Questõesde UERJ sobre Tipologia Textual

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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O conto contrasta dois tipos de texto em sua estrutura.
Enquanto o segundo parágrafo se configura como narrativo, o primeiro parágrafo se aproxima da seguinte tipologia:

A EDUCAÇÃO PELA SEDA

Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.

Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.

Rosa Amanda Strausz

Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

A
injuntivo
B
descritivo
C
dramático
D
argumentativo
0470ec0e-60
UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Coesão e coerência, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase.


Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:

A

Como se ela restituísse, (l. 7)

B

Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)

C

não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)

D

No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l. 30)

046525a2-60
UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)


Neste fragmento, a expressão em destaque é empregada para formar um conhecido recurso da argumentação.


Esse recurso pode ser definido como:

A
admitir uma hipótese para depois discuti-la
B
retomar uma informação para depois criticá-la
C
relativizar um conceito para depois descrevê-lo
D
apresentar uma opinião para depois sustentá-la
7b1fd6ad-5f
UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Normalmente, é possível omitir elementos de construção de frases sem dificultar a compreensão do leitor, uma vez que ficam subentendidos pelo conjunto da própria estrutura ou pela sequência em que se apresentam.

O exemplo do texto em que há omissão de elementos de construção de frases, sem prejuízo da compreensão, é:


A
com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. (l. 3-4)
B
Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, (l. 18-19)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (l. 25)
D
Com esforço desesperado arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. (l. 30-31)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua reflexão acerca das possibilidades de recompor a memória para escrever o livro, o narrador utiliza um procedimento de construção textual que contribui para a expressão de suas inquietudes.

Tal procedimento pode ser identificado como:


A
encadeamento de fatos passados
B
extensão de parágrafos narrativos
C
sequência de frases interrogativas
D
construção de diálogos presumidos
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

Memórias do cárcere, do romancista Graciliano Ramos, contam as desventuras do autor enquanto foi preso político no Presídio da Ilha Grande, em 1936.

Apesar de ser um livro autobiográfico, o autor expõe, logo na abertura, as dificuldades de reconstrução da memória.

A consciência de Graciliano Ramos em relação ao caráter parcialmente ficcional das suas memórias está evidenciada no seguinte trecho:


A
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, (l. 1)
B
Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, (l. 6)
C
Outros devem possuir lembranças diversas. (l. 26-27)
D
conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade. (l. 27-28)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O segundo parágrafo do texto revela mais claramente a compreensão do menino acerca daquela sociedade de papéis bem definidos, a partir da situação econômica de cada um.

O par de vocábulos, presentes no texto, que remete à divisão entre grupos sociais, tal como caracterizada pelo narrador, é:


A
chá – fantasmas
B
elegância – laçarote
C
privativa – verdadeira
D
encanados – espichado
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Além da comparação entre papéis sociais, há no texto outra comparação, implícita, que indica uma compreensão do narrador acerca de comportamentos na sociedade.

Essa comparação implícita está em:


A
menino, naqueles tempos, não dava opinião (l. 4)
B
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” (l. 6)
C
Nunca me apareceu nenhuma. (l. 9)
D
até hoje me assombra este verso único: (l. 11-12)
3129e6d9-60
UERJ 2010 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

No texto, as falas do professor universitário e da coordenadora do instituto de pesquisa reforçam o sentido geral antecipado pelo título da matéria jornalística.
A citação de falas como as referidas acima é um recurso conhecido da argumentação.
Esse recurso está corretamente descrito em:

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/49763/hebert.png

A
exemplificação de fatos enunciados no texto
B
registro da divergência entre diferentes autores
C
apoio nas palavras de especialistas em uma área
D
apresentação de dados quantificados por pesquisas
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UERJ 2016, UERJ 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na verdade, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. (l. 16-17)

No terceiro parágrafo, as frases posteriores ao trecho citado desenvolvem a argumentação do autor por meio da apresentação de:


A
hipóteses
B
evidências
C
digressões
D
discordâncias
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UERJ 2016, UERJ 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Umberto Eco narra, no segundo parágrafo do texto, uma experiência surpreendente que vivenciou.

Pode-se compreender essa experiência pela relação que se estabelece entre os seguintes elementos:


A
tempo cronológico e reconstrução ficcional
B
avanço tecnológico e ilusão cinematográfica
C
registro documental e sonho cotidiano
D
narrativa biográfica e história universal
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UERJ 2016, UERJ 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Tipologia Textual

A partir da narrativa de um episódio familiar, a autora elabora reflexões que vão além desse contexto pessoal, generalizando-o.

Essa generalização pode ser observada no emprego da primeira pessoa do plural no seguinte trecho:


A
Mas entre nós existe essa diferença na letra. (l. 14)
B
Um segundo ele deve ter demorado para nos transformar, (l. 16)
C
Pela memória nos colocamos não só em movimento, (l. 24)
D
Ele tinha de ser outro, assim como nós, (l. 29)
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UERJ 2016, UERJ 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, a autora narra fatos e expõe suas opiniões relacionados à vinda de sua família para o Brasil.


A
Havia chegado a hora de Antônio se alistar, e o pai decidiu que não perderia seu filho. (l. 5-6)
B
No início dos anos 1990 cogitamos reivindicar a cidadania italiana. (l. 13)
C
Antes de ingressar com a documentação, seria preciso corrigir o erro do burocrata do governo imperial que substituiu um “n” por um “m”. (l. 14-16)
D
Quando Pietro Brun atravessou o mar deixando mortos e vivos na margem que se distanciou, ele não poderia ser o mesmo ao alcançar o outro lado. (l. 28-29)