No trecho, “Eu queria jogar, mas perdi a aposta”, a
conjunção “mas” pode ser classificada como
Gabarito comentado
Tema central: Morfologia – Classificação das Conjunções Coordenativas
A questão aborda a classificação da conjunção "mas" no contexto das orações. Para solucioná-la, é essencial compreender a função das conjunções coordenativas, que unem orações independentes, estabelecendo diferentes relações semânticas conforme o conectivo empregado.
Justificativa da alternativa correta:
No trecho analisado, “Eu queria jogar, mas perdi a aposta”, a palavra “mas” conecta duas ideias: o desejo (“Eu queria jogar”) e o impedimento (“perdi a aposta”). Este conectivo expressa oposição entre as orações, característica de uma conjunção coordenativa adversativa.
Regra normativa: Conforme Nova Gramática do Português Contemporâneo (Celso Cunha & Lindley Cintra), conjunções adversativas — tais como “mas”, “porém”, “contudo”, “entretanto”, “todavia” — introduzem ideias de contraste, restrição ou oposição.
Portanto, a alternativa B) conjunção adversativa é a correta.
Análise das alternativas incorretas:
A) Conclusiva: Conjunções como “portanto”, “logo” indicam conclusão ou resultado, o que não ocorre aqui.
C) Alternativa: “Ou”, “ora... ora”, “quer... quer” indicam opção ou alternância, diferente de oposição.
D) Aditiva: “E”, “nem” trazem ideia de soma. Não há adição entre as orações.
E) Explicativa: “Porque”, “que”, “pois” introduzem explicação ou justificativa, e não contradição.
Estratégia de resolução e dica:
Ao se deparar com conectivos, observe sempre a relação de sentido entre as orações: contraste (adversidade), soma (adição), opção (alternância), explicação ou conclusão. “Mas” é frequentemente pegadinha por, em contextos informais, aparentar justificativa, mas na norma-padrão, tem sentido de oposição.
Em síntese: “Mas” liga ideias opostas → conjunção adversativa.
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