Questõesde UFMT 2008 sobre Português

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Foram encontradas 23 questões
3714dc62-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Coesão e coerência

Sobre os recursos linguísticos e textuais, assinale a afirmativa correta.


(CIPRO NETO, P. e INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003, p. 406.)

A
O pronome nada exerce morfologicamente a função de advérbio de intensidade.
B
Em Aposto que você insinuou alguma coisa!Mas o quê?, as duas ocorrências do pronome que possuem a função de estabelecer relação de soma e conclusão, respectivamente.
C
Em Ah!!minha cabeça, há elipse de sujeito.
D
No segundo quadrinho, o pronome isso é um elemento coesivo por retomar a segunda fala do primeiro quadrinho.
E
Na expressão o quê (último quadrinho), o vocábulo quê pode ser classificado morfologicamente como substantivo.
370df10d-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os sentidos do texto, assinale a afirmativa correta.


(CIPRO NETO, P. e INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003, p. 406.)

A
O segundo quadrinho remete à ideia de grande disputa entre as personagens.
B
O produtor do texto joga com as palavras muito/nada com o propósito de intensificar os sintomas da dor da personagem.
C
No primeiro quadrinho, o humor emerge da soma da linguagem não verbal, principalmente o tamanho minúsculo da cabeça da personagem maior, à verbal.
D
No último quadrinho, a quebra de expectativa quanto às falas das personagens mostra a adversidade entre as duas.
E
O sentido da tira se sustenta em uma visão machista de que homem não pode sentir dor.
37056cea-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A coluna da esquerda apresenta provérbios e a da direita, uma leitura possível para cada um. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.


1-Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

2-Camarão que dorme a onda leva.

3-Quem semeia vento colhe tempestade.

4-Em terra de cego, quem tem um olho é rei.


( ) As pessoas arcam com as consequências dos próprios atos.

( ) No meio de ignorantes, quem sabe pouco é sábio.

( ) O sofrimento alheio não nos faz sofrer, porque não nos afeta.

( ) Se não estiver atento a sua volta, será passado para trás


Assinale a sequência correta

A
4, 3, 2, 1
B
3, 4, 1, 2
C
3, 1, 2, 4
D
1, 4, 3, 2
E
2, 1, 4, 3
36fb0d82-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito da construção da peça publicitária, analise as afirmativas abaixo.


I - O produtor coloca em relevância o aspecto gráfico, utilizando palavras escritas com nuanças de cinza e letras com tipologias diferentes.

II - A escolha lexical, somada à maneira como são apresentadas as palavras, aumenta o efeito persuasivo do texto.

III - Um jogo de palavras cria duas possibilidades de leitura para o termo polígamo: uma denotativa – casar com mais de um elemento; e uma outra conotativa – ser usado de várias formas.


Está correto o que se afirma em


(ABAURRE, M. L. M. et alii. Português: contexto, interlocução e sentido.São Paulo: Moderna, 2008, p. 236.)

A
I, II, III.
B
II e III, apenas.
C
II, apenas.
D
I e III, apenas.
E
I, apenas.
36f34c56-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Que intencionalidade estrutura o texto?


(ABAURRE, M. L. M. et alii. Português: contexto, interlocução e sentido.São Paulo: Moderna, 2008, p. 236.)

A
Anunciar qualidades de um produto, procurando persuadir o leitor a comprá-lo.
B
Destacar a beleza de uma nova linha de papel, utilizado em empresas e gráficas.
C
Fazer uma crítica ao excessivo desmatamento para transformar o verde em papel.
D
Sensibilizar o consumidor a comprar um novo produto: papel hidrográfico.
E
Despertar interesse de pessoas poliglotas a utilizarem material próprio para impressoras, copiadoras de multiuso.
36e992f3-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos recursos linguísticos e textuais, assinale a afirmativa correta.

Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
A
Com o emprego da primeira pessoa, o narrador distancia-se da narrativa.
B
As frases Uma esperança! e Danação. constituem exemplos de monólogo.
C
O final do texto quebra a expectativa do leitor, pois o autor é conhecido pelo humor.
D
As palavras fobia e mania, aglomeradas a outras, indicam o mesmo sentido.
E
A repetição da palavra , no primeiro parágrafo, enfatiza a busca do narrador por algum material de leitura.
36db37da-e6
UFMT 2008 - Português - Adjetivos, Artigos, Pronomes relativos, Substantivos, Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Tome o trecho: O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Assinale a alternativa que NÃO apresenta relação correta entre a palavra do trecho e sua classificação morfológica.

Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
A
uma → artigo
B
que → pronome relativo
C
lhe → pronome pessoal
D
patológica → substantivo
E
impressa → adjetivo
36e35194-e6
UFMT 2008 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Orações coordenadas assindéticas, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...

Sobre aspectos da sintaxe em Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga., assinale a afirmativa correta.

Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
A
O período é composto por duas orações subordinadas.
B
A expressão Uma vez inicia uma oração principal.
C
A oração e pedi uma Amiga é coordenada sindética aditiva.
D
A primeira oração do período classifica-se como subordinada subjetiva.
E
Os verbos ligar e pedir tornam as orações assindéticas.
36d353f9-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O narrador afirma que Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. o trecho assinalado sugere que a Bíblia é colocada nos quartos de hotel para

Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
A
entreter os hóspedes.
B
difundir a Sagrada Escritura.
C
impor respeito aos hóspedes.
D
servir de decoração do ambiente.
E
mostrar a opção religiosa do hotel.
36cb0329-e6
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre as ideias do texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A Bíblia foi denominada best-seller pelo narrador por ser uma obra muito vendida em todo mundo.

( ) O narrador chamou seu problema de gutembergomania, relacionando-o a Gutemberg, inventor da imprensa no século XV.

( ) A recomendação, de maneira enfática e precisa, de algumas partes da Bíblia mostra que o narrador conhece a obra.

( ) O narrador solicitou uma companhia feminina, pois estava com insônia, sozinho em um quarto de hotel.


Assinale a sequência correta.

Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)
A
V, V, F, F
B
V, F, V, F
C
F, V, F, V
D
F, F, V, V
E
V, V, V, F
80afd4a1-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) No segundo quadrinho, Calvin declara-se mais exigente que todo mundo, o que justifica considerar-se, no primeiro quadrinho, diferente.

( ) A discordância de Haroldo à fala de Calvin é percebida por sua postura corporal e por seu silêncio no terceiro quadrinho.

( ) A fala de Calvin no último quadrinho revela que ele entendeu perfeitamente o significado do silêncio de Haroldo no quadrinho anterior.

( ) A explicação dada por Haroldo, no último quadrinho, é ambígua pois revela a sua descoberta da forte amizade que o liga a Calvin.


Assinale a seqüência correta.

 Leia a tira abaixo e responda à questão.



A
V, F, V, F
B
V, F, F, V
C
F, V, V, V
D
F, F, V, V
E
V, V, F, F
80b374b2-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Em relação aos recursos lingüísticos e textuais, assinale a afirmativa correta.

 Leia a tira abaixo e responda à questão.



A
No primeiro quadrinho, o pronome isso retoma Todo mundo busca a felicidade!
B
Em Eu não!, a elipse serve para evitar a repetição de parte da frase anterior.
C
A palavra Haroldo, no último quadrinho, tem a função de aposto.
D
O pronome lhe, no último quadrinho, na linguagem padrão deveria ser substituído pelo pronome o.
E
Na única fala de Haroldo, a palavra que, nas três ocorrências, é conjunção integrante.
80a15f4e-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A coluna da esquerda apresenta recursos expressivos usados na crônica e a da direita, exemplos deles. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.


1 - léxico relativo a futebol

2 - comparação

3 - enumeração de termos

4 - coesão por substituição


( ) Nesse esporte descampado todas as linhas são imaginárias - ou flutuantes, como a linha da água no futebol de praia

( ) Em suma, pelada é uma espécie de futebol que se joga apesar do chão. Nesse esporte descampado todas as linhas são imaginárias – ou flutuantes

( ) no meio da rua, em pirambeira, na linha de trem, dentro do ônibus, no mangue, na areia fofa, em qualquer terreno pouco confiável

( ) o moleque encara uma bola de couro, mata a redonda no peito e faz a embaixada com um pé nas costas


Assinale a seqüência correta.

 Leia trecho da crônica O moleque e a bola, de F. B. de Hollanda, e responda à questão.



A
2, 4, 3, 1
B
1, 2, 4, 3
C
4, 3, 1, 2
D
2, 3, 4, 1
E
4, 1, 2, 3
809df416-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Orações coordenadas assindéticas, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos recursos expressivos, analise as afirmativas.


I - Os conectores Daí (linha 06), E quando (linha 07), Por isso mesmo (linha 10), além de cumprir sua função de estabelecer relação de sentido, contribuem para imprimir informalidade ao texto.

II - Períodos como O que conta mesmo é a bola e o moleque, o moleque e a bola, e por bola pode-se entender um coco, uma laranja ou um ovo, pois já vi fazerem embaixada com ovo., essencialmente coordenados, ao contrário dos subordinados, conferem às idéias um plano não hierárquico.

III - Em É a bola e o moleque, o moleque e a bola., elementos fônicos e sintáticos, como ritmo, sonoridade e frase curta, recriam o toque de bola e o movimento do jogo.

IV - A expressão como se sabe (linha 02) é usada no texto para recuperar uma informação que o leitor não detém, mas o produtor espera que seja tomada como verdadeira.


Estão corretas as afirmativas

 Leia trecho da crônica O moleque e a bola, de F. B. de Hollanda, e responda à questão.



A
II, III e IV, apenas.
B
II e III, apenas.
C
I, II e III, apenas.
D
III e IV, apenas.
E
I, II, III e IV.
809875e8-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o sentido do texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A imagem delineada da pelada contrapõe-se à do futebol oficial por ser espontânea e em campo improvisado.

( ) Gramado e chão são figuras usadas pelo produtor do texto para construir palcos onde a bola rola.

( ) Um campo oficial de futebol é imprescindível ao peladeiro visto que ele consegue fazer de uma laranja uma bola.

( ) A pelada caracteriza-se também pela ausência de linhas demarcadas no chão, de traves e rede no gol.


Assinale a seqüência correta.

 Leia trecho da crônica O moleque e a bola, de F. B. de Hollanda, e responda à questão.



A
V, V, F, V
B
V, F, V, F
C
F, V, F, V
D
F, F, V, V
E
F, V, V, F
809493e8-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dom Pedro Casaldáliga, padre espanhol radicado na região de São Félix do Araguaia, é representativo de uma poética que, engajada, encoraja a luta contra o silêncio e a dominação, como exemplifica o texto Dá-nos a tua paz!, de Cantigas menores, obra publicada em 1979.


Dá-nos, Senhor, aquela Paz estranha

que brota em plena luta

como uma flor de fogo;

que rompe em plena noite

como um canto escondido;

que chega em plena morte

como beijo esperado.


Dá-nos a Paz dos que caminham sempre,

nus de toda vantagem,

vestidos pelo vento da Esperança.


Aquela Paz dos Pobres,

vencedores do medo.

Aquela Paz dos Livres,

amarrados à vida.


A Paz que se partilha na igualdade,

como a água e a Hóstia.


Aquela Paz do Reino, que vem vindo,

inviável e certo.


Dá-nos a Paz, a outra Paz, a tua,

Tu que és nossa Paz!


Em relação ao sentido da expressão aquela Paz estranha, primeiro verso, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Limita-se ao conceito de paz interior, individual, intransferível.

( ) É concedida ao homem, gratuitamente, como bênção divina.

( ) Emerge da revolução, vez que brota em plena luta.

( ) É flor de fogo que, necessária, ilumina, dá brilho, dá vida.

( ) É diferente, porque vem da luta e não da prece.


Assinale a seqüência correta.

A
F, F, V, V, F
B
V, V, V, F, F
C
V, V, F, F, V
D
F, F, V, V, V
E
V, F, F, V, V
808d4508-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia trechos do Avoante do Cariri, pseudônimo de Antônio Rodrigues Pimentel, poeta mato-grossense que, com olhar agudo sobre a realidade, tem sua obra enriquecida pela pluralidade temática. A coluna da esquerda apresenta trechos extraídos de vários volumes das Desovas em trovas e a da direita, sua caracterização. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.

1 Avoas baixo, mais do que perdiz
E entanto do meu vôo inda ris...
Não lembras o ditado que assim diz...
Antes fanhoso do que sem nariz...

2 Nem vejo tanta maldade
No agir do astuto Satã
Pois, bem mais grave é, em verdade
Tal represália malsã:
Punir-se assim a humanidade
Por causa de uma maçã.

3 Sonhei, um dia, best-seller vir a ser
E enfiar no bolso boa grana até,
Mas, afinal de contas, dei-me fé
Ser é besta-de-sela, sem querer.

4 Pra cobaia não deixes que te tomem!
Não confies ao INAMPS* o teu abdômen...
(Que estão fazendo cesariana em homem).

*Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (atualmente SUS)

( ) Há questionamento quanto à extensão do castigo imposto ao ser humano e presença de intertextualidade.
( ) Ao lado da crítica social, sobressai fina ironia em estilo predominantemente oral.
( ) O ditado popular, as escolhas lexicais e a sátira são utilizados para rebaixar a figura de um tu a quem se dirige o autor.
( ) O poeta, ao ironizar sua própria ilusão, brinca com a linguagem, criando trocadilhos.


Marque a seqüência correta.

A
3, 2, 1, 4
B
2, 4, 1, 3
C
2, 4, 3, 1
D
3, 1, 4, 2
E
1, 3, 2, 4
8090efe6-df
UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Manuel de Barros, uma das mais sólidas referências literárias mato-grossenses, é autor de O homem de lata, da obra Gramática expositiva do chão, de 1968.


O homem de lata

Está na boca de espera

De enferrujar.


O homem de lata

Se relva nos cantos

E morre de não ter um pássaro

Em seus joelhos.


A partir da leitura do poema, assinale a afirmativa INCORRETA.

A
O homem de lata representa um repúdio de Manuel de Barros ao mundo do progresso tecnológico.
B
O homem de lata sofre a falta de um contato mais direto com o elemento natural, representado pelo pássaro.
C
Na poética de Manuel de Barros, é recorrente a valorização de coisas impróprias à geração de lucro.
D
Manuel de Barros, ao se referir a um homem criado pela tecnologia, enaltece o progresso materialista.
E
A ausência de uma comunhão com a natureza desvitaliza O homem de lata, prestes a enferrujar.
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UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Uso das aspas, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os Textos I e II, pode-se afirmar:


A
No Texto II, as aspas foram usadas com a finalidade de criar ambigüidade entre o favoritismo da Rede Globo e a novela global A Favorita.
B
As duas propagandas possuem o mesmo objetivo: levar o leitor à intenção de denunciar situações desumanas.
C
No Texto I, o implícito e a metonímia constroem idéia de que existe trabalho escravo em Mato Grosso e de que morrem trabalhadores escravizados.
D
No Texto I, o correto emprego da vírgula indica pausa na entonação e torna mais clara a compreensão do texto.
E
As formas verbais ajuda (Texto I) e troque (Texto II) trazem sujeito elíptico – você – que remete ao leitor.
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UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso usaram o gênero propaganda social (Texto I) para


A
oferecer apoio a empresas, objetivando o esclarecimento de práticas ligadas à vida do campo.
B
prestar serviço de utilidade pública no sentido de disseminar uma idéia.
C
divulgar doutrina obsoleta que fere os princípios humanos de convivência.
D
salvaguardar o perfil de proprietários de terra ligados ao agronegócio.
E
estabelecer política governamental que reforce a participação da população de baixa renda.