Questõessobre Morfologia - Verbos

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Foram encontradas 458 questões
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Esamc 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Colocação Pronominal, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Funções morfossintáticas da palavra SE, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Ainda sobre o trecho acima, é correto:

A
Em Tentou erguer-se, o termo “se” indica indeterminação do sujeito.
B
Em Uma sede horrível queimava-lhe a garganta, “lhe” é um pronome possessivo.
C
Em Uma sede horrível queimava-lhe a garganta, não é possível a próclise.
D
Em O nevoeiro engrossava e aproximava-se., a partícula “se” retoma “Baleia”.
E
Em O nevoeiro engrossava e aproximava-se., a partícula “se” indica voz passiva
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IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Pronomes demonstrativos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Uso das aspas, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Analise as afirmativas a seguir e julgue-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

( ) A substituição do verbo haver pelo verbo existir (linha 11) acarretaria obrigatoriamente a flexão plural deste último verbo.
( ) O verbo reduzir (linha 31) está conjugado na terceira pessoa do singular do tempo presente do modo subjuntivo.
( ) As aspas empregadas na linha 18 sinalizam que a expressão geração nem-nem foi utilizada em sentido irônico.
( ) O pronome demonstrativo presente na linha 34 retoma o PIB e o IDH do Brasil, mencionados anteriormente.

A sequência correta, de cima para baixo, é

Disponível em:<http://istoe.com.br/o-acesso-educacao-e-o-ponto-de-partida/> . Acesso em: 20 març. 2017)

A
V – V – F – V.
B
V – V – F – F.
C
F – F – V – V.
D
V – F – V – V.
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UFVJM-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia - Verbos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

É recurso linguístico utilizado pelo resenhista para marcar seus comentários:

Texto I


O desafio da escolha profissional

Roseli Filizatti


Mello, F. A. F. (2002). O desafio da escolha profissional. São Paulo: Papirus, 240 p.



A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. Além disso, a sociedade, a família e os amigos cobram urgência num posicionamento para o qual nem sempre o jovem está preparado.

No presente livro o autor disserta sobre a orientação vocacional, as dificuldades encontradas durante o processo de escolha profissional e sobre as consequências que uma escolha inadequada pode trazer. São explanadas também influências teóricas, tipos de orientação e reflexões sobre as variáveis relacionadas com a escolha profissional. Os títulos e subtítulos que compõem os sete capítulos do livro elucidam claramente o conteúdo tratado.

No primeiro capítulo, Orientação Vocacional e Psicologia: Visão Inicial, o autor relata um breve histórico sobre a orientação vocacional (OV) e discute o significado do termo vocação. Expõe os fundamentos teóricos que sustentam a OV, com base em diversas áreas de conhecimento psicológico: psicologia diferencial, psicologia do desenvolvimento, psicologia da personalidade e psicodinâmica, psicologia social e sociologia e psicologia industrial. O capítulo termina com a análise da influência externa e interna sobre os comportamentos humanos e o papel da OV nesse contexto, qual seja, ajudar o sujeito a se conhecer e a conhecer o seu meio, para então escolher uma profissão mais adequada a sua realidade e conteúdos internos.

Concepções sobre o Processo de Orientação Vocacional, o segundo capítulo, relata, a princípio, as principais teorias que conduzem a OV, abordando a psicometria, a carreira, a motivação e a teoria psicodinâmica. O autor descreve as teorias, ressalta seus pontos fortes e dificuldades e alega que o ideal seria uma integração dessas para melhor eficácia da OV. Defende que a OV faz parte de um processo, que não se faz somente durante a orientação, e sim durante toda a história de vida do sujeito, que acumula informações e reações emocionais trazidas da interação com o meio e aspectos internos, desde a infância, e se transformam em crenças e preferências. Essas crenças e preferências são trazidas à tona nesse processo e trabalhadas a fim de verificar se não são simplistas ou irreais. Durante o capítulo são definidos alguns conceitos relacionados ao tema e às teorias descritas, como interesses, valores e crenças, validade, fidedignidade, precisão e padronização.

O terceiro capítulo, Desenvolvimento, Maturidade e Adequação Vocacional, traz a explanação sobre o desenvolvimento vocacional durante a vida do sujeito, como parte do desenvolvimento da personalidade. O autor relaciona desenvolvimento vocacional com desenvolvimento ocupacional e desenvolvimento pessoal. Ainda, salienta que o desenvolvimento desses processos se relaciona com a identidade pessoal, identidade vocacional e identidade ocupacional. O capítulo estabelece os estágios da vida vocacional-ocupacional: estágio do crescimento, exploratório, estabelecimento, declínio e aposentadoria, descrevendo os fatores que podem afetar esse desenvolvimento.

No quarto capítulo, O Processo da Escolha Profissional, o autor alega que a escolha se faz sempre num processo constante de diagnóstico-prognóstico (feito pelo sujeito e pelo orientador), envolvendo diagnóstico pessoal, informação ocupacional e prognóstico vocacional. Entre as teorias psicométrica, psicodinâmica ou integrada, defende como melhor solução o uso da teoria integrada. Uma escolha vocacional traz conflitos porque envolve, além das aptidões, capacidades, desejos e aspirações do sujeito, também aspectos emocionais, visto que se trata de um projeto de vida. O autor enfatiza que o conflito é acentuado pelo fato de sempre existir uma variedade de ocupações compatíveis com cada indivíduo e pelas dificuldades emocionais ao lidar com perdas e ao enfrentar o desconhecido. Assim, a escolha também se relaciona com o tipo de estrutura psicológica, emocional e social do sujeito, podendo se dar de forma prematura. Ao final do capítulo, ressalta que a responsabilidade por uma escolha profissional não é somente do sujeito que passa pela orientação, mas também do orientador. E ainda mais, enfatiza que se ocorrer uma escolha inadequada, poderá haver uma desestruturação existencial e emocional do sujeito.

A Orientação Vocacional com Grupos Típicos, as características de cada população, as peculiaridades que devem ser focadas com cada tipo de grupo são discutidas no quinto capítulo. O autor discute a OV com adolescentes, aposentados ativos ou idosos saudáveis, adultos desempregados, insatisfeitos com a profissão ou instáveis, deficientes físicos, mulheres e os que apresentam uma condição social ou econômica inferiorizada.

No sexto capítulo o autor aborda A Informação Ocupacional e sua importância, ou seja, é necessário dar informações claras, precisas e detalhadas sobre o mundo profissional em que o orientado pretende ingressar. Elas devem focalizar tendências para o futuro e ser bem trabalhadas para o sujeito compreendê-las e analisá-las, podendo ser transmitidas pelo psicólogo orientador, ou ser buscadas pelo próprio orientando ou escola. O autor ressalva novamente a assimilação dessas informações desde a infância, de uma forma muitas vezes informal. Na OV as mesmas podem ser transmitidas pela técnica de baralho chamada R-O. Enfatiza a polivalência ocupacional e finaliza o capítulo ressaltando os motivos que podem levar a uma falha no processo de OV, como reestruturação do mercado de trabalho, falta de maturidade do jovem, conteúdos transmitidos inadequadamente, visão distorcida do perfil psicológico da profissão.

A obra é finalizada com o capítulo sobre O Processo e sua Prática sob três perspectivas, o tempo, as estratégias e os procedimentos. Defende que embora a escolha seja feita no presente, destina-se a uma vida profissional futura, referindo-se a um projeto de vida. Também trata dos critérios para a escolha profissional que devem ser baseados na polivalência ocupacional, nos atributos pessoais do sujeito, na amplitude ocupacional, na busca por uma solução adequada, nos interesses, na motivação e nos valores predominantes do sujeito, no seu conceito de carreira e em seus aspectos psicológicos. Analisa os procedimentos a serem utilizados, citando a entrevista e instrumentos como a Bateria CEPA, testes objetivos e projetivos. Mostra a importância do pré-diagnóstico e diagnóstico vocacional, os quais servem para posicionar o orientador e o sujeito e de base para a elaboração de táticas de ação. Aborda o papel da auto-imagem na escolha por uma profissão e mostra a importância do prognóstico vocacional, resultado da interação entre orientador e sujeito, para analisar e sintetizar os dados levantados no processo e assim resolver os conflitos referentes à ocupação profissional. Disserta, ainda, sobre os três objetivos fundamentais da OV: ajudar o cliente a clarificar sua identidade vocacional, a alcançar um autoconhecimento realista para uma escolha profissional adequada e a contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade e ajustamento psicológico.

O conteúdo é um tema atual e importante para o auxílio dos jovens que necessitam de amparo para uma escolha profissional adequada. O assunto foi tratado de forma abrangente, o que possibilita uma visão geral e adequada sobre o mesmo; além disso, a obra apresenta-se estruturada de maneira organizada e com linguajar simples, o que facilita a leitura e o entendimento.

Cabe ressaltar que embora seja apresentado no final do livro um “Questionário sobre valores e objetivos de vida”, a meu ver, essa obra seria mais completa se fossem discutidos outros instrumentos que podem ser utilizados no processo de OV. O autor se centra mais na entrevista e acaba não descrevendo outros instrumentos.

Embora cite no final do livro uma vasta referência bibliográfica, no transcorrer da obra ele se referencia muito a Super et al. (1957). Fica a impressão de que outros autores não foram pesquisados. Psico-USF (Impr.) vol.8 no.1 Itatiba Jan./June 2003.


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712003000100013

Acesso em 29 de setembro de 2016.

A
pronomes (isso, seu, essas)
B
conjunções (além disso, embora, assim)
C
verbos dicendi (relata, enfatiza, ressalta)
D
adjetivos (importante, adequada, abrangente)
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UFC 2016 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Advérbios, Substantivos, Pronomes possessivos, Morfologia, Morfologia - Pronomes

O tom descritivo do poema é reforçado pelo uso predominante de:

MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.


A questão baseia-se no texto 2 da Língua Portuguesa I. 
A
advérbios, como “hoje” (verso 01).
B
adjetivos simples, como “frias e mortas” (verso 06).
C
substantivos abstratos, como “mudança” (verso 09).
D
verbos de estado, como “ficou” (verso 11).
E
pronomes pessoais, como “minha” (verso 12).
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UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No segundo parágrafo do texto 1, o narrador usa mais de um tempo verbal para marcar a distinção entre o relato dos acontecimentos e seus comentários. Assinale a alternativa que relaciona corretamente forma sublinhada, tempo verbal e tipo de discurso.


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


A

Frase eles me liam (linha 09)

Tempo verbal Pretérito perfeito

discurso comentário

B

Frase Nossos olhares se encontraram (linha 10)

Tempo verbal Pretérito mais-que-perfeito

discurso relato

C

Frase e seu olhar não se desviou (linha 10)

Tempo verbal Pretérito perfeito

discurso comentário

D

Frase eles procuram se defender (linha 11)

Tempo verbal Presente

discurso comentário

E

Frase Mas os olhos dela não tiveram medo (linhas 12-13)

Tempo verbal Pretérito imperfeito

discurso relato

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UFC 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos

A forma verbal destacada em “Minha imaginação fantasiava as terras por onde andavam aqueles corpos assentados” (texto 1, linhas 05-06) está na terceira pessoal do plural, porque:


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


A
é verbo intransitivo e impessoal.
B
o núcleo do sujeito é “corpos” (linha 06).
C
o sujeito composto está posposto ao verbo.
D
refere-se genericamente a “almas” (linha 05).
E
o antecedente “terras” (linha 06) está no plural.
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UFC 2016 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Assinale a alternativa cujo verbo destacado está conjugado no mesmo tempo verbal que o da oração: “Ela me amara por uma beleza...” (linha 20)


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


A
“meus olhos se encontraram com olhos...” (linhas 08-09).
B
“os olhos dela não tiveram medo” (linhas 12-13).
C
 “E chegaram mesmo a sorrir discretamente” (linha 13).
D
“Seu gesto era uma declaração de amor” (linhas 18-19).
E
“Mas a beleza que ela vira não era a beleza...” (linha 19).
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IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Artigos, Advérbios, Substantivos, Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o anúncio, assinale a alternativa falsa quanto às análises sintática, semântica e morfológica dos elementos textuais.


A
Ainda que nomeie uma “rede de solidariedade”, a palavra “Fortalece”, em “O Fortalece Aí...”, é masculina, pois a ela antepõe-se o artigo “o”.
B
Por ser tomada materialmente, a palavra “Fortalece”, em “O Fortalece Aí”, mudou a sua classificação de verbo para substantivo.
C
A voz a que o texto faz menção é apenas a que compõe o balão de fala no alto do anúncio, ou seja, a voz dos idosos, cujo abrigo precisa de doações.
D
O termo “dessas pessoas” faz referência a todos os integrantes das instituições de diversos segmentos sociais, apoiadas pela rede de solidariedade “Fortalece Aí”.
E
No alto-falante, há um período simples formado por um verbo no imperativo e um advérbio de lugar, que alude ao receptor da mensagem, indicando que este deve, de onde estiver, colaborar com o grupo “Fortalece Aí”.
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IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Análise sintática, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ainda quanto à natureza semântica (de significado) e sintática (de relação gramatical) dos elementos presentes no texto, há, a seguir, apenas uma alternativa errada. Assinale-a.


A
O termo “de idosos” caracteriza o substantivo “abrigo”, funcionando como adjunto adnominal deste.
B
"de doações” é complemento do verbo “precisa”, denominando-se objeto indireto, por ser introduzido por preposição.
C
Sintaticamente, no anúncio, a palavra “contar” está para “fazer”, assim como “O segredo” está para “Nosso objetivo”.
D

“Chegar”, “compartilhar” e “doar” são verbos de primeira conjugação e, no anúncio, estão no modo imperativo.

E
“ser uma rede de solidariedade” e “apoiar instituições de diversos segmentos divulgando as suas necessidades” indicam as finalidades para a existência do grupo.
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FUVEST 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes possessivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

É correto afirmar que, no texto, o narrado

     Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

     Iracema recostase langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

A
prioriza a ordem direta da frase, como se pode verificar nos dois primeiros parágrafos do texto.
B
usa o verbo “correr” (2º parágrafo) com a mesma acepção que se verifica na frase “Travam das armas os rápidos guerreiros, e correm ao campo” (também extraída do romance Iracema).
C
recorre à adjetivação de caráter objetivo para tornar a cena mais real.
D
emprega, a partir do segundo parágrafo, o presente do indicativo, visando dar maior vivacidade aos fatos narrados, aproximandoos do leitor.
E
atribui, nos trechos “aqui lhe sorri” e “lhe entram n’alma”, valor possessivo ao pronome “lhe”.
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UFRN 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

A presença da sequência injuntiva está demarcada, principalmente, pela presença de verbos no

O Texto  servirá de base para a questão.


TOMATE, O DIURÉTICO NATURAL


        Quem tem raízes italianas sabe que o tomate é um fruto indispensável no preparo de refeições. Ingrediente principal de molhos, ele faz parte do dia a dia dos brasileiros, acompanhando massas, cortado na salada, picado no vinagrete, batido na sopa ou até em forma de suco. Caqui, cereja, italiano, o que não faltam são opções para quem quiser variar no cardápio com ele, que sempre agrega sabor e saúde às mais diversas refeições.

        Porém, sua versatilidade não está só nos tipos. Muito saudável, é também uma boa escolha para quem busca prevenir uma série de doenças. É o caso do câncer de próstata: um estudo recente publicado na revista Molecular Cancer Research relacionou a ingestão de altos níveis de betacaroteno à prevenção do desenvolvimento de tumores na região. Outro fator de saúde associado ao seu consumo é a perda de peso. "O fruto auxilia no emagrecimento por ter baixo valor calórico. Possui ainda propriedades desintoxicantes, influenciando positivamente o funcionamento dos rins e promovendo efeito diurético, que aumenta a quantidade de líquido eliminado", explica a nutricionista Amanda Maffei (SP). Ela ressalta ainda que o fruto é capaz de combater o acúmulo da gordura localizada graças à sua ação anti-inflamatória.

        Uma das substâncias do tomate que traz benefícios ao organismo é o licopeno, um carotenoide que lhe dá a coloração vermelha. "Esse antioxidante combate os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e protegendo o sistema cardiovascular", pontua Amanda. O carotenoide também tem sido associado aos fatores de prevenção do câncer de próstata. Além disso, de acordo com a dermatologista Patrícia Mafra (SP), esse antioxidante ajuda no combate aos radicais livres e evita o envelhecimento precoce da pele causado pelos raios ultravioleta.


Vitaminas benéficas


Amanda destaca a forte presença das vitaminas A e C no tomate, nutrientes importantes para o sistema imunológico e para a visão, que tornam o consumo desse vegetal ainda mais recomendado. "Há também o magnésio, que age no metabolismo energético e no funcionamento das células, é relaxante muscular e equilibra a acidez sanguínea", acrescenta. Outra substância importante contida no vegetal é o cromo, que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, como explica a nutricionista Regina Teixeira (SP). "O tomate contribui ainda para a redução do colesterol e a prevenção de infecções, além de eliminar ácido úrico do organismo", completa.


Cuidados importantes


        Para quem apresenta problemas digestórios, como a gastrite, a recomendação é tomar cuidado. "Esse é um alimento ácido, que aumenta a produção de ácido clorídrico, causando mais dor", adverte Amanda. Ela também alerta sobre a quantidade de potássio contida no tomate, que pode aumentar a formação de cálculos renais, principalmente para as pessoas que possuem essa predisposição.


        Em relação ao consumo, 100 g de tomate (algo como uma unidade grande) forneceriam cerca de 6% da dose diária recomendada de potássio para adultos. A maior ingestão do nutriente na dieta está associada a menores taxas de acidente vascular cerebral (AVC) e pode diminuir a incidência de doenças cardiovasculares. A nutricionista Regina recomenda incluí-lo no cardápio diariamente e acrescenta: "Existe uma vantagem no consumo cozido, porque nosso organismo absorve melhor o licopeno, especialmente quando regado com um fio de azeite".


Na hora da compra


        Quando for escolher o fruto ideal, opte sempre pelos mais firmes e vermelhos e higienize muito bem antes de consumir. "Todo tomate deve ser lavado em água corrente e, em seguida, ficar imerso por 15 minutos em um litro de água com uma colher cheia (sopa) de solução de hipoclorito de sódio. Depois desse tempo, enxágue em água corrente antes de consumir", indica a nutricionista Maria Eduarda MeIo (SP). No entanto, ela ressalta que essa higienização tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas não de el iminar resíduos de agrotóxicos. ''As melhores opções são o consumo de alimentos da época ou orgânicos", pondera.

VIEIRA, Mariana; TORETTA, Murilo. Tomate, o diurético natural. VIVASAÚDE. São Paulo: Editora Escala, Ed. 188, jan. 2019. p. 36-39. [Adaptado].

      

A
presente do subjuntivo.
B
infinitivo.
C
imperativo.
D
presente do indicativo.
ec6ae3be-b9
UNIVESP 2014 - Português - Formação do imperativo, Morfologia - Verbos

O slogan “Não esqueça a minha Caloi”, criado em 1978, ficou marcado na memória do público brasileiro até os dias de hoje. A campanha apresentou um dos mais ilustres personagens da publicidade brasileira – Zigbim – que incentivava a garotada a lembrar de um presente especial: uma bicicleta CALOI, distribuindo bilhetinhos pela casa inteira com o slogan “Não esqueça a minha Caloi”.



Passando a frase mencionada para o imperativo afirmativo, mantendo a mesma pessoa do discurso da frase original e sabendo que o verbo esquecer também pode ser pronominal, assinale a alternativa correta, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A
Esquece-se da minha Caloi.
B
Esquece a minha Caloi.
C
Esqueça-se da minha Caloi.
D
Esqueça da minha Caloi.
E
Esquece da minha Caloi.
6d945605-d9
FASM 2014 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

No trecho – Se você não se incomodar, vou checar meus e-mails –, a forma verbal em destaque foi empregada no futuro do subjuntivo.

Considerando o contexto, o futuro do subjuntivo também está corretamente empregado em:

Considere a charge de Caco Galhardo para responder à questão.


(Folha de S.Paulo, 26.01.2014.)

A
Se a torre de comando previr turbulências, deverá orientar os pilotos das aeronaves que se aproximam do aeroporto.
B
Se os manuais conterem instruções claras, atenderemos a uma das demandas mais importantes dos consumidores.
C
Se todas as telas caberem nesta parede, aproveitaremos melhor o espaço da sala.
D
Se a assistente pôr a documentação em ordem, poderemos iniciar mais cedo a reunião.
E
Se em breve não haver chuvas volumosas, a água será racionada.
0b41ed83-f0
Fadba 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Pronomes relativos, Regência, Colocação Pronominal, Pronomes pessoais retos, Preposições, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

No segundo quadro da tirinha, uma das cobras apresenta um desvio da norma padrão, quando usa o pronome pessoal do caso reto no lugar do pronome pessoal do caso oblíquo. Assinale a alternativa que melhor explica o desvio, segundo a norma padrão:



VERÍSSIMO, LF. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.

TEXTO PARA A QUESTÃO

MARCAS DO BEM, MARCAS DO MAL.
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra... a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. Esse pensamento de John Donne firma a ideia de que precisamos sempre de outro ser para completar nossa existência. [...] Também se referem aos encontros que nos trazem tristeza e dor, mas que, de igual forma, nos fazem mudar de pensamento e postura.

No primeiro caso, somos colocados em contato com homens e mulheres que nos trazem lições de bondade e entrega para toda a vida. Os encontros com eles nos permitem a troca de experiências vividas, de lágrimas vertidas, das conquistas todas, dos sonhos frustrados, da renúncia de si em favor do próximo... Com eles, as palavras de Gonzaguinha ganham vida cada vez que pensamos: “É tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar”. Muitos de nós já conheceram o privilégio de ser objeto do cuidado de alguém, quando a vida nos permite encontros com “anjos” que trouxeram brilho a nossa existência e que se tornaram nosso alicerce, nosso porto seguro, nosso refúgio, nossa inspiração. E, conforme cantava o mesmo Gonzaguinha, “aprendemos que se depende de tanta e muita gente”. Por isso, a insistência em dizer que não há encontro por acaso, porque tudo o que aprendemos era exatamente o que faltava em nós e que essas pessoas souberam, ao seu modo, nos ensinar.

Por vezes, porém, somos postos à prova, quando as relações se dão com pessoas com as quais não dividimos nenhuma afinidade e que, a todo o tempo, parecem ser uma ameaça a nossa paz e ao nosso caminhar. São aquelas que se satisfazem com nossa tristeza e derrota aparente, que não medem esforços para nos ver caídos e dependentes. É preciso dizer que elas também nos são importantes, porque nos fazem lançar novos olhares sobre nós mesmos e sobre os outros. Elas, também, nos ensinam a tolerância, a aceitação, o respeito, o perdão, a espera e nos fazem conhecer o processo de maturação.

Cabe-nos, tão somente, pensar que assim como a primeira classe de pessoas nos fez tão bem, podemos nós, semelhantemente, lançar isso sobre outros. Não podemos esquecer que se os sinos dobrarem por elas, estarão também, dobrado por nós, porque a morte do nosso semelhante é a diminuição de nós mesmos...

Daí a necessidade de nos preocuparmos em deixar marcas de alegria e paz naqueles que de nós se aproximam. Não importa se em algum momento fomos marcados de forma negativa por alguém: importa, sim, que desejemos fazer a diferença na vida de todos os que nos cercam no pouco tempo que a vida nos concede.

COSTA, Gilmar Souza. Marcas do bem, marcas do mal. Disponível em: http://itapuacity.com.br/marcas-do-bemmarcas-do-mal/. Acesso em 08 jun.2015 (adaptado)
A
O verbo “arrasar” pede complemento com preposição.
B
O pronome pessoal do caso reto não pode ser complemento de verbo.
C
A cobra fez uso de mesóclise ao trocar o pronome.
D
O pronome pessoal do caso reto deveria ser substituído por um pronome relativo.
E
O uso da terceira pessoa do plural está incorreto, na referenciação.
5d97323c-e9
UNIVIÇOSA 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos

No preâmbulo, a dissertação é escrita tendo como ponto de vista a

A
primeira pessoa do plural.
B
primeira pessoa do singular.
C
terceira pessoa do plural.
D
terceira pessoa do singular.
5d9477bf-e9
UNIVIÇOSA 2015 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Artigos, Advérbios, Substantivos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida.”
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas em negrito ,  escolha, uma,global, cuidar e ou estão corretas, quanto à classificação morfológica, respectivamente

A
adjetivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
B
substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e adjetivo.
C
substantivo, artigo, adjetivo, verbo e conjunção.
D
substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
bfbfc447-b8
UECE 2014 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

Atente ao que se diz sobre o enunciado que vai da linha 33 à linha 35.

I. O vocábulo “mordido”, no texto, é particípio do verbo morder e entra na composição da voz passiva.
II. Na voz ativa, teríamos a seguinte estrutura: (...) as vaias precisavam morder o escrete.
III. Se o cronista optasse pelo uso da voz ativa, mantendo a primeira oração no início, o sentido do enunciado continuaria o mesmo.

Está correto o que se diz apenas em


A
II e III.
B
I e II.
C
III.
D
I.
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UFC 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Ortografia, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Problemas da língua culta, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está grafado e conjugado conforme as normas gramaticais.

A
Segurança urbana inclue educação do povo.
B
Algumas medidas apenas remediam o problema.
C
Para que a vida fluia suave, é necessário gentileza.
D
Os donos proviram os supermercados de frutos frescos.
E
Há solução, desde que o governo efetue as mudanças.
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UFC 2015 - Português - Morfologia - Verbos, Substantivos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

Assinale a alternativa cujo par apresenta dois substantivos derivados de verbos.

A
“intuição” e “impulso”.
B
“saudade” e “gravidade”.
C
“amarração” e “dirigível”.
D
“laranjal” e “pensamento”.
E
“brincadeira” e “marinheiro”.
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UFC 2015 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está conjugado no mesmo tempo verbal que o verbo do enunciado “Estive em Washington em abril” (texto 1, linha 01).

A
Seria bom que o Brasil incluísse a disciplina de cidadania na escola.
B
No passado, as pessoas estavam mais tranquilas no Rio.
C
Ninguém vive sossegado e seguro em cidades grandes.
D
A burocracia inferniza a vida dos brasileiros.
E
Segundo a autora, o Rio virou uma zona.