Questõesde UNEB sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 83 questões
cbaf569c-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“A ilusão do Pelourinho negro/pardo/mulato chega mesmo a parecer verdadeira, tal é a vitalidade dos espetáculos e dos atores em cena para configurar, no cenário urbano colonial, a apresentação de uma peça de época.” (l. 62-66)


Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas que explicitam interpretações do trecho em destaque.

( ) A qualidade dos espetáculos e dos atores em cena, nas atividades culturais do Pelourinho, constrói a ilusão de empoderamento de negros, pardos e mulatos.

( ) O adjetivo “verdadeira” confirma e reforça o papel central e de destaque desempenhado por negros, pardos e mulatos no Pelourinho e na economia da cidade.

( ) Há uma falácia quanto ao domínio expressivo da população negra, parda ou mulata no cenário do Pelourinho, sugerida pela qualidade dos espetáculos apresentados.

( ) A dinâmica cultural apresentada no Pelourinho só se torna viável pela sua expressão num cenário urbano colonial preservado, onde se evidenciam marcas históricas verdadeiras.

( ) A expressão “peça de época” põe em destaque a simulação de que negros, pardos e mulatos têm domínio sobre as atividades culturais apresentadas no Pelourinho.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
F V F V V
B
V V F V F
C
V V V F F
D
V F V F V
E
F V V V F
cbb412e7-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A análise dos fragmentos do texto está correta em


I. A ideia sugerida pela expressão “peça de época” (l. 65-66) vai ser retomada e reforçada mais adiante, com a referência a negros, pardos e mulatos trabalhando e “fantasiados de negros” (l. 71-72).

II. A referência a “quadro temático da Disneylândia” (l. 74) reforça a ideia de qualidade e representatividade das manifestações culturais apresentadas para consumo de turistas.

III. O uso da expressão “desbotando a paisagem humana” (l. 49-50) estabelece um contraste com o “colorido vivíssimo” (l. 50) das fachadas do casario restaurado no Pelourinho.

IV. Em “multiplicar os espaços internos de suas moradias” (l. 46), há uma referência à ocupação dos espaços de habitação do Pelourinho pela “burguesia colonial e remanescente” (l. 43-44).

V. A expressão “mas também” (l. 77) estabelece um contraste que destaca os aspectos atraentes e fascinantes que integram o imaginário sobre a cidade de Salvador.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
I e II.
B
II e IV.
C
IV e V.
D
I, III e V.
E
II, III e V.
cba204fb-b0
UNEB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No título, os adjetivos “invisível” e “dissimulada” antecipam a perspectiva do texto, que é a de

ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA, Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34 (passim).

A
formular uma crítica dirigida a quem só vê aspectos negativos na configuração física e humana da cidade de Salvador.
B
apresentar, com isenção e distanciamento, as características físicas do sítio urbano onde se assenta a cidade de Salvador.
C
demonstrar as consequências que advieram para a cidade de Salvador por força de ser ela declarada “Patrimônio da Humanidade”.
D
explicitar questões que não se apresentam como evidentes ou visíveis, apesar de constituírem traços marcantes da cidade de Salvador e de seus habitantes.
E
rechaçar a visão positiva e favorável da cidade de Salvador apresentada aos turistas, mostrando seu processo de decadência promovido pela indústria cultural.