A Cáritas Diocesana de Sobral do Ceará lançou,
nesta semana, o livro “No Ceará – A peleja da vida contra
o urânio”, que denuncia a exploração de urânio e fosfato
da Mina de Itataia, em Santa Quitéria, Sertão Central
cearense.
[...] A publicação esclarece que o urânio será
destinado à produção de energia, demandada principalmente
pelo setor industrial, e o fosfato terá como fim a produção de adubos químicos e ração animal para o agronegócio.
De acordo com o Governo do Estado do Ceará, a previsão é
de que sejam produzidas 240 mil toneladas de fosfato por
ano e 1.600 toneladas anuais de urânio; ainda segundo o
Governo do Estado, o urânio será utilizado pela usina nuclear
Angra III, no Rio de Janeiro.
Disponível em:
http://www.a12.com/noticias/detalhes/livro-denuncia-riscos-da-exploracao-do-uranio-da-mina-de-itataia-no-ceara.
Acesso em: 15 de setembro de 2015.
[Dados: t(1/2) (U – 235) = 7 milhões de anos.]
Considerando que o isótopo de urânio 235 (urânio físsil)
corresponde a 0,7% da mistura isotópica, é pertinente
inferir que o número de meias-vidas necessário para que o
urânio físsil produzido anualmente no Ceará tenha sua
massa reduzida a 87,5 kg é