Os afluentes do rio Amazonas nascem, em sua maioria, no Planalto das Guianas e no Planalto Brasileiro, no entanto possuem um dos mais baixos potenciais para a exploração de energia elétrica do país.

Resposta correta: E — Errado

Por que a afirmação é incorreta?

A frase reúne duas ideias: (1) que a maioria dos afluentes do Amazonas nasce no Planalto das Guianas e no Planalto Brasileiro; e (2) que, por isso, teriam um dos mais baixos potenciais para exploração de energia elétrica. Ambas juntas tornam a afirmação falsa.

Primeiro, muitos dos principais afluentes do Amazonas de maior vazão (ex.: Madeira, Putumayo/Içá, entre outros) têm origem nos Andes. Outros nascem nos Planaltos brasileiros e nas Guianas, mas não é correto afirmar que a maioria vem exclusivamente dos planaltos; há participação significativa das nascentes andinas na bacia.

Segundo, o potencial hidrelétrico depende basicamente da declividade (quotiente de queda) e do vazão. Os rios que descem dos Andes apresentam trechos com grande queda e, portanto, alto potencial energético — prova disso são as usinas instaladas no Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau, em Rondônia). Já os trechos que correm pelos planaltos e pela planície amazônica têm baixa declividade e menor potencial. Logo, não se pode generalizar que os afluentes do Amazonas têm “um dos mais baixos potenciais” — alguns trechos apresentam alto potencial (Andes), outros, baixo (planícies).

Fontes e referências úteis

Agência Nacional de Águas (ANA) — estudos sobre bacias hidrográficas e potencial hidrelétrico; IBGE — informações sobre hidrografia brasileira; e exemplos práticos: usinas de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira (Eletrobras/operadoras).

Dica para provas

Atente para expressões absolutas como “em sua maioria” e “um dos mais baixos”: avalie a origem dos grandes afluentes (Andes vs. planaltos) e relacione declividade × vazão antes de aceitar generalizações sobre potencial hidrelétrico.

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