Vazamento de petróleo desafia a tecnologia no Golfo do
México - Robôs, drenos e dispersantes são usados para
tentar evitar desastre. Quase um milhão de litros de
óleo se espalha no mar por dia nos EUA.
(Disponível em:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/vazamento-
depetroleo-desafia-tecnologia-no-golfo-do-mexico.html)
A manchete acima relata um dos maiores acidentes
ecológicos da história, que irá desencadear sérios
problemas ambientais. Como consequências de uma
catástrofe dessa natureza são apontadas:
I - A diminuição da quantidade de oxigênio na
água o que leva à morte por asfixia de
animais como as baleias.
II - A diminuição da taxa fotossintética e
consequentemente alterações no equilíbrio
das cadeias alimentares, assim como a
diminuição da concentração de O2 na
água.
III - A proliferação de bactérias oportunistas e
o aumento de doenças próprias do sistema
nervoso central de aves que perdem o
sentido migratório.
IV - A morte de muitas aves por hipotermia
devido ao óleo que fica impregnado no
corpo e as impede de voar.
Realmente, são consequências as apontadas em
Vazamento de petróleo desafia a tecnologia no Golfo do México - Robôs, drenos e dispersantes são usados para tentar evitar desastre. Quase um milhão de litros de óleo se espalha no mar por dia nos EUA.
(Disponível em:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/vazamento-
depetroleo-desafia-tecnologia-no-golfo-do-mexico.html)
A manchete acima relata um dos maiores acidentes ecológicos da história, que irá desencadear sérios problemas ambientais. Como consequências de uma catástrofe dessa natureza são apontadas:
I - A diminuição da quantidade de oxigênio na água o que leva à morte por asfixia de animais como as baleias.
II - A diminuição da taxa fotossintética e consequentemente alterações no equilíbrio das cadeias alimentares, assim como a diminuição da concentração de O2 na água.
III - A proliferação de bactérias oportunistas e o aumento de doenças próprias do sistema nervoso central de aves que perdem o sentido migratório.
IV - A morte de muitas aves por hipotermia devido ao óleo que fica impregnado no corpo e as impede de voar.
Realmente, são consequências as apontadas em
Gabarito comentado
Resposta correta: B — II e IV, apenas.
Tema central: impactos ambientais de vazamentos de óleo marinho. É preciso entender efeitos físicos (filme de óleo), químicos (toxicidade) e biológicos (redução da fotossíntese, contaminação, efeitos sobre fauna).
Resumo teórico claro: Óleo na superfície reduz a penetração de luz, diminuindo a fotossíntese de fitoplâncton e plantas marinhas — isso afeta cadeias alimentares e reduz a produção primária e a liberação de O2. Além disso, o óleo adere às penas de aves, degradando isolamento e impermeabilidade, causando hipotermia e incapacidade de voar. A biodegradação microbiana do óleo pode aumentar a demanda bioquímica de oxigénio (DBO), causando hipoxia local; porém mamíferos marinhos respiram ar e não morrem por “asfixia” por falta de O2 dissolvido como peixes.
Justificativa da alternativa B (II e IV):
II — Correto: óleo reduz luz e taxa fotossintética, alterando cadeias alimentares e contribuindo para menor O2 dissolvido. Fontes: NOAA, materiais de ecologia marinha.
IV — Correto: aves cobertas por óleo perdem isolamento e flutuabilidade; sofrem hipotermia e muitas morrem ou ficam incapazes de voar.
Análise das alternativas incorretas:
I — Incorreta: embora o óleo possa reduzir O2 dissolvido localmente, afirmar que isso leva à morte por asfixia de baleias é enganoso — baleias respiram ar; efeitos fatais são por ingestão/toxicidade, contaminação de presas ou impactos indiretos, não por falta de O2 dissolvido como em peixes.
III — Incorreta: há proliferação de microrganismos degradadores de petróleo, mas a afirmação sobre aumento de “doenças do sistema nervoso central em aves que perdem o sentido migratório” não é um efeito tipicamente documentado — o impacto nas aves é principalmente físico (penas, ingestão tóxica) e imunotóxico, não perda comprovada do sentido migratório.
Dica de interpretação para provas: verifique fisiologia dos grupos citados (respiram água vs ar), se o efeito é direto e bem documentado, e diferencie efeitos físicos de alegações muito específicas sem base.
Fontes úteis: NOAA Office of Response and Restoration; UNEP oil spill guidelines; livros-texto de ecologia e ecotoxicologia marinha.
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