Questõesde UERJ 2012 sobre Português

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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. (l. 39-40)

A criação da palavra composta, quase-abolição, cumpre principalmente a função de: 


A
desfazer a contradição entre os termos
B
estabelecer a gradação entre os termos
C
enfatizar a abstração de um dos termos
D
restringir o sentido de um dos termos
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todo ser humano é um estranho

ímpar. (v. 26-27)

No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não se conhece completamente.

Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como:


A
solitário
B
singular
C
intolerante
D
indiferente
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UERJ 2012 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Morfologia

Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, (l. 13)

A forma sublinhada introduz uma relação de tempo. A ela, entretanto, se associa outra relação de sentido. Essa outra relação de sentido presente na frase acima é de:


A
causa
B
contraste
C
conclusão
D
comparação
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último quadro, a fala da minhoca revela uma reação comum das vítimas de discriminação.

Essa fala deixa subentendida a intenção da personagem de:

              

                      VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

A
atacar o opressor com alguma iniciativa
B
questionar a razão de vários preconceitos
C
aceitar sua condição de certa inferioridade
D
transferir seu problema para outro grupo
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na tira, as duas cobras estão dialogando entre si, quando a minhoca interfere.

Nessa situação, a repetição e o tom exclamativo da fala da minhoca destacam principalmente a seguinte característica da personagem:

              

                      VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

A
raiva
B
ansiedade
C
intolerância
D
contrariedade
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. (l. 2-4)

Na frase acima, Cristovam Buarque define Joaquim Nabuco de quatro maneiras. As três primeiras definições partem de determinadas pressuposições.

Uma pressuposição que se pode deduzir da leitura do fragmento é:


A
ativistas têm abraçado muitas causas
B
intelectuais costumam resistir à ação
C
políticos ousam pensar a respeito de tudo
D
pensadores têm lutado pelo fim da escravidão
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão” (l. 5-6)

No início do texto, o autor cita entre aspas as frases de Joaquim Nabuco para, em seguida, se posicionar pessoalmente perante seu conteúdo.

Para o autor, a obra da escravidão caracteriza-se fundamentalmente por:


A
manter-se através da educação excludente
B
atenuar-se em função da distribuição de renda
C
aumentar por causa do índice de analfabetismo
D
enfraquecer-se graças ao acesso à escolarização
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural.

O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de:


A
situar a desigualdade social
B
apontar o aumento da exclusão social
C
responsabilizar a sociedade brasileira
D
demonstrar a importância da educação
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas.

Esse método argumentativo, que apresenta elementos específicos da experiência social cotidiana, para deles extrair uma conclusão geral, é conhecido como:


A
direto
B
dialético
C
dedutivo
D
indutivo
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No segundo quadro da tira, a minhoca se esconde para não ser notada pelas cobras.

Essa tentativa de desaparecimento da personagem é enfatizada pelo uso do seguinte recurso:

              

                      VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

A
caráter exclamativo de uma fala
B
movimento conjunto das cobras
C
ausência da moldura do quadro
D
presença de personagens distintos
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos

Mas, se existirem exageros, eles não deverão ser criticados como tal. (l. 22-23).

Esta afirmação, embora pareça contraditória, sugere um elemento fundamental para a compreensão do ponto de vista do autor.

O fragmento que melhor sintetiza o ponto de vista expresso pela frase citada é:

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A
Até recentemente, defendia a posição mais rígida, (l. 15)
B
filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural. (l. 21)
C
A arte distorce para persuadir. (l. 29)
D
Os alunos certamente prestarão muita atenção, (l. 33-34)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos

Ao longo do texto, o autor procura evitar generalizações, admitindo, após algumas conclusões, a possibilidade de exceções.

Essa atitude do autor está exemplificada em:

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A
Sempre vemos explosões gigantescas, estrondos fantásticos. (l. 3]
B
Recentemente, o debate sobre as liberdades científicas tomadas pelo cinema tem aquecido. (l. 9)
C
Óbvio, documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, (l. 18)
D
As pessoas não vão ao cinema para serem educadas, ao menos como via de regra. (l. 19-20)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos

levantaram as sobrancelhas de cientistas mais rígidos que veem as distorções com desdém e esbugalharam os olhos dos espectadores (a maioria) que pouco ligam se a ciência está certa ou errada. (l. 12-14)

O autor faz um paralelo entre as sobrancelhas levantadas dos cientistas e os olhos esbugalhados dos espectadores.

Assim, os olhos esbugalhados dos espectadores representam o seguinte elemento:

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A
reflexão
B
admiração
C
indiferença
D
expectativa
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

No título do texto, a palavra Hollywood é empregada por causa da identificação entre a indústria cinematográfica e uma localidade dos Estados Unidos que concentra empresas do ramo.

Esse emprego, portanto, configura uma figura de linguagem conhecida como:

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A
metáfora
B
hipérbole
C
metonímia
D
eufemismo
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na construção argumentativa, uma estratégia comum é aquela em que se reconhecem dados ou fatos contrários ao ponto de vista defendido, para, em seguida, negá-los ou reduzir sua importância.

O fragmento do texto que exemplifica essa estratégia é:

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A
Infelizmente, é verdade: explosões não fazem barulho algum no espaço. (l. 1)
B
Pode ser que existam alguns, mas se existirem não fizeram muito sucesso. (l. 2-3]
C
Para um produtor de cinema, a questão não passa pela ciência. (l. 6)
D
Mas o conteúdo não deve ser levado ao pé da letra. (l. 28-29)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O personagem Isaías Caminha faz críticas àqueles que ele denomina “literatos”.

No primeiro parágrafo, podemos entender que os chamados literatos são escritores com a característica de:

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A
carecer de bons leitores
B
negar o talento individual
C
repetir regras consagradas
D
apresentar erros de escrita
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O personagem parece julgar quase todos que o rodeiam, mas não se exime de julgar também a si mesmo.

Um julgamento autocrítico de Isaías Caminha está melhor ilustrado no seguinte trecho:

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A
Confesso que os leio, que os estudo, (l. 10)
B
Mas não é a ambição literária que me move (l. 11-12)
C
Entretanto, quantas dores, quantas angústias! (l. 17)
D
Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti (l. 37)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A oposição entre “ciência” e “Hollywood”, expressa no título do artigo de Gleiser, corresponde a outra oposição bastante estudada no campo da literatura, que se verifica entre:

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A
acontecimento e opinião
B
historicismo e atualidade
C
verdade e verossimilhança
D
particularização e universalismo
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marcelo Gleiser é um cientista que admite mudar de opinião se confrontado com novas evidências ou com novas reflexões.

De acordo com o texto, o autor antes pensava que filmes devem tentar ao máximo ser fiéis à ciência que retratam, mas atualmente tem outra opinião.

A opinião que hoje ele defende, acerca desse assunto, baseia-se na seguinte conclusão:

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A
Existe uma diferença crucial entre um filme comercial e um documentário científico. (l. 17)
B
documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, (l. 18)
C
filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural. (l. 21)
D
as pessoas vão ao cinema esperando uma ciência crível. (l. 24-25)
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UERJ 2012 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Pontuação

O emprego de sinais de pontuação contribui para a construção do sentido dos textos.

O emprego de exclamações, no segundo parágrafo, reforça o seguinte elemento relativo ao narrador:

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A
ironia
B
mágoa
C
timidez
D
insegurança