Guerra na Ucrânia

Construir uma “linha do tempo” é fundamental para entendermos a invasão da Ucrânia pela Rússia. Então, vamos aos fatos:

• O atual território da Ucrânia já pertenceu ao Império Russo;
• Com a revolução comunista de 1917, a Ucrânia passa a fazer parte da União Soviética (URSS);
• 1954 - Numa decisão surpreendente, o então líder soviético, Nikita Khrushchev, transfere a Península da Crimeia, que até então era parte da Rússia, para a Ucrânia;
• 1991 - A Ucrânia declara sua independência depois que um fracassado golpe contra o presidente soviético Mikhail Gorbachev levou ao fim da URSS.

Olhando de perto:

• A Ucrânia era a “pedra angular” da União Soviética, a 2ª nação mais populosa entre as 15 do Estado de regime socialista;
• A decisão de romper os laços com Moscou, em 1991, foi crucial à queda da superpotência;
• Em seus 30 anos de independência, a Ucrânia buscou alinhamento com a UE e a Otan enquanto profundas divisões internas separavam a população;
• De um lado, a maioria dos falantes da língua ucraniana (centro-oeste do país) apoiavam a integração com a Europa;
• Já na porção leste, a maioria da população é russo parlante e da etnia eslava, com fortes vínculos com a Rússia.

Expansionismo da UE e da OTAN

• Com o fim da URSS a Otan e a UE incorporam países do leste europeu (espaço geopolítico de influência russa);
• Manifestação da Ucrânia para a entrada na UE e na OTAN;
• Tentativa de manutenção da influência geopolítica e econômica da Rússia sobre o leste da Europa;
• Movimentos rebeldes no Donbass (a maioria da população na região é russo parlante);
• Invasão da Ucrânia pela Rússia.

Consequências para a Rússia

• Isolamento político e econômico;
• Fuga de investimentos e empresas;
• Bloqueio de 6 bancos do sistema internacional de comunicação (SWIFT);
• Queda do PIB e aumento do desemprego;
• Bloqueio de bens de oligarcas russos no ocidente;
• Congelamento dos ativos do Banco Central Russo.