Questõesde UERJ 2015 sobre Português

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Foram encontradas 55 questões
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele,
O vocábulo a é comumente utilizado para substituir termos já enunciados. No texto, entretanto, ele tem um uso incomum, já que permite subentender um termo não enunciado.
Esse uso indica um recurso assim denominado:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
elipse
B
catáfora
C
designação
D
modalização
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
A expressão destacada reforça o sentido geral do texto, porque remete a uma ação baseada no seguinte aspecto:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
vulgaridade
B
exterioridade
C
regularidade
D
ingenuidade
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O conto contrasta dois tipos de texto em sua estrutura.
Enquanto o segundo parágrafo se configura como narrativo, o primeiro parágrafo se aproxima da seguinte tipologia:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
injuntivo
B
descritivo
C
dramático
D
argumentativo
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ninguém imaginou (l. 16)
Ninguém previu (l. 18-24)
A repetição do vocábulo ninguém, nos dois últimos parágrafos do texto, reforça o seguinte sentido:

A
flexibilidade do ponto de vista
B
contestação da verdade factual
C
dimensão do otimismo ingênuo
D
necessidade de crítica ao passado
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A narrativa condensada do texto sugere uma crítica relacionada à educação, tema anunciado no título.
Essa crítica dirige-se principalmente à seguinte característica geral da vida social:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
problemas frequentes vividos na infância
B
julgamentos superficiais produzidos por preconceitos
C
dificuldades previsíveis criadas pelas individualidades
D
desigualdades acentuadas encontradas na juventude
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UERJ 2015 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Morfologia

O termo megahipercorporações é formado por um processo que enfatiza o tamanho e o poder das corporações econômicas atuais.
Essa ênfase é produzida pelo emprego de:

A
sufixos de caráter aumentativo
B
prefixos com sentido semelhante
C
radicais de combinação obrigatória
D
desinências de significado específico
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

André Dahmer

Folha de São Paulo, 13/05/2013.


A tira de André Dahmer pode ser relacionada com o texto anterior, a crônica de João do Rio.

O trecho da crônica que melhor evidencia essa relação é:

A
Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, (l. 6-7)
B
Em meia hora de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador (l. 18-19)
C
Não pensa, faz; não pergunta, obra; não reflete, julga. (l. 20-21)
D
Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. (l. 28)
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O primeiro parágrafo expõe projeções passadas sobre possibilidades de um futuro regido pela internet.

O recurso linguístico que permite identificar que se trata de projeção e não de fatos do passado é o uso da:

A
forma verbal
B
pontuação informal
C
adjetivação positiva
D
estrutura coordenativa
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. (l. 9)
Após essa abertura, no segundo parágrafo, há uma sucessão de frases que desempenham um papel argumentativo.
Esse papel é principalmente o de:

A
forma verbal
B
pontuação informal
C
adjetivação positiva
D
estrutura coordenativa
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades (l. 16-18)

O vocábulo tão, associado ao conectivo que, estabelece uma relação coesiva de:

A
concessão
B
explicação
C
consequência
D
simultaneidade
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

André Dahmer

Folha de São Paulo, 13/05/2013.


A internet é um tribunal...

A afirmação acima configura um exemplo de metáfora.

A partir da análise desse exemplo, pode-se definir “metáfora” como: 

A
alusão negativa
B
simbologia crítica
C
representação parcial
D
comparação subentendida
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

André Dahmer

Folha de São Paulo, 13/05/2013.


A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado. Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:

A
proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo
B
configuram julgamentos vazios ainda que existam crimes comprovados
C
emitem juízos sobre os outros mas não se veem na posição de acusados
D
apressam-se em opiniões superficiais mesmo que possuam dados concretos
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca (l. 12)

Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem para expressar o embate entre o homem e o tempo.

Essa figura de linguagem é conhecida como:


A
ironia
B
hipérbole
C
eufemismo
D
personificação
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. (l. 18)

Ao comparar os seres humanos com filmes, o autor estabelece uma crítica.

No contexto, essa crítica pode ser sintetizada pelo seguinte termo:


A
insubordinação das hierarquias
B
coisificação das pessoas
C
arrogância desmedida
D
intolerância moral
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. (l. 22-23)

De acordo com a leitura global do texto, o autor caracteriza a tentativa de controlar o tempo como “suprema insanidade”, porque se trata de uma tarefa que não está ao alcance do homem.

O trecho que melhor expõe a insanidade dessa tentativa é:


A
homens mediam os dias com todo o cuidado da atenção. (l. 4)
B
Inventavam-se relógios de todos os moldes e formas. (l. 10-11)
C
O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato. (l. 20)
D
sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético poste (l. 26-27)
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. (l. 5)

O trecho acima contém o eixo temático da crônica escrita por João do Rio em 1909.

Na construção da opinião presente nesse trecho, é possível identificar um procedimento de:


A
negação
B
dedução
C
gradação
D
generalização
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir cedo”. (l. 8-9)

Na definição acima, o trecho sublinhado contém duas comparações implícitas, que têm como referência o mundo dos adultos.

Essas comparações são feitas por meio do seguinte recurso:

DICIONÁRIO FEITO POR CRIANÇAS REVELA

UM MUNDO QUE OS ADULTOS NÃO ENXERGAM MAIS


André Fantin
Adaptado de repertoriocriativo.com.br, 22/05/2013.
  

A
oposição
B
gradação
C
classificação
D
reformulação
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O terrorismo é duplamente obscurantista: primeiro no atentado, depois nas reações que desencadeia.
O subtítulo do texto sugere uma explicação para o título.
Essa explicação é melhor compreendida pela associação entre:

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
tiros e opiniões
B
armas e negociações
C
convicções e mentiras
D
crenças e esclarecimentos
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o último parágrafo do texto para responder a questão.

Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. (l. 22)


Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado que nos leva a conclusões falsas ou improcedentes. O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma, considerando que, da constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só os abacates têm cor verde.

Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
enumeração incorreta
B
generalização indevida
C
representação imprecisa
D
exemplificação inconsistente
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No segundo parágrafo, o emprego de certa estrutura encaminha a reflexão do leitor para os disfarces que a linguagem permite.
Essa estrutura é caracterizada principalmente por:

A ARTE DE ENGANAR  


Frei Betto
Adaptado de
O Dia, 21/03/2015.  
A
modalização
B
pressuposição
C
exemplificação
D
particularização