Questõesde UNICENTRO 2011 sobre Português

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Foram encontradas 19 questões
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Desenvolveu Pereira todas aquelas ideias e aplaudiu a prudência de tão preventivas medidas. — Eu repito, disse ele com calor, isto de mulheres, não há que fiar. Bem faziam os nossos do tempo antigo. As raparigas andavam direitinhas que nem um fuso... Uma piscadela de olho mais duvidosa, era logo pau... Contaram-me que hoje lá nas cidades... arrenego!... não há menina, por pobrezinha que seja, que não saiba ler livros de letra de forma e garatujar no papel... que deixe de ir a fonçonatas com vestidos abertos na frente como raparigas fadistas e que saracoteiam em danças e falam alto e mostram os dentes por dá cá aquela palha com qualquer tafulão malcriado... pois pelintras e beldroegas não faltam.. Cruz!... Assim, também é demais, não acha? Cá no meu modo de pensar, entendo que não se maltratem as coitadinhas, mas também é preciso não dar asas às formigas... Quando elas ficam taludas, atamanca-se uma festança para casá-las com um rapaz decente ou algum primo, e acabou-se a história...
— Depois, acrescentou ele abrindo expressivamente com o polegar a pálpebra inferior dos olhos, cautela e faca afiada para algum meliante que se faça de tolo e venha engraçar-se fora da vila e termo... Minha filha... Pereira mudou completamente de tom: — Pobrezinha... Por esta não há de vir o mal ao mundo... É uma pombinha do céu... Tão boa, tão carinhosa!... E feiticeira!

TAUNAY, Viconde. Inocência. 6. ed. São Paulo: Ática, 1984. p. 28- 29.

Levando em consideração a leitura do fragmento e da obra “Inocência”, é correto afirmar:

A
O discurso patriarcal de Pereira garante na narrativa, ao longo do enredo, a manutenção do que o homem sertanejo considera honra.
B
O desfecho trágico do enredo, ao contrário da proposta romântica que garante sempre o final feliz, evidencia traços do movimento naturalista.
C
A obra representa a ideologia de um contexto burguês cujos valores estão voltados para a aparência em detrimento da essência do ser humano.
D
A narrativa reproduz os valores próprios do Romantismo regionalista, voltados para a denúncia das mazelas sociais geradas pelo coronelismo.
E
O romance evidencia, a partir de uma linguagem regional, a compreensão do homem sertanejo em relação à mulher, que é vista como um grande estorvo na sociedade.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Poeta

O poeta nasce no poema,
Inventa-se em palavras.


KOLODY, Helena. Viagem no espelho e vinte e um poemas inéditos. Curitiba: Criar Edições. p. 77.

Esses versos sugerem que

A
a voz lírica tem sua existência dentro da própria poesia.
B
a poesia, embora abstrata, faz parte do cotidiano do eu lírico.
C
a poesia é feita de palavras que expressam o sentimento do próprio criador.
D
a existência da poesia é absoluta, não depende da experiência individual de quem a escreve.
E
o eu lírico, ao se comprometer com a realidade poética, torna-se um ser sem existência própria.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Desce a península, mas desce devagar. Os sábios, ainda que com muita prudência, preveem que o movimento está prestes a cessar, fiados da universal evidência de que se o todo, como tal, nunca para as partes que o compõem hão de parar alguma vez, sendo demonstração deste axioma a vida humana, riquíssima, como se sabe, em possibilidades comparativas. Com tal anúncio da ciência, nasceu o jogo do século, uma ideia que terá surgido praticamente ao mesmo tempo em todo o mundo, e que consistiu no estabelecimento de um sistema de aposta dupla sobre o momento e o lugar em que se verificará a suspensão do movimento, uma hipótese para se compreender melhor, às dezassete horas, trinta e três minutos e quarenta e nove segundos, hora local do apostador, claro está, e o dia, mês e ano, e as coordenadas, limitadas à indicação do meridiano, em graus, minutos e segundos, servindo como referência o já mencionado cabo Creus. Estavam em causa triliões de dólares, e se alguém viesse a acertar em ambos os resultados, isto é, o preciso momento e o exacto lugar, o que, segundo o cálculo de probabilidades era pouco menos que impensável, essa pessoa de uma presciência quase divina ver-se-ia de posse da maior riqueza que alguma vez foi possível reunir sobre a face de uma terra que tem visto tantas. Compreende-se que nunca tenha havido jogo mais terrível do que este, porque em cada minuto que passa, em cada milha percorrida, vai-se reduzindo o número de apostadores com probabilidades de ganhar, devendo em todo o caso notar-se que muitos dos excluídos voltam a apostar, fazendo assim crescer o bolo a cifras que já são astronômicas. Claro que nem todas as pessoas conseguem reunir dinheiro para uma nova aposta,claro que muitas delas não encontram outra saída para o estado de ruína em que caíram que não seja o suicídio.

SARAMAGO. José. A jangada de pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 181-182.


A partir da leitura do fragmento e da obra “Jangada de pedra” em sua totalidade, analise as afirmações, assinalando V para as verdadeiras e F, para as falsas.


( ) O deslocamento da Península Ibérica do restante do continente europeu pode sugerir a indiferença da sociedade europeia em relação às nações ibéricas.


( ) A separação da Península inicia-se a partir do momento em que uma personagem traça uma linha no chão com uma vara de madeira, criando uma analogia imaginária com uma fronteira no mapa.


( ) A expectativa do povo, através das apostas quanto ao lugar e ao momento preciso em que a “Jangada de pedra” iria parar de se deslocar, concretiza-se ao longo do enredo.


( ) O fragmento em destaque evidencia a angústia e as dúvidas do povo ibérico em relação ao deslocamento da Península, ao contrário da postura das autoridades, que já sabiam a solução para o problema.


( ) A “Jangada de pedra”, para os sábios, haveria de parar, pois um dia seria considerada como um novo continente diferente do seu de origem.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

A
F F V F V
B
V F F F V
C
V V F F F
D
F F V V F
E
V V F F V
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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O fragmento, contextualizado na obra “Um amor anarquista”, permite afirmar que

A
a proposta socialista idealizada por Giovanni Rossi será concretizada ao longo do enredo.
B
o enunciador do discurso, na carta, apresenta argumentos frágeis e pessimistas diante da realidade enfocada.
C
o local em que se desenvolve o enredo está no âmbito da ficção, e as personagens não representam uma ideologia reconhecida historicamente.
D
o interlocutor de Giovanni Rossi precisa ser convencido da validade da proposta socialista, já que ele considera o Anarquismo uma desordem social, política e econômica.
E
Giovanni Rossi é um intelectual italiano que idealiza uma comunidade anarquista na América do Sul, cujos princípios socialistas atingiriam, além da produção, as relações pessoais.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

O texto apresenta algumas causas que ratificam a má qualidade da leitura no Brasil.

Dentre as citadas, a que está sem suporte textual é a que diz respeito à


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A
existência de analfabetos funcionais e puros ainda nos séculos XX e XXI.
B
produção de livros no Brasil, o que apresenta um alto custo por causa da tiragem reduzida.
C
condição socioeconômica da população brasileira, que sente dificuldades até mesmo para garantir a alimentação básica.
D
qualidade dos exames nacionais e internacionais que objetivam avaliar o nível de leitura dos estudantes brasileiros.
E
administração do poder público, que não garante a qualidade nem a totalidade da frequência escolar de crianças em fase de aprendizagem.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe

Identifique as afirmativas verdadeiras.


I. A forma verbal “Dão” (L. 10) registra uma inadequação na sua regência, justificada pelos vocábulos “prazer e alegria”.


II. O termo “um sexto sentido” (L. 12) exerce função subjetiva, apresentando o assunto principal do segundo parágrafo.


III. A expressão “no mundo do pensamento” (L . 35-36) apresenta valor circunstancial, indicando o lugar em que o leitor se encontra quando está em contato com a literatura.


IV. A locução “de uma história inventada” (L. 39) restringe o sentido de “personagens” (L. 39), assim como “da realidade” (L. 40-41), o de “alienados” (L. 40).


V. A oração “por estarem vivendo totalmente no mundo da ficção.” (L. 41-42) evidencia a causa pela qual os atores são alienados.


A alternativa em que todas as afirmativas verdadeiras estão indicadas é a

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A
I e II.
B
II e III.
C
III e V.
D
IV e V.
E
I, III e IV.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

“Se Marx estava certo ao afirmar que ‘o homem é o mundo do homem’; então, na literatura, tornamo-nos criaturas dos muitos mundos da fantasia.” (L. 36-38)


Sobre a declaração retirada do texto, é correto afirmar:

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A
“Se Marx estava certo” é uma oração que apresenta uma circunstância temporal, evidenciando a opinião do autor do texto.
B
“que ‘o homem é o mundo do homem’ ” exerce função subjetiva no período em que está inserido e explicita exemplo da polifornia presente no texto.
C
“criaturas dos muitos mundos da fantasia” é uma atributo do pronome que complementa o sentido do verbo tornar.
D
“então, na literatura, tornamo-nos” tem o uso das vírgulas justificado pela omissão de um termo facilmente recuperado.
E
“da fantasia” completa o sentido do nome “mundos” e representa um elemento de valorização do enunciador.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Identifique os fragmentos que exemplificam a linguagem conotativa.


I. “seres da ‘caixa de ferramentas’ e seres da ‘caixa de brinquedos.” (L. 1-2).

II. “O som da buzina chama a minha atenção para um carro que se aproxima.” (L. 5-6).

III. “um sentido que nos permite fazer amor com coisas que não existem...” (L. 13-14).

IV. “Mergulhados num livro, a realidade que nos cerca deixa de existir.” (L. 34-35).

V. “Por isso, eu me daria por feliz se a educação fizesse apenas isso” (L. 46-47).


A alternativa em que todos os fragmentos indicados possuem linguagem conotativa é a

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A
I e II.
B
II e III.
C
I, III e IV.
D
II, IV e V.
E
I, III, IV e V.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Digo que o pensamento é um sentido mágico porque ele tem o poder de chamar à existência coisas que não existem e de tratar as coisas que existem como se não existissem.” (L. 15-18)


A alternativa em que se reescreve o fragmento retirado do texto, sem alterar o sentido original ou comprometer a estrutura linguística, é a

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A
Digo que o pensamento é um sentido mágico, mas ele tem a existência e o poder de chamar coisas que não existem e de tratar as coisas existentes como se não existissem.
B
Digo que o pensamento é um sentido mágico, ainda que ele tenha de chamar de poder a existência de coisas inexistentes e de tratar, como se não existissem, coisas que existem.
C
Que o pensamento é um mágico sentido digo, embora ele tenha o poder não apenas de chamar à existência coisas que não existem, mas também de tratar as coisas existentes como se não existissem.
D
Visto que o sentido mágico tem o poder de chamar à existência coisas inexistentes, digo que o pensamento é um sentido mágico que trata as coisas que existem como se não existissem.
E
Como o pensamento tem o poder de chamar coisas que não existem à existência e de tratar as coisas existentes como inexistentes, digo que ele é um sentido mágico.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

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Os quadrinhos

A
criticam o discurso superficial e descontextualizado das personagens.
B
satirizam as conversas cotidianas que se limitam a falar do que é fútil.
C
apresentam um jogo de palavras para facilitar a compreensão do contexto.
D
denunciam os paradigmas de ensino que não contextualizam a aprendizagem.
E
ironizam as produções literárias que se preocupam apenas com o aspecto formal do texto.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Analisando-se a polifonia presente no texto, é correto afirmar:

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A
O locutor cria um suposto debate entre os filósofos e os poetas, a partir de ideologias divergentes.
B
As falas de Paul Valery e Manoel de Barros retificam a ideia desenvolvida pelo autor no segundo parágrafo.
C
A citação de Marx foi utilizada pelo enunciador do discurso para desconstruir a ideia de que a literatura afasta as pessoas da realidade.
D
A concepção de pensamento adotada por Leonardo da Vinci vai de encontro ao conceito desenvolvido pela voz enunciadora do discurso.
E
O discurso dos filósofos apresenta uma ideologia caracterizada pela praticidade da existência das coisas, convergindo com a ideologia do autor
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Quanto à organização estrutural do texto por parágrafos, é correto o que se afirma em

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A
O primeiro traz a opinião principal do autor sobre o assunto central a ser desenvolvido.
B
O emissor da mensagem, no primeiro parágrafo, utiliza-se das exemplificações para esclarecer a diferença metafórica entre “caixa de ferramentas” e “caixa de brinquedos”.
C
O segundo apresenta um raciocínio de causa e consequência em relação ao parágrafo anterior.
D
O terceiro refuta a ideia desenvolvida no parágrafo anterior, apresentando uma nova maneira de discutir o mesmo tema.
E
O último retoma a ideia desenvolvida no primeiro parágrafo, utilizando um raciocínio que parte do particular para o geral.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Sobre o texto, é verdadeiro o que se afirma a respeito do fragmento transcrito em

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A
“a um tempo” (L. 1) denota a concomitância de características próprias dos cinco sentidos.
B
“O pensamento nos dá asas, ele nos transforma em pássaros!”(L . 19-20) metaforiza a sensação do ser humano, ao permitir-lhe usar os sentidos além de suas funções.
C
“se conhecidos, poderiam levá-lo à Inquisição.” (L. 31-32) representa a ideologia principal de Leonardo da Vinci.
D
“Mas o prazer valia o risco.” (L. 32) sugere que a qualidade do trabalho de Leonardo da Vinci era resultado da satisfação do ilícito.
E
“Mergulhados num livro, a realidade que nos cerca deixa de existir.”(L. 34-35) faz referência à propriedade mágica do pensamento, como um dos sentidos considerados “caixa de ferramenta”.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Segundo o enunciador do discurso, a literatura

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A
permite a mudança do mundo, eliminando os entraves da própria realidade.
B
revela, dentre outros mundos, o da ficção como aspecto principal do pensamento.
C
induz o leitor à utopia, resultante da crença em um mundo irreal, mas cheio de felicidade.
D
origina certa inquietude no ser humano, através do fingimento das sensações e dos valores que permeiam a vida.
E
gera um processo em que a consciência se torna estranha a si mesma, afastada de sua real natureza.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

A voz enunciadora, nesse texto, defende que

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A
os sentidos não garantem a beleza e a praticidade do mundo, já que só são reconhecidas através do pensamento.
B
os cinco sentidos servem primordialmente para a sobrevivência no mundo e, por isso, são considerados “caixa de ferramentas”.
C
a literatura permite que o indivíduo transite por todos os sentidos, inclusive pelo pensamento.
D
o pensamento é um sentido que permite ao indivíduo extrapolar os paradigmas cotidianos.
E
o ato de pensar é considerado o sexto sentido porque concretiza o imaginário.
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Considerando-se o contexto, há correspondência entre o trecho citado e o que dele se afirma na alternativa

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A
“Mas há um sexto sentido dotado de propriedades mágicas” (L. 12-13) introduz uma réplica em relação a informações anteriores, para indicar relutância e descrença.
B
“E é dele que surge a grandeza dos seres humanos.” (L. 18-19) retoma, através da pista linguística “dele”, a palavra “pensamento” (L. 15), para explicitar a origem do que o enunciador considera “grandeza dos seres humanos”.
C
“Mas que alegria aquelas entidades não existentes lhe davam!” (L. 29-30) introduz a causa de uma atitude anteriormente citada.
D
“Mergulhados num livro, a realidade que nos cerca deixa de existir.” (L. 34-35) apresenta, como condição para que o leitor mergulhe no contexto literário, o distanciamento da sua própria realidade.
E
“Todo artista é um fingidor.” (L. 42) estabelece uma relação dialógica com o leitor
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

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Esse anúncio publicitário destaca a importância da leitura a partir de um jogo semântico construído por meio do vocábulo “história”, que aparece no plural e no singular.


No contexto em que se insere, essa palavra

A
apresenta a mesma grafia e o mesmo significado, nas duas situações, mas as funções são distintas.
B
sugere, nos contextos distintos e independentes em que se encontram, significados que se complementam.
C
traz, no plural, a generalização das experiências dos indivíduos e, no singular, especifica a vivência individual.
D
denota o mesmo sentido, em ambos os casos, embora sua concordância seja distinta, gerando sentidos contrários.
E
faz referência, no plural, a narrativas e ficções e, no singular, refere-se a experiências vividas por pessoas diferentes.
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A análise linguística dos elementos que compõem o primeiro parágrafo permite afirmar:

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A
A marca formal “Já” (L. 1), como modificadora do verbo, traduz uma circunstância de tempo de uma ação que se esgota no presente.
B
O termo “lugar-comum” (L. 1) evidencia o lugar em que a constatação da má qualidade da leitura do brasileiro se estabelece.
C
A oração “que lemos apenas 1,8 livro por ano.” (L. 2) tem função objetiva e explicita um fato que é de conhecimento geral.
D
A oração “O Brasil lê pouco” (L. 3) apresenta uma metonímia que traduz o comportamento da população que compõe a nação brasileira.
E
O “o”, em “o século XX” (L. 6-7), apresenta a mesma classificação morfossintática do “o” da frase “capaz de entender o que lê” (L. 10-11).
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O texto caracteriza-se pela predominância da apresentação de fatos.


A única alternativa cuja fragmento transcrito indica uma opinião do articulista é a

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A
“Muitos países entraram o século 20 sem analfabetos.” (L. 5).
B
“Pois varamos o século XX, entramos no XXI com analfabetos puros [...] e mais os chamados analfabetos funcionais” (L. 6-9).
C
“os estudantes brasileiros não passam dos últimos e penúltimos lugares, entre os colegas de 30, 40 países.” (L. 16-18).
D
“Tais exames versam sobre ciências, matemática, leitura.” (L. 18-19).
E
“Escolas precárias e escassez de livros não levarão o Brasil a lugar nenhum.” (L. 34-35).