Questõesde UEG 2018 sobre Português

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Foram encontradas 72 questões
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UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O último parágrafo do excerto apresentado veicula, por parte do narrador, um sentimento de

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


Douglas Okada. Vida no sítio, Óleo sobre tela, 60X 80 cm.
Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/-CY0BBy9AXBk/T72Upt0-luI/AAAAAAAAHKE/pWjrj8LWYlQ/s640/DOUGLAS+OKADA+- +Vida+no+s%C3%ADtio+-+%C3%93leo+sobre+tela+-+60+x+80.jpg>. Acesso em: 07 maio 2018.

    O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, insequentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava: E, pá:
    — Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-megerado...falmisgeraldo...familhas-gerado...?
    Disse, de golpe, trazia entre dentes aquela frase. Soara com riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendia-me: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigirme, rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação?
ROSA, Guimarães. Famigerado. In: Primeiras estórias. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981. p. 9
A
prepotência
B
medo
C
comicidade
D
confiança
E
alegria
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UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a fotografia quanto o poema estabelecem relações com um contexto de

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


Sebastião Salgado. Éxodos. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/nucleos/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=67:sebastiaosalgado&catid=14:folios>. Acesso em: 25 abr. 2018.

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus,
era um homem.
BANDEIRA, Manuel. O bicho. In: Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. p. 179.
A
miséria e fome
B
riqueza e fartura
C
dúvida e comedimento
D
contentamento e plenitude
E
indiferença e despreocupação
a2582d85-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a fotografia quanto o poema apresentados veiculam uma preocupação de teor

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


Sebastião Salgado. Éxodos. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/nucleos/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=67:sebastiaosalgado&catid=14:folios>. Acesso em: 25 abr. 2018.

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus,
era um homem.
BANDEIRA, Manuel. O bicho. In: Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. p. 179.
A
convencional
B
dadaísta
C
niilista
D
romântico
E
social
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UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Defende-se no texto a tese segundo a qual

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
A
a curiosidade crítica é essencialmente oposta à curiosidade ingênua do senso comum, razão pela qual o conhecimento científico deve substituir o senso comum.
B
os conhecimentos filosófico e científico são construídos a partir das respostas que o ser humano encontra para os grandes mistérios da natureza.
C
a curiosidade, sendo parte constituinte da vida humana, está presente nos diversos modos de conhecimento, do senso comum ao saber científico.
D
a prática educativa-progressista tem como finalidade levar o ser humano a aplicar cotidianamente o saber escolar tradicional e o saber tecnológico.
E
a passagem da curiosidade ingênua para a curiosidade crítica se dá por meio de um salto qualitativo do ponto de vista epistemológico.
a24e5fc5-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No enunciado “Você será castigado por essa temeridade”, o termo “temeridade” pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
A
covardia
B
ganância
C
imperfeição
D
imprudência
E
timidez
a255261b-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte enunciado:

“A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida”.

As expressões destacadas, colocadas entre o sujeito e o verbo, têm como função argumentativa

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
A
apresentar uma série de traços definidores do termo “curiosidade”.
B
apontar uma série de metáforas que rementem à palavra “vida”.
C
conferir à expressão “como inquietação indagadora” um sentido irônico.
D
indicar uma oposição de ideias em relação ao sujeito oracional.
E
realizar uma comparação entre os termos “inquietação” e “pergunta”.
a24743ff-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

O modo de construção da narrativa e a moral embutida na história indicam que o texto pertence ao gênero

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
A
ode
B
fábula
C
conto
D
piada
E
causo
a24aad84-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A acusação lançada pelo lobo, no trecho “Sei que você falou mal de mim no ano passado”, apresenta, em relação ao trecho anterior “Você a suja, sim”, o seguinte efeito na construção textual:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
A
progressão
B
explicação
C
retomada
D
paráfrase
E
ruptura
3f181ae9-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto o poema quanto a pintura apresentados instauram uma relação entre

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


AMARAL, Tarsila do. Os operários, 1931. Disponível em: <http://www.arteeartistas.com.br/operarios-tarsila-do-amaral/>. Acesso em: 01 out. 2018.


Mulher proletária – única fábrica que o operário tem, (fabrica filhos)

     tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção ao contrário das máquinas burguesas

salvar o teu proprietário. 

LIMA, Jorge de. Mulher proletária. In: Antologia poética. São Paulo: José Olympio, 1978, p. 21.

A
seres humanos e mecanismo fabril.
B
seres humanos e processos agrários.
C
indivíduos campesinos e superpopulação.
D
seres humanos e apologia ao mundo burguês.
E
indivíduos campesinos e processos tecnológicos.
3f14ac00-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em termos de construção, verifica-se, no poema, a presença de versos livres, ao passo que se tem, na pintura, uma estética de influência

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


AMARAL, Tarsila do. Os operários, 1931. Disponível em: <http://www.arteeartistas.com.br/operarios-tarsila-do-amaral/>. Acesso em: 01 out. 2018.


Mulher proletária – única fábrica que o operário tem, (fabrica filhos)

     tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção ao contrário das máquinas burguesas

salvar o teu proprietário. 

LIMA, Jorge de. Mulher proletária. In: Antologia poética. São Paulo: José Olympio, 1978, p. 21.

A
impressionista
B
neoclássica
C
futurista
D
dadaísta
E
cubista
3f119a51-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma ideia presente na pintura, e que também se verifica no poema, é a da

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


AMARAL, Tarsila do. Os operários, 1931. Disponível em: <http://www.arteeartistas.com.br/operarios-tarsila-do-amaral/>. Acesso em: 01 out. 2018.


Mulher proletária – única fábrica que o operário tem, (fabrica filhos)

     tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção ao contrário das máquinas burguesas

salvar o teu proprietário. 

LIMA, Jorge de. Mulher proletária. In: Antologia poética. São Paulo: José Olympio, 1978, p. 21.

A
imaterialidade sentimental
B
supervalorização familiar
C
reprodução humana
D
romantização social
E
nulidade do ser
3f08ec64-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

No trecho “parecemos viver numa sociedade que acredita nas ciências, que luta por escolas” (linhas 2-3), a palavra “luta” está empregada em sentido

Leia o texto a seguir para responder à questão.


 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. 2003. São Paulo: Ática. p. 90.

A
metalinguístico
B
metafórico
C
conativo
D
poético
E
literal
3f0c034a-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No texto, a expressão “não batem” (linha 14), pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

Leia o texto a seguir para responder à questão.


 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. 2003. São Paulo: Ática. p. 90.

A
não se distanciam
B
não coincidem
C
não se opõem
D
não discordam
E
não colidem
3f0ee055-c4
UEG 2018 - Português - Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

No trecho “é justamente essa enorme quantidade de veículos e formas de informação que acaba tornando tão difícil a busca da verdade” (linhas 6-7), o constituinte “essa enorme quantidade de veículos e formas de informação” exerce a função sintática de

Leia o texto a seguir para responder à questão.


 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. 2003. São Paulo: Ática. p. 90.

A
aposto
B
objeto direto
C
sujeito
D
objeto indireto
E
predicativo do sujeito
3f060a91-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

É ideia defendida no texto:

Leia o texto a seguir para responder à questão.


 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. 2003. São Paulo: Ática. p. 90.

A
O grande número de meios de comunicação atualmente auxilia no processo de busca pelo conhecimento confiável e verdadeiro.
B
A sociedade atual prima pela busca da verdade, desejo facilmente despertado na era do conhecimento e da rápida troca de informação.
C
A exposição ao maior número possível de informações divergentes é a melhor maneira de se formar um pensamento crítico, por meio do exercício da dialética, para atingir a verdade.
D
O melhor modo de se atingir a verdade dos fatos é buscar fontes confiáveis da sociedade, que são pessoas críticas e neutras, tais como jornalistas, radialistas, professores, policiais, repórteres.
E
A grande quantidade de informações disponíveis e a velocidade com que são disponibilizadas criam desinformação ao invés de informar e de aproximar da verdade.
3f027864-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a imagem a seguir, referente ao anúncio do primeiro espetáculo da Semana de Arte Moderna de 1922.


Disponível em: <https://ifhistoria.wordpress.com/2014/05/18/a-semana-de-arte-moderna/>. Acesso em: 01 out. 2018.

Em termos de linguagem, verifica-se que há no anúncio a presença de formas linguísticas que comprovam que


A
a língua sofre variação no decorrer do tempo, passando por mudanças históricas tanto em seus aspectos semânticos quanto em sua forma ortográfica.
B
há ocasiões em que os falantes mudam seu jeito de falar para se adequarem à formalidade da situação, o que se chama de variação situacional.
C
há variações que são devidas ao gênero dos falantes, pois homens e mulheres falam de modo diferente.
D
a origem geográfica do falante determina seu modo de falar, sendo o que se chama de variação regional.
E
a idade dos falantes é fator importante no modo de falar das pessoas, como é o caso das gírias.
c323fd5c-c3
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em termos imagéticos tem-se, na pintura e na letra da canção apresentadas, respectivamente, a representação do

Observe a imagem e leia o texto para responder à questão.


PRAZERES, Heitor dos. Carnaval nos Arcos (1961), Óleo sobre tela. Disponível em: <http://artenarede.com.br/blog/index.php/ate-ocarnaval-chegar/>. Acesso em: 22 out. 2018.

Ela desatinou
Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente
Já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Quem não inveja a infeliz, feliz
No seu mundo de cetim, assim
Debochando da dor, do pecado
Do tempo perdido, do jogo acabado.

BUARQUE, Chico. Ela desatinou. In: Todas as canções. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 210.
A
individual e do grupal.
B
pictórico e coletivo.
C
coletivo e do individual.
D
individual e pictórico.
E
grupal e pictórico.
c320171b-c3
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em termos de construção, a letra da música de Chico Buarque apresenta rimas, o que lhe confere cadência e musicalidade. Já na pintura,

Observe a imagem e leia o texto para responder à questão.


PRAZERES, Heitor dos. Carnaval nos Arcos (1961), Óleo sobre tela. Disponível em: <http://artenarede.com.br/blog/index.php/ate-ocarnaval-chegar/>. Acesso em: 22 out. 2018.

Ela desatinou
Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente
Já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Quem não inveja a infeliz, feliz
No seu mundo de cetim, assim
Debochando da dor, do pecado
Do tempo perdido, do jogo acabado.

BUARQUE, Chico. Ela desatinou. In: Todas as canções. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 210.
A
a noção de profundidade é tributária do trabalho com a perspectiva.
B
o trabalho com o ritmo é prejudicado pela representação dos arcos.
C
a noção de profundidade é desfavorecida pelo retrato do piso inclinado.
D
a noção de profundidade se dá pelo retrato das vestimentas das mulheres.
E
o trabalho com o ritmo ocorre a partir do retrato dos instrumentos musicais.
c326e14f-c3
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Embora tanto o poema-canção quanto a pintura apresentados se enquadrem como produções modernas, a pintura se constrói sob uma perspectiva

Observe a imagem e leia o texto para responder à questão.


PRAZERES, Heitor dos. Carnaval nos Arcos (1961), Óleo sobre tela. Disponível em: <http://artenarede.com.br/blog/index.php/ate-ocarnaval-chegar/>. Acesso em: 22 out. 2018.

Ela desatinou
Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente
Já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Quem não inveja a infeliz, feliz
No seu mundo de cetim, assim
Debochando da dor, do pecado
Do tempo perdido, do jogo acabado.

BUARQUE, Chico. Ela desatinou. In: Todas as canções. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 210.
A
neoclássica
B
cubista
C
realista
D
dadaísta
E
futurista
c317ac69-c3
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade

O sentido da tirinha é construído a partir da relação que estabelece com os famosos versos de Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena” (linhas 7-8). O modo como esses dois textos se relacionam é chamado de

Leia o poema e a tirinha a seguir para responder à questão.


PESSOA, Fernando. Mar Português. In: Antologia Poética. Organização Walmir Ayala. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014. p. 15

Disponível em: <https://tirasdidaticas.files.wordpress.com/2014/12/rato79.jpg?w=640&h=215> Acesso em: 13 nov. 2018.
A
metalinguagem
B
intertextualidade
C
paráfrase
D
linearidade
E
intencionalidade