Questõesde UEFS 2011 sobre Português

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Foram encontradas 62 questões
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No conto, há uma sugestão lírica de que a “esperança” é um sentimento


LISPECTOR, Clarice. Uma esperança. Disponível em: <http://claricelispector.blogspot.com/2008/07/uma-esperana.html>. Acesso em: 29 maio 2011. Adaptado.

A
provisório e desnecessário.
B
frustrante e misterioso.
C
objetivo e constante.
D
instintivo e delicado.
E
frágil e previsto.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Artigos, Morfologia

Em “Não uma aranha, mas me parecia “a” aranha.” (l. 28-29), a substituição do artigo indefinido pelo definido gera, como efeito de sentido,


LISPECTOR, Clarice. Uma esperança. Disponível em: <http://claricelispector.blogspot.com/2008/07/uma-esperana.html>. Acesso em: 29 maio 2011. Adaptado.

A
o conhecimento compartilhado entre a narradora o leitor em relação à existência da aranha.
B
a simbologia do medo do filho da narradora, que reage imediatamente, matando a aranha.
C
a constatação de que aquela aranha era o elemento decisivo na extinção da esperança.
D
a ideia de que a aranha era um animal ausente da vida da narradora e de seu filho.
E
a sensação de que a aranha era um animal mais perturbador que a esperança.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A linguagem do texto caracteriza-se pelo uso


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro. Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio 2011.

A
de vocativos e imperativos, elementos próprios de uma prece.
B
da seleção vocabular e de hipérbatos, aspectos presentes em poemas líricos religiosos.
C
de metáforas rebuscadas em paralelo às expressões dialetais, próprias da segunda geração modernista.
D
da linguagem culta e formal, comum em textos religiosos que retomam características barrocas e românticas.
E
do diálogo e da variação coloquial, próprios da linguagem oral, valorizada pelos escritores da primeira geração modernista.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A frase “A história do homem que superou todas as dificuldades e se tornou um ícone da língua portuguesa.”, inserida no contexto do anúncio publicitário, permite, como verdadeira, a seguinte análise:


APAIXONE-SE pela língua... Disponível em: <http://filipevargas.wordpress.com/>. Acesso em: 30 maio 2011.

A
“do homem” tem o mesmo valor morfológico do termo “da língua portuguesa” e, no contexto, faz referência ao nome “Machado de Assis”.
B
“que superou todas as dificuldades” completa o sentido do nome “homem”, apresentando uma qualidade de Machado de Assis.
C
“todas as dificuldades” funciona como atributo de “homem”, em referência a “Machado de Assis”.
D
“se”, por ser expletivo, pode ser retirado da estrutura frasal sem comprometimento semântico.
E
“tornou” funciona como elemento de ligação e retoma, no contexto, a palavra “história”.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O anúncio publicitário em destaque


APAIXONE-SE pela língua... Disponível em: <http://filipevargas.wordpress.com/>. Acesso em: 30 maio 2011.

A
convida o leitor a lapidar sua linguagem através dos textos de Machado de Assis.
B
sugere que o Museu de Língua Portuguesa expõe a língua também em seu uso real e cotidiano.
C
enaltece uma variação linguística específica, representante dos textos de escritores do século XIX.
D
evidencia um preconceito linguístico quando centraliza sua exposição na linguagem culta, através dos textos de Machado de Assis.
E
insinua, por meio da imagem do coração formada a partir de folhas de um livro, a importância que a instituição dá à língua escrita, em detrimento da oral.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“É quase inacreditável que jornais e jornalistas se unam para pedir que o Estado seja dotado de instrumentos para cercear sua liberdade. Ainda mais porque tudo isso é inútil, já que aqui, como em todo lugar, o que de fato garante a liberdade de expressão não é a existência ou inexistência de leis, mas a maneira como se expressa a dinâmica social”. (l. 38-44)


Analise os aspectos linguísticos do fragmento em evidência e assinale V para as proposições verdadeiras e F, para as proposições falsas.


( ) “inacreditável” é um atributo do sujeito oracional, constituído de uma derivação, cujo prefixo apresenta ideia de negação, independente da expressa pelo sufixo.

( ) “que o Estado seja dotado de instrumentos” completa o sentido da forma verbal “pedir”, apresentando o comportamento dos jornais e jornalistas quanto à sua própria liberdade de expressão.

( ) “para”, em “para pedir”, e “para”, em “para cercear”, apresentam semânticas diversas.

( ) “já que” introduz uma consequência da falta de eficácia da Lei de Imprensa.

( ) “como”, em “como se expressa a dinâmica social”, retoma a palavra “maneira”, denotando uma circunstância de modo.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

SILVA, Carlos Eduardo Lins da. A Malquerida Liberdade de Imprensa: O equívoco de uma nova lei de imprensa. Disponível em: . Acesso em: maio 2011. Adaptado.



A
V V V V V
B
F V F F V
C
F F V V F
D
V F V F F
E
V V F F V
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura do texto permite inferir que


LISPECTOR, Clarice. Uma esperança. Disponível em: <http://claricelispector.blogspot.com/2008/07/uma-esperana.html>. Acesso em: 29 maio 2011. Adaptado.

A
a presença do inseto esperança desencadeia sentimentos contraditórios na narradora.
B
o filho da personagem narradora fica deslumbrado e, ao mesmo tempo, pessimista diante do inseto.
C
a narradora-personagem depara-se, diante do inseto esperança, com seus próprios medos passados.
D
um fato cotidiano leva a narradora a refletir sobre suas escolhas no passado e suas consequências no presente.
E
a surpresa gerada pela presença do inseto é imediatamente substituída pela atitude prática e objetiva na resolução de um problema metaforizado na figura da aranha.
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PAIVA. Miguel. O Estado de São Paulo, São Paulo, 5 out. 1988. p. 3. Edição histórica. Disponível em: <http://igadosnomundo.blogspot.lcom/2009_03_01_archive.htm>. Acesso em: 20 maio 2011.


A charge em destaque foi retirada de uma edição histórica do Jornal Estado de São Paulo. No entanto tematiza um problema que parece atemporal.


Ela denuncia principalmente

A
a acomodação da classe baixa que não reage para garantir seus direitos essenciais.
B
a contradição entre o discurso e a prática dos indivíduos das classes sociais menos favorecidas.
C
a atitude de governantes que, a todo custo, tentam garantir, através de leis, os direitos humanos, como alimentação e saúde.
D
a alienação de alguns grupos sociais, que perdem o referencial do que é considerado necessidade e do que se transforma em mero consumismo.
E
o cerceamento dos direitos cidadãos considerados inalienáveis, que são utópicos e distantes da realidade cotidiana de algumas classes sociais.
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O fragmento retirado do texto e a leitura que dele se faz estão coerentes em


LISPECTOR, Clarice. Uma esperança. Disponível em: <http://claricelispector.blogspot.com/2008/07/uma-esperana.html>. Acesso em: 29 maio 2011. Adaptado.

A
“embora, mesmo assim, nos sustente sempre.” (l. 3) encerra uma expressão hiperbólica do sujeito narrador em relação a sua própria atitude.
B
“Houve um grito abafado de um de meus filhos” (l. 5) sugere um sentimento espontâneo e destemido por parte da personagem.
C
“costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber” (l. 10-11) é uma referência à percepção subjetiva e psicológica do sentimento esperança.
D
“— Ela se esqueceu de que pode voar” (l. 22) revela uma constatação consciente e irônica de que o ser humano perde, aos poucos, a perspectiva de ter esperanças.
E
“como se uma flor tivesse nascido em mim.” (l. 50-51) apresenta uma contradição irônica entre a delicadeza e beleza da flor e a presença imperceptível da esperança na vida da narradora.