Questõesde UEA 2018 sobre Português

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Foram encontradas 44 questões
ec41a755-01
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os dois últimos versos do poema

Considere o poema de Chacal para responder à questão.

Beijo beijos 

qual o sentido da palavra beijo?
ato de tocar com os lábios em alguém
ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?
ou aquele que o cauã reymond deu na mariana 
ximenes na novela?
ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?
que é diferente do que eu dei na dolores que nunca
vou esquecer.
já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe
um beijo automático
parecido com os dois beijos de cumprimento que eu
dou numa garota
se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas
gerais.
diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que
você deu no julinho
quando ele foi para a austrália
diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o
luís deu na laís, sua avó
ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a
princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,
a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao
assunto:
língua pra que te quero!
(Murundum, 2012.)
A
negam a possibilidade da experiência real de um “beijo”, restando apenas a especulação teórica.
B
repetem de maneira resumida o conteúdo expresso de modo mais extenso na primeira estrofe.
C

propõem uma atitude prática, como contraponto à atitude especulativa da primeira estrofe.

D
defendem a necessidade de um conhecimento equilibrado, que seja tanto teórico quanto prático, sobre a palavra “beijo”.
E
aprofundam a conceituação proposta nos exemplos enumerados na primeira estrofe.
ec5ea916-01
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

“um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos” (1° parágrafo)

O termo sublinhado, no contexto em que está inserido, indica que se trata de

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão. 

     Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.
    Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre. 
    Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum.
(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)
A
um estabelecimento preparado para exercer sua função.
B
um estabelecimento com rígidas regras de conduta.
C
um estabelecimento autorizado e regulamentado por lei.
D
um estabelecimento isolado de seu exterior.
E
um estabelecimento voltado para uma única finalidade.
ec5bbe06-01
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, na Idade Média,

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão. 

     Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.
    Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre. 
    Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum.
(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)
A
o trabalho produtivo exercido pela aristocracia constituía, ainda que se tratasse de exigência social, também uma fonte de prazer.
B
a separação entre os tempos dedicados ao prazer e ao trabalho era mais nítida do que é hoje.
C
o tempo dedicado ao trabalho pelas classes servis era, também, parte de seu tempo de diversão.
D
algumas das atividades da aristocracia eram, ao mesmo tempo, parte de uma exigência social e fonte de satisfação pessoal.
E
o tempo dedicado ao prazer pelas classes servis estava limitado a horários reservados especificamente para esse fim.
ec58c32f-01
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No poema, expressam uma regra geral e um exemplo dessa regra, respectivamente,

Leia os versos do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago de Mello, para responder à questão.

Artigo 12
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.
Tudo será permitido, sobretudo brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
(Estatutos do homem, 1986.)
A
“Decreta-se que nada será obrigado nem proibido” e “Tudo será permitido”.
B
“Tudo será permitido” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
C
“brincar com os rinocerontes” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
D
“caminhar pelas tardes” e “com uma imensa begônia na lapela”.
E
“Decreta-se que nada será obrigado” e “nem proibido”.
ec4bd4a1-01
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho selecionado, a palavra “armado” (1° parágrafo)

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão. 

    Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.
    No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.
     Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.
    Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.
   E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.
  Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…
(O quinze, 2009.)
A
revela que Chico Bento estava disposto a usar a violência, caso não fosse atendido em suas reivindicações.
B
informa que, apesar de estar em situação desfavorável, Chico Bento tinha meios com os quais podia argumentar para conseguir o que desejava.
C
anuncia o tom de ameaça das mensagens dirigido à destinatária do bilhete.
D
esclarece que os recursos de Chico Bento para conseguir o emprego eram contundentes, apesar de apenas textuais.
E
lembra que Chico Bento estava armado, ainda que tivesse optado, nessa situação, pela conversa em vez da agressão.
b051e49f-02
UEA 2018, UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O aparecimento de elementos de linguagem poética, fantasiosa, no interior de um formato tipicamente jurídico reafirma

Leia os versos do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago de Mello, para responder à questão.


Artigo 12

Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.

Tudo será permitido,

sobretudo brincar com os rinocerontes

e caminhar pelas tardes

com uma imensa begônia na lapela.

(Estatutos do homem, 1986.)

A
a ideologia política dominante no poder central brasileiro que, na época em que o poema foi publicado, defendia a imposição da autoridade sobre excessos da liberdade.
B
a estrutura racional do texto, que apela à rigidez da lógica para prescrever modos estritos de comportamento.
C
o teor libertário do texto, como crítica ao autoritarismo da situação histórica em que o poema foi publicado.
D
o apelo do poema a um tom regional, a fim de chamar a atenção do poder federal para uma questão amazônica.
E
a necessidade de regulamentar as atividades culturais, a fim de que a arte não extrapole os limites da civilidade.
b05f1fe4-02
UEA 2018, UEA 2018 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

“Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim” (1º parágrafo)


No contexto em que se encontra, a locução sublinhada indica uma

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum. 


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
explicação.
B
condição.
C

causa.

D
consequência.
E
concessão.
b05bc44a-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

“um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos” (1º parágrafo)

O termo sublinhado, no contexto em que está inserido, indica que se trata de

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum. 


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
um estabelecimento autorizado e regulamentado por lei
B
um estabelecimento com rígidas regras de conduta.
C
um estabelecimento isolado de seu exterior.
D
um estabelecimento voltado para uma única finalidade.
E
um estabelecimento preparado para exercer sua função.
b0581abb-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, na Idade Média,

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum. 


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
o tempo dedicado ao trabalho pelas classes servis era, também, parte de seu tempo de diversão.
B
algumas das atividades da aristocracia eram, ao mesmo tempo, parte de uma exigência social e fonte de satisfação pessoal.
C
a separação entre os tempos dedicados ao prazer e ao trabalho era mais nítida do que é hoje.
D
o tempo dedicado ao prazer pelas classes servis estava limitado a horários reservados especificamente para esse fim.
E
o trabalho produtivo exercido pela aristocracia constituía, ainda que se tratasse de exigência social, também uma fonte de prazer.
b054e5f1-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No poema, expressam uma regra geral e um exemplo dessa regra, respectivamente,

Leia os versos do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago de Mello, para responder à questão.


Artigo 12

Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.

Tudo será permitido,

sobretudo brincar com os rinocerontes

e caminhar pelas tardes

com uma imensa begônia na lapela.

(Estatutos do homem, 1986.)

A
“Tudo será permitido” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
B
“caminhar pelas tardes” e “com uma imensa begônia na lapela”.
C
“brincar com os rinocerontes” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
D
“Decreta-se que nada será obrigado nem proibido” e “Tudo será permitido”.
E
“Decreta-se que nada será obrigado” e “nem proibido”.
b04c05b4-02
UEA 2018, UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

“E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.” (5º parágrafo)

Os pronomes sublinhados retomam o sentido de:

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão.


Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

 No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.

Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…   


 

(O quinze, 2009.)

A
“almoço”.
B
“naco de carne cheiroso”.
C
“serviço da barragem”.
D
“Chico Bento”.
E
“pirão”. 
b0492e3f-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho selecionado, a palavra “armado” (1º parágrafo)

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão.


Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

 No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.

Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…   


 

(O quinze, 2009.)

A
anuncia o tom de ameaça das mensagens dirigido à destinatária do bilhete.
B
lembra que Chico Bento estava armado, ainda que tivesse optado, nessa situação, pela conversa em vez da agressão.
C
esclarece que os recursos de Chico Bento para conseguir o emprego eram contundentes, apesar de apenas textuais.
D
revela que Chico Bento estava disposto a usar a violência, caso não fosse atendido em suas reivindicações.
E
informa que, apesar de estar em situação desfavorável, Chico Bento tinha meios com os quais podia argumentar para conseguir o que desejava.
b04586a9-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No romance O quinze, Chico Bento é

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão.


Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

 No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.

Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…   


 

(O quinze, 2009.)

A
um vaqueiro que, por causa da seca de 1915, perde o trabalho e é obrigado a migrar do interior para a capital.
B
um jovem cangaceiro, membro de um bando que se movia pelo nordeste, saqueando cidades e fazendas durante a seca de 1915.
C
o responsável pela segurança de uma fazenda que estava a ponto de ser invadida por retirantes durante a seca de 1915.
D
o filho mais velho de uma família de retirantes, que abandona os seus para tentar a sorte na capital durante a seca de 1915.
E
um proprietário de terras que, devido à seca de 1915, despede seus funcionários, que não tinham mais com o que trabalhar.
b0424820-02
UEA 2018, UEA 2018 - Português - Regência, Sintaxe

Em “a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao assunto”, o termo sublinhado é um verbo 

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos


qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
de ligação.
B
transitivo direto e indireto.
C
transitivo direto, apenas.
D
intransitivo.
E
transitivo indireto, apenas.
b03f6377-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os dois últimos versos do poema

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos


qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
defendem a necessidade de um conhecimento equilibrado, que seja tanto teórico quanto prático, sobre a palavra “beijo”.
B
aprofundam a conceituação proposta nos exemplos enumerados na primeira estrofe.
C
negam a possibilidade da experiência real de um “beijo”, restando apenas a especulação teórica.
D
propõem uma atitude prática, como contraponto à atitude especulativa da primeira estrofe.
E
repetem de maneira resumida o conteúdo expresso de modo mais extenso na primeira estrofe.
b03bf2a1-02
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em grande parte da primeira estrofe, o eu lírico

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos


qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
afirma que o sentido correto da palavra “beijo” é deturpado pelo seu uso cotidiano.
B
enumera situações em que o sentido da palavra “beijo” é qualificado pelo contexto que o envolve.
C
critica a maneira estereotipada como os afetos são tratados nas narrativas cotidianas da televisão.
D
defende que, por falta de vocabulário, as pessoas confundem as diferentes emoções como se fossem apenas uma.
E
percebe que o sentido da palavra “beijo” mudou ao longo do tempo, por causa da modernização dos costumes.
fdcb251b-d1
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O escritor Mário de Andrade fez uma viagem em comitiva à Amazônia e escreveu um diário sobre o périplo, que durou de 13 de maio a 15 de agosto de 1927. Leia alguns trechos desse diário.


       Belém, 19 de maio.


       Depois do jantar, sem que fazer, fomos todos ao cinema ver a fita importante que os jornais e as pessoas anunciavam, William Fairbanks em Não percas tempo, filme horrível.


        Manaus, 7 de junho.


        De-noite, sem que fazer, fomos ao cinema. Levavam com grande barulho de anúncio William Fairbanks em Não percas tempo.


       Iquitos, 25 de junho.


       Me esqueci de contar: ontem, passeando, passamos pelo cinema local que com grande estardalhaço anunciava último dia do grande filme Não percas tempo com William Fairbanks. É que o filme ia e vinha no navio conosco...


(Mário de Andrade. O turista aprendiz, 2002. Adaptado.)



De Belém a Iquitos, no Peru, Mário de Andrade refere-se

A
ao isolamento cultural do espaço florestal, que resulta da dificuldade de deslocamento na região.
B
à influência da cultura norte-americana, que está presente no cotidiano de diferentes cidades interligadas pelo transporte fluvial.
C
aos interesses econômicos internacionais, que exploram a lucrativa indústria do entretenimento na região.
D
ao processo de urbanização, que deriva dos incentivosestatais ao desenvolvimento industrial na região.
E
à permanência da economia extrativista, que extrapola as fronteiras políticas dos países da região.