Questõesde UERJ 2012 sobre Português

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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O final do texto expressa uma reflexão do escritor acerca do poder da sua escrita, a partir da menção a uma princesa e a um povo.

Essa menção sugere, principalmente, que o escritor deseja que suas palavras tenham o poder de:

A
desfazer as ilusões antigas
B
permear as classes sociais
C
ajudar as pessoas discriminadas
D
abolir as hierarquias tradicionais
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Toda a indagação do cronista acerca da palavra se baseia na diferença entre a importância que ela pode ter, por um lado, para quem a escreve e, por outro, para quem a lê.


O par de vocábulos que melhor exemplifica essa diferença no texto é:

A
esqueci (l. 9) − feri (l. 1)
B
ofício (l. 3) − consolo (l. 4)
C
espontânea (l. 8) − secreta (l. 16)
D
reconciliar (l. 5) − despertar (l. 18)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último parágrafo (linhas 33 a 35), o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.

Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:

Sobre a origem da poesia


A
o desgaste da intuição
B
a dissolução da memória
C
a fragmentação da experiência
D
o enfraquecimento da percepção
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Imprudente ofício é este, de viver em voz alta. (l. 3)


O ofício a que Rubem Braga se refere é o seu próprio, o de escritor. Para caracterizá-lo, além do adjetivo “imprudente”, ele recorre a uma metáfora: “viver em voz alta”. O sentido dessa metáfora, relativa ao ofício de escrever, pode ser entendido como:

A
superar conceitos antigos
B
prestar atenção aos leitores
C
criticar prováveis interlocutores
D
tornar públicos seus pensamentos
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade

Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi despertar
melodias esquecidas dentro da alma de alguém. (l. 18-19)


O cronista revela que sua fala ou escrita pode conter algo escrito por “algum poeta antigo”.

Ao fazer essa revelação, o cronista se refere ao seguinte recurso:

A
polissemia
B
pressuposição
C
exemplificação
D
intertextualidade
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O episódio do canário traz uma contribuição importante para o sentido do texto, ao estabelecer uma analogia entre a palavra do escritor e a música assobiada pela amiga.

A inserção desse episódio no texto reforça a seguinte ideia:

A
a intolerância leva o artista ao isolamento
B
a arte atinge as pessoas de modo inesperado
C
a solidão é remediada com soluções artísticas
D
a profissão envolve o artista em conflitos desnecessários
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Às vezes, também (l. 4)


Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido. Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:

A
desse modo
B
por outro lado
C
por conseguinte
D
em consequência
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)


Neste fragmento, a expressão em destaque é empregada para formar um conhecido recurso da argumentação.

Esse recurso pode ser definido como:

Sobre a origem da poesia


A
admitir uma hipótese para depois discuti-la
B
retomar uma informação para depois criticá-la
C
relativizar um conceito para depois descrevê-lo
D
apresentar uma opinião para depois sustentá-la
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais perto do senso comum, (l. 25)


A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.

O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:

Sobre a origem da poesia


A
muito complexo
B
menos elaborado
C
pouco importante
D
bastante diferente
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra.

Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística:

A
perfeição da obra
B
precisão da forma
C
representação do real
D
importância da técnica
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Mas temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da
referencialidade. (l. 35)


Na frase acima, o emprego das palavras “oásis” e “deserto” configura uma superposição de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artísticos.

As figuras de linguagem superpostas na frase são:

Sobre a origem da poesia


A
metáfora e antítese
B
ironia e metonímia
C
elipse e comparação
D
personificação e hipérbole
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase.

Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:

Sobre a origem da poesia


A
Como se ela restituísse, (l. 7)
B

de ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)

C
não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)
D
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l. 30)
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UERJ 2012 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo. (l. 31-32)


O vocábulo destacado estabelece uma relação de sentido com o que está enunciado antes. Essa relação de sentido pode ser definida como:

Sobre a origem da poesia


A
explicação
B
finalidade
C
conformidade
D
simultaneidade
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas. (l. 4-6)

A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético:

Sobre a origem da poesia


A
revela-se como expressão subjetiva
B
manifesta-se na referência ao tempo
C
afasta-se das praticidades cotidianas
D
conjuga-se com necessidades concretas
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral.

O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:

A
destaca a qualidade do traço artístico
B
mostra o pintor no momento da criação
C
implica a valorização da arte tradicional
D
indica a necessidade de inspiração concreta
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O título do poema anuncia a noção de desigualdade.

Pela leitura do conjunto do texto, é possível concluir que a desigualdade entre os homens diz respeito principalmente a:


A
traços individuais
B
convicções políticas
C
produções culturais
D
orientações filosóficas
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todo ser humano é um estranho

ímpar. (v. 26-27)

No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não se conhece completamente.

Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como:


A
solitário
B
singular
C
intolerante
D
indiferente
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UERJ 2012 - Português - Figuras de Linguagem

e todos,

todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. (v. 15-16)


Os versos livres são aqueles que não se submetem a um padrão.

Considerando essa definição, identifica-se nos versos acima a figura de linguagem denominada:


A
antítese
B
metáfora
C
metonímia
D
eufemismo
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todos os amores, iguais iguais iguais. (v.19)

A intensificação da repetição do termo iguais no mesmo verso, relacionado a amores, enfatiza determinada crítica que o poeta pretende fazer.

A crítica de Drummond se dirige às relações amorosas, no que diz respeito ao seguinte aspecto:


A
exagero
B
padronização
C
desvalorização
D
superficialidade
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O poema de Carlos Drummond de Andrade se caracteriza por uma repetição considerada estilística, porque é claramente feita para produzir um sentido.

Pode-se dizer que a repetição da expressão são iguais é empregada para reforçar o sentido de:


A
afirmação da igualdade no mundo de hoje
B
subversão da igualdade pelo raciocínio lógico
C
valorização da igualdade das experiências vividas
D
constatação da igualdade entre fenômenos diversos