Questõesde UERJ sobre Português

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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca (l. 12)

Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem para expressar o embate entre o homem e o tempo.

Essa figura de linguagem é conhecida como:


A
ironia
B
hipérbole
C
eufemismo
D
personificação
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. (l. 5)

O trecho acima contém o eixo temático da crônica escrita por João do Rio em 1909.

Na construção da opinião presente nesse trecho, é possível identificar um procedimento de:


A
negação
B
dedução
C
gradação
D
generalização
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No segundo parágrafo, o emprego de certa estrutura encaminha a reflexão do leitor para os disfarces que a linguagem permite.
Essa estrutura é caracterizada principalmente por:

A ARTE DE ENGANAR  


Frei Betto
Adaptado de
O Dia, 21/03/2015.  
A
modalização
B
pressuposição
C
exemplificação
D
particularização
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O terrorismo é duplamente obscurantista: primeiro no atentado, depois nas reações que desencadeia.
O subtítulo do texto sugere uma explicação para o título.
Essa explicação é melhor compreendida pela associação entre:

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
tiros e opiniões
B
armas e negociações
C
convicções e mentiras
D
crenças e esclarecimentos
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Antonio Prata, ao comentar o ataque ao jornal Charlie Hebdo, construiu uma série de variações do argumento típico do método dedutivo, conhecido como “silogismo” e normalmente organizado na forma de três sentenças em sequência.
A organização do silogismo sintetiza a estrutura do próprio método dedutivo, que se encontra melhor apresentada em:

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
premissa geral - premissa particular - conclusão
B
premissa particular - premissa geral - conclusão
C
premissa geral - segunda premissa geral - conclusão particular
D
premissa particular - segunda premissa particular - conclusão geral
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o último parágrafo do texto para responder à questão.


Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. (l. 22) 

Este parágrafo indica como o leitor deve ler todos os anteriores.
Segundo essa indicação, os argumentos apresentados pelo cronista devem ser compreendidos como

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
críticas irônicas
B
exercícios formais
C
raciocínios aceitáveis
D
recriações linguísticas
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o último parágrafo do texto para responder a questão.

Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. (l. 22)


Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado que nos leva a conclusões falsas ou improcedentes. O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma, considerando que, da constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só os abacates têm cor verde.

Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
enumeração incorreta
B
generalização indevida
C
representação imprecisa
D
exemplificação inconsistente
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir cedo”. (l. 8-9)

Na definição acima, o trecho sublinhado contém duas comparações implícitas, que têm como referência o mundo dos adultos.

Essas comparações são feitas por meio do seguinte recurso:

DICIONÁRIO FEITO POR CRIANÇAS REVELA

UM MUNDO QUE OS ADULTOS NÃO ENXERGAM MAIS


André Fantin
Adaptado de repertoriocriativo.com.br, 22/05/2013.
  

A
oposição
B
gradação
C
classificação
D
reformulação
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O final do texto expressa uma reflexão do escritor acerca do poder da sua escrita, a partir da menção a uma princesa e a um povo.

Essa menção sugere, principalmente, que o escritor deseja que suas palavras tenham o poder de:

A
desfazer as ilusões antigas
B
permear as classes sociais
C
ajudar as pessoas discriminadas
D
abolir as hierarquias tradicionais
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Às vezes, também (l. 4)


Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido. Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:

A
desse modo
B
por outro lado
C
por conseguinte
D
em consequência
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último parágrafo (linhas 33 a 35), o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.

Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:

Sobre a origem da poesia


A
o desgaste da intuição
B
a dissolução da memória
C
a fragmentação da experiência
D
o enfraquecimento da percepção
9ca2ad99-ba
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Imprudente ofício é este, de viver em voz alta. (l. 3)


O ofício a que Rubem Braga se refere é o seu próprio, o de escritor. Para caracterizá-lo, além do adjetivo “imprudente”, ele recorre a uma metáfora: “viver em voz alta”. O sentido dessa metáfora, relativa ao ofício de escrever, pode ser entendido como:

A
superar conceitos antigos
B
prestar atenção aos leitores
C
criticar prováveis interlocutores
D
tornar públicos seus pensamentos
9ca98ab0-ba
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O episódio do canário traz uma contribuição importante para o sentido do texto, ao estabelecer uma analogia entre a palavra do escritor e a música assobiada pela amiga.

A inserção desse episódio no texto reforça a seguinte ideia:

A
a intolerância leva o artista ao isolamento
B
a arte atinge as pessoas de modo inesperado
C
a solidão é remediada com soluções artísticas
D
a profissão envolve o artista em conflitos desnecessários
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade

Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi despertar
melodias esquecidas dentro da alma de alguém. (l. 18-19)


O cronista revela que sua fala ou escrita pode conter algo escrito por “algum poeta antigo”.

Ao fazer essa revelação, o cronista se refere ao seguinte recurso:

A
polissemia
B
pressuposição
C
exemplificação
D
intertextualidade
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Toda a indagação do cronista acerca da palavra se baseia na diferença entre a importância que ela pode ter, por um lado, para quem a escreve e, por outro, para quem a lê.


O par de vocábulos que melhor exemplifica essa diferença no texto é:

A
esqueci (l. 9) − feri (l. 1)
B
ofício (l. 3) − consolo (l. 4)
C
espontânea (l. 8) − secreta (l. 16)
D
reconciliar (l. 5) − despertar (l. 18)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas. (l. 4-6)

A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético:

Sobre a origem da poesia


A
revela-se como expressão subjetiva
B
manifesta-se na referência ao tempo
C
afasta-se das praticidades cotidianas
D
conjuga-se com necessidades concretas
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais perto do senso comum, (l. 25)


A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.

O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:

Sobre a origem da poesia


A
muito complexo
B
menos elaborado
C
pouco importante
D
bastante diferente
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase.

Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:

Sobre a origem da poesia


A
Como se ela restituísse, (l. 7)
B

de ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)

C
não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)
D
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l. 30)
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UERJ 2012 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo. (l. 31-32)


O vocábulo destacado estabelece uma relação de sentido com o que está enunciado antes. Essa relação de sentido pode ser definida como:

Sobre a origem da poesia


A
explicação
B
finalidade
C
conformidade
D
simultaneidade
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Mas temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da
referencialidade. (l. 35)


Na frase acima, o emprego das palavras “oásis” e “deserto” configura uma superposição de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artísticos.

As figuras de linguagem superpostas na frase são:

Sobre a origem da poesia


A
metáfora e antítese
B
ironia e metonímia
C
elipse e comparação
D
personificação e hipérbole