Desastre em Petrópolis

Atualidades do ano de 2022
Prof. Alex Mendes
Olá, pessoal! Sou o professor Alex Mendes de Geografia e Atualidades. Sou formado pela UFRJ e leciono há 25 anos. Sou apaixonado por livros e atividades outdoor. Instagram - @professoralexmendes

Resumo sobre Desastre em Petrópolis

Com 235 mortos e 04 desaparecidos, tragédia em Petrópolis é a maior já registrada na história do município. Depois de 1988 e de 2022, o pior desastre na cidade foi registrado em 1979, com 87 mortes. Em seguida, em 1966, com 80 mortos. Na sequência vem as tragédias de 2011 da Região Serrana (73 mortes); outra em 2001 (51 mortes); e mais uma em 2013 (13 mortes). Foram 254 milímetros de chuva em apenas 3 horas.

Áreas de risco

O Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), elaborado em 2017, diz que diversas medidas que deveriam ter sido tomadas anos antes mal saíram do papel. O plano indicava que mais de 15 mil residências no primeiro distrito de Petrópolis estavam em áreas de risco alto e muito alto para deslizamentos de terra. Foi justamente esta a região mais impactada pelas chuvas no município.

No total, havia 27.704 casas em regiões de risco alto e muito alto, em locais em grande parte dentro de áreas de preservação permanente (APPs).

Mas, quais são os fatores fundamentais para a tragédia?

  • Macrocefalia urbana;
  • Ocupações irregulares em encostas e em áreas de proteção permanente (APP);
  • Eventos climáticos extraordinários (potencializados pelas mudanças climáticas);
  • Falta de investimentos em contenção de encostas e macrodrenagem;
  • Pouquíssimos investimentos em moradia popular e ordenamento urbano;
  • Poucos investimentos em defesa civil;
  • Cortes em talude;
  • Modificações na drenagem;
  • Desmatamentos;
  • Assoreamento de rios.