Questõessobre Uso do ponto e vírgula

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847c5081-06
UFRGS 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere as seguintes propostas de alteração de sinais de pontuação no texto.

I - Substituição da vírgula da linha 09 por ponto e vírgula.
II - Substituição do ponto e vírgula da linha 15 por ponto final.
III- Substituição do ponto final da linha 35 por vírgula.

Desconsiderando eventuais ajustes no emprego de letras maiúsculas e minúsculas, quais propostas estão corretas?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
8460eeb5-06
UFRGS 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere o trecho abaixo, extraído do texto, e as três propostas de reescrita para ele.

Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa: por volta de 1700, já contava com mais de 20 milhões de habitantes, enquanto o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas. (l. 19-23)

I - Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa: por volta de 1700, o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas; a França, entretanto, já contava com mais de 20 milhões de habitantes.
II - Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa. Por volta de 1700, o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas; a França, entretanto, já contava com mais de 20 milhões de habitantes.
III- Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa: por volta de 1700, o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas. A França, entretanto, já contava com mais de 20 milhões de habitantes.

Quais estão corretas e preservam o sentido do trecho original?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
e32d8cfc-ff
UECE 2019 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Interpretação de Textos, Uso do ponto e vírgula, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

José João Craveirinha foi o primeiro autor africano que ganhou o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa. Sobre o poema Grito Negro, é INCORRETO afirmar que

A
nos versos “Eu sou carvão!” (linha 224), “Eu sou carvão;” (linha 231), “Eu sou carvão.” (linha 236), a pontuação demonstra, respectivamente, expressividade, causa e desumanização.
B
os versos “Tenho que arder / Queimar tudo com o fogo da minha combustão.” (linhas 237- 239) apresentam o momento de indignação, fazendo o eu lírico erguer-se contra o opressor.
C
o poema apresenta o negro conformado à condição imposta e aceitando trabalhar e servir aos seus senhores.
D
o poema discute questões raciais, quando a cor do carvão remete à cor da pele negra e o jogo metafórico apresenta a relação entre as características do carvão e a ação de queimar.
04b32a96-fd
UNICENTRO 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Uso das aspas, Pontuação, Uso da Vírgula

O sinal de pontuação usado no texto que tem sua aplicação devidamente justificada é o citado em

BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. Adaptado.

A
As aspas que destacam o termo “Exterminador do Futuro” (l. 10) recebem a mesma justificativa das que isolam o período que começa por “É impossível” (l. 15-16) e o que se conclui com “a farinha.” (l. 19).
B
As vírgulas que aparecem na frase “Nessa cultura, o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo.” (l. 10-12) foram usadas pela mesma razão.
C
Os dois-pontos depois de “1932” (l. 14) apresentam-se com uma função completamente diferente da que possuem os colocados após a forma verbal “responde” (l. 15).
D
A interrogação presente em “é possível superar ou controlar a violência?” (l. 14-15) expressa dúvida, assim como a que encerra a pergunta “Onde buscar as inspirações para cultura da paz?” (l. 61).
E
O ponto e vírgula existente entre as expressões “hoje globalizada” (l. 38) e “sua lógica” (l. 39) pode ser substituído por um ponto, sem comprometer gramaticalmente o contexto, desde que o possessivo “sua” passe a ser grafado com a consoante inicial maiúscula.
3018757f-fc
PUC - RS 2017 - Português - Uso do ponto e vírgula, Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta em relação ao emprego dos sinais de pontuação no texto.

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.



A
O ponto e vírgula da linha 07 poderia ser substituído, sem prejuízo para a estrutura do período, por vírgula.
B
A vírgula da linha 13 poderia ser suprimida já que o “e” liga duas orações que compõem uma única função sintática.
C
Na linha 31, a vírgula após “minuciosamente” poderia ser retirada, pois é opcional.
D
Na linha 33, “aos seus deuses” é um termo intercalado, podendo, portanto, estar entre vírgulas.
402a783a-b5
IF-RS 2016 - Português - Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Análise sintática, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula

Sobre pontuação, assinale a alternativa INCORRETA.

A
A vírgula depois de “antiga” (l. 01) justificase por demarcar um objeto indireto que está deslocado de seu lugar original, notadamente após o verbo.
B
Os dois-pontos (l. 01) introduzem a explicação do que vem a ser “subenredo oculto”.
C
As vírgulas após “Zeus” (l. 03) e “grega” (l. 04) estão juntas e servem para demarcar um aposto.
D
O ponto-e-vírgula após “final” (l. 06) poderia ser substituído por vírgula sem que houvesse nenhuma mudança de sentido na oração.
E
Os dois-pontos após “simples” (l. 10), embora auxiliem na compreensão, podem ser dispensados, sem que haja mudança no sentido da frase.
2392c4d0-e7
FAG 2018 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Interpretação de Textos, Uso do ponto e vírgula, Parênteses, Coesão e coerência, Travessão, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos.” (4º parágrafo). Assinale a alternativa que contém uma redação em que se preserva o sentido básico sem se incorrer em erro gramatical.

Texto 1
A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS
    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)
A
Outra – pior – é entender que ele não vai melhorar e que a melhor educação que se deve dar os pequenos é, pois, ensinar eles a ser bandidos.
B
Outra (pior!) é entender que ele não vai ser melhorado e que, não obstante, a melhor educação que se devem dar para os pequenos é ensinar-lhes a serem bandidos.
C
Outra – pior – é entender que ele não vai melhorar; logo a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensinar-lhes como ser bandidos.
D
Outra (pior!) é entender que ele não será melhorado, posto que a melhor educação que se deve dar os pequenos é ensinar eles a serem bandidos.
E
Nenhuma das alternativas estão corretas.
a6e4d732-e7
FAG 2018 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Parênteses, Travessão, Pontuação, Uso da Vírgula

“Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos.” (4º parágrafo). Assinale a alternativa que contém uma redação em que se preserva o sentido básico sem se incorrer em erro gramatical.

Texto 1

A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS

    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)
A
Outra – pior – é entender que ele não vai melhorar e que a melhor educação que se deve dar os pequenos é, pois, ensinar eles a ser bandidos.
B
Outra (pior!) é entender que ele não vai ser melhorado e que, não obstante, a melhor educação que se devem dar para os pequenos é ensinar-lhes a serem bandidos.
C
Outra – pior – é entender que ele não vai melhorar; logo a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensinar-lhes como ser bandidos.
D
Outra (pior!) é entender que ele não será melhorado, posto que a melhor educação que se deve dar os pequenos é ensinar eles a serem bandidos.
E
Nenhuma alternativa anterior.
1032a664-b6
UFAL 2013 - Português - Uso do ponto e vírgula, Pontuação


Disponível em: http://www.ricotanaoderrete.com. Acesso em: 02 dez. 2013.

Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a coerência textual. No enunciado da jovem garota, o ponto e vírgula foi empregado, uma vez que este sinal de pontuação indica

A
o término do discurso.
B
a interrupção da fala.
C
o uso da ordem indireta.
D
a presença de aposto.
E
a enumeração de ações.
4081a78a-e7
UEFS 2009 - Português - Interpretação de Textos, Uso do ponto e vírgula, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

No fragmento “Tudo é relevante; e nenhuma coisa é automaticamente mais relevante que outra.” (l. 40-42),


A
os termos “Tudo” e “nenhuma coisa” equivalem-se semanticamente.
B
o uso do ponto-e-vírgula é obrigatório por causa do conector da segunda oração.
C
a palavra “automaticamente” pode ser substituída, sem prejuizo semântico, por consequentemente.
D
as marcas linguísticas “mais [...] que” estabelecem uma similaridade entre duas coisas que se distinguem em importância.
E
o vocábulo “outra” exemplifica uma forma pronominal com função adjetivadora.
f0bcb8de-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Pontuação, Uso da Vírgula

Sobre pontuação, assinale a alternativa INCORRETA.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



BOTELHO, José Francisco. A odisseia da filosofia: uma breve história do pensamento ocidental. São Paulo: Abril, 2015
A
A vírgula depois de “antiga” (l. 01) justificase por demarcar um objeto indireto que está deslocado de seu lugar original, notadamente após o verbo.
B
Os dois-pontos (l. 01) introduzem a explicação do que vem a ser “subenredo oculto”.
C
As vírgulas após “Zeus” (l. 03) e “grega” (l. 04) estão juntas e servem para demarcar um aposto.
D
O ponto-e-vírgula após “final” (l. 06) poderia ser substituído por vírgula sem que houvesse nenhuma mudança de sentido na oração.
E
Os dois-pontos após “simples” (l. 10), embora auxiliem na compreensão, podem ser dispensados, sem que haja mudança no sentido da frase.
2400c90a-af
UFRGS 2017 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Travessão, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere as seguintes propostas de alteração de sinais de pontuação no texto.

I - Supressão da vírgula na linha 05.
II - Substituição da vírgula na linha 09 por travessão.
III- Substituição do ponto e vírgula na linha 19 por ponto final. Desconsiderando eventuais ajustes no emprego de letras maiúsculas e minúsculas, quais propostas estão corretas, no contexto do parágrafo em que ocorrem?


A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
e5cb353e-3f
UEL 2018, UEL 2018 - Português - Uso do ponto e vírgula, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação

Em relação aos recursos linguísticos presentes no texto, assinale a alternativa correta.

Leia o fragmento, a seguir, retirado do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e responda à questão.


Cassi Jones, sem mais percalços, se viu lançado em pleno Campo de Sant’Ana, no meio da multidão que jorrava das portas da Catedral, cheia da honesta pressa de quem vai trabalhar. A sua sensação era que estava numa cidade estranha. No subúrbio tinha os seus ódios e os seus amores; no subúrbio, tinha os seus companheiros, e a sua fama de violeiro percorria todo ele, e, em qualquer parte, era apontado; no subúrbio, enfim, ele tinha personalidade, era bem Cassi Jones de Azevedo; mas, ali, sobretudo do Campo de Sant’Ana para baixo, o que era ele? Não era nada. Onde acabavam os trilhos da Central, acabava a sua fama e o seu valimento; a sua fanfarronice evaporava-se, e representava-se a si mesmo como esmagado por aqueles “caras” todos, que nem o olhavam. [...]

Na “cidade”, como se diz, ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade, diante daqueles rapazes a conversar sobre cousas de que ele não entendia e a trocar pilhérias; em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava, Cassi vexava-se de não suportar a leitura; comparando o desembaraço com que os fregueses pediam bebidas variadas e esquisitas, lembrava-se que nem mesmo o nome delas sabia pronunciar; olhando aquelas senhoras e moças que lhe pareciam rainhas e princesas, tal e qual o bárbaro que viu, no Senado de Roma, só reis, sentia-se humilde; enfim, todo aquele conjunto de coisas finas, de atitudes apuradas, de hábitos de polidez e urbanidade, de franqueza no gastar, reduziam-lhe a personalidade de medíocre suburbano, de vagabundo doméstico, a quase cousa alguma.


BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. Rio de Janeiro: Garnier, 1990. p. 130-131. 

A
Em “ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade”, o ponto e vírgula é usado para enumeração dos complementos do termo “inferioridade”.
B
No trecho “e, em qualquer parte, era apontado”, a palavra “apontado” está no masculino para concordar com “subúrbio”.
C
No fragmento “Onde acabavam os trilhos da Central”, o verbo está no plural para concordar com seu complemento “trilhos”.
D
Em “acabava a sua fama e o seu valimento”, o verbo está no singular para concordar com o sujeito “Campo de Sant’Ana”.
E
Em “tinha os seus companheiros, e a sua fama de violeiro”, a vírgula é utilizada para separar sujeitos diferentes.
d346471c-b4
CEDERJ 2017 - Português - Uso do ponto e vírgula, Pontuação

No trecho: “Ajoelhou; não rezou, porque não sabia, ...” (linha 4), o ponto e vírgula poderia ser substituído pela conjunção:


A
que
B
pois
C
mas
D
logo
594c9c64-42
UFAL 2013 - Português - Uso do ponto e vírgula, Pontuação

Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a coerência textual. No enunciado da jovem garota, o ponto e vírgula foi empregado, uma vez que este sinal de pontuação indica


A
o término do discurso.
B
a interrupção da fala.
C
o uso da ordem indireta.
D
a presença de aposto.
E
a enumeração de ações.