A construção de usinas hidrelétricas na bacia Amazônica, como as de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, é uma ameaça à preservação da biodiversidade e à permanência das comunidades indígenas e ribeirinhas.

A matriz energética do tipo hidrelétrica é conhecida por ser limpa no sentido de não gerar emissão de gases de efeito estufa, o que colabora para amenizar problemas ambientais, como o aquecimento global. Entretanto, esse tipo de fonte de energia não está isento de causar impactos ambientais e sociais, dentre os quais se destacam a ameaça à biodiversidade e à preservação de comunidades indígenas e ribeirinhas. Isso acontece porque as usinas hidrelétricas requerem a inundação de grandes espaços e, frequentemente, o desvio do curso dos rios. Essa inundação artificial acaba expulsando as populações nativas, que geralmente são vulneráveis (índios e população ribeirinha empobrecida), além de eliminar a biodiversidade do espaço submerso. O desvio do curso de rios também pode ser problemático, pois o volume de água, em determinados lugares, passa a não ser mais suficiente para o uso da população e para a preservação da fauna local. 


A questão está certa.