Questão 215a4cd4-32
Prova:UEL 2019
Disciplina:Espanhol
Assunto:Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Em relação ao texto lido anteriormente, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) Um dos motivos mais recorrentes mencionados pelos que praticam algum tipo de agressão na escola é que o fazem como uma brincadeira com a vítima.
( ) Antes do estudo feito por Save the Children, inexistiam pesquisas que comparassem os dados obtidos sobre o bullying ou o cyberbullying na Espanha.
( ) O texto trata do fenômeno do bullying para informar os pais de que é um fenômeno comum e que sempre aconteceu na escola.
( ) Os agressores identificados como do gênero masculino cometem mais bullying e cyberbullying do que quem se identificou como do gênero feminino.
( ) As vítimas identificadas como do gênero masculino também são os que sofrem mais bullying e cyberbullying do que quem se identificou como do gênero feminino.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

Leia o texto a seguir e responda à questão
.
EL ACOSO Y EL CIBERACOSO EN ESPAÑA: UNA REALIDAD QUE ES NECESARIO MEDIR

El acoso y el ciberacoso son formas de violencia entre iguales que en muchas ocasiones se llevan a cabo directa o indirectamente en el ámbito escolar. [. . . ] En las pocas investigaciones que han abordado el acoso no hay cifras comparativas: cada una mantiene una definición propia y rigurosa del término o no ofrece un valor general de acoso, sino que muestra los datos según diferentes formas de maltrato o incluso hace referencia a poblaciones y ciclos educativos diferentes que dificultan la comparación. En Save the Children decidimos asumir ese reto y con la colaboración de un equipo de investigación experto en la materia, hemos realizado el primer estudio con muestra representativa de ámbito estatal y autonómico. De esta forma, a través de una encuesta realizada a 21.487 estudiantes entre 12 y 16 años de Educación Secundaria Obligatoria (1º ESO a 4º ESO) que asisten a centros educativos públicos en el territorio español, se han explorado las vivencias de las y los encuestados sobre el acoso y el ciberacoso y otros fenómenos asociados a ellos [. . . ]. 

Prevalencia de la victimización:
• Las encuestas a 21.487 estudiantes de ESO muestran que un 9,3% ha sufrido acoso y un 6,9% ciberacoso. Extrapolado al conjunto de la población el número de víctimas se eleva a 111.000 y 82.000 menores de edad respectivamente.
• Las chicas salen peor paradas: un 10,6% ha sufrido acoso (frente a un 8% de chicos), y un 8,5% ciberacoso (un 5,3% de chicos) [. . . ]. 

Experiencias de violencia:

 • Seis de cada diez niños y niñas reconocen que alguien les ha insultado en los últimos meses, de los cuales un 22,6% afirman que de manera frecuente.
• Un niño o niña puede haber sufrido insultos directos o indirectos, haber sido víctima de rumores, sus pertenencias pueden haber sido robadas, haber recibido amenazas, golpes o exclusión. [. . . ]

Prevalencia de la agresión:

• Un 5,4% de los encuestados reconoce haber acosado a alguien y un 3,3% expresa que ha sido responsable de ciberacoso. [. . . ]
• Los chicos ganan a las chicas, con un 6,3% y 3,5% de acosadores y ciberacosadores frente a un 4,5% y un 3%. [. . . ]

Motivos según las víctimas:

Las víctimas consideran que han sido acosadas fundamentalmente para ser molestadas por su aspecto físico o porque les tenían “manía”.
• Un 3,2% de las víctimas de acoso y un 4,2% de víctimas de ciberacoso declaran que han sido victimizadas por su orientación sexual. Un 5,1% y un 5% consideran que la razón ha sido su color de piel, cultura o religión. [. . . ]

Motivos por los que se ha cometido una agresión:
• La mayoría de los acosadores reconoce no saber qué motiva su comportamiento.
• La segunda causa más declarada para el acoso tradicional es “gastarle una broma” [. . . ]. El acoso y el ciberacoso son formas de violencia contra la infancia, y como tales, son injustificables y deben prevenirse. No estamos ante “chiquilladas” ni juegos entre niños y niñas que deban tolerarse por el simple hecho de “que siempre han ocurrido”. No estamos ante un tema menor, sino ante una vulneración grave de los derechos de los niños y niñas que requiere respuestas de protección y la intervención de los poderes públicos. [. . . ] Es llamativo ver cómo muchos de los niños consultados por Save the Children no sabían por qué habían agredido a otros compañeros. Y es que prevenir y combatir la violencia contra los niños y las niñas es una de las maneras más eficaces de combatir las distintas formas de violencia en la sociedad [. . . ].

Adaptado de: www.savethechildren.es

A
V, V, F, V, F.
B
V, V, F, F, V.
C
V, F, V, F, V.
D
F, V, V, V, F.
E
F, F, V, V, F

Gabarito comentado

Anna Carolina Land Formada em Letras pela UFOP. Mestra em Linguística pela UERJ. tradutora, revisora de textos e professora de inglês e espanhol.
Questões com textos muito longos podem parecer um desafio complexo a candidatas(os), especialmente quando requerem atenção a detalhes minuciosos. Uma primeira lida, rápida, para identificar a ideia central do texto, tentando focar a atenção apenas em termos específicos (por exemplo, palavras que se repitam ou sinônimos delas; ou tentando identificar a ideia central dos parágrafos) pode ajudar a orientar a leitura para tentar localizar melhor os elementos cobrados na questão. Essa é uma boa estratégia para identificar a localização de conteúdos no texto sem precisar lê-los até o fim, de modo que a ansiedade diminui e foca-se menos tempo em trechos que talvez não tenham tanta importância para a questão. Outra estratégia igualmente benéfica é ir à questão, identificar o que ela pede e buscar no texto os trechos em que ideias próximas daquelas apareçam. Ambas as técnicas podem ser combinadas, e idealmente deve-se marcar no texto os momentos que se aproximam das ideias presentes nas opções do exercício, para que se tenha maior clareza da resposta  a ser dada – essa técnica é essencial quando questões de assinalar o que é verdadeiro ou não surgem, uma vez que uma simples palavra pode mudar completamente o sentido da frase.
 

( ) Um dos motivos mais recorrentes mencionados pelos que praticam algum tipo de agressão na escola é que o fazem como uma brincadeira com a vítima.

Um elemento essencial desta opção é que se deve buscar essa informação no trecho do texto que aborda as pessoas que praticaram a agressão: “Motivos por los que se ha cometido una agresión." Neste trecho, é dito que “La segunda causa más declarada para el acoso tradicional es “gastarle una broma". O fato de ser uma segunda causa é semelhante, em significado, a “um dos motivos mais recorrentes", já que, sendo segundo, é muito frequente. Além disso, “broma" significa “brincadeira" em espanhol. VERDADEIRA.
 

( ) Antes do estudo feito por Save the Children, inexistiam pesquisas que comparassem os dados obtidos sobre o bullying ou o cyberbullying na Espanha.

As informações sobre o estudo aparecem logo após a introdução do mesmo, o que indica que para encontrar, no texto, elementos sobre o que acontecia antes dos estudos, é preciso olhar justamente para a introdução. Nela, uma das motivações para a comparação ser feita é que as outras pesquisas pareciam abordar o bullying e o cyberbullying separadamente: “En las pocas investigaciones que han abordado el acoso no hay cifras comparativas". VERDADEIRA.

( ) O texto trata do fenômeno do bullying para informar os pais de que é um fenômeno comum e que sempre aconteceu na escola.

A motivação para a escrita do texto costuma ser apresentada antes dos resultados da investigação serem elucidados, mas, neste texto, ela está ao final, após os motivos para a agressão ter acontecido: “No estamos ante un tema menor, sino ante una vulneración grave de los derechos de los niños y niñas que requiere respuestas de protección y la intervención de los poderes públicos." O motivo para tratar do fenômeno do bullying/cyberbullying, então, é informar acerca da gravidade de tais práticas. FALSA.

( ) Os agressores identificados como do gênero masculino cometem mais bullying e cyberbullying do que quem se identificou como do gênero feminino.

Os dados sobre os agressores estão no trecho “Prevalencia de la agresión", segundo o qual “Los chicos ganan a las chicas, con un 6,3% y 3,5% de acosadores y ciberacosadores frente a un 4,5% y un 3%." A partir desses dados, é possível identificar que os agressores do sexo masculino aparecem em maior número do que do gênero feminino. VERDADEIRA.

( ) As vítimas identificadas como do gênero masculino também são os que sofrem mais bullying e cyberbullying do que quem se identificou como do gênero feminino.

No trecho “Prevalencia de la victimización", são apresentados dados sobre as vítimas. Nessa área, é possíver verificar qual gênero costuma sofrer mais com violências na escola e virtuais: “Las chicas salen peor paradas: un 10,6% ha sufrido acoso (frente a un 8% de chicos), y un 8,5% ciberacoso (un 5,3% de chicos)" FALSA.

Portanto, a resposta adequada é aquela que tem a seguinte ordem: V, V, F, V, F.

A)  V, V, F, V, F.

Conforme visto acima, a resposta adequada é aquela que tem a seguinte ordem: V, V, F, V, F. CORRETA.

B) V, V, F, F, V.


Conforme visto acima, a resposta adequada é aquela que tem a seguinte ordem: V, V, F, V, F. INCORRETA.

C) V, F, V, F, V.


Conforme visto acima, a resposta adequada é aquela que tem a seguinte ordem: V, V, F, V, F. INCORRETA.

D) F, V, V, V, F.


Conforme visto acima, a resposta adequada é aquela que tem a seguinte ordem: V, V, F, V, F. INCORRETA.

E) F, F, V, V, F


Conforme visto acima, a resposta adequada é aquela que tem a seguinte ordem: V, V, F, V, F. INCORRETA.
 

Gabarito da Professora: Letra A.

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