Questõesde ENEM sobre Pronomes pessoais oblíquos

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Foram encontradas 2 questões
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ENEM 2020 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Seu nome define seu destino. Será?


“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.


CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.


Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é retomado pelo pronome destacado em

A
Seu nome define seu destino”.
B
“É você quem constrói a sua identidade”.
C
“Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome [...]”.
D
“[...] você toma posse do nome que lhe foi dado”.
E
“[...] não ficar brigando com ele”.
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ENEM 2017 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Fazer 70 anos


Fazer 70 anos não é simples.

A vida exige, para o conseguirmos,

perdas e perdas no íntimo do ser,

como, em volta do ser, mil outras perdas.

[...]

Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!

Nós o conseguimos...

E sorrimos

de uma vitória comprada por que preço?

Quem jamais o saberá?

ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando. São Paulo: Círculo do Livro, 1992 (fragmento).


O pronome oblíquo "o", nos versos "A vida exige, para o conseguirmos” e “Nós o conseguimos”, garante a progressão temática e o encadeamento textual, recuperando o segmento

A
“Ó José Carlos”.
B
“perdas e perdas”.
C
“A vida exige”.
D
“Fazer 70 anos”.
E
“irmão-em-Escorpião”.