Assinale a alternativa correta sobre o capítulo
A fonte.
Instrução: A questão refere-se ao
romance O continente, de Erico Verissimo.
Gabarito comentado
Comentário da Questão – Literatura – “O continente” (Erico Verissimo) – Capítulo “A fonte”
Tema central: A análise desta questão envolve o estudo da caracterização das personagens e o contexto histórico do capítulo “A fonte”, pertencente ao romance O continente, primeiro volume da trilogia O Tempo e o Vento.
Justificativa da alternativa correta (D):
A alternativa D está correta ao afirmar que Pedro Missioneiro tem visões e premonições, o que lhe concede uma dimensão mítica na narrativa. O enredo de “A fonte” trabalha fortemente esse aspecto: Pedro, descendente de indígenas e bandeirantes, após a destruição das missões jesuíticas, carrega não apenas o drama da fuga e da marginalidade, mas é também construído pelo autor com traços quase lendários, como ressaltam estudiosos da obra. Suas visões simbolizam uma conexão com um universo simbólico e espiritual que o diferencia dos demais personagens, reforçando o viés mítico do personagem.
Análise das alternativas incorretas:
A) Incorreta, pois o capítulo não trata da fundação dos primeiros povoados, mas sim da destruição das missões jesuíticas e da dispersão dos sobreviventes.
B) Errada, uma vez que a narrativa do capítulo é marcada exatamente pelo registro da violência — e não por processos pacíficos — na colonização da região sul.
C) Equivocada, pois Ana Terra não conhece Pedro Missioneiro nas missões, mas sim depois que Pedro foge e, ferido, é resgatado por Ana e sua família. O encontro e a relação deles ocorrem fora do espaço missioneiro.
E) Falsa, já que Pedro não é morto por roubo do punhal de prata, e sim assassinado pelos irmãos de Ana após sua relação amorosa ser descoberta. O argumento do roubo é apenas um pretexto — na verdade, o motivo real é o preconceito e o conservadorismo social da época.
Estratégias de Prova:
Note que questões assim frequentemente testam detalhes quanto ao enredo, espaço e motivações das personagens. Fuja de generalizações (como “forma pacífica”) e faça associação direta entre os fatos do texto e a alternativa. Ao abordar obras históricas, atente-se à diferença entre eventos de fundação, destruição ou resistência, informações frequentemente confundidas em provas.
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