Como as ‘fake news’ no WhatsApp levaram um
povoado a linchar e queimar dois homens
inocentes
Moradores registraram com o celular o momento
em que Ricardo e Alberto foram mortos.
Boatos sobre sequestros de crianças se
espalharam pelo WhatsApp em uma pequena
cidade no México. A notícia era falsa, mas uma
multidão espancou e queimou vivos dois homens
antes de alguém checar sua veracidade.
Cerca de 96% das fake news no Brasil são
compartilhadas via WhatsApp
Há grandes chances de você se deparar com um conteúdo falso na Internet enquanto navega
normalmente ou quem sabe por meio daquele grupo da sua família no WhatsApp. Segundo
estimativa da PSafe, 8,8 milhões de pessoas no Brasil teriam sido impactadas por fake news
nos três primeiros meses deste ano. A companhia de segurança informou que usuários do
seu sistema de segurança foram impedidos de acessar mais de 2,9 milhões de fake news.
Na comparação com o quarto trimestre de 2017, o crescimento na disseminação de
conteúdos falsos foi de quase 12%, sendo o WhatsApp o meio favorito para esta
proliferação – 95,7% das Fake News tiveram o aplicativo de mensagens como disseminador,
diz o laboratório de segurança dfndr lab, onde três em cada quatro usuários que acessaram
essas notícias são das regiões Sudeste (47%) e Nordeste (28%) do País. Em seguida, vêm
as regiões Norte (10%), Sul (8%) e Centro-Oeste (7%). Além disso, mais de 55% de todas
as fake news bloqueadas estavam concentradas em cinco estados: São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. “O fato de as notícias falsas dependerem de
uma geração de escala relevante – atingindo um número de pessoas elevado em um curto
período – favorece sua proliferação em centros com grandes populações”, explica o diretor
do laboratório, Emílio Simon.
Considerando a proposição: “95,7% das Fake News são disseminadas por meio do WhatsApp,
e 3 em cada 4 pessoas que acessam essas notícias são das regiões Sudeste e Nordeste”.
De acordo com a Lógica, pode-se afirmar: