Questõesde UNESP 2017

1
1
Foram encontradas 175 questões
c62a30a2-3b
UNESP 2017 - História - História Geral, Revolução Industrial

      Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas; de outro lado, inúmeras atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.

                                     (Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.)

De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do XIX,

A
expunham a rápida e eficaz ação dos sindicatos, capazes de coordenar ações destrutivas em fábricas de diversas partes do país.
B
representavam uma reação diante da ordem e da disciplinarização do trabalho, facilitadas pelo emprego de máquinas na produção fabril.
C
indicavam o aprimoramento das condições de trabalho nas fábricas, que contavam com aparato de segurança interna contra atos de vandalismo.
D
revelavam a ingenuidade de alguns trabalhadores, que não percebiam que as máquinas auxiliavam e facilitavam seu trabalho.
E
simbolizavam a rebeldia da maioria dos trabalhadores, envolvidos com partidos e agrupamentos políticos de inspiração marxista.
c618b955-3b
UNESP 2017 - Inglês - Tempos Verbais | Verb Tenses, Verbos modais | Modal verbs

No trecho do segundo parágrafo “The city has to be for everybody”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

A
must.
B
could.
C
may.
D
used to.
E
going to.
c6244f19-3b
UNESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

      Os deuses disseram entre si depois de criar o homem: “O que os homens comerão, oh deuses? Vamos já todos buscar o alimento.” Enquanto isso, as formigas vermelhas estavam colhendo e carregando os grãos de milho que traziam de dentro do Tonacatepetl (Montanha do Sustento). O deus Quetzalcoatl encontrou as formigas e lhes disse: “Digam-me, onde vocês colheram os grãos de milho?”. Muitas vezes lhes perguntou, mas as formigas não quiseram responder. Algum tempo depois, as formigas disseram a Quetzalcoatl: “Lá.” E apontaram o lugar. Quetzalcoatl se transformou em formiga negra e as acompanhou. Desse modo, Quetzalcoatl acompanhou as formigas vermelhas até o depósito, arranjou o milho e em seguida o levou a Tamoanchan (moradia dos deuses e onde o homem havia sido criado). Ali os deuses o mastigaram e o puseram na nossa boca para nos robustecer.

(Apud Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.)

O texto asteca

A
promove a divulgação das qualidades nutricionais do milho para o fortalecimento dos guerreiros mesoamericanos.
B
oferece uma explicação mítica para a importância do milho na base da alimentação dos povos mesoamericanos.
C
demonstra sustentação histórica e claro desenvolvimento de pensamento lógico e racional.
D
procura justificar o fato de apenas os governantes dos povos mesoamericanos poderem exercer atividades agrícolas.
E
revela a influência das fábulas europeias na construção do imaginário dos povos mesoamericanos.
c6213c7c-3b
UNESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

      Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado.

                                                                        (Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.)

O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento italiano, orienta o governante a

A
defender a fé e honrar os valores morais e sagrados.
B
valorizar e priorizar as ações armadas em detrimento do respeito às leis.
C
basear suas decisões na razão e nos princípios éticos.
D
comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância política.
E
agir de forma a sempre proteger e beneficiar os governados.
c61e540f-3b
UNESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

      Em Aire-sur-la-Lys, em 15 de agosto de 1335, Jean de Picquigny, governador do condado de Artois, permite ao “maior, aos almotacés1 e à comunidade da cidade construir uma torre com um sino especial, por causa do mister da tecelagem e de outros misteres em que vários operários deslocam-se habitualmente em certas horas do dia”.

                                   (Jacques Le Goff. Por uma outra Idade Média, 2013. Adaptado.)

1 almotacé: inspetor municipal.

O texto revela

A
a persistência da concepção antiga de emprego do tempo, associada aos ciclos da natureza.
B
a persistência da concepção artesanal de emprego do tempo, associada à busca de maior qualidade.
C
o surgimento de uma nova concepção de emprego do tempo, associada ao exercício do trabalho.
D
o surgimento de uma nova concepção de emprego do tempo, associada à valorização do ócio.
E
a persistência da concepção eclesiástica de emprego do tempo, associada à ditadura do relógio.
c61b74fb-3b
UNESP 2017 - História - História Geral, Pré-História ou História Não-Escrita

Examine duas pinturas produzidas na Caverna de Altamira, Espanha, durante o Período Paleolítico Superior.


Tais pinturas rupestres podem ser consideradas como

A
manifestação do primitivismo de povos incapazes de representações realistas.
B
expressão artística infantilizada e insuficiente para fornecer qualquer indício sobre a vida na Pré-História.
C
comprovação do pragmatismo de povos primitivos, despreocupados de sua alimentação.
D
representação, em linguagem visual, dos vínculos materiais de um povo com o seu ambiente.
E
revelação da predominância do pensamento abstrato sobre o concreto nos povos pré-históricos.
c61605b4-3b
UNESP 2017 - Inglês - Vocabulário | Vocabulary, Tradução | Translation

No trecho do primeiro parágrafo “the triumph of the private realm over the public could not be more stark”, o termo em destaque tem sentido equivalente, em português, a

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

A
gritante.
B
purificado.
C
vazio.
D
simples.
E
disfarçado.
c607fa4f-3b
UNESP 2017 - Inglês - Preposições | Prepositions

No trecho do terceiro parágrafo “as a public space is by definition”, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

                             

      It is essential to promote social inclusion by providing spaces for people of all socio-economic backgrounds to use and enjoy. Quality public spaces such as libraries and parks can supplement housing as study and recreational spaces for the urban poor.

      There is a need to ensure that there is an equitable distribution of public spaces within cities. Through the provision of quality public spaces in cities can reduce the economic and social segregation that is prevalent in many developed and developing cities. By ensuring the distribution, coverage and quality of public spaces, it is possible to directly influence the dynamics of urban density, to combine uses and to promote the social mixture of cities’ inhabitants.

      Rights and duties of all the public space stakeholders should be clearly defined. Public spaces are public assets as a public space is by definition a place where all citizens are legitimate to be and discrimination should be tackled there. Public space has the capacity to gather people and break down social barriers. Protecting the inclusiveness of public space is a key prerequisite for the right to the city and an important asset to foster tolerance, conviviality and dialogue.

      Public spaces in slums are only used to enable people to move. There is a lack of public space both in quantity and quality, leading to high residential density, high crime rates, lack of public facilities such as toilets or water, difficulties to practice outdoor sports and other recreational activities among others.

                                                                                                    (www.learning.uclg.org)

A
by.
B
however.
C
like.
D
yet.
E
because.
c61356f7-3b
UNESP 2017 - Inglês - Adjetivos | Adjectives

No trecho do primeiro parágrafo “The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality”, o termo em destaque indica

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

A
contraste.
B
exemplificação.
C
ênfase.
D
exclusão
E
definição.
c61061d3-3b
UNESP 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Conforme o texto, Paulo Mendes da Rocha

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

A
é conhecido por projetar somente edificações subterrâneas.
B
valoriza o caráter público do espaço.
C
superou arquitetos famosos, como Le Corbusier e Frank Lloyd Wright.
D
reside em São Paulo há 60 anos, onde projetou grandes obras.
E
considera que a mente humana resulta do pensamento coletivo.
c60d91da-3b
UNESP 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the text, São Paulo

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

A
is an inclusive city where rich and poor citizens coexist.
B
lacks public recreational and cultural areas.
C
displays an optimistic atmosphere.
D
s characterized by deep inequality between rich and poor.
E
is the most violent megalopolis in Brazil.
c60ade76-3b
UNESP 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

In the fourth paragraph, an example of public facilities is

                             

      It is essential to promote social inclusion by providing spaces for people of all socio-economic backgrounds to use and enjoy. Quality public spaces such as libraries and parks can supplement housing as study and recreational spaces for the urban poor.

      There is a need to ensure that there is an equitable distribution of public spaces within cities. Through the provision of quality public spaces in cities can reduce the economic and social segregation that is prevalent in many developed and developing cities. By ensuring the distribution, coverage and quality of public spaces, it is possible to directly influence the dynamics of urban density, to combine uses and to promote the social mixture of cities’ inhabitants.

      Rights and duties of all the public space stakeholders should be clearly defined. Public spaces are public assets as a public space is by definition a place where all citizens are legitimate to be and discrimination should be tackled there. Public space has the capacity to gather people and break down social barriers. Protecting the inclusiveness of public space is a key prerequisite for the right to the city and an important asset to foster tolerance, conviviality and dialogue.

      Public spaces in slums are only used to enable people to move. There is a lack of public space both in quantity and quality, leading to high residential density, high crime rates, lack of public facilities such as toilets or water, difficulties to practice outdoor sports and other recreational activities among others.

                                                                                                    (www.learning.uclg.org)

A
recreational activities.
B
outdoor sports.
C
residential density.
D
high crime rates.
E
toilets.
c604fe82-3b
UNESP 2017 - Inglês - Tradução | Translation

No trecho do terceiro parágrafo “Public spaces are public assets”, o termo em destaque tem sentido, em português, de

                             

      It is essential to promote social inclusion by providing spaces for people of all socio-economic backgrounds to use and enjoy. Quality public spaces such as libraries and parks can supplement housing as study and recreational spaces for the urban poor.

      There is a need to ensure that there is an equitable distribution of public spaces within cities. Through the provision of quality public spaces in cities can reduce the economic and social segregation that is prevalent in many developed and developing cities. By ensuring the distribution, coverage and quality of public spaces, it is possible to directly influence the dynamics of urban density, to combine uses and to promote the social mixture of cities’ inhabitants.

      Rights and duties of all the public space stakeholders should be clearly defined. Public spaces are public assets as a public space is by definition a place where all citizens are legitimate to be and discrimination should be tackled there. Public space has the capacity to gather people and break down social barriers. Protecting the inclusiveness of public space is a key prerequisite for the right to the city and an important asset to foster tolerance, conviviality and dialogue.

      Public spaces in slums are only used to enable people to move. There is a lack of public space both in quantity and quality, leading to high residential density, high crime rates, lack of public facilities such as toilets or water, difficulties to practice outdoor sports and other recreational activities among others.

                                                                                                    (www.learning.uclg.org)

A
vantagens.
B
poderes.
C
retribuições.
D
áreas.
E
bens.
c5f3ef97-3b
UNESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Emprega-se a vírgula para indicar, às vezes, a elipse do verbo: “Ele sai agora: eu, logo mais.”

(Evanildo Bechara. Moderna gramática portuguesa, 2009. Adaptado.)

Verifica-se a ocorrência de vírgula para indicar a elipse do verbo no seguinte trecho:

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

A
“Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia [...]” (8° parágrafo)
B
“[...] em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.” (8° parágrafo)
C
“[...] a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.” (5°parágrafo)
D
“[...] Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera.” (9° parágrafo)
E
“Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener [...]” (10° parágrafo)
c601f18d-3b
UNESP 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Segundo o texto, o direito à cidade por parte dos cidadãos ocorrerá por meio

                             

      It is essential to promote social inclusion by providing spaces for people of all socio-economic backgrounds to use and enjoy. Quality public spaces such as libraries and parks can supplement housing as study and recreational spaces for the urban poor.

      There is a need to ensure that there is an equitable distribution of public spaces within cities. Through the provision of quality public spaces in cities can reduce the economic and social segregation that is prevalent in many developed and developing cities. By ensuring the distribution, coverage and quality of public spaces, it is possible to directly influence the dynamics of urban density, to combine uses and to promote the social mixture of cities’ inhabitants.

      Rights and duties of all the public space stakeholders should be clearly defined. Public spaces are public assets as a public space is by definition a place where all citizens are legitimate to be and discrimination should be tackled there. Public space has the capacity to gather people and break down social barriers. Protecting the inclusiveness of public space is a key prerequisite for the right to the city and an important asset to foster tolerance, conviviality and dialogue.

      Public spaces in slums are only used to enable people to move. There is a lack of public space both in quantity and quality, leading to high residential density, high crime rates, lack of public facilities such as toilets or water, difficulties to practice outdoor sports and other recreational activities among others.

                                                                                                    (www.learning.uclg.org)

A
dos próprios cidadãos.
B
da inclusão.
C
da tolerância.
D
do diálogo.
E
da lei.
c5ff33a0-3b
UNESP 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the text, by definition, public spaces

                             

      It is essential to promote social inclusion by providing spaces for people of all socio-economic backgrounds to use and enjoy. Quality public spaces such as libraries and parks can supplement housing as study and recreational spaces for the urban poor.

      There is a need to ensure that there is an equitable distribution of public spaces within cities. Through the provision of quality public spaces in cities can reduce the economic and social segregation that is prevalent in many developed and developing cities. By ensuring the distribution, coverage and quality of public spaces, it is possible to directly influence the dynamics of urban density, to combine uses and to promote the social mixture of cities’ inhabitants.

      Rights and duties of all the public space stakeholders should be clearly defined. Public spaces are public assets as a public space is by definition a place where all citizens are legitimate to be and discrimination should be tackled there. Public space has the capacity to gather people and break down social barriers. Protecting the inclusiveness of public space is a key prerequisite for the right to the city and an important asset to foster tolerance, conviviality and dialogue.

      Public spaces in slums are only used to enable people to move. There is a lack of public space both in quantity and quality, leading to high residential density, high crime rates, lack of public facilities such as toilets or water, difficulties to practice outdoor sports and other recreational activities among others.

                                                                                                    (www.learning.uclg.org)

A
are recreational outdoor areas in slums.
B
should be close to water like a river or a lake.
C
can be legitimately used by any citizen.
D
should offer attractions directed to a specific public.
E
satisfy different objectives in developed and developing cities.
c5fc82df-3b
UNESP 2017 - Literatura - Vanguardas Europeias, Escolas Literárias

      A partir do início do século XX, na França, alguns artistas vão subverter a concepção que se tinha da pintura. Em vez de simplesmente representar o que era visto, eles decidem representar aquilo que não podia ser visto. Os rostos de perfil têm dois olhos, a natureza se decompõe em formas geométricas... a realidade se revela em todas as suas facetas, como um cubo achatado.

(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.)

Uma obra representativa da estética à qual o texto se refere está reproduzida em:

A


B


C


D


E


c5f9b3f5-3b
UNESP 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

      Quando este(a) autor(a) publicou seu primeiro livro, duas vertentes assinalavam o panorama da ficção brasileira: o regionalismo e a reação espiritualista. Sua obra vai representar uma síntese feliz das duas vertentes. Como regionalista, volta-se para os interiores do país, pondo em cena personagens plebeias e “típicas”. Leva a sério a função da literatura como documento, ao ponto de reproduzir a linguagem característica daquelas paragens. Porém, como os autores da reação espiritualista, descortina largo sopro metafísico, costeando o sobrenatural, em demanda da transcendência. No que superou a ambas, distanciando-se, foi no apuro formal, no caráter experimentalista da linguagem, na erudição poliglótica, no trato com a literatura universal de seu tempo, de que nenhuma das vertentes dispunha, ou a que não atribuíam importância. E no fato de escrever prosa como quem escreve poesia – ou seja, palavra por palavra, ou até fonema por fonema.

                                            (Walnice Nogueira Galvão. “Introdução”, 2000. Adaptado.)

Esse comentário refere-se a

A
Guimarães Rosa.
B
Clarice Lispector.
C
Euclides da Cunha.
D
Machado de Assis.
E
Graciliano Ramos.
c5f6d53d-3b
UNESP 2017 - Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas, Sintaxe

Em “O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas [...]” (4° parágrafo), a oração destacada encerra sentido de

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

A
consequência.
B
explicação.
C
causa.
D
restrição.
E
conclusão.
c5f123fa-3b
UNESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Em “A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).” (2°parágrafo), o termo destacado pode ser substituído de modo mais adequado, tendo em vista o contexto, por:

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

A
proeza.
B
ousadia.
C
concretude.
D
debilidade.
E
petulância.