Questõesde UEA 2018 sobre Português

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Foram encontradas 44 questões
60cb0600-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No romance O quinze, Chico Bento é

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão.

   

    Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

    No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

    Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

    Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

    E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.

    Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…


(O quinze, 2009.)

A
um jovem cangaceiro, membro de um bando que se movia pelo nordeste, saqueando cidades e fazendas durante a seca de 1915.
B
o filho mais velho de uma família de retirantes, que abandona os seus para tentar a sorte na capital durante a seca de 1915.
C
um proprietário de terras que, devido à seca de 1915, despede seus funcionários, que não tinham mais com o que trabalhar.
D
o responsável pela segurança de uma fazenda que estava a ponto de ser invadida por retirantes durante a seca de 1915.
E
um vaqueiro que, por causa da seca de 1915, perde o trabalho e é obrigado a migrar do interior para a capital.
60ce055e-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho selecionado, a palavra “armado” (1º parágrafo)

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão.

   

    Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

    No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

    Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

    Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

    E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.

    Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…


(O quinze, 2009.)

A
revela que Chico Bento estava disposto a usar a violência, caso não fosse atendido em suas reivindicações.
B
esclarece que os recursos de Chico Bento para conseguir o emprego eram contundentes, apesar de apenas textuais.
C
anuncia o tom de ameaça das mensagens dirigido à destinatária do bilhete.
D
informa que, apesar de estar em situação desfavorável, Chico Bento tinha meios com os quais podia argumentar para conseguir o que desejava.
E
lembra que Chico Bento estava armado, ainda que tivesse optado, nessa situação, pela conversa em vez da agressão.
60c16f53-09
UEA 2018, UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em grande parte da primeira estrofe, o eu lírico

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos

qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
afirma que o sentido correto da palavra “beijo” é deturpado pelo seu uso cotidiano.
B
critica a maneira estereotipada como os afetos são tratados nas narrativas cotidianas da televisão.
C
enumera situações em que o sentido da palavra “beijo” é qualificado pelo contexto que o envolve.
D
percebe que o sentido da palavra “beijo” mudou ao longo do tempo, por causa da modernização dos costumes.
E
defende que, por falta de vocabulário, as pessoas confundem as diferentes emoções como se fossem apenas uma.
60dcda68-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No poema, expressam uma regra geral e um exemplo dessa regra, respectivamente,

A
“Decreta-se que nada será obrigado nem proibido” e “Tudo será permitido”.
B
“Tudo será permitido” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
C
“caminhar pelas tardes” e “com uma imensa begônia na lapela”.
D
“brincar com os rinocerontes” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
E
“Decreta-se que nada será obrigado” e “nem proibido”.
60e7b09b-09
UEA 2018 - Português - Uso dos conectivos, Análise sintática, Sintaxe

“Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim” (1º parágrafo)

No contexto em que se encontra, a locução sublinhada indica uma

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


    Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

    Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

    Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum.


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
consequência.
B
concessão.
C
condição.
D
explicação.
E
causa.
60d9e0a0-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O aparecimento de elementos de linguagem poética, fantasiosa, no interior de um formato tipicamente jurídico reafirma

A
a estrutura racional do texto, que apela à rigidez da lógica para prescrever modos estritos de comportamento.
B
a ideologia política dominante no poder central brasileiro que, na época em que o poema foi publicado, defendia a imposição da autoridade sobre excessos da liberdade.
C
o teor libertário do texto, como crítica ao autoritarismo da situação histórica em que o poema foi publicado.
D
a necessidade de regulamentar as atividades culturais, a fim de que a arte não extrapole os limites da civilidade.
E
o apelo do poema a um tom regional, a fim de chamar a atenção do poder federal para uma questão amazônica.
60e3a21e-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

“um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos” (1º parágrafo)

O termo sublinhado, no contexto em que está inserido, indica que se trata de

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


    Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

    Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

    Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum.


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
um estabelecimento isolado de seu exterior.
B
um estabelecimento com rígidas regras de conduta.

C
um estabelecimento autorizado e regulamentado por lei.
D
um estabelecimento voltado para uma única finalidade.
E
um estabelecimento preparado para exercer sua função.
60c50c3c-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os dois últimos versos do poema

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos

qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
repetem de maneira resumida o conteúdo expresso de modo mais extenso na primeira estrofe.
B
aprofundam a conceituação proposta nos exemplos enumerados na primeira estrofe.
C
negam a possibilidade da experiência real de um “beijo”, restando apenas a especulação teórica.
D
defendem a necessidade de um conhecimento equilibrado, que seja tanto teórico quanto prático, sobre a palavra “beijo”.
E
propõem uma atitude prática, como contraponto à atitude especulativa da primeira estrofe.
60c81d75-09
UEA 2018 - Português - Regência, Sintaxe

Em “a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao assunto”, o termo sublinhado é um verbo

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos

qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
transitivo direto e indireto.
B
transitivo indireto, apenas.
C
transitivo direto, apenas.
D
intransitivo.
E
de ligação.
60d12c66-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.” (5ºparágrafo)

Os pronomes sublinhados retomam o sentido de

Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, para responder à questão.

   

    Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

    No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

    Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

    Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

    E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.

    Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!…


(O quinze, 2009.)

A
“Chico Bento”.
B
“serviço da barragem”.
C
“naco de carne cheiroso”.
D
“almoço”.
E
“pirão”.
60e00896-09
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, na Idade Média,

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


    Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

    Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

    Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum.


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
algumas das atividades da aristocracia eram, ao mesmo tempo, parte de uma exigência social e fonte de satisfação pessoal.
B
o trabalho produtivo exercido pela aristocracia constituía, ainda que se tratasse de exigência social, também uma fonte de prazer.
C
o tempo dedicado ao trabalho pelas classes servis era, também, parte de seu tempo de diversão.
D
o tempo dedicado ao prazer pelas classes servis estava limitado a horários reservados especificamente para esse fim.
E
a separação entre os tempos dedicados ao prazer e ao trabalho era mais nítida do que é hoje.
cbfd9f34-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência

“arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo” (3° parágrafo)

Os dois segmentos sublinhados podem ser substituídos, com correção gramatical, por:

Leia o texto de Jorge Coli para responder à questão. 

     Dizer o que seja a arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito. Mas, se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos: elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única. Desse ponto de vista, a empresa é desencorajadora.
     Entretanto, se pedirmos a qualquer pessoa que possua um mínimo contato com a cultura para nos citar alguns exemplos de obras de arte ou de artistas, ficaremos certamente satisfeitos. Todos sabemos que a Mona Lisa, que a Nona Sinfonia de Beethoven, que a Divina Comédia, que Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são, indiscutivelmente, obras de arte. Assim, mesmo sem possuirmos uma definição clara e lógica do conceito, somos capazes de identificar algumas produções da cultura em que vivemos como “arte”.
     É possível dizer, então, que arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. Portanto, podemos ficar tranquilos: se não conseguimos saber o que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas.

(O que é arte, 2010. Adaptado.)
A
do espírito humano – em frente dos quais.
B
da sensibilidade humana – perante às quais.
C
do espírito humano − perante as quais.
D
da sensibilidade humana – em frente as quais.
E
do espírito humano – perante aos quais.
cbfa7c33-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que expressa, com correção gramatical, a ideia central do texto.

Leia o texto de Jorge Coli para responder à questão. 

     Dizer o que seja a arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito. Mas, se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos: elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única. Desse ponto de vista, a empresa é desencorajadora.
     Entretanto, se pedirmos a qualquer pessoa que possua um mínimo contato com a cultura para nos citar alguns exemplos de obras de arte ou de artistas, ficaremos certamente satisfeitos. Todos sabemos que a Mona Lisa, que a Nona Sinfonia de Beethoven, que a Divina Comédia, que Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são, indiscutivelmente, obras de arte. Assim, mesmo sem possuirmos uma definição clara e lógica do conceito, somos capazes de identificar algumas produções da cultura em que vivemos como “arte”.
     É possível dizer, então, que arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. Portanto, podemos ficar tranquilos: se não conseguimos saber o que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas.

(O que é arte, 2010. Adaptado.)
A
Embora não tenhamos uma definição clara sobre o que seja arte, todos sabemos enumerar objetos que normalmente são classificados como obras de arte.
B
Na medida em que não temos uma definição clara sobre o que seja arte, não sabemos enumerar objetos que normalmente são classificados como obras de arte.
C
Todos sabemos enumerar objetos que normalmente são classificados como obras de arte porque não temos uma definição clara sobre o que seja arte.
D
Assim como não sabemos enumerar objetos que normalmente são classificados como obras de arte, não temos uma definição clara sobre o que seja arte.
E
Como não temos uma definição clara sobre o que seja arte, todos sabemos enumerar objetos que normalmente são classificados como obras de arte.
cbeda2d6-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O romance Iracema, que se inicia com o encontro entre Iracema e Martim, configura

Leia o trecho do romance Iracema, de José de Alencar, para responder à questão.

     Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
    Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
    O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
    Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
    Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
     Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste.
    A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
     Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
     Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
    Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
    De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida.
    O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
    A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. 

(Iracema, 2006.)
A
a descrição dos fatos históricos, como eles realmente aconteceram, de modo a documentar a formação do povo brasileiro.
B
um elogio a uma suposta superioridade da civilização europeia sobre a ingenuidade rústica do indígena americano.
C
um mito de fundação de uma nova raça mestiça, fruto da união do índio americano e do branco europeu.
D
uma tese segundo a qual brancos e índios deveriam se manter em comunidades separadas a fim de preservar sua pureza étnica.
E
uma perspectiva sombria para o futuro da nação que surgia, decorrente da aproximação entre o branco europeu e o índio americano.
cbe9d97a-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

“Deslocado na roda
rapidamente corta
o riso pela raiz.”

A expressão “cortar pela raiz” equivale a

Considere o poema de Augusto Massi para responder à questão. 

Homem rindo

A roda de amigos
sacudida por uma
rajada de risos.

Me concentro num
homem tímido que
sorri por dentro. 

Deslocado na roda
rapidamente corta
o riso pela raiz.

Mas o riso retorna.
Coceira furiosa nos
orifícios do nariz.

Bebe graça no gargalo
rola rala racha o bico
ri até ficar sem graça.

A rodada de amigos
explode às gargalhadas:
o tímido é sua cachaça. 

(Negativo, 1991.)
A
interromper decididamente.
B
interromper cuidadosamente.
C
interromper furiosamente.
D
interromper improvisadamente.
E
interromper inteiramente.
cbf42426-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

“Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica” (5° parágrafo)

No contexto em que está inserida, a frase é equivalente a

Leia o trecho do romance Iracema, de José de Alencar, para responder à questão.

     Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
    Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
    O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
    Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
    Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
     Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste.
    A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
     Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
     Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
    Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
    De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida.
    O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
    A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. 

(Iracema, 2006.)
A
A floresta banhava o corpo de Iracema sob a sombra da oiticica.
B
A sombra da oiticica banhava o corpo de Iracema.
C
A floresta banhava o corpo da sombra da oiticica.
D
A sombra da oiticica banhava o corpo da floresta.
E
Iracema banhava seu corpo sob a sombra da oiticica.
cbf0d1d2-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O trecho selecionado, assim como o romance, descreve a personagem Iracema de modo

Leia o trecho do romance Iracema, de José de Alencar, para responder à questão.

     Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
    Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
    O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
    Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
    Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
     Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste.
    A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
     Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
     Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
    Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
    De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida.
    O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
    A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. 

(Iracema, 2006.)
A
contraditório, elogiando suas características físicas, mas desconfiando da sinceridade de seus propósitos.
B
infantil, atribuindo a ela características de uma menina imatura, que não se preocupa em se comportar adequadamente como uma mulher adulta.
C
crítico, reprovando sua tendência a não agir e a evitar o confronto, em um estado de permanente passividade.
D
idealizado, retratando uma mulher bela, forte e correta, em comunhão com o ambiente em que vive.
E
superficial, fixando-se em sua aparência, sem focalizar seus valores ou seus estados de espírito.
cbe14495-03
UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No contexto do poema, o sentido expresso pelo último verso é:

Considere o poema de Augusto Massi para responder à questão. 

Homem rindo

A roda de amigos
sacudida por uma
rajada de risos.

Me concentro num
homem tímido que
sorri por dentro. 

Deslocado na roda
rapidamente corta
o riso pela raiz.

Mas o riso retorna.
Coceira furiosa nos
orifícios do nariz.

Bebe graça no gargalo
rola rala racha o bico
ri até ficar sem graça.

A rodada de amigos
explode às gargalhadas:
o tímido é sua cachaça. 

(Negativo, 1991.)
A
beber era o meio pelo qual o homem tentava livrar-se da timidez.
B
a timidez é a maneira como alguns se escondem das relações sociais.
C
havia apenas um homem bebendo na roda e, por isso, ele destoava.
D
a bebida facilita as relações amistosas entre os homens na roda.
E
o homem tímido, ao rir, provocou também o riso dos demais.
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UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os dois últimos versos do poema

Considere o poema de Chacal para responder à questão.

Beijo beijos 

qual o sentido da palavra beijo?
ato de tocar com os lábios em alguém
ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?
ou aquele que o cauã reymond deu na mariana 
ximenes na novela?
ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?
que é diferente do que eu dei na dolores que nunca
vou esquecer.
já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe
um beijo automático
parecido com os dois beijos de cumprimento que eu
dou numa garota
se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas
gerais.
diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que
você deu no julinho
quando ele foi para a austrália
diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o
luís deu na laís, sua avó
ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a
princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,
a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao
assunto:
língua pra que te quero!
(Murundum, 2012.)
A
negam a possibilidade da experiência real de um “beijo”, restando apenas a especulação teórica.
B
repetem de maneira resumida o conteúdo expresso de modo mais extenso na primeira estrofe.
C

propõem uma atitude prática, como contraponto à atitude especulativa da primeira estrofe.

D
defendem a necessidade de um conhecimento equilibrado, que seja tanto teórico quanto prático, sobre a palavra “beijo”.
E
aprofundam a conceituação proposta nos exemplos enumerados na primeira estrofe.
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No poema, expressam uma regra geral e um exemplo dessa regra, respectivamente,

Leia os versos do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago de Mello, para responder à questão.

Artigo 12
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.
Tudo será permitido, sobretudo brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
(Estatutos do homem, 1986.)
A
“Decreta-se que nada será obrigado nem proibido” e “Tudo será permitido”.
B
“Tudo será permitido” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
C
“brincar com os rinocerontes” e “caminhar pelas tardes / com uma imensa begônia na lapela”.
D
“caminhar pelas tardes” e “com uma imensa begônia na lapela”.
E
“Decreta-se que nada será obrigado” e “nem proibido”.