Questõesde UNESP 2012 sobre Português

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Foram encontradas 39 questões
ce7667ce-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Millôr Fernandes emprega com conotação irônica o termo inglês society, para referir-se a

Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base um texto de Millôr Fernandes (1924-2012).

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A
pessoas dedicadas ao desenvolvimento da sociedade.
B
pessoas que fazem caridade apenas para aparecer nos jornais.
C
sociedades de atores de teatro, cinema e televisão.
D
norte-americanos ou ingleses muito importantes, residentes no país.
E
indivíduos presunçosos da chamada alta sociedade.
cfaea124-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com a frase Parece que é a lei, no segundo parágrafo, o humorista tenta explicar que

Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base um texto de Millôr Fernandes (1924-2012).

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A
as pessoas poderosas se unem em sociedades secretas.
B
o poder dos donos da comunicação parece ter força de lei.
C
parece que a lei não existe no mundo da comunicação.
D
o poder dos grandes empresários emana de uma lei que os protege.
E
as leis não foram criadas para proteger os cidadãos.
d0e95019-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As repetições, o uso de palavras e expressões populares, a justaposição fluente de ideias, dispensando vírgulas, e as ironias constantes atribuem ao texto de Millôr Fernandes

Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base um texto de Millôr Fernandes (1924-2012).

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A
tom descontraído e bem-humorado.
B
dificuldade de leitura e compreensão.
C
feição arcaica e ultrapassada.
D
estilo agressivo e contundente.
E
imagens vulgares e obscenas.
d224da87-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

No último período do texto, a discrepância dos possessivos teu e tua (segunda pessoa do singular) com relação ao pronome de tratamento você (terceira pessoa do singular) justifica-se como

Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base um texto de Millôr Fernandes (1924-2012).

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A
possibilidade permitida pelo novo sistema ortográfico da língua portuguesa.
B
um modo de escrever característico da linguagem jornalística.
C
emprego perfeitamente correto, segundo a gramática normativa.
D
aproveitamento estilístico de um uso do discurso coloquial.
E
intenção de agredir com mau discurso os donos da comunicação.
d35f4932-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura deste fragmento da peça A raposa e as uvas revela que a personagem Cleia

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
aprecia, orgulhosa, Xantós como homem e como filósofo.
B
tem bastante orgulho pelas vitórias do marido nos debates.
C
manifesta desprezo pelo marido, mas valoriza sua sabedoria.
D
demonstra grande admiração pela cultura filosófica de Xantós.
E
preferiria que Xantós desse mais atenção a ela que à Filosofia.
d49e93dc-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre as frases, extraídas do texto, aponte a que consiste num raciocínio fundamentado na percepção de uma contradição:

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
Tenho conforto aqui, e todos me consideram.
B
As mulheres livres ficam em casa. De certo modo são mais escravas do que nós.
C
É bom pentear teus cabelos: meus dedos adquirem o som e a luz que eles têm.
D
Os filósofos são sempre criaturas cheias demais de palavras...
E
Xantós é extraordinariamente inteligente...
d5d8a192-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando-se que os papéis desempenhados pela esposa e pela escrava são reveladores do modo como sentem as condições em que vivem, pode-se afirmar que Cleia e Melita encarnam em cena, respectivamente, dois sentimentos distintos:

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
insatisfação – felicidade.
B
ingenuidade – sabedoria.
C
respeito – desprezo.
D
admiração – resignação.
E
orgulho – euforia.
d714d9fb-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua penúltima fala no fragmento, Cleia critica o conceito de “democracia grega”, podendo-se perceber, pelo teor de seu discurso, que

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
o marido não lhe passa argumentos para compreender a beleza do conceito.
B
a filosofia de Xantós é elevada demais para as pessoas comuns compreenderem.
C
não tem informações suficientes para entender o valor da “democracia grega”.
D
tem muita perspicácia ao perceber e apontar as contradições do conceito.
E
é incapaz, como todas as mulheres gregas, de compreender abstrações.
d85cfa67-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

[...] a injustiça é justa – o sofrimento é alegria.
O impacto estilístico destas duas frases de uma das falas de Cleia se deve à utilização expressiva de _________________ entre conceitos.

O termo que preenche corretamente a lacuna é

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
refinamento.
B
liberação.
C
contradição.
D
semelhança.
E
similaridade.
d994f2a5-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Neste soneto de Luís Delfino ocorre uma espécie de diálogo entre o texto poético e uma impressionante figura de Jesus Cristo Pantocrátor, com 7 m de altura e largura de 13,30 m, criada por mestres especializados na técnica bizantina do mosaico, na abside da catedral de Monreale, construída entre 1172 e 1189. A figura de Cristo Pantocrátor, feita em mosaicos policromos e dourados, pode ser vista ainda hoje na mesma cidade e igreja mencionadas na primeira estrofe. Colocando-se diante dessa representação de Cristo, o eu lírico do soneto

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
sustenta que a figura humana ali representada provém de uma religião anticristã, com ligações estreitas com as divindades infernais que martirizavam cristãos.
B
questiona a qualidade plástica e os fundamentos formais de origem bizantina da imagem como destituídos de maior valor estético.
C
utiliza o caráter assustador do mosaico para negar a divindade de Jesus Cristo, servindo-se do poema como um meio de argumentação.
D
entende que a combinação da atitude e dos traços da figura do mosaico mais parecem as de um ídolo pagão oriental do que de um deus cristão venerado pela humanidade.
E
sugere que a figura do mosaico não condiz com a imagem que a tradição cristã legou de um doce e divino homem com feições marcadas pelo martírio e sofrimento na cruz.
dacf9c13-78
UNESP 2012 - Português - Morfologia

A leitura do soneto revela que o poeta seguiu o preceito parnasiano de só fazer rimar em seus versos palavras pertencentes a classes gramaticais diferentes, como se observa, por exemplo, nas palavras que encerram os quatro versos da primeira quadra, que rimam conforme o esquema ABBA. Consideradas em sua sequência do primeiro ao quarto verso, tais palavras surgem, respectivamente, como

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
adjetivo, verbo, substantivo, adjetivo.
B
substantivo, adjetivo, verbo, verbo.
C
substantivo, adjetivo, substantivo, advérbio.
D
verbo, adjetivo, verbo, adjetivo.
E
substantivo, substantivo, verbo, verbo.
dc0e408c-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

À árida pupila a doce, a benfazeja / lágrima falta.

A inversão das posições usuais dos termos da oração, provocada pela necessidade de completar o número de sílabas e obedecer às posições dos acentos tônicos nos versos, por vezes dificulta a percepção das relações sintáticas entre esses termos.
É o caso da oração destacada, que ocupa o sexto e parte do sétimo versos. Em discurso não versificado, essa oração apresentaria usualmente a seguinte disposição de termos:

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
A doce, a benfazeja lágrima falta à árida pupila.
B
A doce, a benfazeja pupila falta à árida lágrima.
C
Falta a lágrima a doce, a benfazeja à árida pupila.
D
Falta à pupila a árida, a doce, a benfazeja lágrima.
E
À pupila doce a lágrima, a árida, a benfazeja falta.
dd4b05b3-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

O pronome demonstrativo este, empregado no início dos versos de números 9, 11 e 12, faz referência

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
ao peito enorme do Pantocrátor.
B
a Santo Estêvão.
C
ao próprio eu lírico.
D
à figura de Jesus Pantocrátor.
E
a Satanás, o mestre das trevas.
de88c9c2-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo um dos dogmas da doutrina cristã, Jesus Cristo nos resgatou e nos reconciliou com Deus por meio de seu sacrifício na cruz. Aponte o verso do poema que nega explicitamente esse dogma para a imagem de Cristo Pantocrátor.

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
Não: aquela cabeça é de um Deus, não se inclina.
B
Aquela face austera, aquele olhar troveja.
C
Este não redimiu; não foi à Cruz: olhai-o:
D
Figura de Jesus Pantocrátor: domina
E
Este do mundo antigo espedaçado assoma...
dfc5c124-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com a argumentação do especialista Alexandre Oliva, a principal característica de um software livre consiste em

Instrução: As questões de números 16 a 20 tomam por base dois trechos de um artigo de Alexandre Oliva sobre a importância do uso de software na educação.

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A
não permitir que o usuário o copie para outro computador ou para terceiros.
B
apresentar grande facilidade de instalação e uso.
C
revelar qualidade superior e maior velocidade de desempenho.
D
ser sempre muitíssimo mais barato que o software privativo.
E
dar liberdade de acesso e manipulação do código-fonte ao usuário.
e105217f-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conforme aponta o autor no terceiro parágrafo, um dos problemas dos programas privativos é

Instrução: As questões de números 16 a 20 tomam por base dois trechos de um artigo de Alexandre Oliva sobre a importância do uso de software na educação.

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A
sofrerem rápida defasagem, necessitando de atualizações constantes.
B
exigirem contrapartida para instalações em outros computadores.
C
apresentarem preço extorsivo para o usuário em ambiente doméstico.
D
trazerem a marca registrada ou de fantasia da empresa.
E
não poderem ser devolvidos em caso de ineficácia.
e2424713-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Crianças têm uma curiosidade natural para saber como as coisas funcionam.

No contexto em que surge, no último parágrafo, esta frase aponta um fato que reforça o argumento de Alexandre Oliva, segundo o qual

Instrução: As questões de números 16 a 20 tomam por base dois trechos de um artigo de Alexandre Oliva sobre a importância do uso de software na educação.

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A
seria altamente educativo que as escolas utilizassem programas sem limitações de acesso a seu funcionamento.
B
a educação brasileira necessita, urgentemente, de teorias que estimulem ainda mais a curiosidade infantil.
C
tanto faz usar um tipo de programa como outro, desde que as crianças sejam consultadas primeiro.
D
tanto faz usar software privativo como livre, que as crianças sempre dão um jeito de desmontá-lo.
E
os programas privativos, apesar dos problemas que apresentam, são mais indicados para a educação.
e37a8cfe-78
UNESP 2012 - Português - Ortografia, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas

No fragmento do artigo apresentado, em todas as referências a software, a palavra “Livre” aparece com inicial maiúscula e a palavra “privativo” com inicial minúscula. Aponte a alternativa que explica essa diferença em função do próprio contexto do artigo:

Instrução: As questões de números 16 a 20 tomam por base dois trechos de um artigo de Alexandre Oliva sobre a importância do uso de software na educação.

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A
Foi seguido o preceito segundo o qual todos os nomes próprios do idioma devem ser escritos sempre com inicial maiúscula.
B
A maiúscula foi necessária no contexto para ressaltar o fato de que as palavras “livre” e “privativo” pertencem a classes gramaticais diferentes.
C
O autor escreveu a inicial maiúscula na palavra “livre” sem nenhum motivo justificável em função do texto do artigo.
D
A inicial maiúscula em “livre” foi empregada como recurso estilístico para enfatizar a grande importância que o autor atribui a tal tipo de software.
E
Trata-se de um recurso que o autor utilizou, ao rascunhar o artigo, para localizar a palavra “livre” e depois esqueceu de apagar.
cd2cbeb1-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para Millôr Fernandes, no texto apresentado, os donos da comunicação são

Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base um texto de Millôr Fernandes (1924-2012).

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A
produtores de tecnologia de informação e comunicação.
B
dirigentes de órgãos governamentais que regem a comunicação no país.
C
proprietários de veículos de comunicação em massa.
D
apresentadores de telejornais e programas populares de televisão.
E
funcionários executivos de empresas de publicidade.