Questõesde UERJ sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O terrorismo é duplamente obscurantista: primeiro no atentado, depois nas reações que desencadeia.
O subtítulo do texto sugere uma explicação para o título.
Essa explicação é melhor compreendida pela associação entre:

TERRORISMO LÓGICO  

Antonio Prata
Adaptado de
Folha de São Paulo, 11/01/2015.  

A
tiros e opiniões
B
armas e negociações
C
convicções e mentiras
D
crenças e esclarecimentos
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No segundo parágrafo, o emprego de certa estrutura encaminha a reflexão do leitor para os disfarces que a linguagem permite.
Essa estrutura é caracterizada principalmente por:

A ARTE DE ENGANAR  


Frei Betto
Adaptado de
O Dia, 21/03/2015.  
A
modalização
B
pressuposição
C
exemplificação
D
particularização
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UERJ 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir cedo”. (l. 8-9)

Na definição acima, o trecho sublinhado contém duas comparações implícitas, que têm como referência o mundo dos adultos.

Essas comparações são feitas por meio do seguinte recurso:

DICIONÁRIO FEITO POR CRIANÇAS REVELA

UM MUNDO QUE OS ADULTOS NÃO ENXERGAM MAIS


André Fantin
Adaptado de repertoriocriativo.com.br, 22/05/2013.
  

A
oposição
B
gradação
C
classificação
D
reformulação
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O final do texto expressa uma reflexão do escritor acerca do poder da sua escrita, a partir da menção a uma princesa e a um povo.

Essa menção sugere, principalmente, que o escritor deseja que suas palavras tenham o poder de:

A
desfazer as ilusões antigas
B
permear as classes sociais
C
ajudar as pessoas discriminadas
D
abolir as hierarquias tradicionais
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Às vezes, também (l. 4)


Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros parágrafos, a palavra “também”, nesse contexto, expressa determinado sentido. Considerando esse sentido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão:

A
desse modo
B
por outro lado
C
por conseguinte
D
em consequência
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Toda a indagação do cronista acerca da palavra se baseia na diferença entre a importância que ela pode ter, por um lado, para quem a escreve e, por outro, para quem a lê.


O par de vocábulos que melhor exemplifica essa diferença no texto é:

A
esqueci (l. 9) − feri (l. 1)
B
ofício (l. 3) − consolo (l. 4)
C
espontânea (l. 8) − secreta (l. 16)
D
reconciliar (l. 5) − despertar (l. 18)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último parágrafo (linhas 33 a 35), o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.

Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:

Sobre a origem da poesia


A
o desgaste da intuição
B
a dissolução da memória
C
a fragmentação da experiência
D
o enfraquecimento da percepção
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Imprudente ofício é este, de viver em voz alta. (l. 3)


O ofício a que Rubem Braga se refere é o seu próprio, o de escritor. Para caracterizá-lo, além do adjetivo “imprudente”, ele recorre a uma metáfora: “viver em voz alta”. O sentido dessa metáfora, relativa ao ofício de escrever, pode ser entendido como:

A
superar conceitos antigos
B
prestar atenção aos leitores
C
criticar prováveis interlocutores
D
tornar públicos seus pensamentos
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O episódio do canário traz uma contribuição importante para o sentido do texto, ao estabelecer uma analogia entre a palavra do escritor e a música assobiada pela amiga.

A inserção desse episódio no texto reforça a seguinte ideia:

A
a intolerância leva o artista ao isolamento
B
a arte atinge as pessoas de modo inesperado
C
a solidão é remediada com soluções artísticas
D
a profissão envolve o artista em conflitos desnecessários
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)


Neste fragmento, a expressão em destaque é empregada para formar um conhecido recurso da argumentação.

Esse recurso pode ser definido como:

Sobre a origem da poesia


A
admitir uma hipótese para depois discuti-la
B
retomar uma informação para depois criticá-la
C
relativizar um conceito para depois descrevê-lo
D
apresentar uma opinião para depois sustentá-la
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais perto do senso comum, (l. 25)


A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.

O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:

Sobre a origem da poesia


A
muito complexo
B
menos elaborado
C
pouco importante
D
bastante diferente
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra.

Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística:

A
perfeição da obra
B
precisão da forma
C
representação do real
D
importância da técnica
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas. (l. 4-6)

A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético:

Sobre a origem da poesia


A
revela-se como expressão subjetiva
B
manifesta-se na referência ao tempo
C
afasta-se das praticidades cotidianas
D
conjuga-se com necessidades concretas
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Normalmente, é possível omitir elementos de construção de frases sem dificultar a compreensão do leitor, uma vez que ficam subentendidos pelo conjunto da própria estrutura ou pela sequência em que se apresentam.

O exemplo do texto em que há omissão de elementos de construção de frases, sem prejuízo da compreensão, é:

A
com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. (l. 3-4)
B
Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, (l. 18-19)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (l. 25)
D
Com esforço desesperado arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. (l. 30-31)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. (l. 25-26)


O uso do verbo “julgar”, no fragmento acima, promove uma correção do que estava dito imediatamente antes.

Essa correção é importante para o sentido geral do texto porque:

A
questiona a validade de romancear fatos
B
minimiza o problema de narrar a memória
C
valoriza a necessidade de resgatar a história
D
enfatiza a dificuldade de reproduzir a realidade
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O segundo parágrafo do texto revela mais claramente a compreensão do menino acerca daquela sociedade de papéis bem definidos, a partir da situação econômica de cada um.

O par de vocábulos, presentes no texto, que remete à divisão entre grupos sociais, tal como caracterizada pelo narrador, é:

A
chá – fantasmas
B
elegância – laçarote
C
privativa – verdadeira
D
encanados – espichado
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A não ser através d’ O tico-tico e da poesia de Camões, (l. 10-11)


A expressão em destaque torna a frase que ela introduz uma ressalva em relação ao que está enunciado anteriormente.

Essa ressalva evidencia que as leituras do poeta lhe davam a seguinte possibilidade:

A
rever suas crenças arraigadas
B
interagir com universos diferentes
C
superar uma alienação do presente
D
compreender a idealização da morte
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Memórias do cárcere, do romancista Graciliano Ramos, contam as desventuras do autor enquanto foi preso político no Presídio da Ilha Grande, em 1936.

Apesar de ser um livro autobiográfico, o autor expõe, logo na abertura, as dificuldades de reconstrução da memória.


A consciência de Graciliano Ramos em relação ao caráter parcialmente ficcional das suas memórias está evidenciada no seguinte trecho:

A
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, (l. 1)
B
Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, (l. 6)
C
Outros devem possuir lembranças diversas. (l. 26-27
D
conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade. (l. 27-28)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto de Mário Quintana se baseia em duas oposições: “gente bem” versus “criadas” e “este mundo” versus “o outro mundo”.

“O outro mundo” é representado, no texto, por alguns elementos evocados pelo narrador.


A expressão que melhor identifica tais elementos é:

A
ventos encanados
B
moléstias de senhoras
C
anúncios farmacêuticos
D
histórias de assombrações
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na tira do cartunista argentino Quino, utilizam-se recursos gráficos que lembram o cinema. A associação com a linguagem artística do cinema, que lida com o movimento e com o instrumento da câmera, é garantida pelo procedimento do cartunista demonstrado a seguir:

A
ressaltar o trabalho com a vassoura para sugerir ação
B
ampliar a imagem da mulher para indicar aproximação
C
destacar a figura da cadeira para indiciar sua importância
D
apresentar a sombra dos personagens para sugerir veracidade