O protozoário Entamoeba gengivalis vive na boca dos seres humanos e se alimenta de restos de alimentos, não causando danos a nossos organismos. Já, a Entamoeba histolytica, quando encontrada no nosso intestino, causa a amebíase, uma doença que provoca disenterias graves, com sangue e muco. Outros protozoários, como a triconinfa, vivem no intestino de cupins, auxiliando-os na digestão da celulose e obtendo nutrientes através deste processo.

Assinale as relações ecológicas descritas acima.

Alternativa correta: D

Tema central: relações ecológicas entre espécies (comensalismo, parasitismo e mutualismo). Esse conteúdo é frequente em provas porque relaciona comportamento ecológico a consequências para saúde, agricultura e ecossistemas.

Resumo teórico — conceitos rápidos e úteis:

Comensalismo: uma espécie é beneficiada e a outra não é afetada (nem prejudicada nem beneficiada). Ex.: organismos que se alimentam de restos sem causar dano. (Odum; Campbell).

Parasitismo: uma espécie (parasita) se beneficia enquanto a outra (hospedeiro) é prejudicada, podendo causar doença ou redução de aptidão. Ex.: protozoários patogênicos no intestino humano (WHO, textos de parasitologia).

Mutualismo: interação em que ambas as espécies se beneficiam, frequentemente com especialização (ex.: protozoários que ajudam cupins a digerir celulose).

Justificativa da alternativa D:

Na ordem apresentada pelo enunciado temos: Entamoeba gengivalis — alimenta-se de restos sem prejudicar o hospedeiro → comensalismo. Entamoeba histolytica — vive no intestino e provoca amebíase (sintomas graves) → parasitismo. Protozoários como a Trichonympha em cupins — auxiliam na digestão da celulose e obtêm nutrientes → mutualismo. Assim, a sequência correta é comensalismo – parasitismo – mutualismo, ou seja, alternativa D.

Análise das alternativas incorretas (erros comuns):

A: inverte a ordem (coloca parasitismo primeiro) — não corresponde aos exemplos dados.

B e E: incluem predação, que envolve captura e morte do indivíduo consumido; não descreve protozoários que vivem e se alimentam no hospedeiro ou mutualistas.

C: traz inquilinismo — termo que indica uso de abrigo por uma espécie sem prejuízo; embora próximo do comensalismo, o primeiro exemplo refere-se a alimentação de restos, não a uso de abrigo, portanto não é o termo adequado.

Dicas de prova: foque em identificar se o anfitrião é prejudicado (parasitismo), beneficiado também (mutualismo) ou neutro (comensalismo). Cuidado com termos parecidos (inquilinismo vs. comensalismo) — leia o contexto: abrigo vs. consumo de recursos.

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