Questõesde UERJ sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

1
1
1
Foram encontradas 38 questões
d3b83ac5-9c
UERJ 2017, UERJ 2017, UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Eu gosto tanto de ouvir os pingos de minutos do tempo assim: tic-tac-tic-tac-tic-tac.


Ao longo do texto, o narrador descreve Macabéa como ignorante, o que contrasta com a frase da personagem.


O contraste se dá porque frases como a citada acima mostram um uso de linguagem que pode ser definido como:

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE A HORA DA ESTRELA , DE CLARICE LISPECTOR.



A
poético
B
parodístico
C
eufemístico
D
argumentativo
eaff2231-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O título do poema anuncia a noção de desigualdade.

Pela leitura do conjunto do texto, é possível concluir que a desigualdade entre os homens diz respeito principalmente a:


A
traços individuais
B
convicções políticas
C
produções culturais
D
orientações filosóficas
eafc49f5-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todo ser humano é um estranho

ímpar. (v. 26-27)

No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não se conhece completamente.

Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como:


A
solitário
B
singular
C
intolerante
D
indiferente
eaf96e77-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todos os amores, iguais iguais iguais. (v.19)

A intensificação da repetição do termo iguais no mesmo verso, relacionado a amores, enfatiza determinada crítica que o poeta pretende fazer.

A crítica de Drummond se dirige às relações amorosas, no que diz respeito ao seguinte aspecto:


A
exagero
B
padronização
C
desvalorização
D
superficialidade
eaf352eb-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O poema de Carlos Drummond de Andrade se caracteriza por uma repetição considerada estilística, porque é claramente feita para produzir um sentido.

Pode-se dizer que a repetição da expressão são iguais é empregada para reforçar o sentido de:


A
afirmação da igualdade no mundo de hoje
B
subversão da igualdade pelo raciocínio lógico
C
valorização da igualdade das experiências vividas
D
constatação da igualdade entre fenômenos diversos
eaf0bee2-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. (l. 39-40)

A criação da palavra composta, quase-abolição, cumpre principalmente a função de: 


A
desfazer a contradição entre os termos
B
estabelecer a gradação entre os termos
C
enfatizar a abstração de um dos termos
D
restringir o sentido de um dos termos
eaede6f9-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. (l. 34-37)

O fragmento acima apresenta duas enumerações que, separadas pelo tempo, exemplificam um mesmo processo.

Pela leitura do 8º parágrafo, pode-se concluir que os exemplos enumerados se referem a:


A
gestos naturais
B
soluções ousadas
C
medidas parciais
D
melhorias na renda
eae85322-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas.

Esse método argumentativo, que apresenta elementos específicos da experiência social cotidiana, para deles extrair uma conclusão geral, é conhecido como:


A
direto
B
dialético
C
dedutivo
D
indutivo
eada5462-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último quadro, a fala da minhoca revela uma reação comum das vítimas de discriminação.

Essa fala deixa subentendida a intenção da personagem de:

              

                      VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

A
atacar o opressor com alguma iniciativa
B
questionar a razão de vários preconceitos
C
aceitar sua condição de certa inferioridade
D
transferir seu problema para outro grupo
eadd0c14-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na tira, as duas cobras estão dialogando entre si, quando a minhoca interfere.

Nessa situação, a repetição e o tom exclamativo da fala da minhoca destacam principalmente a seguinte característica da personagem:

              

                      VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

A
raiva
B
ansiedade
C
intolerância
D
contrariedade
eae00bf9-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. (l. 2-4)

Na frase acima, Cristovam Buarque define Joaquim Nabuco de quatro maneiras. As três primeiras definições partem de determinadas pressuposições.

Uma pressuposição que se pode deduzir da leitura do fragmento é:


A
ativistas têm abraçado muitas causas
B
intelectuais costumam resistir à ação
C
políticos ousam pensar a respeito de tudo
D
pensadores têm lutado pelo fim da escravidão
eae2da9c-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão” (l. 5-6)

No início do texto, o autor cita entre aspas as frases de Joaquim Nabuco para, em seguida, se posicionar pessoalmente perante seu conteúdo.

Para o autor, a obra da escravidão caracteriza-se fundamentalmente por:


A
manter-se através da educação excludente
B
atenuar-se em função da distribuição de renda
C
aumentar por causa do índice de analfabetismo
D
enfraquecer-se graças ao acesso à escolarização
eae5b403-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural.

O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de:


A
situar a desigualdade social
B
apontar o aumento da exclusão social
C
responsabilizar a sociedade brasileira
D
demonstrar a importância da educação
ead75e73-6e
UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No segundo quadro da tira, a minhoca se esconde para não ser notada pelas cobras.

Essa tentativa de desaparecimento da personagem é enfatizada pelo uso do seguinte recurso:

              

                      VERÍSSIMO, Luís Fernando. As cobras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

A
caráter exclamativo de uma fala
B
movimento conjunto das cobras
C
ausência da moldura do quadro
D
presença de personagens distintos
30dd7746-6a
UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marcelo Gleiser, em “O poder criativo da imperfeição”, formula uma tese a respeito da relação entre ciência e realidade. O narrador do conto estabelece reflexões acerca do conhecimento que dialogam com essa tese.

O trecho do conto que melhor sintetiza esse diálogo é:

A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “O ESPELHO”, do livro PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
A
porque vivemos, de modo incorrigível, distraídos das coisas mais importantes.
B
a espécie humana peleja para impor ao latejante mundo um pouco de rotina e lógica.
C
primeiro a humanidade mirou-se nas superfícies de água quieta, lagoas, lameiros, fontes,
D
Vejo que começa a descontar um pouco de sua inicial desconfiança, quanto ao meu são juízo.
30d55f24-6a
UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Guimarães Rosa afirmou, em uma entrevista, que somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo. Visando a essa renovação, recorria a neologismos e inversões pouco usuais de termos, explorando novos sentidos em seus textos.

Um exemplo dessas inversões encontra-se em:

A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA. 
A
Nossa mãe era quem regia,
B
Nossa mãe muito não se demonstrava.
C
Nossa mãe terminou indo também, de uma vez,
D
Nossa mãe, vergonhosa, se portou com muita cordura;
30d2b3b2-6a
UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O conto constrói uma alegoria, ou seja, uma metáfora ampliada que o organiza.

Esse aspecto alegórico é reforçado pelo modo de identificação dos personagens, o que se faz por meio de:

A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA. 
A
nome próprio
B
grau de parentesco
C
atividade profissional
D
demonstração de afeto
30d01123-6a
UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere a hipótese de que o título “A terceira margem do rio” se refere também à própria ficção, que se desenvolve entre duas margens: a da realidade e a da imaginação.

O trecho do conto que melhor comprova essa hipótese de leitura é:

A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA. 
A
o que não era o certo, exato; mas, que era mentira por verdade.
B
Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos.
C
e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro – o rio.
D
Ninguém é doido. Ou, então, todos.
30cd6ed6-6a
UERJ 2017, UERJ 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. (l. 22)

No penúltimo parágrafo, a história do personagem citado pela autora reforça a seguinte tese central do texto:


A
interferência do progresso sobre as ações individuais
B
imposição da imaginação sobre os fatos objetivos
C
insuficiência da civilização para o bem-estar geral
D
importância do contato para a condição humana