Questõesde UEFS 2010 sobre Português

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UEFS 2010, UEFS 2010, UEFS 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale V ou F, conforme sejam as afirmações verdadeiras ou falsas.


Comparando-se os textos I , II e III, está correto o que se afirma em


( ) Tanto o texto I quanto o II mostram a mulher como parte da paisagem natural.

( ) Os textos I e III apresentam uma imagem objetiva e precisa da figura feminina.

( ) O texto II, da mesma forma que o I, evidencia uma imagem da mulher como ser transformador.

( ) Os textos I, II e III interrelacionam-se ao expressarem a figura feminina portadora de sensualismo.


A alternativa que contem a sequência correta, de cima para baixo, é a

I.


E uma vez, quando ajoelhados assistíamos à dança nua

                                                                      [das auroras

Surgiu do céu parado como uma visão de alta serenidade

Uma branca mulher de cujo sexo a luz jorrava em ondas

E de cujos seios corria um doce leite ignorado.


Oh, como ela era bela! era impura — mas como era bela!

Era como um canto ou como uma flor brotando ou como um

                                                                                    [cisne

Tinha um sorriso de praia em madrugada e um olhar

                                                                        [esvanecente

E uma cabeleira de luz como uma cachoeira em plenilúnio


MORAES, Vinícius de. O poeta. Antologia poética. 16. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. p. 25.


II.


A brisa teus negros cabelos soltou,

O orvalho da face te esfria o suor;

Teus seios palpitam — a brisa os roçou,

Beijou-os, suspira, desmaia de amor!

            Teu pé tropeçou...

            Não corras assim!

            Donzela, onde vais?    

            Tem pena de mim!


AZEVEDO, Álvares de. Sonhando. Lira dos Vinte anos. São Paulo: FTD, 1994. (Coleção Grandes Leituras).


III.



RENOIR, Pierre Auguste. A banhista loira (1881). In: Gênios da pintura: do romantismo ao pós-impressionismo. São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 677.

A
V V V V
B
F V V F
C
V F V F
D
V F F V
E
F V F V
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Os versos de Vinícius de Moraes, texto I, sugerem uma figura feminina

I.


E uma vez, quando ajoelhados assistíamos à dança nua

                                                                      [das auroras

Surgiu do céu parado como uma visão de alta serenidade

Uma branca mulher de cujo sexo a luz jorrava em ondas

E de cujos seios corria um doce leite ignorado.


Oh, como ela era bela! era impura — mas como era bela!

Era como um canto ou como uma flor brotando ou como um

                                                                                    [cisne

Tinha um sorriso de praia em madrugada e um olhar

                                                                        [esvanecente

E uma cabeleira de luz como uma cachoeira em plenilúnio


MORAES, Vinícius de. O poeta. Antologia poética. 16. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. p. 25.


II.


A brisa teus negros cabelos soltou,

O orvalho da face te esfria o suor;

Teus seios palpitam — a brisa os roçou,

Beijou-os, suspira, desmaia de amor!

            Teu pé tropeçou...

            Não corras assim!

            Donzela, onde vais?    

            Tem pena de mim!


AZEVEDO, Álvares de. Sonhando. Lira dos Vinte anos. São Paulo: FTD, 1994. (Coleção Grandes Leituras).


III.



RENOIR, Pierre Auguste. A banhista loira (1881). In: Gênios da pintura: do romantismo ao pós-impressionismo. São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 677.

A
marcada pela culpa.
B
essencialmente estéril.
C
desprovida de contradição.
D
submissa ao assédio masculino.
E
ao mesmo tempo sublimada e humanizada.
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A personagem masculina

TEXTO:



LISPECTOR, Clarice. Uma Aprendizagem ou O livro dos Prazeres. 19. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993. p. 62-63.



A
revela a sua fraqueza moral diante da vida.
B
demonstra ser portadora de sentimentos ambivalentes.
C
defende a sedução como ponto de partida para a realização amorosa.
D
mostra-se persistente no seu projeto de transformação do elemento feminino.
E
receia ter de despojar-se de suas convicções ideológicas para alcançar o amor.
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No poema, “gravatas coloridas” conota

TEXTO:


Prezados senhores, somos todos

da mesma cepa se vistos de binóculo.

        Mas não somos os mesmos.


Eu, com meus poemas indevassáveis

vós, com vossas gravatas coloridas /

eu, com esta consciência de mim

vós, com vossa mesa farta /

eu, buscando o sempre inatingível

vós, com vossas gravatas coloridas /

eu, meditando muito sobre vós

vós, com vossa mesa farta.


Não somos da mesma cepa, mas vistos

de binóculo somos os mesmos.

        Eis uma grande injustiça.


BRASILEIRO, Antônio. Divisor de águas. Antologia poética. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; COPENE, 1996. p. 77

A
dissimulação.
B
contradição.
C
insegurança.
D
alienação.
E
orgulho.
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Nas linhas 10 e 11, a personagem expressa-se por meio de uma linguagem

TEXTO:



LISPECTOR, Clarice. Uma Aprendizagem ou O livro dos Prazeres. 19. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993. p. 62-63.



A
irônica.
B
paradoxal.
C
metafórica.
D
hiperbólica.
E
eufemística.
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Na ótica do sujeito poético,

TEXTO:


Prezados senhores, somos todos

da mesma cepa se vistos de binóculo.

        Mas não somos os mesmos.


Eu, com meus poemas indevassáveis

vós, com vossas gravatas coloridas /

eu, com esta consciência de mim

vós, com vossa mesa farta /

eu, buscando o sempre inatingível

vós, com vossas gravatas coloridas /

eu, meditando muito sobre vós

vós, com vossa mesa farta.


Não somos da mesma cepa, mas vistos

de binóculo somos os mesmos.

        Eis uma grande injustiça.


BRASILEIRO, Antônio. Divisor de águas. Antologia poética. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; COPENE, 1996. p. 77

A
a injustiça do mundo é atenuada pela força da poesia.
B
o caráter do homem como ser reflexivo e consciente é universal.
C
não se deve estabelecer distinção entre o homem poeta e o homem comum.
D
a condição do poeta é precária num mundo marcado pelo consumo do supérfluo.
E
o senso comum nivela os homens, porque não tem uma percepção aguda do papel do poeta na sociedade.
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UEFS 2010, UEFS 2010, UEFS 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso das reticências, Adjetivos, Substantivos, Pontuação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os elementos linguísticos que compõem a tira, está correto o que se afirma em


BROWNE, Chris. Hagar. A Tarde, Salvador, 9 jun. 2010. Tiras, p. 8

A
A forma verbal “fico pensando” exemplifica uma ação hipotética. B) O termo “que aconteceria” constitui uma marca linguística da oralidade e corresponde, na norma culta, a que teria acontecido. C) O elemento linguístico “garboso”, na primeira ocorrência, está substantivado, enquanto, na segunda, está adjetivando um nome.
B
O termo “que aconteceria” constitui uma marca linguística da oralidade e corresponde, na norma culta, a que teria acontecido.
C
O elemento linguístico “garboso”, na primeira ocorrência, está substantivado, enquanto, na segunda, está adjetivando um nome.
D
O uso das reticências marcam, nas falas, o corte da frase de uma personagem pela interferência da outra.
E
As falas expostas na tira não apresentam marcas linguísticas de tempo.
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A enunciadora

TEXTO:



TELLES, Lygia Fagundes. A disciplina do amor. 9. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 64.

A
ressalta a importância de o homem romper com o círculo vicioso do poder.
B
ratifica, de forma categórica, o pensamento de que o homem é livre.
C
põe em dúvida a ideia de que a ficção é reflexo da realidade concreta.
D
sugere que o homem é um ser predestinado.
E
questiona o conhecimento religioso.
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As indagações presentes no texto, nas linhas de 4 a 15,

TEXTO:



TELLES, Lygia Fagundes. A disciplina do amor. 9. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 64.

A
desviam o foco da discussão a respeito do tema tratado.
B
traduzem, de forma implícita, a defesa de um ponto de vista.
C
evidenciam pensamentos contraditórios sobre um tema cotidiano.
D
revelam a perplexidade do ser humano em face do imprevisível.
E
permitem caracterizar a enunciadora como curiosa e transgressora.