Questõesde PUC - RS sobre Português
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, ler o
texto que segue, de Cecília Meireles.
“Grande é a diferença entre o turista e o viajante. O
primeiro é uma criatura feliz, que parte por este mundo
com a sua máquina fotográfica a tiracolo, o guia no
bolso, um sucinto vocabulário entre os dentes (...) O
viajante é criatura menos feliz, de movimentos mais
vagarosos, todo enredado em afetos, querendo morar
em cada coisa, descer à origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho, desde as pedras mais
toscas às mais sublimadas almas do passado, do presente e até do futuro – um futuro que ele nem conhecerá.”
Sobre o turista e o viajante, é correto afirmar que
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, ler o texto que segue, de Cecília Meireles.
“Grande é a diferença entre o turista e o viajante. O primeiro é uma criatura feliz, que parte por este mundo com a sua máquina fotográfica a tiracolo, o guia no bolso, um sucinto vocabulário entre os dentes (...) O viajante é criatura menos feliz, de movimentos mais vagarosos, todo enredado em afetos, querendo morar em cada coisa, descer à origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho, desde as pedras mais toscas às mais sublimadas almas do passado, do presente e até do futuro – um futuro que ele nem conhecerá.”
Sobre o turista e o viajante, é correto afirmar que
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, ler o
seguinte excerto do poema “A viagem”, de Mario
Quintana.
“A louca agitação das vésperas de partida!
Com a algazarra das crianças atrapalhando tudo
E a gente esquecendo o que devia trazer
,
Trazendo coisas que deviam ficar...
Mas é que as coisas também querem partir
,
As coisas também querem chegar A qualquer parte! – desde que não seja
Este eterno mesmo lugar...
E em vão o Pai procura assumir o comando:
Mas acabou-se a autoridade...
Só existe no mundo esta grande novidade:
VIAJAR!”
Todas as afirmativas estão corretamente associadas
ao poema, EXCETO:
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto 3.
TEXTO 3
A conclusão que NÃO pode ser deduzida do texto é
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, considerar o que é solicitado e os itens numerados de 1 a 4.
Quanto ao emprego de pronomes no texto, afirma-se:
1. O “ela”, na linha 10, retoma “virtude” (linhas 08 e 09).
2. Quanto ao sentido, o “eu”, na linha 12, tem valor equivalente ao de “alguém”, na linha 20.
3. A palavra “algo”, na linha 17, poderia ser substituída pela expressão “um pouco”, sem prejuízo à coerência e à
correção do texto.
4. O “os” da linha 27 retoma “desinteresses”, “altruísmo” e “generosidade” (linhas 24 e 25).
Estão corretas apenas as afirmativas
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, considerar o que é solicitado e os itens numerados de 1 a 4.
Quanto ao emprego de pronomes no texto, afirma-se:
1. O “ela”, na linha 10, retoma “virtude” (linhas 08 e 09).
2. Quanto ao sentido, o “eu”, na linha 12, tem valor equivalente ao de “alguém”, na linha 20.
3. A palavra “algo”, na linha 17, poderia ser substituída pela expressão “um pouco”, sem prejuízo à coerência e à correção do texto.
4. O “os” da linha 27 retoma “desinteresses”, “altruísmo” e “generosidade” (linhas 24 e 25).
Estão corretas apenas as afirmativas
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso), considerando
as afirmativas sobre o texto 3 e relacionando-as, se for o caso, com as ideias presentes nos textos 1 e 2.
( ) No primeiro quadrinho, a palavra “hostilidade” está sendo usada com uma conotação positiva.
( ) O conceito de “ação generosa”, apresentado no texto 2 (linhas 11 a 20), é exemplificado nos planos das crianças, no
segundo quadro do texto 3.
( ) No terceiro e no quarto quadrinhos, as falas de Hamlet indicam que ele já vivenciou a situação descrita.
( ) O “dom da antecipação”, explicitado no texto 1 (linhas 25 a 28), pode ser ilustrado pela manifestação das crianças, no
quinto quadro do texto 3.
A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
TEXTO 1
http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
01/09/2009 (adaptado).
TEXTO 2
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, considerar o que é solicitado e os itens numerados de 1 a 4.
A propósito do sentido de certos vocábulos no texto, afirma-se:
1. “impávidos” (linha 07) significa “destemidos” e poderia ser substituído por “valentes” sem prejuízo à
coerência da frase.
2. “egoísmo” (linhas 12 e 13) e “altruísmo” (linha 24) são antônimos.
3. “virtude” (linha 01) inclui, em seu sentido amplo, os sentidos de “dignidade” (linha 15), “liberdade” (linhas 15 e
16), “qualidades” (linha 16) e “generosidade” (linha 25).
4. Na composição das palavras “desinteresse” (linha 24) e “insensibilidade” (linha 26), há elementos de valor semântico equivalente.
As afirmativas corretas são, apenas:
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, considerar o que é solicitado e os itens numerados de 1 a 4.
A propósito do sentido de certos vocábulos no texto, afirma-se:
1. “impávidos” (linha 07) significa “destemidos” e poderia ser substituído por “valentes” sem prejuízo à coerência da frase.
2. “egoísmo” (linhas 12 e 13) e “altruísmo” (linha 24) são antônimos.
3. “virtude” (linha 01) inclui, em seu sentido amplo, os sentidos de “dignidade” (linha 15), “liberdade” (linhas 15 e 16), “qualidades” (linha 16) e “generosidade” (linha 25).
4. Na composição das palavras “desinteresse” (linha 24) e “insensibilidade” (linha 26), há elementos de valor semântico equivalente.
As afirmativas corretas são, apenas:
Neste fragmento, o autor pretende esclarecer ao leitor
que
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, analise as possibilidades de reescrita do primeiro
parágrafo do texto 1, apresentadas abaixo.
I. Com o passar do tempo, as pessoas que sentiram medo tiveram mais pressão evolutiva favorável, pois, assim como acontece com os animais, o medo promove a sobrevivência humana. O medo nos leva a evitar situações que representam perigos em nossas vidas: carros em
alta velocidade, animais venenosos e doenças
contagiosas.
II. O medo é um sentimento que sempre esteve ligado a pressão evolutiva favorável. O receio de
carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas, com o decorrer
do tempo, promoveu a sobrevivência, tanto em
seres humanos quanto em animais.
III. Tanto nos seres humanos quanto nos animais, o
propósito do medo é o de promover a sobrevivência. Ao longo do tempo, as pessoas que sentiram medo evoluíram mais favoravelmente do
que as que não o sentiram. Assim, quem tem
medo de carros em alta velocidade, de animais
venenosos e de doenças contagiosas tem mais
chances de sobreviver do que as pessoas que
não têm.
IV. A pressão evolutiva favorável está ligada ao sentimento de medo, tanto nos homens quanto nos
animais. Como o objetivo do medo é promover a
sobrevivência é de se esperar que, o receio de
carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas leve a pessoa a
se proteger e, consequentemente, a viver mais.
Os parágrafos corretos e coerentes são, apenas,
INSTRUÇÃO: Responder a questão com base no texto1.
TEXTO 1
http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
01/09/2009 (adaptado).
A questão para a qual o texto NÃO apresenta
resposta é
INSTRUÇÃO: Responder a questão com base no texto1.
TEXTO 1
http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
01/09/2009 (adaptado).
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, considerar o que é solicitado e os itens numerados de
1 a 4.
Analisando o processo de composição do texto, verifica-se que o autor
1. apresenta de início uma definição provisória, que, na sequência, é contestada e reformulada.
2. parte de uma ideia geral, convidando o leitor a examinar seus possíveis desdobramentos em situações específicas.
3. vale-se de contrastes, explicando o que “é” a partir do que “não é”.
4. utiliza questionamentos para apresentar uma série de hipóteses a serem consideradas em sua definição.
Estão corretas apenas as afirmativas
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, considerar o que é solicitado e os itens numerados de 1 a 4.
Analisando o processo de composição do texto, verifica-se que o autor
1. apresenta de início uma definição provisória, que, na sequência, é contestada e reformulada.
2. parte de uma ideia geral, convidando o leitor a examinar seus possíveis desdobramentos em situações específicas.
3. vale-se de contrastes, explicando o que “é” a partir do que “não é”.
4. utiliza questionamentos para apresentar uma série de hipóteses a serem consideradas em sua definição.
Estão corretas apenas as afirmativas
A oração que NÃO poderia ser inserida na sequência
indicada, por trazer prejuízo à clareza e/ou à estrutura
do período, é
INSTRUÇÃO: Responder a questão com base no texto1.
TEXTO 1
http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
01/09/2009 (adaptado).
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, relacione as palavras/expressões destacadas às funções
apresentadas após, numerando os parênteses.
1. “Tanto nos seres humanos como nos animais, o
medo tem por objetivo promover a sobrevivência.”
(linhas 03 a 05)
2. “Hoje, não precisamos mais lutar por nossas
vidas na selva, ....” (linhas 08 e 09)
3. “...na época em que nos encontrávamos com
um leão enquanto trazíamos água do rio.” (linhas
11 e 12)
4. “...e nosso medo ainda serve para nos proteger
da mesma forma que nos protegia antes.” (linhas
19 e 20)
5. “A maioria de nós jamais esteve perto da peste
bubônica...” (linhas 21 e 22)
6. “Para o ser humano, além do instinto, também há
outros fatores envolvidos no medo.” (linhas 24 e 25)
7. “A antecipação de um estímulo de medo pode provocar a mesma reação que teríamos se vivêssemos a situação real.” (linhas 31 a 33)
( ) Liga o passado ao presente através da ideia de
continuidade.
( ) Indica uma negação de um fato do passado.
( ) Vincula duas ações concomitantes.
( ) Menciona um item já pertencente a um grupo.
( ) Indica uma situação hipotética.
A sequência correta de cima para baixo é
INSTRUÇÃO: Responder a questão com base no texto1.
TEXTO 1
http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
01/09/2009 (adaptado).
Com relação à biografia de Machado de Assis, é
correto afirmar:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, tenha como base o excerto da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, e seu contexto.
Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba, – um cão, um bonito cão, meio tamanho, pelo cor de chumbo, malhado de preto. Quincas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras saudações. Uma das extravagâncias do dono foi dar-lhe o seu próprio nome; mas, explicava-o por dois motivos, um doutrinário, outro particular.
– Desde que Humanitas, segundo a minha doutrina, é o princípio da vida e reside em toda a parte, existe também no cão, e este pode assim receber um nome de gente, seja cristão ou muçulmano...
– Bem, mas por que não lhe deu antes o nome de Bernardo, disse Rubião com o pensamento em um rival político da localidade.
– Esse agora é o motivo particular. Se eu morrer antes, como presumo, sobreviverei no nome do meu bom cachorro. Ris-te, não?
Rubião fez um gesto negativo.
– Pois devias rir, meu querido. Porque a imortalidade é o meu lote ou o meu dote, ou como melhor nome haja. Viverei perpetuamente no meu grande livro. Os que, porém, não souberem ler, chamarão Quincas Borba ao cachorro, e...
O cão, ouvindo o nome, correu à cama. Quincas Borba, comovido, olhou para Quincas Borba: – Meu pobre amigo! meu bom amigo! meu único amigo!
Com base no excerto, leia as seguintes afirmativas.
I. O narrador sugere um ciúme em Rubião frente
ao novo amigo de Quincas.
II. O motivo particular de o cão receber o mesmo
nome do dono é um desejo vaidoso de permanência
do personagem.
III. Para o filósofo Quincas Borba, também o cão
encarna o princípio de Humanitas.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:
Com base no excerto, leia as seguintes afirmativas.
I. O narrador sugere um ciúme em Rubião frente ao novo amigo de Quincas.
II. O motivo particular de o cão receber o mesmo nome do dono é um desejo vaidoso de permanência do personagem.
III. Para o filósofo Quincas Borba, também o cão encarna o princípio de Humanitas.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, tenha como base o excerto da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, e seu contexto.
Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba, – um cão, um bonito cão, meio tamanho, pelo cor de chumbo, malhado de preto. Quincas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras saudações. Uma das extravagâncias do dono foi dar-lhe o seu próprio nome; mas, explicava-o por dois motivos, um doutrinário, outro particular.
– Desde que Humanitas, segundo a minha doutrina, é o princípio da vida e reside em toda a parte, existe também no cão, e este pode assim receber um nome de gente, seja cristão ou muçulmano...
– Bem, mas por que não lhe deu antes o nome de Bernardo, disse Rubião com o pensamento em um rival político da localidade.
– Esse agora é o motivo particular. Se eu morrer antes, como presumo, sobreviverei no nome do meu bom cachorro. Ris-te, não?
Rubião fez um gesto negativo.
– Pois devias rir, meu querido. Porque a imortalidade é o meu lote ou o meu dote, ou como melhor nome haja. Viverei perpetuamente no meu grande livro. Os que, porém, não souberem ler, chamarão Quincas Borba ao cachorro, e...
O cão, ouvindo o nome, correu à cama. Quincas Borba, comovido, olhou para Quincas Borba: – Meu pobre amigo! meu bom amigo! meu único amigo!
INSTRUÇÃO: Com base no excerto de “O burrinho
pedrês” e no contexto da obra de Guimarães Rosa,
leia as seguintes afirmativas:
I. Guimarães Rosa é autor conhecido pelo uso de
neologismos, e o excerto apresenta exemplos desse
recurso.
II. O espaço rural em “O burrinho pedrês” é uma exceção na ambientação das narrativas de Guimarães
Rosa.
III. Grande sertão: veredas, Sagarana e Corpo de Baile
são algumas das obras da biografia de Guimarães
Rosa.
Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativas:
INSTRUÇÃO: Com base no excerto de “O burrinho pedrês” e no contexto da obra de Guimarães Rosa, leia as seguintes afirmativas:
I. Guimarães Rosa é autor conhecido pelo uso de neologismos, e o excerto apresenta exemplos desse recurso.
II. O espaço rural em “O burrinho pedrês” é uma exceção na ambientação das narrativas de Guimarães Rosa.
III. Grande sertão: veredas, Sagarana e Corpo de Baile são algumas das obras da biografia de Guimarães Rosa.
Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativas:
Há alguns séculos, o olhar da literatura tem como foco central o homem em suas relações com o outro. Porém, muitas vezes, este outro não é humano, mas sim um animal. São muitos os exemplos na literatura universal de obras que conferem protagonismo aos bichos: das fábulas de Esopo à baleia Mobydick, da Revolução dos Bichos a Maus. A fera selvagem que amedronta o homem, o ser que sofre pela própria ação humana ou o companheiro de todas as horas são alguns dos exemplos de animais também presentes na literatura em língua portuguesa, sendo o tema de discussão nesta prova.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o excerto de “O burrinho pedrês”, de João Guimarães Rosa.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o
poema de Fernando Pessoa.
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Com base no poema e em seu contexto, leia as
seguintes afirmativas.
I. No poema, o eu lírico compara-se com o gato e
deduz que o animal é feliz e livre porque não tem
absoluta consciência de si mesmo.
II. É possível depreender no poema uma percepção
da fragmentação do sujeito, característica da
modernidade, explorada por Fernando Pessoa
em sua obra como um todo.
III. Fernando Pessoa é conhecido por exercitar a
heteronímia, especialmente ao criar Álvaro de
Campos, Ricardo Reis e Mário de Sá Carneiro.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o poema de Fernando Pessoa.
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Com base no poema e em seu contexto, leia as seguintes afirmativas.
I. No poema, o eu lírico compara-se com o gato e deduz que o animal é feliz e livre porque não tem absoluta consciência de si mesmo.
II. É possível depreender no poema uma percepção da fragmentação do sujeito, característica da modernidade, explorada por Fernando Pessoa em sua obra como um todo.
III. Fernando Pessoa é conhecido por exercitar a heteronímia, especialmente ao criar Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Mário de Sá Carneiro.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o
excerto abaixo, retirado da obra As vítimas algozes,
de Joaquim Manuel de Macedo.
Havia no terreiro cães a velar; mas o homem compra
os cães como compra homens; a uns, pedaços de
carne; aos outros, mais ou menos moedas de ouro.
Simeão comprara os cães e um negro escravo da
cozinha, e entrava todas as noites na casa de João
de Sales. A casa de João de Sales estava pois de
noite à mercê das intenções e de quaisquer projetos
de Simeão; mas que casa há aí, onde haja escravos
e sobretudo escravas, cuja segurança não esteja
exposta às consequências do instinto animal e da
boa ou má vontade do elemento escravo? Simeão
era, pois, durante duas horas em cada noite mais do
que o amante da mucama, o árbitro das vidas e da
fortuna de João de Sales e de sua família. Ainda bem
que Simeão, o escravo, ali ia somente como animal
que o instinto arrasta em procura da sua igual; se
fora ladrão ou assassino tinha tido abertas a janela
da sala e a porta da cozinha.
Com base no excerto, assinale a única alternativa
INCORRETA:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o excerto abaixo, retirado da obra As vítimas algozes, de Joaquim Manuel de Macedo.
Havia no terreiro cães a velar; mas o homem compra os cães como compra homens; a uns, pedaços de carne; aos outros, mais ou menos moedas de ouro. Simeão comprara os cães e um negro escravo da cozinha, e entrava todas as noites na casa de João de Sales. A casa de João de Sales estava pois de noite à mercê das intenções e de quaisquer projetos de Simeão; mas que casa há aí, onde haja escravos e sobretudo escravas, cuja segurança não esteja exposta às consequências do instinto animal e da boa ou má vontade do elemento escravo? Simeão era, pois, durante duas horas em cada noite mais do que o amante da mucama, o árbitro das vidas e da fortuna de João de Sales e de sua família. Ainda bem que Simeão, o escravo, ali ia somente como animal que o instinto arrasta em procura da sua igual; se fora ladrão ou assassino tinha tido abertas a janela da sala e a porta da cozinha.
Com base no excerto, assinale a única alternativa
INCORRETA:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia a
passagem a seguir, referente a uma marcante personagem
da literatura brasileira, e preencha as lacunas
do texto relacionado ao excerto.
Examinou o terreiro, viu Baleia coçando-se a esfregar as
peladuras no pé de turco, levou a espingarda ao rosto.
A cachorra espiou o dono desconfiada, enroscou-se
no tronco e foi-se desviando, até ficar no outro lado da
árvore, agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas
negras. Aborrecido com esta manobra, Fabiano saltou a
janela, esgueirou-se ao longo da cerca do curral, deteve-se
no mourão do canto e levou de novo a arma ao rosto.
Como o animal estivesse de frente e não apresentasse
bom alvo, adiantou-se mais alguns passos. Ao chegar
às catingueiras, modificou a pontaria e puxou o gatilho.
A carga alcançou os quartos traseiros e inutilizou uma
perna de Baleia, que se pôs a latir desesperadamente.
(...) Dirigiu-se ao copiar, mas temeu encontrar Fabiano
e afastou-se para o chiqueiro das cabras. Demorou-se
aí um instante, meio desorientada, saiu depois sem
destino, aos pulos.
Na famosa cena da morte de Baleia, personagem do romance
_________, de _________, é nítida a _________
da cadela numa cena extremamente _________.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia a passagem a seguir, referente a uma marcante personagem da literatura brasileira, e preencha as lacunas do texto relacionado ao excerto.
Examinou o terreiro, viu Baleia coçando-se a esfregar as peladuras no pé de turco, levou a espingarda ao rosto. A cachorra espiou o dono desconfiada, enroscou-se no tronco e foi-se desviando, até ficar no outro lado da árvore, agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas negras. Aborrecido com esta manobra, Fabiano saltou a janela, esgueirou-se ao longo da cerca do curral, deteve-se no mourão do canto e levou de novo a arma ao rosto. Como o animal estivesse de frente e não apresentasse bom alvo, adiantou-se mais alguns passos. Ao chegar às catingueiras, modificou a pontaria e puxou o gatilho. A carga alcançou os quartos traseiros e inutilizou uma perna de Baleia, que se pôs a latir desesperadamente. (...) Dirigiu-se ao copiar, mas temeu encontrar Fabiano e afastou-se para o chiqueiro das cabras. Demorou-se aí um instante, meio desorientada, saiu depois sem destino, aos pulos.
Na famosa cena da morte de Baleia, personagem do romance
_________, de _________, é nítida a _________
da cadela numa cena extremamente _________.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o
excerto do poema “Borboleta morta”, de Alberto
de Oliveira, e preencha os parênteses com V para
verdadeiro e F para falso.
Abrindo as asas, – leve fantasia
Da primavera quando despertava,
Sonho dos campos, – ao nascer do dia
De trecho em trecho a borboleta voava.
(...)
Ia e vinha, volteava no ar, arfando,
Descia às flores e, num torvelinho
De pétalas e pólen doidejando,
Ruflava as asas como um passarinho.
E voava. Os vossos olhos, entretanto,
Viam-na, e quando junto da janela
Passava acaso, enchendo-se de espanto:
–“Lá vai!” – disseram, enlevados nela.
“Lá vai! tão grande! tão azul! tão linda!
Apanhemo-la” – Assim foi que a tivestes;
E a esforçar por ser livre, vendo-a ainda,
A sacudir as pequeninas vestes,
Mão bárbara e cruel, mão feminina
De atro estilete segurando na haste
Como que vibra, lâmina assassina,
O peito, sem piedade, lhe varaste” (...)
( ) O poeta utiliza-se de imagens que revelam a
delicadeza do voo da borboleta.
( ) O uso de aliterações pode também ser encontrado
no poema, recurso que auxilia na construção
sonora do bater das asas da borboleta.
( ) O poeta humaniza, em diversos momentos, a
borboleta.
( ) A fragilidade da borboleta é presa fácil à mão
humana, e o inseto não oferece qualquer tipo
de resistência.
( ) O poeta suaviza a morte da borboleta com a
utilização de eufemismos, técnica comum no
movimento simbolista.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o excerto do poema “Borboleta morta”, de Alberto de Oliveira, e preencha os parênteses com V para verdadeiro e F para falso.
Abrindo as asas, – leve fantasia
Da primavera quando despertava,
Sonho dos campos, – ao nascer do dia
De trecho em trecho a borboleta voava.
(...)
Ia e vinha, volteava no ar, arfando,
Descia às flores e, num torvelinho
De pétalas e pólen doidejando,
Ruflava as asas como um passarinho.
E voava. Os vossos olhos, entretanto,
Viam-na, e quando junto da janela
Passava acaso, enchendo-se de espanto:
–“Lá vai!” – disseram, enlevados nela.
“Lá vai! tão grande! tão azul! tão linda!
Apanhemo-la” – Assim foi que a tivestes;
E a esforçar por ser livre, vendo-a ainda,
A sacudir as pequeninas vestes,
Mão bárbara e cruel, mão feminina
De atro estilete segurando na haste
Como que vibra, lâmina assassina,
O peito, sem piedade, lhe varaste” (...)
( ) O poeta utiliza-se de imagens que revelam a delicadeza do voo da borboleta.
( ) O uso de aliterações pode também ser encontrado no poema, recurso que auxilia na construção sonora do bater das asas da borboleta.
( ) O poeta humaniza, em diversos momentos, a borboleta.
( ) A fragilidade da borboleta é presa fácil à mão humana, e o inseto não oferece qualquer tipo de resistência.
( ) O poeta suaviza a morte da borboleta com a utilização de eufemismos, técnica comum no movimento simbolista.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é: