O poeta faz um trocadilho, nos quatro
primeiros versos, entre “rebento” e “rebentar”.
Sobre esse trocadilho, marque com V o que for
verdadeiro e com F o que for falso.
( ) Entre o substantivo “rebento” e o verbo
“rebentar”, há um parentesco etimológico, ou
seja, eles pertencem a uma mesma família de
palavras, são cognatos. Foi esse parentesco
que ensejou o trocadilho.
( ) O verbo “rebentar” tem muitas acepções, que
variam de acordo com o contexto linguístico
em que é inserido. Pode significar estourar,
explodir; arruinar, destruir; levar à exaustão;
brotar, jorrar (uma nascente). O substantivo
“rebento”, que tem a mesma forma de uma
das flexões do verbo “rebentar” (eu rebento),
pode significar fruto, produto; filho,
descendente. O poeta, aproveitando-se da
aproximação formal e semântica das duas
palavras, dá ao nascimento do “meu guri”
sentido mais negativo do que positivo.
( ) ”Rebentar” e “arrebentar” são formas
variantes, isto é, têm o mesmo significado.
Assim sendo, o prefixo a(r), empregado na
construção de “arrebentar”, tem o sentido de
negação.
( ) Quando o filho nasceu, a mãe achou que
aquele acontecimento era uma bênção.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência: