Questõesde UEG sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 156 questões
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto o poema quanto a pintura

Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.


PICASSO, Pablo. Guernica (1937). In: PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 257.



ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em:<http://trabalhohistoriagce.blogspot.com/p/poesias.html>. Acesso em: 24 mar. 2017.
A
constituem relatos de uma experiência vivida em campo de batalha.
B
tematizam aspectos ligados ao universo da fantasia e dos sonhos.
C
retratam cenas cujos referentes são os horrores da guerra.
D
revelam uma preocupação de cunho subjetivo e individualista.
E
denotam um desejo de escapismo e negação do real por parte do artista.
a8498983-02
UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com a argumentação da autora, o sujeito social contemporâneo

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2015. p. 34-36. (Adaptado). 
A
investe uma grande quantidade de recursos financeiros na aquisição de produtos tecnológicos e digitais como meios para alcançar a realização pessoal.
B
elabora seus projetos particulares, especialmente aqueles relacionados à carreira profissional e ao lazer, tendo como base modelos culturais tradicionais.
C
tem sua identidade e seu valor constituídos a partir dos dados presentes em seus perfis digitais e dos papéis que ocupa na sociedade de consumo.
D
fundamenta sua trajetória social na noção de divisão de classes, cada vez mais enfatizada pelos modos de consumo da sociedade contemporânea.
E
constrói sua imagem corporal a partir dos cuidados com o corpo e com a manipulação das imagens fotográficas exibidas no mundo digital.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Intertextualidade, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Jornal O Popular, p. M7, 09 mar. 2017.

Há entre a tirinha de Maurício de Sousa e a conhecida narrativa do Éden, da tradição judaico-cristã, uma relação

A
coesiva
B
paradoxal
C
hiperbólica
D
intertextual
E
pleonástica
a84d1599-02
UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O quarto parágrafo do texto desempenha a seguinte função argumentativa:

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.


SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2015. p. 34-36. (Adaptado). 
A
desenvolve uma contra-argumentação à ideia defendida pela autora.
B

expõe um quadro comparativo para contrastar duas ideias opostas.

C
exemplifica a ideia apresentada no final do parágrafo anterior.
D
explica, a partir de conceitos abstratos, o cenário social.
E
apresenta uma síntese conclusiva das ideias do texto.
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UEG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto o poema quanto a pintura

Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.

Um sonho

Eu tive um sonho esta noite que não quero esquecer,
por isso o escrevo tal qual se deu:
era que me arrumava para uma festa onde eu ia falar.
O meu cabelo limpo refletia vermelhos,
o meu vestido era num tom de azul, cheio de panos, lindo,
o meu corpo era jovem, as minhas pernas gostavam
do contato da seda. Falava-se, ria-se, preparava-se.
Todo movimento era de espera e aguardos, sendo
que depois de vestida, vesti por cima um casaco
e colhi do próprio sonho, pois de parte alguma
eu a vira brotar, uma sempre-viva amarela,
que me encantou por seu miolo azul, um azul
de céu limpo sem as reverberações, de um azul
sem o ‘z’, que o ‘z’ nesta palavra tisna.
Não digo azul, digo bleu, a ideia exata
de sua seca maciez. Pus a flor no casaco
que só para isto existiu, assim como o sonho inteiro.
Eu sonhei uma cor.
Agora, sei.

PRADO, Adélia. Bagagem. 26. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 75.


DALÍ, Salvador. Dalí, aos seis anos, quando acreditava que era uma garotinha, levantando a pele da água para ver um cão dormindo na água do mar (1950). Óleo sobre tela. In: PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 270. 

A
realizam uma leitura de aspectos sociais com base em representações artísticas de viés intimista.
B
distanciam-se de um retrato objetivo da realidade ao se aterem à representação de cenas de teor onírico.
C
utilizam a arte para abordarem questões coletivas nas quais as experiências do presente são ressignificadas.
D
inserem-se no que se pode denominar de arte engajada, na medida em que tematizam ideais de igualdade social.
E
colocam em xeque o papel da memória como matéria de arte, ao se constituírem como formas artísticas que dela prescindem.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento e a pintura se aproximam por

Observe a pintura e leia o fragmento a seguir para responder à questão.


MEIRELLES, Victor. Batalha dos Guararapes. Disponível em:<https://www.museus.gov.br/tag/victor-meirelles/>. Acesso em: 24 mar. 2015.

Vinha logo de guardas rodeado
Fonte de crimes, militar tesouro,
Por quem deixa no rego o curto arado
O lavrador, que não conhece a glória;
E vendendo a vil preço o sangue e a vida
Move, e nem sabe por que move a guerra. 
GAMA, Basílio. O Uraguai. In. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. p. 67.

A
possuírem temáticas semelhantes.
B
retratarem o mesmo acontecimento.
C
reforçarem temas e ideais iluministas.
D
aludirem ao mesmo momento histórico.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão “Além disso” (linha 3) tem, no texto, a função de

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
apresentar um argumento oposto àquele que o autor defende.
B
negar parcialmente as ideias apresentadas no início do parágrafo.
C
adicionar um elemento à argumentação que o autor desenvolve.

D
introduzir uma paráfrase que explica ideias já mencionadas no texto.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ambos os poemas abordam temáticas de cunho

Observe os dois poemas a seguir para responder à questão.

Haroldo de Campos. Cristal, em fome de forma In: AGUILAR, Gonçalo. Poesia brasileira As vanguardas na encruzilhada modernista. São Paulo: UNESP, 2005 p. 195



Hugo Pontes. In:<https://www.germinaliteratura.com.br/>. Acesso: 24 mar. de 2015.
A
espiritual porque buscam a transcendência do ser.
B
escatológico porque refletem aspectos não filosóficos.
C
social porque denunciam problemas da coletividade.
D
individual porque apresentam aspectos egocêntricos.
8c8eb9d4-f8
UEG 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “Os humanos já usurpam quase metade da produtividade biológica da biosfera. Não podemos assumir essa responsabilidade de forma negligente” (linhas 10-12), os períodos apresentam pessoas verbais diferentes. O uso da primeira pessoal do plural, no segundo período, constitui um recurso linguístico por meio do qual o autor

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
assume ser parte da comunidade humana e, consequentemente, responsável pelo modo como ela tem explorado os recursos naturais.
B
evidencia sua concordância sobre o modo como os humanos usam, de forma desequilibrada e devastadora, os recursos da terra.
C
retira de si a responsabilidade sobre o modo como os recursos da biosfera têm sido consumidos pelas sociedades urbanas e suburbanas.
D
conclama a humanidade à invenção de tecnologias que possibilitem a descoberta de novos organismos e a criação de novos bens de consumo.
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UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte trecho:

“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (linhas 9-11).

Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
define a sociolinguística como uma área da linguística que visa estudar as formas linguísticas ideais e as formas linguísticas que de fato os falantes usam.
B
faz uma comparação entre a atividade proposta e a atividade efetivamente realizada, que consiste na recomendação de uma norma idealizada.
C
apresenta diversos exemplos de usos cotidianos da língua que demostram, de forma evidente, o fato de que as línguas são inerentemente variáveis.
D
cita uma autoridade acadêmica da área dos estudos da linguagem a fim de validar as propostas teóricas e analíticas relativas à variação linguística.
E
insere um quadro de definição dos vocábulos técnicos relacionados à área de estudos sociolinguísticos a fim de facilitar a compreensão do leitor.
bb3dd4dc-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em razão das características do gênero textual, o autor busca imprimir ao seu texto um tom mais informal e próximo do uso cotidiano da língua. Essa escolha estilística pode ser exemplificada pelo uso da seguinte construção:

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
“... nem recomendando-o de fato” (linha 11).
B
“... ao contrário do que se poderia pensar...” (linha 30).
C
“Vejam-se esses versos de Murilo Mendes...” (linha 18).
D
“...se o padrão vem da fala dos bacanas...” (linhas 32-33).
E
“... dizemos aos alunos e aos demais interessados...” (linhas 34-35).
bb3417bd-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor defende no texto a seguinte tese:

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
a norma gramatical, para ser coerente, deve ser baseada no padrão de uso de uma língua.
B
a língua é variável e multiforme, razão pela qual as pessoas podem usá-la como quiserem.
C
as normas de bom uso da língua garantem a quem fala e/ou escreve sucesso comunicativo.
D
as formas linguísticas consideradas corretas são aquelas usadas na língua escrita formal.
E
o padrão de uso de uma língua deve ser cuidadosamente preservado pelos gramáticos.
bb4161a0-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A seguinte relação pode ser estabelecida entre o fragmento e a pintura:

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

         A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
        E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
       [...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.

FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.


AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A
a pintura deixa-se pautar por uma preocupação de ordem social, ao passo que no excerto nota-se o retrato de um drama de contornos individuais.
B
a imagem veicula um sentimento de nostalgia, ao passo que o fragmento se constrói, em termos discursivos, com base no presente da narrativa.
C
tanto a pintura quanto o fragmento constituem exemplos de obras cuja intencionalidade se volta para a representação do sentimento de plenitude humana.
D
tanto a pintura quanto o fragmento constituem exemplos de obras cuja intencionalidade se direciona para o retrato de eventos trágicos vivenciados pelas personagens.
E
a imagem deixa-se pautar pelo retrato de uma cena comum às cidades de médio porte, ao passo que o fragmento retrata e descreve uma cidade pequena.
bb39ff43-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “Faltou ao poeta acrescentar: tem uns gramáticos do tempo da onça / de antes do tempo em que se começou a andar pra frente” (linhas 23-24), o autor apresenta uma sugestão de acréscimo ao texto de Murilo Mendes, na qual se desenvolve

Leia o texto a seguir para responder à questão.




A
um sarcasmo
B
uma contradição
C
uma exaltação
D
uma ambiguidade
E
um paradoxo
bb4b9dac-f7
UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

Meus brinquedos...
Coquilhos de palmeira.
Bonecas de pano.
Caquinhos de louça.
Cavalinhos de forquilha.
Viagens infindáveis...
Meu mundo imaginário
mesclado à realidade.

E a casa me cortava: “menina inzoneira!”
Companhia indesejável – sempre pronta
a sair com minhas irmãs,
era de ver as arrelias
e as tramas que faziam para saírem juntas
e me deixarem sozinha,
sempre em casa.

CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97.


O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância,

A
transcorrida em brincadeira coletiva no fragmento e em brincadeira individual na imagem.
B
que se afigura como um período infeliz e irrealizado tanto no fragmento quanto na imagem.
C
que se mostra problematizada de modo realista no fragmento e feliz e idealizada na imagem.
D
que se afigura como uma etapa plena de realizações tanto no fragmento quanto na imagem.
E
transcorrida em brincadeiras solitárias e enfadonhas tanto no fragmento quanto na imagem.
2151447b-f7
UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à letra da música, a pintura retrata uma cena

Leia a letra da canção e observe a pintura a seguir para responder à questão.

Metamorfose ambulante

Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu lhe odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar a um objetivo num instante
Quero viver nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Vivi a viver a vida no segundo e no instante
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

SEIXAS, Raul. Metamorfose ambulante. Disponível em: <https://www.letras.com.br/#!raul-seixas/metamorfose-ambulante>.  Acesso em: 02 set. 2015.


A
discrepante, na medida em que faz referência ao caráter estável de tudo quanto existe.
B
complementar, na medida em que corrobora a noção de que o ser humano é decidido e linear.
C
discrepante, na medida em que o trabalho com luzes e sombras simboliza a imutabilidade da alma humana.
D
complementar, na medida em que alude, por meio de jogos de luz, à passagem do tempo, que tudo transforma.
213ad60a-f7
UEG 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, o uso da primeira pessoa do plural, alternadamente ao uso da terceira do plural, serve para dar suporte a uma oposição entre dois grupos:

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
as pessoas que têm acesso aos bens de consumo em geral, sendo livres para consumi-los ou não, e aquelas que vivem à margem da sociedade, sem acesso aos bens e às mercadorias produzidas pelo sistema capitalista.
B
aqueles que cultivam e exploram ao extremo as potencialidades da liberdade individual, assimilando os discursos e as práticas do capitalismo, e aqueles que, fora das democracias liberais, vivem em estado de mentira e alienação.
C
as pessoas que cultivam atitudes e comportamentos egoístas, cegadas pelos modos de subjetivação e ação individualistas, e aquelas que, motivadas por um ideal humanista, desenvolvem práticas e atitudes caridosas e benevolentes.
D
aqueles que vivem sob a égide das democracias liberais, que se consideram livres apesar de fazerem aquilo que é determinado socialmente, e aqueles que vivem fora das democracias liberais, considerados comumente como não livres.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a letra da canção quanto a pintura são paradoxais porque expressam

Leia a letra da canção e observe a pintura a seguir para responder à questão.

Metamorfose ambulante

Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu lhe odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar a um objetivo num instante
Quero viver nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Vivi a viver a vida no segundo e no instante
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

SEIXAS, Raul. Metamorfose ambulante. Disponível em: <https://www.letras.com.br/#!raul-seixas/metamorfose-ambulante>.  Acesso em: 02 set. 2015.


A
exagero expressivo
B
aspecto satírico
C
ideias contrastantes
D
formas abstratas
213759ab-f7
UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso das aspas, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, as palavras “rebanho” e “livremente” são colocadas entre aspas com o objetivo de

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
marcar sua inadequação semântica.
B
destacar seus significados equivalentes.
C
enfatizar seu uso metafórico e aproximado.
D
restringir sua interpretação ao sentido literal.
214152e3-f7
UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto



Tradicionalmente são consideradas antônimas palavras cujos significados estão em oposição entre si. Considerando-se isso, verifica-se no poema “Conjugação”, de Affonso Romano de Sant’Anna, que

A
o fato de usar versos curtos, com apenas duas ou três palavras, dificulta a compreensão das oposições lexicais e enfraquece a estética do poema.
B
as oposições de sentido são apresentadas de forma dicotômica no poema, já que as oposições ocorrem apenas em agrupamentos bipolares.
C
as palavras apresentam oposição de sentido de vários modos distintos, de acordo com o texto em que ocorrem e com seu contexto de uso.
D
o uso de três verbos diferentes em cada estrofe do poema tem como meta semântica a construção de um significado econômico.