Questõesde UERJ 2011 sobre Português

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UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Toda a indagação do cronista acerca da palavra se baseia na diferença entre a importância que ela pode ter, por um lado, para quem a escreve e, por outro, para quem a lê.

O par de vocábulos que melhor exemplifica essa diferença no texto é:

A

esqueci (l. 9) − feri (l. 1)

B

ofício (l. 3) − consolo (l. 4)

C

espontânea (l. 8) − secreta (l.16)

D

reconciliar (l. 5) − despertar (l. 18)

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O episódio do canário traz uma contribuição importante para o sentido do texto, ao estabelecer uma analogia entre a palavra do escritor e a música assobiada pela amiga.

A inserção desse episódio no texto reforça a seguinte ideia:

A
a intolerância leva o artista ao isolamento
B
a arte atinge as pessoas de modo inesperado
C
a solidão é remediada com soluções artísticas
D
a profissão envolve o artista em conflitos desnecessários
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UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade

Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. (l.18-19)

O cronista revela que sua fala ou escrita pode conter algo escrito por “algum poeta antigo”.

Ao fazer essa revelação, o cronista se refere ao seguinte recurso:

A
polissemia
B
pressuposição
C
exemplificação
D
intertextualidade
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Imprudente ofício é este, de viver em voz alta. (l. 3)


O ofício a que Rubem Braga se refere é o seu próprio, o de escritor. Para caracterizá-lo, além do adjetivo “imprudente”, ele recorre a uma metáfora: “viver em voz alta”.


O sentido dessa metáfora, relativa ao ofício de escrever, pode ser entendido como:

A
superar conceitos antigos
B
prestar atenção aos leitores
C
criticar prováveis interlocutores
D
tornar públicos seus pensamentos
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Mas temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da

referencialidade(l. 35)


Na frase acima, o emprego das palavras “oásis” e “deserto” configura uma superposição de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artísticos.


As figuras de linguagem superpostas na frase são:

A
metáfora e antítese
B
ironia e metonímia
C
elipse e comparação
D
personificação e hipérbole
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A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo. (l. 31-32)


O vocábulo destacado estabelece uma relação de sentido com o que está enunciado antes.


Essa relação de sentido pode ser definida como:

A
explicação
B
finalidade
C
conformidade
D
simultaneidade
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UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Coesão e coerência, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase.


Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:

A

Como se ela restituísse, (l. 7)

B

Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)

C

não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)

D

No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l. 30)

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UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais perto do senso comum, (l. 25)


A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.


O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:

A
muito complexo
B
menos elaborado
C
pouco importante
D
bastante diferente