Questõessobre Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.
Na linha 2, o sujeito da forma verbal “viveram” é “neobrasileiros”.
No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.
Na linha 2, o sujeito da forma verbal “viveram” é “neobrasileiros”.
Darcy Ribeiro. Falando dos índios. Ed. UnB, Fundação
Darcy Ribeiro, 2010, p.59 (com adaptações).
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce função de núcleo do sujeito.
ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25.
A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.
Analisando-se as quatro primeiras orações do texto 1, é correto afirmar que:
ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25.
A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.
“Aliás versos não se escrevem para leitura de olhos
mudos. Versos cantam-se, urram-se, choram-se.
Quem não souber cantar não leia Paisagem nº 1.
Quem não souber urrar não leia Ode ao Burguês.
Quem não souber rezar, não leia Religião.
Desprezar: A Escalada. Sofrer: Colloque
Sentimental. Perdoar: a cantiga do berço, um dos
solos de Minha Loucura, das Enfibraturas do
Ipiranga. Não continuo. Repugna-me dar a chave de
meu livro. Quem for como eu tem essa chave.”
Mário de Andrade. Literatura Comentada, p.131. Ed. Nova
Cultural Ltda.
Tomando como base esse texto de Mário de Andrade, assinale a única alternativa falsa quanto às classes de palavras e suas flexões no uso da língua.
“Aliás versos não se escrevem para leitura de olhos mudos. Versos cantam-se, urram-se, choram-se. Quem não souber cantar não leia Paisagem nº 1. Quem não souber urrar não leia Ode ao Burguês. Quem não souber rezar, não leia Religião. Desprezar: A Escalada. Sofrer: Colloque Sentimental. Perdoar: a cantiga do berço, um dos solos de Minha Loucura, das Enfibraturas do Ipiranga. Não continuo. Repugna-me dar a chave de meu livro. Quem for como eu tem essa chave.”
Mário de Andrade. Literatura Comentada, p.131. Ed. Nova
Cultural Ltda.
Tomando como base esse texto de Mário de Andrade, assinale a única alternativa falsa quanto às classes de palavras e suas flexões no uso da língua.
Acerca de alguns aspectos formais do Texto 1, analise o que se afirma abaixo.
I. No trecho: "Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso,
podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem
mergulhar em águas profundas." (4º parágrafo), evidenciamos um caso de sujeito composto, o
que justifica a forma verbal destacada no plural.
II. No trecho: "Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que
assistimos a Breaking Bad no computador" (3º parágrafo), o autor opta por seguir a norma-padrão em relação à regência da forma verbal destacada, ainda que, em muitos registros do
português brasileiro atual, a preposição 'a‘ não se verifique.
III. No que se refere à colocação dos pronomes, no trecho: "Trata-se de uma preocupação que tem
se espalhado." (6º parágrafo), observamos que o autor optou por seguir a norma-padrão
apenas no primeiro caso ("Trata-se").
IV. Se o autor quisesse escrever que "os jovens desta geração não leem com atenção", deveria
grafar a forma verbal destacada sem acento, como orienta o Acordo Ortográfico atualmente em
vigor em nosso país.
Estão CORRETAS:
Acerca de alguns aspectos formais do Texto 1, analise o que se afirma abaixo.
I. No trecho: "Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso, podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem mergulhar em águas profundas." (4º parágrafo), evidenciamos um caso de sujeito composto, o que justifica a forma verbal destacada no plural.
II. No trecho: "Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que assistimos a Breaking Bad no computador" (3º parágrafo), o autor opta por seguir a norma-padrão em relação à regência da forma verbal destacada, ainda que, em muitos registros do português brasileiro atual, a preposição 'a‘ não se verifique.
III. No que se refere à colocação dos pronomes, no trecho: "Trata-se de uma preocupação que tem se espalhado." (6º parágrafo), observamos que o autor optou por seguir a norma-padrão apenas no primeiro caso ("Trata-se").
IV. Se o autor quisesse escrever que "os jovens desta geração não leem com atenção", deveria grafar a forma verbal destacada sem acento, como orienta o Acordo Ortográfico atualmente em vigor em nosso país.
Estão CORRETAS:
TEXTO 1
Como o Facebook nos transformou em leitores desatentos
(1) Sinto que venho me tornando um leitor menos atento. Meus olhos passam pelas palavras como se fossem ondas que se quebram e somem. Para ganhar concentração, muitas vezes tenho de me isolar, abrir um livro físico (com o digital fica mais difícil ter foco), respirar fundo e, então, curtir a história. Situação preocupante, principalmente para um leitor voraz como eu. Só que se torna ainda mais alarmante quando noto que amigos, colegas de escrita, repetem essa reclamação em tom uniforme. O que ocorre? Será que há algum mal universal que nos faz ler cada vez pior? (
2) Não chamaria de "mal", mas de "cenário". Trata-se do mundo das redes sociais. Se antes nos acostumamos a livros e revistas, a mergulhar em cada informação (e era tão pouca!) que surgia à nossa frente, agora surfamos pelos dados (e são tantos!), preocupando-nos mais com a próxima onda do que com a que passou. Vamos de um lado para outro, freneticamente, lendo status no Twitter, no Facebook; vendo fotos no Instagram (imagens, afinal, são uma espécie de "leitura"), matérias em revistas, jornais e sites; acessando blogs; assistindo a séries no Netflix. Corremos os olhos do computador para o notebook, para o Kindle, para o smartphone, para o tablet, para um livro impresso… Para a próxima invenção que colar, seja um relógio com mais informações vindas de seu pulso, seja um par de óculos mostrando tudo bem à frente. Não somos mais mergulhadores. Viramos surfistas – e tenha isso como elogio e crítica ao mesmo tempo.
(3) Sim, há vantagens: agora também somos ligeiros. Viramos craques em consumir informações com rapidez. Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que assistimos a Breaking Bad no computador e conferimos mensagens no WhatsApp. Nossas mentes estão ágeis.
(4) Pelo bem, pelo mal, há uma mutação em curso. Somos leitores diferentes. Algo tem ocorrido em nosso cérebro que mudou nossos processos cognitivos. Enquanto os mais velhos podem até ter dificuldades para lidar com o universo do touch, da comunicação instantânea, uma criança de poucos anos sabe navegar com talento pelo iPad. Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso, podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem mergulhar em águas profundas.
(5) Uma série de trabalhos científicos tem sido publicada sobre essa transformação do hábito de ler. Um dos estudiosos do tema é o escritor americano Nicholas Carr. Em um agora já clássico artigo para a revista The Atlantic, ele diz: "Nos últimos anos, tenho a sensação desconfortável de que alguém ou algo tem pregado peças com meu cérebro (…). Sinto isso ainda mais forte quando leio. Imergir em um livro ou em um longo artigo era fácil (…). Agora, minha concentração se perde frequentemente depois de duas ou três páginas (…). Acho que sei o que está ocorrendo. Por mais de uma década, tenho gastado tempo demais on-line."
(6) Trata-se de uma preocupação que tem se espalhado. A neurocientista Maryanne Wolf, do Centro de Pesquisas de Leitura e Linguagem da Universidade Tufts, de Boston, vai ainda mais fundo na análise. Para ela, a era da internet tem moldado o cérebro, capaz de se adaptar, de repaginar a rede de sinapses dos neurônios, de acordo com o tipo de leitura que faz. Em um de seus livros, avisa: "Livros sempre foram uma forma de se aventurar, trabalhar a imaginação e crescer intelectualmente. Porém, na era da internet, passou-se a ler rapidamente, sem análise nem crítica." Segundo a autora, isso faz com que os jovens de hoje desenvolvam menos conexões neurais. Ou seja, tenham cérebros menos eficazes.
(7) Não faltam estudos sobre o tema, na maioria muito ácidos e críticos, como os realizados por Maryanne Wolf. Mas vale uma pausa. Grande parte dos cientistas ainda acha cedo para chegar a conclusões irrefutáveis. Estou com essa turma.
(8) Há milênios, ocorreu a mesma reação a uma inovação tão disruptora quanto é a internet para esta época: a escrita. Sócrates, nos idos da Grécia Antiga, irritou-se com a chegada de tal tecnologia. Para ele, a leitura faria da mente, que não mais precisaria memorizar tudo, um ente preguiçoso.
(9) Reações contrárias, por vezes contendo premonições apocalípticas, surgem sempre junto à chegada de novidades tecnológicas — em relação à escrita, à prensa de Gutenberg, à física de partículas, à internet ou aos aplicativos de tablets e smartphones. Mas o que nossa história, a da humanidade, tem provado é que os avanços têm vindo para o bem. Sim, muda o quê e quem somos. Há, porém, um balanço, usualmente positivo. No caso da leitura na era digital, aposto todas as minhas fichas no equilíbrio. Eventualmente, aprenderemos a lidar com essa nova forma de consumir informações. Talvez saibamos juntar com proficiência o mergulho e o surfe. Neste momento, contudo, não vislumbramos a chegada de tal equilíbrio. Por isso, estamos confusos como um animal em adaptação a um novo habitat. A garantia de sobrevivência: leia, sempre, o que for, o que lhe der prazer. E não deixe seu cérebro estacionar.
Assinale a alternativa que apresenta uma análise correta sobre o enunciado “eles deixavam o poste”
(texto 2, linha 02).
Na frase “Por que infernizam tanto a nossa vida?” (texto 1, linha 10), o verbo está na terceira pessoa do
plural porque o sujeito:
A oração destacada em: O que me interessa aqui é uma oração __________ cujo termo introdutório tem
como função sintática __________.
A forma do verbo sublinhado em “é só mais uma convenção que, se é que um dia teve sentido, reencena-se
agora apenas como gesto esvaziado” (linhas 02-04) justifica-se por o sujeito ser:
Assinale a alternativa em que o predicado é nominal.
Atente ao que se diz sobre o seguinte
enunciado: “No entanto, não se considere um
modelo consolidado” (linhas 56-57).
I. Para ser entendido, o enunciador exige a
cooperação do leitor, que deverá, por
inferência, saber de qual modelo ele fala.
II. Ao enunciado falta uma expressão que
desempenhe o papel de sujeito da voz
passiva do verbo considerar.
III. Dependendo do contexto, a não explicitação
do sujeito do verbo considerar torna o
enunciado passível de duas leituras: 1. No
entanto, não considere a si mesmo um
modelo consolidado. 2. No entanto, não seja
considerado (o modelo da Internet) como um
modelo consolidado.
Está correto o que se diz em
Atente ao que se diz sobre o seguinte enunciado: “No entanto, não se considere um modelo consolidado” (linhas 56-57).
I. Para ser entendido, o enunciador exige a cooperação do leitor, que deverá, por inferência, saber de qual modelo ele fala.
II. Ao enunciado falta uma expressão que desempenhe o papel de sujeito da voz passiva do verbo considerar.
III. Dependendo do contexto, a não explicitação do sujeito do verbo considerar torna o enunciado passível de duas leituras: 1. No entanto, não considere a si mesmo um modelo consolidado. 2. No entanto, não seja considerado (o modelo da Internet) como um modelo consolidado.
Está correto o que se diz em
Luís Nassif. Coluna Econômica.07/09/2013.
O primeiro enunciado do texto “Não, nunca
me acontecem milagres” (linha 1) tem algumas
peculiaridades. Assinale a alternativa correta em
relação a esse enunciado.
LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.
Sobre os aspectos gramaticais e seus respectivos contextos,
analise as afirmativas.
I. Em: “[...] o problema do egocentrismo e da falta de amor ao
próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação
mundial.” (2º parágrafo), o verbo destacado deveria estar
grafado no plural, a fim de manter a concordância verbal.
II. Em: “E é uma característica que pode, sim, ser aprendida
ou, pelo menos, treinada.” (3º parágrafo), empregam-se as
vírgulas para isolar um elemento adverbial, neste caso,
“sim”.
III. Em: “Fez questão de escolher para a pequena uma escola
que seguisse os mesmos valores apreciados por ela.” (7º
parágrafo), o sujeito da oração é oculto, pois está marcado
na oração anterior: “A servidora pública Clara Fagundes”.
IV. Em: “As crianças ajudaram na organização e em toda a
decoração: até as mais velhas, que não a conheciam,
ajudaram.” (8º parágrafo), o termo destacado faz referência
à “decoração”.
Assinale a alternativa CORRETA.
Analise as proposições em relação à crônica De Mavioso Encanto, Marina Colasanti, e ao
Texto 4.
I. Da leitura da estrutura “De manhã reuni a família ao redor da mesa do café e disse: Gente,
vou contar uma coisa importante e vocês precisam acreditar em mim” (linhas 2 e 3), inferese a importância da notícia a ser dada, a relevância do que iria ser dito.
II. Da leitura da estrutura “E de repente” (linha 6), infere-se o tom do suspense, do inesperado
quanto ao visitante que chega - o beija-flor.
III. No período “Mas o dia me pareceu tão novo gue parei para olhar.” (linhas 5 e 6) a palavra
destacada pode ser substituída pela conjunção porque e, mesmo assim, mantém-se o
sentido original no texto.
IV. Da leitura da crônica constata-se que, embora a aparição do beija-flor causasse espanto, os
amigos e os empregados acreditaram e apoiaram as declarações de Marina.
V. Em “Era de madrugada” (linha 5) o verbo destacado é impessoal e, portanto, tem-se uma
oração sem sujeito.
Assinale a alternativa correta.
II. Da leitura da estrutura “E de repente” (linha 6), infere-se o tom do suspense, do inesperado quanto ao visitante que chega - o beija-flor.
III. No período “Mas o dia me pareceu tão novo gue parei para olhar.” (linhas 5 e 6) a palavra destacada pode ser substituída pela conjunção porque e, mesmo assim, mantém-se o sentido original no texto.
IV. Da leitura da crônica constata-se que, embora a aparição do beija-flor causasse espanto, os amigos e os empregados acreditaram e apoiaram as declarações de Marina.
V. Em “Era de madrugada” (linha 5) o verbo destacado é impessoal e, portanto, tem-se uma oração sem sujeito.
Analise as proposições em relação à obra Quarto de Despejo: diário de uma favelada, Carolina
Maria de Jesus, e ao Texto 3.
I. Da leitura da obra, percebe-se que a escritora emprega uma linguagem que ora se
aproxima da oralidade, a exemplo “viludo” (linha 13), por não ter concluído o ensino
básico; ora faz uso de palavras mais cultas como “ostenta” (linha 12) e “propalado” (linha
20), evidenciando o conhecimento de suas leituras.
II. Da leitura da obra, infere-se que Carolina não gostava de dias chuvosos, uma vez que
nestes dias não conseguia catar papelão, outros materiais e, consequentemente, eram
dias em que não obtinha dinheiro para o sustento dela e da família.
III. No período “ - Mamãe, vende eu para a Dona Julita” (linha 16) a palavra destacada é, na
morfossintaxe, substantivo e sujeito.
IV. A obra pertence ao gênero “diário”, está em 1a pessoa, e registra, entre 1955 e primeiro
de janeiro de 1960, a vida de Carolina, dos filhos dela e de outras pessoas que viviam na
favela do Canindé (SP).
V. No período “Tem uns metais e um pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel"
(linhas 4 e 5) destacou-se o personagem que juntamente com Raimundo, um belo
cigano, e também Orlando, um corajoso nortista, disputavam o amor de Carolina e com
ela desejavam casar.
Assinale a alternativa correta.
II. Da leitura da obra, infere-se que Carolina não gostava de dias chuvosos, uma vez que nestes dias não conseguia catar papelão, outros materiais e, consequentemente, eram dias em que não obtinha dinheiro para o sustento dela e da família.
III. No período “ - Mamãe, vende eu para a Dona Julita” (linha 16) a palavra destacada é, na morfossintaxe, substantivo e sujeito.
IV. A obra pertence ao gênero “diário”, está em 1a pessoa, e registra, entre 1955 e primeiro de janeiro de 1960, a vida de Carolina, dos filhos dela e de outras pessoas que viviam na favela do Canindé (SP).
V. No período “Tem uns metais e um pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel" (linhas 4 e 5) destacou-se o personagem que juntamente com Raimundo, um belo cigano, e também Orlando, um corajoso nortista, disputavam o amor de Carolina e com ela desejavam casar.
Analise as proposições em relação ao conto As formigas, Lygia Fagundes Telles, ao Texto 2, e
assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Na estrutura “um pequeno crânio de uma brancura de çal” (linha 5) a palavra
destacada, quanto ao gênero, é classificada feminina, por referir-se à cor, quando ela
se referir ao óxido de cálcio, substância química, ela será classificada masculina.
( ) No período “Soltou uma baforada final: Não deixem a porta aberta senão meu gato
foge” (linhas 11 e 12) a oração destacada, sintaticamente, é classificada subordinada
substantiva apositiva, uma vez que está exercendo a função de um aposto para o termo
substantivado - final.
( ) Na oração “sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro" (linhas 16 e 17) tem-se,
quanto à sintaxe, sujeito desinencial/elíptico e, em relação às expressões destacadas,
objeto direto, adjunto adnominal e adjunto adverbial, sequencialmente.
( ) A oração “a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário” (linha 18) contribui
para a criação de uma atmosfera sombria, nebulosa que é desfeita pela lâmpada de
200 velas - “O quarto ficou mais alegre” (linhas 19 e 20).
( ) Os adjetivos “fraquíssima” (linha 18) e Raríssimo ” (linha 24), quanto à flexão de grau,
encontram-se na forma sintética - superlativo absoluto sintético, para estabelecer a
relação de simetria entre a luminosidade e o anão.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
( ) No período “Soltou uma baforada final: Não deixem a porta aberta senão meu gato foge” (linhas 11 e 12) a oração destacada, sintaticamente, é classificada subordinada substantiva apositiva, uma vez que está exercendo a função de um aposto para o termo substantivado - final.
( ) Na oração “sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro" (linhas 16 e 17) tem-se, quanto à sintaxe, sujeito desinencial/elíptico e, em relação às expressões destacadas, objeto direto, adjunto adnominal e adjunto adverbial, sequencialmente.
( ) A oração “a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário” (linha 18) contribui para a criação de uma atmosfera sombria, nebulosa que é desfeita pela lâmpada de 200 velas - “O quarto ficou mais alegre” (linhas 19 e 20).
( ) Os adjetivos “fraquíssima” (linha 18) e Raríssimo ” (linha 24), quanto à flexão de grau, encontram-se na forma sintética - superlativo absoluto sintético, para estabelecer a relação de simetria entre a luminosidade e o anão.
Analise as proposições em relação ao Texto 3, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (linha 7) as palavras destacadas são,
na morfologia, sequencialmente, pronome interrogativo, advérbio, conjunção
subordinada integrante, preposição e pronome demonstrativo.
( ) A obra retrata que Carolina era uma mulher forte, com planos e objetivos determinados
e que em momento algum, durante o período em que viveu na favela, deixou-se abater
pela pobreza e pelas dificuldades encontradas.
( ) Da estrutura “ A unica coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços dos
pobres” (linhas 22 e 23) percebe-se a crítica de Carolina em relação à assistência
social aos necessitados, uma crítica aos órgãos governamentais assistencialistas para
quem deles precisa.
( ) Da leitura do período “vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida” (linha 16),
infere-se que a maior necessidade da família de Carolina é a sobrevivência, e que a
maior mazela da classe social, a que Carolina pertence, é a fome.
( ) Em “Eu hoje estou triste” e “Estou nervosa” (linha 1) as duas orações, quanto à sintaxe,
têm predicado nominal, e as palavras destacadas são predicativo do sujeito.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
( ) A obra retrata que Carolina era uma mulher forte, com planos e objetivos determinados e que em momento algum, durante o período em que viveu na favela, deixou-se abater pela pobreza e pelas dificuldades encontradas.
( ) Da estrutura “ A unica coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços dos pobres” (linhas 22 e 23) percebe-se a crítica de Carolina em relação à assistência social aos necessitados, uma crítica aos órgãos governamentais assistencialistas para quem deles precisa.
( ) Da leitura do período “vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida” (linha 16), infere-se que a maior necessidade da família de Carolina é a sobrevivência, e que a maior mazela da classe social, a que Carolina pertence, é a fome.
( ) Em “Eu hoje estou triste” e “Estou nervosa” (linha 1) as duas orações, quanto à sintaxe, têm predicado nominal, e as palavras destacadas são predicativo do sujeito.
Considere o seguinte parágrafo:
“É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população,
aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de
sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema
técnico atual”.
A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico
atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:
Considere o seguinte parágrafo:
“É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual”.
A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:
O mundo como pode ser: uma outra globalização
Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).