Questões UFBA sobre Interpretação de Textos

210e1458-29

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre os vários fatores que diferenciam a espécie humana das outras espécies animais, está a linguagem, não a linguagem em si, se for considerado que outros animais também apresentam formas de comunicação, mas o que o homem pode fazer com a linguagem, a sua capacidade de transformar, de produzir, de criar e de ser diferente: o pensar sobre a linguagem.

Essa ideia encontra evidência no poema rabiscado de Valdelice Pinheiro:

Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.

C

Certo

E

Errado

4455d8f1-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia

O termo “justo” (l.19) constitui um elemento linguístico de valor adjetivo e revela o caráter do governante.

C

Certo

E

Errado

445ab1e8-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta

As “bandeiras” destacadas no quinto parágrafo do texto apresentam em comum o uso do padrão culto da língua escrita.

C

Certo

E

Errado

44442864-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O termo “de luta” (l. 4) complementa o sentido de “bandeiras” (l. 4)

C

Certo

E

Errado

444d44e0-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

O período Quando já tínhamos achado as respostas, mudaram a pergunta. constitui uma reestruturação de “Quando achamos as respostas, mudaram a pergunta”. (l.11-12), sem alterar a semântica do texto.

C

Certo

E

Errado

4448c9a7-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

As expressões “bandeiras de luta” (l. 4); “matar o movimento” (l.16) e “navegando pelas ruas das cidades” (l. 22) constituem exemplos de linguagem figurada no texto.

C

Certo

E

Errado

443f85ff-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

Na superfície textual, “bandeiras” (l. 3) apresenta proximidade semântica com “propostas” (l.10).

C

Certo

E

Errado

441fe3fc-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

A analogia que se estabelece no poema entre “as estrelas lá no céu” (v. 6) e as “letras no papel” (v. 7) soa paradoxal em relação à afirmativa do verso “preciso porque estou tonto.” (v. 3).

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

4431a9b7-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O texto é apresentado como uma notícia sobre o cotidiano do país, sequenciando fatos e elementos descritivos.

C

Certo

E

Errado

442975d4-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Estão presentes no poema as funções poética e metalinguística da linguagem.

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

44249ee1-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O último verso do poema manifesta uma preocupação do sujeito poético com a função do seu labor no mundo.

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

441afbf3-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O estado de embriaguez do eu lírico, “tonto” (v. 3), vai propiciar a criação do seu poema.

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

441187f7-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O poema utiliza-se de elementos simbólicos, associados ao processo da criação, como a aranha tecendo a sua teia, que lembra o poeta compondo a sua arte.

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

44163bb9-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Pronomes

A poesia é reveladora do sujeito lírico, o que se pode comprovar com os termos “preciso” e “isso”, como pronome anafórico usado para resgatar "Escrevo".

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

440d462a-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O poema expressa, de forma coloquial, o ofício do sujeito poético e a sua possível motivação.

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

5 – Escrevo porque amanhece,

e as estrelas lá no céu

lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

10 – O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.

C

Certo

E

Errado

43f5130f-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

A narrativa apresenta o ponto de vista externo do narrador, seguido de um ponto de vista interno, ao qualificar atitudes da personagem, como em: “Almira tinha o rosto muito largo, amarelado e brilhante: com ela o batom não durava nos lábios, ela era das que comem o batom sem querer.” (l. 12-13).

C

Certo

E

Errado

43f95799-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O tratamento dado aos acontecimentos enquadra-se no tempo em andamento no momento da escritura do texto.

C

Certo

E

Errado

43f0de96-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

As expressões “Ambas eram datilógrafas e colegas” (l. 9), “Saíam do escritório à mesma hora” (l. 10), “O restaurante” (l. 40) e “Na prisão” (l. 49) delimitam o espaço onde os fatos ocorrem.

C

Certo

E

Errado

43e87786-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

O fragmento “Alice era de rosto oval e aveludado. O nariz de Almira brilhava sempre. Havia no rosto de Almira uma avidez que nunca lhe ocorrera disfarçar: a mesma que tinha por comida, seu contato mais direto com o mundo.” (l. 5-8) revela uma imagem atemporal de ambas as personagens, individualizando‑as.

C

Certo

E

Errado

43ecc516-1c

UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos

No fragmento “Por que Alice tolerava Almira, ninguém entendia. Ambas eram datilógrafas e colegas, o que não explicava. Ambas lanchavam juntas, o que não explicava. Saíam do escritório à mesma hora e esperavam condução na mesma fila. Almira sempre pajeando Alice.” (l. 9-11), há um processo de comparação das personagens por meio de semelhanças e dessemelhança entre elas.

C

Certo

E

Errado

Questõesde UFBA sobre Interpretação de Textos

O termo “justo” (l.19) constitui um elemento linguístico de valor adjetivo e revela o caráter do governante.

As “bandeiras” destacadas no quinto parágrafo do texto apresentam em comum o uso do padrão culto da língua escrita.

O termo “de luta” (l. 4) complementa o sentido de “bandeiras” (l. 4)

O período Quando já tínhamos achado as respostas, mudaram a pergunta. constitui uma reestruturação de “Quando achamos as respostas, mudaram a pergunta”. (l.11-12), sem alterar a semântica do texto.

As expressões “bandeiras de luta” (l. 4); “matar o movimento” (l.16) e “navegando pelas ruas das cidades” (l. 22) constituem exemplos de linguagem figurada no texto.

Na superfície textual, “bandeiras” (l. 3) apresenta proximidade semântica com “propostas” (l.10).

A analogia que se estabelece no poema entre “as estrelas lá no céu” (v. 6) e as “letras no papel” (v. 7) soa paradoxal em relação à afirmativa do verso “preciso porque estou tonto.” (v. 3).

O texto é apresentado como uma notícia sobre o cotidiano do país, sequenciando fatos e elementos descritivos.

Estão presentes no poema as funções poética e metalinguística da linguagem.

O último verso do poema manifesta uma preocupação do sujeito poético com a função do seu labor no mundo.

O estado de embriaguez do eu lírico, “tonto” (v. 3), vai propiciar a criação do seu poema.

O poema utiliza-se de elementos simbólicos, associados ao processo da criação, como a aranha tecendo a sua teia, que lembra o poeta compondo a sua arte.

A poesia é reveladora do sujeito lírico, o que se pode comprovar com os termos “preciso” e “isso”, como pronome anafórico usado para resgatar "Escrevo".

O poema expressa, de forma coloquial, o ofício do sujeito poético e a sua possível motivação.

O tratamento dado aos acontecimentos enquadra-se no tempo em andamento no momento da escritura do texto.

As expressões “Ambas eram datilógrafas e colegas” (l. 9), “Saíam do escritório à mesma hora” (l. 10), “O restaurante” (l. 40) e “Na prisão” (l. 49) delimitam o espaço onde os fatos ocorrem.