Questõesde UEFS 2011 sobre Português

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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Variação Linguística, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A linguagem do texto caracteriza-se pelo uso


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro.Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio
A
de vocativos e imperativos, elementos próprios de uma prece.
B
da seleção vocabular e de hipérbatos, aspectos presentes em poemas líricos religiosos.
C
de metáforas rebuscadas em paralelo às expressões dialetais, próprias da segunda geração modernista.
D
da linguagem culta e formal, comum em textos religiosos que retomam características barrocas e românticas.
E
do diálogo e da variação coloquial, próprios da linguagem oral, valorizada pelos escritores da primeira geração modernista.
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Quanto aos aspectos estilísticos e seus efeitos de sentido, está correto o que se afirma na alternativa


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro.Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio
A
“Meu Deus” (v. 1) é uma apóstrofe que introduz, em tom irônico, a relação do sujeito poético com o seu interlocutor.
B
“que se veste/ de humildade e esperança” (v. 4-5) apresenta uma prosopopeia, sugerindo um comportamento incomum do sujeito lírico diante de Deus.
C
“braços estendidos” (v. 14) é uma metonímia que reproduz a imagem dos seres que têm seus braços voltados para o alto, pedindo a ajuda divina.
D
“chover a chuva boa” (v. 17) é uma hipérbole, que denuncia a escassez de água no Nordeste.
E
“qual cantada de Bach” (v. 19) é uma comparação crítica, procurando traduzir a sensação utópica dos nordestinos em relação à perspectiva de dias melhores.
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Nos versos drummonianos, o sujeito poético


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro.Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio
A
expressa-se em um tom individualista, à medida que pede em nome de projetos pessoais.
B
dialoga com Deus, na condição de homem nordestino, privado de todos os direitos básicos.
C
denuncia a desigualdade social alicerçada na política injusta dos governantes, que sempre estão no poder.
D
exterioriza seu sentimento de angústia e sofrimento por causa do abandono divino diante das injustiças sociais.
E
ironiza, na condição de ser humano, seu contato com Deus tão somente em momentos de necessidade.
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Em “Não uma aranha, mas me parecia “a” aranha.” (l. 28-29), a substituição do artigo indefinido pelo definido gera, como efeito de sentido,


A
o conhecimento compartilhado entre a narradora o leitor em relação à existência da aranha.
B
a simbologia do medo do filho da narradora, que reage imediatamente, matando a aranha.
C
a constatação de que aquela aranha era o elemento decisivo na extinção da esperança.
D
a ideia de que a aranha era um animal ausente da vida da narradora e de seu filho.
E
a sensação de que a aranha era um animal mais perturbador que a esperança.
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A leitura do texto permite inferir que


A
a presença do inseto esperança desencadeia sentimentos contraditórios na narradora.
B
o filho da personagem narradora fica deslumbrado e, ao mesmo tempo, pessimista diante do inseto.
C
a narradora-personagem depara-se, diante do inseto esperança, com seus próprios medos passados.
D
um fato cotidiano leva a narradora a refletir sobre suas escolhas no passado e suas consequências no presente.
E
a surpresa gerada pela presença do inseto é imediatamente substituída pela atitude prática e objetiva na resolução de um problema metaforizado na figura da aranha.
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No conto, há uma sugestão lírica de que a “esperança” é um sentimento


A
provisório e desnecessário.
B
frustrante e misterioso.
C
objetivo e constante.
D
instintivo e delicado.
E
frágil e previsto.
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O fragmento retirado do texto e a leitura que dele se faz estão coerentes em


A
“embora, mesmo assim, nos sustente sempre.” (l. 3) encerra uma expressão hiperbólica do sujeito narrador em relação a sua própria atitude.
B
“Houve um grito abafado de um de meus filhos” (l. 5) sugere um sentimento espontâneo e destemido por parte da personagem.
C
“costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber” (l. 10-11) é uma referência à percepção subjetiva e psicológica do sentimento esperança.
D
“— Ela se esqueceu de que pode voar” (l. 22) revela uma constatação consciente e irônica de que o ser humano perde, aos poucos, a perspectiva de ter esperanças.
E
“como se uma flor tivesse nascido em mim.” (l. 50-51) apresenta uma contradição irônica entre a delicadeza e beleza da flor e a presença imperceptível da esperança na vida da narradora.