Questõesde UECE 2014 sobre Português

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Foram encontradas 67 questões
e20dd3cb-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Gêneros Textuais, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Geralmente o binarismo do plano do conteúdo é revelado no plano da expressão. Assinale a opção em que o binarismo do conteúdo do poema NÃO se reflete no nível da forma.


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

A
O texto divide-se em duas partes: a primeira formada pelos dois quartetos e a segunda, pelos dois tercetos.
B
Para marcar a mudança do tempo, na primeira parte, o poeta emprega a expressão “Nos meus tempos felizes de menino” e, na segunda, “Fiquei moço”.
C
Os verbos da primeira parte estão no pretérito imperfeito do indicativo, enquanto os da segunda parte dividem-se em dois grupos: os verbos no primeiro terceto estão (com exceção de fiquei) no presente do indicativo, e os do segundo terceto, no pretérito perfeito do indicativo.
D
Os dois quartetos são formados de decassílabos, versos de dez sílabas métricas; os dois tercetos, de versos de oito sílabas ou octossílabos.
e21e5770-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre os versos 1 e 2, infere-se uma relação semântica de

Jorge de Lima (*1893, em União-AL †1953, no Rio de Janeiro), poeta, mas também médico e pintor, compôs seus primeiros poemas sob a égide passadista. Em 1925, no entanto, adere ao Modernismo, publicando um folheto intitulado O mundo do menino impossível, onde reúne alguns de seus poemas livres. O ano de 1928 foi o de Essa negra Fulô, talvez sua obra mais lida. O ano de 1935 é marcado por sua conversão ao Catolicismo. Passa, a partir de então, a construir uma obra marcada por uma temática cristã de sentido bíblico e apocalíptico. Em 1952, lança Invenção de Orfeu, um longo poema hermético dividido em 10 partes ou cantos, como Os Lusíadas, de Camões, por meio do qual o poeta, segundo suas palavras, queria modernizar a epopeia clássica. São ainda palavras de Jorge de Lima: “A ideia central desse poema [Invenção de Orfeu] é a epopeia do poeta olhado como herói diante das vicissitudes do mundo através do tempo e do espaço. O que atravessa o poema de ponta a ponta é o drama da Queda. Sem a Queda não haveria história, não haveria Epopeia. O poeta é o seu herói”. O texto 3 que vem a seguir foi extraído desse grande poema intitulado Invenção de Orfeu.

(Observação: Orfeu, personagem da mitologia grega, é considerado o músico por excelência, o músico e o poeta. Tocava lira e cítara, da qual teria sido o inventor.)


(LIMA, Jorge de. In: Invenção de Orfeu. Rio de
Janeiro: Edições de Ouro, 1967. p. 57-58.)
A
causa.
B
consequência.
C
finalidade.
D
concessão.
e20902c9-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação às ideias do poema, escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso.

( ) Nas duas primeiras estrofes do poema, a voz que se ouve é a do menino. Nas duas últimas, a voz do adulto.

( ) Na primeira estrofe, o vocábulo “chuva” deve ser lido como uma metáfora para pranto.

( ) Nos dois primeiros versos, o poeta trabalhou as percepções tátil, visual, olfativa e auditiva.

( ) No sintagma “vento fino”, há uma combinação inusitada entre o substantivo “vento” e o adjetivo “fino”. Essa combinação substitui o clichê “vento frio”. As duas expressões se misturam em nossa mente, levando-nos a sentir com mais intensidade o que diz o texto.

Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte:


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

A
F, V, F, V.
B
V, F, V, F.
C
F, F, V, V.
D
V, F, F, V.
e2062b74-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O poema de Guilherme de Almeida, “Barcos de Papel”, estrutura-se binariamente. Assinale a opção cujo dualismo NÃO se encontra no poema.


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

A
Passado e presente.
B
Infância e maturidade.
C
Nascimento e morte.
D
Ilusão e desengano.
e203844b-b8
UECE 2014 - Português - Substantivos, Análise sintática, Sintaxe, Morfologia

Considere o enunciado seguinte e o que se diz sobre as relações sintáticas que ele mantém: “O processo de produção das identidades e das diferenças envolve muitos conflitos” (linhas 73-74).

I. Os vocábulos processo e produção são substantivos abstratos.

II. A expressão preposicionada de produção [...] relaciona-se com o substantivo processo, completando-lhe o sentido; o mesmo acontece entre as expressões preposicionadas das identidades e das diferenças e o substantivo produção.

III. A expressão de produção deve ser classificada como complemento do vocábulo processo; enquanto as expressões das identidades e das diferenças, como complemento indireto (objeto indireto) do verbo envolver (envolve). Esse verbo tem como complemento direto (objeto direto) “muitos conflitos”.

Está correto o que se diz em




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
I e II apenas.
B
I, II e III.
C
II e III apenas.
D
III apenas.
e200ee05-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na coluna 1, encontram-se palavras ou expressões que, no texto, são retomadas pelas palavras e expressões que estão na coluna 2. Numere a coluna 2 de acordo com a 1.

Coluna 1 Coluna 2

1. “alteridade” (linha 9) ( ) (perceber) “as relações de alteridade [...]”

2. “as relações de ( ) “um processo semelhante”
alteridade” (linha 14)

3. “um processo contínuo ( ) “a palavra alteridade”
de diferenciação” (linhas
39-40)

4. “um processo [que é ( ) “O processo de produção das
permeado...]” (linhas identidades e das diferenças”
56-57)

5. “muitos conflitos” (linha 74)

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
1, 5, 3, 4.
B
5, 4, 1, 2.
C
2, 3, 1, 4.
D
2, 1, 4, 3.
e1fe4617-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No dia 18 de maio do ano em curso, um domingo, ocorreu grave acidente com um ônibus da empresa Princesa dos Inhamuns, que saíra do município de Boa Viagem, no interior do Ceará. Morreram em torno de vinte pessoas. No dia seguinte, foram postados na Internet comentários como os que seguem: 1) A notícia boa é que esse povinho não virá poluir meu RGS; 2) Não sabia que havia ônibus no Ceará. Tá evoluindo. Kkkkkk; 3) Com todo o respeito, mas... 20 eleitores do PT a menos; 4) Será que o acidente poderia ter sido evitado se as pessoas (cearenses) tivessem sentado uma de cada lado? Vai ver o peso da cabeça chata fez o ônibus tombar… eu tinha 2 Kg de mandioca para dar a esse povo… o que eu faço agora?

Abaixo há quatro assertivas a respeito dos comentários destacados acima, as quais são apoiadas nas ideias do texto 1. Assinale a alternativa INCORRETA.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
O olhar que os comentaristas (os eus) lançaram sobre as vítimas do acidente (os outros) refletem desprezo, desrespeito, escárnio, aviltamento, desconsideração.
B
Os comentários são decorrentes do desconhecimento da realidade do Nordeste e do nordestino e não do preconceito.
C
Os comentários não podem ser entendidos como simples brincadeira, como uma gozação ingênua e sem consequências, mas como um indício de hierarquização a partir dos parâmetros dos comentaristas.
D
Os comentários revelam um jogo de poder: o eu deseja que o outro se conserve hierarquicamente no lugar de sempre, certamente com medo de que ele lhe usurpe o poder.
e1f8c74c-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente às relações sintáticas entre os elementos do excerto transcrito (linhas 14-24): ”As relações de alteridade dizem respeito às diferenças que (1) perpassam o nosso cotidiano, e que (2) podem se manifestar nas divergências de opinião em um debate, na diversidade de preferências que (3) define as comunidades nas redes sociais, ou podem estar presentes em questões bem mais complicadas, como as diferenças de nacionalidade, de raça, de religião, de gênero ou de classe social, que (4) motivam conflitos dos mais diversos”.

Marque a opção que expressa a relação correta dos “quês”.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
O antecedente do “que” (1) é a expressão as relações de alteridade.
B
O antecedente do “que” (2) é o nosso cotidiano.
C
O núcleo do antecedente do “que” (3) é o substantivo preferências.
D
O “que” (4) tem como núcleo do seu antecedente o substantivo questões.
e1fb9c0c-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe

Observe o trecho transcrito: “Elas [as identidades coletivas] não são ‘essências’, mas sim construídas histórica e socialmente:” (linhas 45- 47). Verifica-se, nesse trecho, quebra de paralelismo sintático. Assinale a opção em que o paralelismo foi recuperado e o enunciado permanece com o mesmo sentido do texto.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
Elas não são tidas como “essências”, por isso são construídas histórica e socialmente.
B
Elas não são “essências”, mas sim construtos históricos e sociais.
C
Elas não são como “essências”, mas foram construídas histórica e socialmente
D
Embora construídas histórica e socialmente, elas não são “essências”.
e1eff8a2-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a afirmação que está amparada pelas informações do texto.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
Se alguém afirma que a comunidade X é desonesta, conhecendo-a superficialmente, faz uma generalização perigosa.
B
Quando alguém acusa o outro de incoerência, parte de um parâmetro de coerência que é comum a esse alguém (o eu) e ao outro.
C
Há uma relação entre as muitas diferenças apontadas no eu pelo outro e o surgimento do preconceito.
D
À proporção que um povo colonizado se diferencia de seu colonizador, vai perdendo sua identidade.
e1f2b1d1-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a estrutura do texto e assinale a afirmação verdadeira em relação a ele.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
O primeiro parágrafo peca estruturalmente pela ausência de um tópico frasal que oriente o leitor.
B
A passagem entre um parágrafo e outro é feita ora com elementos linguísticos claramente expressos no texto, ora somente com a continuação da ideia.
C
O último parágrafo conclui somente o terceiro parágrafo e não o texto em sua totalidade.
D
O primeiro parágrafo traz os três enunciados que o constituem perfeitamente conectados por expressões referenciais.
e1f5b44b-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão idiomática “ao pé da letra” (linha 10) significa que uma manifestação linguística (um enunciado, um sintagma, um vocábulo)




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
deve ser entendida a partir das experiências de vida do leitor e do conhecimento, por parte dele, de que uma palavra pode variar de sentido de acordo com o contexto em que aparece.
B
exige do leitor o conhecimento profundo do idioma em que foi escrita e do contexto sociocultural em que se deu a enunciação.
C
deve ser entendida no sentido exato, preciso, literal, no seu sentido primeiro, sem a interferência do subjetivismo do leitor.
D
requer do leitor o conhecimento de outras línguas onde a expressão também é usada.
e1ece502-b8
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura do primeiro parágrafo oferece-nos elementos para chegar a algumas conclusões. Assinale o item que traz a conclusão autorizada por esse parágrafo.




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

A
Tendemos a nos aproximar das pessoas que nos parecem semelhantes a nós mesmos.
B
No dia a dia, vemos pessoas que têm a nossa identidade e outras que não a têm.
C
No encontro face a face, costumamos mais captar a alteridade.
D
Temos tendência a agredir os que nos parecem diferentes de nós.
6b6ca271-b9
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Guiando-se pelas pistas textuais, chega-se à conclusão de que o adjetivo “provecta(o)” no texto (linha 57) tem a mesma acepção que tem no seguinte enunciado: 


A

Há pessoas que não se conformam, quando entram na idade provecta. 

B

Márcia é uma aluna provecta. Progrediu, em seis meses, muito mais do que os colegas em dois anos.

C

Tenho um amigo que é professor da Unicamp. Ele é provecto em Física.

D

Gosto de pessoas experientes. Tenho muitos amigos provectos. 

6b69951f-b9
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No texto, a expressão “ruybarbosianamente” (linha 70) significa


A

a critério de Ruy Barbosa.

B

ao contrário de Ruy Barbosa. 

C

à maneira de Ruy Barbosa.

D

às expensas de Ruy Barbosa.

6b65faf9-b9
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos

Uma das marcas da escrita de João Ubaldo Ribeiro é a estrutura parentética. Assim denominamos um estilo que usa muitas intercalações. Essas intercalações vêm, geralmente, com a marcação gráfica (parênteses ou travessões). Dos exemplos a seguir, assinale aquele que, embora tenha uma marcação gráfica de parágrafo, NÃO é exemplo de estilo parentético. 


A

“— recitou ele, impávido —” (linhas 139-140) 

B

“— Eu fonho, tu fões, ele fõe” (linha 139)

C

“(sorteava-se o assunto)” (linha 76)

D

“— berrou ele. —” (linha 102)

6b5fdbc8-b9
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

No texto há um tom de ironia que se revela em muitos trechos. Abaixo, você verá alguns excertos. Assinale a opção que traz uma expressão NÃO IRÔNICA.


A

“Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário — evidentemente o condizente com a nossa condição provecta —, tudo sairia fora de controle, mais do que já está.” (linhas 54-58)

B

“O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia.” (linhas 64-67) 

C

“Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.” (linhas 130-133)

D

“Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas.” (linhas 142-147)

6b62e169-b9
UECE 2014 - Português - Parênteses, Pontuação

Atente ao trecho abaixo e ao que é dito sobre ele.


“Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário — evidentemente o condizente com a nossa condição provecta —, tudo sairia fora de controle, mais do que já está.” (linhas 50-58)


I. O trecho todo é um grande parêntese sem a marcação gráfica chamada parêntese.

II. Os longos parênteses dificultam a compreensão dos textos. A leitura de textos com essa estrutura exige muita atenção.

III. Uma possível omissão dos parênteses enfraqueceria o texto em termos argumentativos.


Está correto o que se diz em


A

I e II apenas.

B

II e III apenas.

C

I e III apenas. 

D

I, II e III.

6b551be8-b9
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quando um torturador diz “Que Deus que nada, porque Deus aqui é nós mesmo” (linhas 38- 39), só NÃO se deve entender ou concluir que


A

o “nós mesmo” compreende ele próprio, os outros torturadores e os próprios torturados.

B

o vocábulo Deus, no enunciado do torturador, tem conotações diversas: na primeira ocorrência, o vocábulo indica a entidade abstrata que grande parte das religiões considera como o criador; na segunda ocorrência, sugere o poder de vida e de morte que tem o torturador sobre o torturado.

C

em “Deus aqui é nós mesmo”, há uma construção que foge aos ditames da gramática normativa, mas que é importante para a coerência do texto. 

D

o sentido do enunciado seria preservado mesmo se fosse omitido o termo “porque”.

6b59a827-b9
UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A crônica de João Ubaldo tem uma estrutura curiosa. Escreva V para o que for verdadeiro e F, para o que for falso sobre essa estrutura.


( ) O primeiro enunciado da crônica, que é também o primeiro da introdução (linha 49), expressa a ideia central do texto.

) A introdução é interrompida já na linha 49.

( ) Da linha 50 até a linha 58, quando retoma o enunciado introdutório, o enunciador faz uma digressão ou divagação, afastando-se do tema principal do texto.

( ) A introdução de pequenos fatos narrados levanos a entender que o texto, na realidade, não é uma crônica. Ele configura um novo tipo de texto que poderíamos denominar de gênero misto.

( ) A conclusão da crônica começa na linha 147, com o vocábulo “vestibular”. A partir dessa linha, poderíamos ter um novo parágrafo.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: 


A

F, F, V, V, V.

B

V, V, F, F, V.

C

V, V, V, F, V.

D

F, F, V, V, F.