“Tocantins registra aumento de 209% nos
conflitos agrários em 2016, aponta Comissão
Pastoral da Terra”
Com três assassinatos no campo e 105
ocorrências de conflitos agrários, 2016 foi um dos
anos mais violentos no Tocantins, segundo
registros da publicação Conflitos no Campo Brasil
2016, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Os
dados levam em consideração situações de disputa por terra (99 casos), por água (2 casos) e trabalho
escravo (4 casos).
Em comparação a 2015, quando foram registradas 34
ocorrências, o número de conflitos cresceu 209% no
estado. “Um dos motivos desse aumento se deu pela
identificação de conflitos já existentes em
comunidades quilombolas. São comunidades da
região Sul/Sudeste do Tocantins que lutam há anos
pela demarcação de seus territórios”.
Fonte: http://conexaoto.com.br/2017/05/09/tocantinsregistra-aumento-de-209-nos-conflitos-agrarios-em2016-aponta-pastoral-da-terra
O texto, quando retrata as comunidades quilombolas
da região Sul/Sudeste do Tocantins, remete-nos a
cidades como:
“Tocantins registra aumento de 209% nos conflitos agrários em 2016, aponta Comissão Pastoral da Terra”
Com três assassinatos no campo e 105 ocorrências de conflitos agrários, 2016 foi um dos anos mais violentos no Tocantins, segundo registros da publicação Conflitos no Campo Brasil 2016, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Os dados levam em consideração situações de disputa por terra (99 casos), por água (2 casos) e trabalho escravo (4 casos).
Em comparação a 2015, quando foram registradas 34 ocorrências, o número de conflitos cresceu 209% no estado. “Um dos motivos desse aumento se deu pela identificação de conflitos já existentes em comunidades quilombolas. São comunidades da região Sul/Sudeste do Tocantins que lutam há anos pela demarcação de seus territórios”.
Fonte: http://conexaoto.com.br/2017/05/09/tocantinsregistra-aumento-de-209-nos-conflitos-agrarios-em2016-aponta-pastoral-da-terra
Gabarito comentado
Resposta correta: D – Arraias e Paranã
1. Tema central
A questão trata da localização geográfica das comunidades quilombolas mencionadas no relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) — especificamente na região Sul/Sudeste do Tocantins. É preciso conhecer a divisão regional do estado e os municípios tradicionalmente ligados às lutas quilombolas.
2. Resumo teórico e base legal
Quilombolas são comunidades remanescentes de quilombos reconhecidas constitucionalmente — ADCT, art. 68 — e protegidas por legislação e decretos como o Decreto nº 4.887/2003 (identificação e regularização das comunidades remanescentes). Em provas, interpreta-se “Sul/Sudeste do Tocantins” como a porção meridional e sudeste do mapa estadual.
3. Justificativa da alternativa D
Arraias e Paranã localizam‑se na porção Sudeste/Sul do Tocantins e são municípios historicamente com registro de comunidades quilombolas e disputas fundiárias. Por isso, quando o texto cita conflitos em comunidades quilombolas do Sul/Sudeste do estado, remete‑se a localidades como Arraias e Paranã — tornando a alternativa D a adequada.
4. Por que as outras alternativas estão incorretas
A (Gurupi e Formoso do Araguaia): ambos ficam no sul/sudoeste, mas Formoso do Araguaia é mais a oeste; o enunciado aponta Sul/Sudeste, e a presença quilombola citada pelo relatório corresponde melhor a Arraias/Paranã.
B (Araguaína e Tocantinópolis): municípios do norte do estado — não se encaixam em “Sul/Sudeste”.
C (Palmas e Miracema do Tocantins): Palmas é a capital, central; Miracema fica mais a oeste/centro — também não Sul/Sudeste característico do relato.
E (Esperantina e Axixá): não são municípios do Tocantins (estão em outros estados do Norte/Nordeste), portanto claramente fora do contexto.
5. Estratégia para resolver questões assim
Procure palavras‑chave geográficas no enunciado (ex.: Sul/Sudeste). Localize mentalmente ou em mapa as cidades citadas; elimine alternativas com municípios em regiões incompatíveis. Lembre‑se do vínculo entre conflitos agrários e áreas historicamente ocupadas por quilombolas.
Fontes úteis: Relatório “Conflitos no Campo Brasil 2016” (CPT); Constituição Federal (ADCT art. 68); Decreto nº 4.887/2003.
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