Questõesde UNICAMP 2016

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Foram encontradas 85 questões
6e186308-1d
UNICAMP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Na tira acima, o autor retoma um célebre lema retirado do Manifesto Comunista (1848), de Karl Marx e Friedrich Engels: “Operários do mundo, uni-vos!”.

Considerando os sentidos produzidos pela tirinha, é correto afirmar que nela se lê

A
uma apologia ao Manifesto Comunista, atenuada pela onomatopeia que imita o som (“zzzzzz”) das abelhas.
B
uma paródia do lema do Manifesto Comunista, baseada na semelhança fonética entre “uni-vos” e “zuni-vos”.
C
uma parábola para explicar o Manifesto Comunista por meio da semelhança fonética entre “uni-vos” e “zuni-vos”
D
uma fábula que recria o lema do Manifesto Comunista, com base na linguagem onomatopaica das abelhas (“zzzzzz”).
6e26957b-1d
UNICAMP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Caligrafia (Arnaldo Antunes)
Arte do desenho manual das letras e palavras.
Território híbrido entre os códigos verbal e visual. A caligrafia está para a escrita como a voz está para a fala. A cor, o comprimento e espessura das linhas, a disposição espacial, a velocidade dos traços da escrita correspondem a timbre, ritmo, tom, cadência, melodia do discurso falado. Entonação gráfica.
Assim como a voz apresenta a efetivação física do discurso (o ar nos pulmões, a vibração das cordas vocais, os movimentos da língua), a caligrafia também está intimamente ligada ao corpo, pois carrega em si os sinais de maior força ou delicadeza, rapidez ou lentidão, brutalidade ou leveza do momento de sua feitura.
(Adaptado de https://www.arnaldoantunes.com.br. Acessado em 12/07/2016.)
Em Caligrafia, o autor

A
estabelece uma relação de causa e efeito entre caligrafia e voz.
B
sugere uma relação de oposição entre caligrafia e voz.
C
projeta uma relação de gradação entre caligrafia e voz.
D
apreende uma relação de analogia entre caligrafia e voz.
6e20ce06-1d
UNICAMP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Assinale a alternativa correta.

A
A pergunta lançada no último quadrinho (“Você sabe quem inventou o avião?ˮ) remete-nos a Santos Dumont, portanto confirma o que se diz no primeiro e segundo quadrinhos.
B
A pergunta lançada no último quadrinho (“Você sabe quem inventou o avião?ˮ) retifica a afirmação do primeiro quadrinho (“Não há lei que o brasileiro não burle.ˮ).
C
A afirmação do segundo quadrinho (“Há a lei da Gravidade.ˮ) refere-se a uma lei da física que nenhum brasileiro é capaz de burlar, como se admite no primeiro quadrinho.
D
A pergunta lançada no último quadrinho (“Você sabe quem inventou o avião?ˮ) é retórica, já que não há uma resposta para ela nem no primeiro nem no segundo quadrinhos.
6e1e236b-1d
UNICAMP 2016 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia


Do ponto de vista da norma culta, é correto afirmar que “coisarˮ é

A
uma palavra resultante da atribuição do sentido conotativo de um verbo qualquer ao substantivo “coisaˮ.
B
uma palavra resultante do processo de sufixação que transforma o substantivo “coisaˮ no verbo “coisarˮ.
C
uma palavra que, graças a seu sentido universal, pode ser usada em substituição a todo e qualquer verbo não lembrado.
D
uma palavra que resulta da transformação do substantivo “coisaˮ em verbo “coisarˮ, reiterando um esquecimento.
6e15683b-1d
UNICAMP 2016 - Português - Interpretação de Textos

Além de escrever Dom Quixote das crianças, Monteiro Lobato também leva o “cavaleiro errante” para o Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Lá na varanda Dom Quixote conversava com Dona Benta sobre as aventuras, e muito admirado ficou de saber que sua história andava a correr mundo; escrita por um tal de Cervantes. Nem quis acreditar; foi preciso que Narizinho lhe trouxesse a edição de luxo ilustrada por Gustavo Doré. O fidalgo folheou o livro muito atento às gravuras, que achou ótimas, porém falsas.
- Isso não passa duma mistificação! - protestou ele. – Esta cena aqui, por exemplo. Está errada. Eu não espetei este frade, como o desenhista pintou - espetei aquele lá.
- Isto é inevitável - disse Dona Benta. – Os historiadores costumam arranjar os fatos do modo mais cômodo para eles; por isto a História não passa de histórias.
(Adaptado de Monteiro Lobato, O Picapau Amarelo. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 18.)

Na cena narrada

A
Dona Benta mostra a Dom Quixote que a história dele não é, de forma alguma, uma mistificação.
B
Dona Benta convence Dom Quixote de que as gravuras não refletem a História dos fatos.
C
Dona Benta concorda com Dom Quixote e critica o fato de a História ser fruto de interesses.
D
Dona Benta opõe-se a Dom Quixote e critica a forma como a história dele é narrada nos livros.