Questão 213df08b-e3
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O pernambucano Manoel Bandeira é um dos mais
representativos poetas brasileiros quando se trata de
mostrar os princípios e temas defendidos pelo
Modernismo. Em “Evocação do Recife”, constata-se o
seguinte tema ou princípio modernista:
O pernambucano Manoel Bandeira é um dos mais
representativos poetas brasileiros quando se trata de
mostrar os princípios e temas defendidos pelo
Modernismo. Em “Evocação do Recife”, constata-se o
seguinte tema ou princípio modernista:
Texto 4
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritssatd dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois ─
Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
(...)
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
Manoel Bandeira. Evocação do Recife. (Excerto)
In: Libertinagem. Estrela da vida inteira. 20. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p.133-136.
Texto 4
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritssatd dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois ─
Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
(...)
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
Manoel Bandeira. Evocação do Recife. (Excerto)
In: Libertinagem. Estrela da vida inteira. 20. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p.133-136.
A
renúncia ao lirismo, evidente, por exemplo,
quando o poeta nega o Recife: “Não a Veneza
americana/ Não o Recife dos Mascates”.
B
niilismo (sentimento de não existência), como nos
versos: “(...) Recife sem história nem literatura/
Recife sem mais nada”.
C
a valorização dos temas políticos, explícita no
verso: “Recife das revoluções libertárias”.
D
o exacerbado sentimentalismo com que o poeta
se volta para o tempo de sua infância: “Recife da
minha infância/ Foi há muito tempo”.
E
liberdade criadora, com versos não rimados, de
extensão variada; e linguagem simples: “Vinha da
boca do povo na língua errada do povo”.