Questõesde UECE 2015 sobre Português

1
1
1
Foram encontradas 53 questões
3398f14e-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale o que está INCORRETO sobre a primeira estrofe do poema.

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

A
O primeiro sentido que o leitor atribui ao texto é literal: os olhos são o órgão da visão, e o verde é uma cor, algo perceptível por esse órgão.
B
Em uma leitura mais atenta, chega-se à conclusão de que os olhos são uma metáfora (com algo de metonímico) para a alma ou o espírito da amada do sujeito lírico. Essa metáfora é o centro do poema e aparece em meio a uma estrutura fortemente metonímica.
C
As negações intensificam a dificuldade enfrentada pelo eu lírico para determinar o verde dos olhos da amada.
D
Em “o céu a abraçar-se com as águas”, o verbo “abraçar” (abraçar-se) foi usado literalmente, denotativamente.
338747b7-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque com V o que for verdadeiro e com F o que for falso acerca do que se diz sobre o texto 2.
( ) A pergunta especial que o sujeito lírico faz aos pintores tem força expressiva no poema, principalmente porque traz o verbo no futuro do pretérito. Esse tempo verbal sugere a incerteza, a quase impossibilidade – ou mesmo a impossibilidade – da missão de determinar a tonalidade do verde dos olhos da personagem.
( ) O verso 1 da 5ª estrofe, “O verde dos teus olhos é subjetivo”, serve de ponte para se passar da superficialidade da primeira leitura para a profundidade da segunda. Isso se dá em virtude da incongruência da relação entre sujeito e predicativo do sujeito: o verde (a cor verde) é algo percebido por um dos cinco sentidos, portanto é algo que não pode ser subjetivo.
( ) Um acontecimento que, para o sujeito lírico, poderá ser um elemento, talvez o primeiro, que determinará a fixação do verde dos olhos da amada será a espera tranquila e feliz da chegada do amor em um navio perdido.
( ) Os versos transcritos a seguir – “Não escondem braços em naufrágios / nem vozes que não se ouvem / na despedida” (linhas 72-74) – constituem duas metonímias, as mais expressivas do poema. Os braços são, com certeza, a parte do corpo cujos movimentos mais se mostram na tentativa de salvação de um afogamento. Por seu lado, a voz é, de maneira geral, o som que mais se ouve em uma despedida.
( ) Nos versos das linhas 85 a 87 – “tu, sem a estrela dos navegantes, / esperas / pelo navio perdido do meu amor”, o eu poético constrói uma imagem que concretiza algo abstrato – “amor” – em algo concreto – “navio”. Esse trabalho de concretização do abstrato potencializa a força negativa do navio (“perdido do meu amor”), ou seja, do amor do eu poético.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

A
V, F, V, V, F.
B
F, V, F, F, V.
C
F, F, V, V, F.
D
V, V, F, V, V.
336912c2-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pelo menos em cinco passagens do texto, o narrador emprega o recurso da intertextualidade. Como se sabe, esse recurso ocorre quando um texto remete a outro texto que faz parte da memória social de uma coletividade.

Pode-se dizer que acontece um verdadeiro diálogo entre textos. Vamos ater-nos a três ocorrências das cinco ou seis encontrados no texto:

I. “A lâmpada, enorme, esfregada, não fez aparecer nenhum gênio” (linhas 37-38).

II. “Raskólnikov. O mais estranho é que houve crime, e não castigo” (linhas 44-45).

III. “Eu fiquei por conta das Fúrias de um remorso, que me perseguiu toda a infância, veio comigo [...]” (linhas 47-52).

Assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se diz sobre os três casos de intertextualidade transcritos:

( ) Na ocorrência I, o narrador intertextualiza com um dos contos que compõem a coletânea “As mil e uma noites”, no caso, a história de Aladim e a lâmpada maravilhosa. Ao intertextualizar com esse conto, de certa forma desautoriza-o: com ele, a magia da lâmpada não se revelou. O fracasso com a lâmpada enfatiza o estado de espírito negativo do narrador.

( ) Na ocorrência II, há alusão ao romance Crime e Castigo, do escritor russo Fiódor Dostoiévisk. Essa obra narra a história de um estudante pobre, Raskólnikov, que mata uma velha usurária que vive dos juros do dinheiro que empresta. Raskólnikov é consumido pelo remorso e entrega-se à polícia. Ao dialogar com a obra de Dostoiévisk, o narrador põe-se no lugar de Raskólnikov. Percebe-se uma dose de fina ironia justificável no contexto.

( ) Não se podem apontar diferenças entre os crimes do narrador e o do estudante russo.

( ) Há, no terceiro caso de intertextualidade, um diálogo com o discurso mítico. As Fúrias, entidades da mitologia grega, eram encarregadas de atormentar os criminosos. Ao considerar-se sob a tutela das Fúrias, o narrador expressa o tormento em que estava mergulhado por causa dos furtos.

Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte:

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
V, F, F, V.
B
F, F, V, F.
C
F, V, F, V.
D
V, V, F, V.
336fb096-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nas linhas 51 e 52, aparece a primeira parte de um dito popular: “cesteiro que faz um cesto...”
Assinale a opção que expressa a correta complementação do provérbio, e o vocábulo que o traduz, visto esse vocábulo não só por sua acepção dicionarizada, mas também pelas conotações que o revestem.

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
Cesteiro que faz um cesto faz dez cestos. > Tenacidade
B
Cesteiro que faz um cesto faz um cento. > Reincidência
C
Cesteiro que faz um cesto nunca deixa de fazer cesto. > Persistência
D
Cesteiro que faz um cesto é capaz de fazer um cento de cestos. > Obstinação
33747d72-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Lá a estourei, tendo a impressão de ouvir os trovões e o morro do Imperador desabando nas minhas costas” (linhas 40-42). Essa cena, fruto da impressão do menino, tem um significado textual. Ela indicia a confusão em que está a cabeça do menino. Os trovões e o desabamento do morro representam, respectivamente,

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
contrariedade e raiva.
B
medo e remorso.
C
culpa e castigo.
D
êxtase e aflição.
337cba62-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No estudo de um texto, costuma-se distinguir assunto de tema. Eis algumas das diferenças entre essas duas noções: o assunto é particular, o tema é geral; o assunto encontra-se facilmente na superfície textual, o tema geralmente camufla-se nas camadas mais profundas; o assunto é concreto, o tema é abstrato.

Considerando, no poema “Outro verde”, essa distinção entre TEMA e ASSUNTO, atente ao que é dito nos itens a seguir.

I. TEMA – As dificuldades que tem o sujeito lírico para determinar a tonalidade do verde dos olhos da mulher amada.

II. ASSUNTO – O sujeito lírico tenta determinar a tonalidade de verde dos olhos da amada inutilmente. Chega, então, à conclusão de que a tonalidade do verde dos olhos dela é subjetiva.

III. TEMA – Só as vicissitudes da vida e as experiências que nos afetam positiva e negativamente determinam o que seremos.

Está correto apenas o que é dito em

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

A
II e III.
B
I e II.
C
III.
D
I.
33825d78-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sujeito lírico ou eu poético é um ser de ficção, como o é o narrador na prosa. Para que o texto literário tenha a consistência necessária a despertar uma reação emotiva no leitor, é preciso ser validado pela própria materialidade textual – um universo feito de palavras que apresenta nexo ou harmonia entre os elementos textuais.

Considere o que se afirma sobre essa validação no poema. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.

( ) Tem-se um enunciador que fala diretamente a uma mulher, e o faz com certa intimidade, uma vez que a trata na segunda pessoa do singular. 

( ) Quando se fala diretamente a uma pessoa, numa comunicação face a face, existe a certeza de uma resposta. Isso, porém, não ocorre no poema, o que o empobrece.

( ) Percebe-se que o enunciador, no caso, o sujeito lírico, ao opor o verde indefinido dos olhos da musa do poema a outros verdes já referidos na literatura, expressa-se de um ponto de vista moderno, o que é também mostrado pela própria estrutura do poema: versos livres e brancos.

( ) O vocabulário não oferece dificuldade, mas ainda não é o vocabulário dos tempos atuais. O poeta ainda não emprega a linguagem quase prosaica que se aproxima da linguagem do povo, mas também não usa mais um vocabulário recheado de preciosismos, isto é, de palavras pouco usadas e até desconhecidas.

( ) A sintaxe também é simples e direta, sem as inversões que caracterizaram os poemas do fim do século XIX e início do século XX, época em que floresceu o simbolismo, o parnasianismo e o pré-modernismo.

( ) Pelo tom do texto, conclui-se que o sujeito lírico enuncia, provavelmente, de um lugar amplo, onde muitas pessoas podem escutar as palavras de amor que ele diz à amada.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 2

O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi retirado da obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance Aldeota.

                       

                     Outro verde 

 

(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

A
F, V, F, F, V, V.
B
V, F, V, V, V, F.
C
F, F, V, V, F, V.
D
V, V, F, F, V, F.
33510ef3-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No trecho “abracei a senda do crime e enveredei pela do furto...” (linhas 12-13), foi empregada linguagem figurada. Assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se diz sobre esse trecho.
( ) O sentido primeiro do vocábulo “senda” é caminho.
( ) No texto, o vocábulo “senda” foi empregado para indicar aquilo que é feito habitualmente; prática observada; hábito, rotina.
( ) O trecho foi composto com duas metáforas: uma expressa pelo vocábulo “senda” e outra pelo vocábulo “furto”.
( ) O substantivo “senda” e o verbo enveredar (“enveredei”) formam uma única metáfora, a metáfora do caminho.
( ) Em linguagem não metafórica, teríamos algo como o que segue: comecei a praticar crimes, mais especificamente o furto.
( ) O verbo abraçar (“abracei”), usado também em sentido figurado, fortalece a metáfora do caminho, pois, dentre as várias acepções desse verbo, estão as de envolver, tomar como seu, adotar.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência.

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
V, F, F, V, V, V.
B
F, F, V, V, F, F.
C
V, V, V, F, F, F.
D
V, V, F, V, V, V.
3361c2fe-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Assinale a opção em que o enunciado tem o mesmo sentido do enunciado do texto: “Amante das artes plásticas desde cedo, educado no culto do belo, eu não pude me conter” (linhas 13-15).

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
Amante das artes plásticas, educado, desde cedo, no culto do belo, eu não pude me conter.
B
Amante, desde cedo, das artes plásticas, educado no culto do belo, eu não pude me conter.
C
Amante das artes plásticas, desde cedo educado no culto do belo, eu não pude me conter.
D
Amante das artes plásticas, educado no culto do belo desde cedo, eu não pude me conter.
33576442-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sinônimo é um vocábulo que, em determinado texto, apresenta significado semelhante ao de outro e que pode, em alguns contextos, ser usado no lugar desse outro sem alterar o sentido da sentença. Hiperônimo é um vocábulo ou um sintagma de sentido mais genérico em relação a outro. Ele abarca vocábulos de sentidos menos genéricos ou mais específicos. Hipônimo é um vocábulo menos geral ou mais específico, cujo sentido é abarcado pelo sentido do hiperônimo. Considere a ordem em que foram distribuídos os vocábulos do excerto transcrito a seguir e assinale a opção correta: “abracei a senda do crime e enveredei pela do furto...” (linhas 12-13).

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
Os vocábulos roubo e furto são sinônimos e um pode substituir o outro, indistintamente, em qualquer contexto.
B
Crime é hiperônimo de furto. Isso significa que o sentido do vocábulo crime é mais genérico do que o sentido do vocábulo furto.
C
Nesse contexto, a inversão da posição dos vocábulos crime e furto seria aceitável: “abracei a senda do furto e enveredei pela do crime”.
D
Sendo vereda um caminho estreito e enveredar, seguir por uma vereda, seria lógico dizer “abracei a vereda do crime e enveredei pelo caminho do furto”.
33473a6d-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Comparando-se ao amigo, o narrador considera-se

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
mais culpado do que ele.
B
só relativamente culpado.
C
menos culpado do que ele.
D
tão culpado quanto ele.
33409fe7-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O excerto que vai da linha 1 à linha 11 (“mil réis”) tem a seguinte função textual:

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
Apresentar parâmetro para os crimes do enunciador.
B
Diminuir o impacto causado pelas revelações do enunciador.
C
Mostrar que é normal a criança ainda muito nova praticar crimes.
D
Demonstrar, com fatos, a falta de caráter de crianças mimadas.
334492b9-8a
UECE 2015 - Português - Advérbios, Morfologia

Considere o advérbio “Aí” (linha 4). Observe o que se diz sobre ele.
I. Pode ser substituído, no texto, por outro advérbio: “então”.
II. Retoma anaforicamente a expressão “(d)o conto ‘Quando minha avó morreu’” (linhas 2 e 3).
III. Poderia ser substituído, no texto, por expressões como nesse conto ou no conto a que me referi.
Está correto o que se diz apenas em

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
I.
B
I e II.
C
II e III.
D
III.
333a49b6-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto de Pedro Nava tem uma estrutura linguística que se pode demarcar com facilidade. Atente ao que se diz sobre essa estrutura.
I. Uma das possíveis divisões dessa estrutura é a seguinte: a primeira parte, da linha 1 à linha 11 (“mil réis”); a segunda parte, da linha 11 (“Ai! de mim”) até a linha 47 (“cédula”); a terceira parte, da linha 47 (“Eu fiquei”) à linha 52 (“cesto”).
II. Essa divisão apresenta uma lógica interna: o texto começa com a referência a um amigo do enunciador, cujos crimes serão comparados com os crimes desse enunciador; segue com a relação dos delitos cometidos pelo enunciador e termina com o relato da remissão desse enunciador pelas transgressões por ele praticadas quando criança.
III. O emprego do pretérito imperfeito do indicativo, entre as linhas 5 e 10, indica que as ações expressas por esses verbos são ações que se repetem (aspecto iterativo ou frequentativo).
Está correto o que se diz em

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
II e III apenas.
B
I e III apenas.
C
I e II apenas.
D
I, II e III.
fff8e747-86
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Vendo sapatinho de bebê. Nunca usado” (linhas 111-112). Essa pequena história comoveu os amigos do escritor americano Ernest Hemingway, e o autor desta carta ao leitor ilustrou o seu texto com essa pequena história. Atente ao que se diz sobre essa pequena narrativa.

I. O primeiro enunciado da historinha de Hemingway – “Vendo sapatinho de bebê” expressa uma atividade normal, desenvolvida por muitas pessoas: vender sapatinho de bebê.

II. O segundo enunciado – “Nunca usado” – causa estranhamento, uma vez que não se costuma vender sapatinhos de bebê usados. Sendo isso verdade, não haveria necessidade de fazer essa observação.

III. O acréscimo da informação “Nunca usado” abre para o leitor a expectativa de que algo de mau, ou pelo menos desagradável, aconteceu à criança.

Está correto o que se diz em

                              Texto 2

                        “Unde Malum” 

 

(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)

A
I, II e III.
B
I e II somente.
C
II e III somente.
D
I e III somente.
fff21914-86
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente à indagação de Santo Agostinho, um dos doutores da Igreja Católica: “Unde malum” (“De onde vem o mal?”) e aos comentários I, II e III, relacionados a esse questionamento.

I. Essa indagação feita por Santo Agostinho (354-430), nos primeiros séculos da era cristã, ainda não teve uma resposta que convencesse a todos.

II. O que atormentava Agostinho era a ideia de que um Deus criador de tudo, “um Deus onipotente, soberanamente bom” (linhas 93- 94), pudesse haver criado o mal.

III. Em poema intitulado “Unde malum”, o poeta polonês Czeslaw Milosz responde à questão: ”o bem e o mal só existem no homem – e, se a espécie humana deixar de existir, eles também desaparecerão” (linhas 100-103). Essa resposta parece haver satisfeito muitas pessoas, uma vez que o poeta ganhou um Oscar.

Está correto o que se diz apenas em

                              Texto 2

                        “Unde Malum” 

 

(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)

A
III.
B
I e II.
C
II e III.
D
I e III.
ffe3b327-86
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto inicia-se com uma sequência descritiva, que vai da linha 65 à linha 72 (“produzir”). Assinale o que está INCORRETO no que se diz a respeito desse trecho do texto.

                              Texto 2

                        “Unde Malum” 

 

(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)

A
O enunciador descreve o garoto Aylan Shenu partindo de uma impressão e não de uma constatação. Esse tipo de descrição sugere um enunciador que observa o quadro de relativa distância.
B
Ao empregar o verbo parecer, “parecia” (linha 69), o locutor manifesta ao leitor que não assume como certeza o que disse.
C
O enunciador demonstra – por meio de certos vocábulos ou expressões – simpatia e compaixão pelo menino Aylan.
D
Relendo trechos como estes – “A legenda da foto informa que Aylan morreu afogado” (linhas 75-76) e “As cenas do corpo de Aylan na areia – e, em outra foto, carregado nos braços por um policial turco – foram fortes demais” (linhas 84-86), fica-se sabendo que, nesse ato de comunicação, as fotos são mais importantes do que a estrutura linguística.
ffee7a4e-86
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quando o enunciador fala de “um mundo anestesiado por desgraças que chegam sem parar a bilhões de pessoas instantaneamente pela internet” (linhas 87-89), pode-se chegar a algumas conclusões. Dentre as conclusões a seguir, assinale a que NÃO é autorizada pelo texto.

                              Texto 2

                        “Unde Malum” 

 

(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)

A
A recorrência do mal insensibiliza as pessoas.
B
A compaixão diminui à proporção que cresce e repete-se o mal.
C
No mundo atual, a banalização do mal se dá com mais rapidez.
D
O mal e o bem existem no mundo independentemente da ação do homem.
ffe9fd8a-86
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista o dualismo que, sabe-se, estrutura o mundo, se, em um texto, fala-se em uma “sensação boa”, deve haver algo que preencha o espaço de uma “sensação má”. Assinale a oposição básica que se pode depreender desse texto.

                              Texto 2

                        “Unde Malum” 

 

(Carta ao Leitor. Veja. 9/09/2015. p. 12)

A
A vida e a morte.
B
A riqueza e a pobreza.
C
O mal e o bem.
D
A intolerância e a condescendência.
ffdc01cf-86
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso em relação ao que se diz sobre o excerto transcrito: “Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas, se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência” (linhas 13-19).

( ) Ser confiável, gentil, carinhoso e simpático são qualidades desejáveis para todo ser humano, mas são qualidades que não bastam para que alguém seja “uma pessoa habitada”.

( ) Entenda-se, neste contexto, que colocar rapidinho os outros para dormir significa ser enfadonho, não ter nada de interessante para dizer.

( ) Quando se diz que alguém é uma pessoa possuída ou uma pessoa que está possuída, pensa-se logo na possessão demoníaca, algo extremamente indesejável. Há, no entanto, uma quebra de expectativa: a possessão de que se fala não é a demoníaca. O fato de não se tratar desse tipo de possessão não invalida a possibilidade de que a de satanás possa ser uma boa referência desse fenômeno.

( ) O raciocínio exposto acima configura um raciocínio que leva à noção gramatical de concessão.

Está correta a sequência

                                     Texto 1

                            Pessoas habitadas 


MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.

A
V, F, F, V.
B
V, V, V, V.
C
F, F, V, F.
D
V, V, F, V.