Questõesde UESB sobre Interpretação de Textos

1
1
1
Foram encontradas 31 questões
49a1ab07-ca
UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO:

A voz o chama. Uma voz que o alegra, que faz bater seu coração. Ajudar a mudar o destino de todos os pobres. Uma voz que atravessa a cidade, que parece vir dos atabaques que ressoam nas macumbas da religião ilegal dos negros. Uma voz que vem com o ruído dos bondes onde vão os condutores e motorneiros grevistas. Uma voz que vem do cais, do peito dos estivadores, de João de Adão, de seu pai morrendo num comício, dos marinheiros dos navios, dos saveiristas e dos canoeiros. Uma voz que vem do grupo que joga a luta da capoeira, que vem dos golpes que o Querido-de-Deus aplica. Uma voz que vem mesmo do padre José Pedro, padre pobre de olhos espantados diante do destino terrível dos Capitães da Areia. Uma voz que vem das filhas-de-santo do candomblé de Don’Aninha, na noite que a polícia levou Ogum. [...] Uma voz que convida para a festa da luta. Que é como um samba alegre de negro, como o ressoar dos atabaques nas macumbas. Voz que vem da lembrança de Dora, valente lutadora. Voz que chama Pedro Bala. Como a voz de Deus chamava Pirulito, a voz do ódio o Sem-Pernas, como a voz dos sertanejos chamava Volta Seca para o grupo de Lampião. Voz poderosa como nenhuma outra. Porque é uma voz que chama para lutar por todos, pelo destino de todos, sem exceção. [...] Dentro de Pedro Bala uma voz o chama: voz que traz para a canção da Bahia, a canção da liberdade. Voz poderosa que o chama. Voz de toda a cidade pobre da Bahia, voz da liberdade. [...]

AMADO, Jorge. Capitães da Areia. 3 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 266-267.

Sobre o trecho transcrito e a obra de onde foi extraído, é correto afirmar:

I. Diferentemente das outras obras de ficção de Jorge Amado, essa obra é não ficcional, pois tem um caráter essencialmente documental. Nela, histórias sobre personagens reais, recolhidas pelo autor em suas vivências na cidade de Salvador, constituem um mosaico de situações vivenciadas por meninos de rua.

II. Nessa obra, o autor consegue agregar seu posicionamento crítico em relação à injustiça, bem como sua crença na possibilidade de uma revolução social, com uma visão e uma linguagem poéticas, evidentes, principalmente, nas referências e louvores ao sincretismo religioso, à cidade de Salvador, sua paisagem e sua gente sofredora.

III. O personagem Pedro Bala é um negro que, quando adolescente, em Salvador, foi líder de um grupo de meninos de rua, vítimas da exclusão, da opressão e da injustiça social. O trecho transcrito expressa a convocação emocionada que ele, já adulto e sindicalista, faz a seus antigos companheiros para aderirem à revolução socialista.

IV. Nesse trecho, o autor expressa os apelos de uma voz interior de Pedro Bala, como um chamamento íntimo de todos os oprimidos com quem conviveu em Salvador, que o convocam a aderir à utopia de criação de uma sociedade justa, pluralista, democrática e inclusiva, capaz de garantir a todos os necessários espaços de liberdade.

V. Pedro Bala, já adulto, tem surtos de loucura, nos quais ouve vozes vinculadas a todas as suas vivências passadas, em Salvador. O trecho retrata um desses surtos em que, num delírio épico, ele retoma seus vínculos identitários e se considera capaz de liderar um processo revolucionário para resgatar a liberdade dos oprimidos socialmente e dos discriminados pela opção de fé.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e V
D
I, IV e V.
E
II, III, e V.
4948175c-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com uma associação de ideias ensejada pelo texto, “esclarecimento” e “discernimento” (l. 45) se relacionam com

TEXTO:


A
 “ameaça libertária do saber” (l. 56).
B
 “base para todos os preconceitos” (l. 58).
C
 “categorias pré-modernas” (l. 65)
D
“performance política” (l. 70).
E
A lógica da peste” (l. 71).
c6223caa-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Advérbios, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Há uma afirmação correta sobre fatos linguísticos ou semânticos presentes nas expressões destacadas em


MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. In:______. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, 1971. p. 648-649. 

A
Em “substância recôndita” (l. 3), “recôndita” sugere tratar-se de uma matéria não identificada.
B
Em “Supõe tu” (l. 17), a forma verbal está no modo subjuntivo e no tempo presente.
C
Em “outra vertente” (l. 20), “vertente” significa terreno plano.
D
O uso de “isso” (l. 28) constitui uma referência a “despojos” (l. 25).
E
“de contínuo” (l. 37-38) é uma expressão adverbial.
c60af496-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Caracteriza o “anti-intelectualismo” (l. 43)


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo. Disponível em: . Acesso em: 08 nov. 2016. 

A
o ódio à inteligência e ao conhecimento frente ao perigo que eles representam como bases do exercício do senso crítico que desconstrói e evidencia a ignorância geradora de preconceitos.
B
a consciência da necessidade de combater o ódio irracional e os preconceitos que atualmente os intelectuais alimentam contra classe política, por defenderem um uso elitista do saber e da educação.
C
a intenção de desmascarar os falsos intelectuais e de fomentar o acesso de todos ao conhecimento e à ciência, pois isso eliminaria os privilégios de uma elite que domina os espaços institucionais.
D
o receio de que o chamado “coronelismo intelectual” consiga transformar o conhecimento e a cultura em privilégio dos poderosos, o que vedaria o acesso da maioria das pessoas a esses bens.
E
o objetivo de criar espaços institucionais capazes de favorecer a criação de uma elite intelectual verdadeiramente preparada para superar as políticas arcaicas ainda existentes, como o “messianismo” e a “peste”.
47b4f13f-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o trecho transcrito e a obra de onde foi extraído, é correto afirmar:

I. Viagem a Petrópolis é um dos últimos contos escritos pela autora, no qual a protagonista Mocinha, cujo nome verdadeiro é Margarida, foge de casa dos filhos onde vivia de favores e vai para a casa de parentes, onde também é rejeitada e torna a fugir, morrendo de desgosto numa estrada, por se sentir abandonada pela família.
II. No primeiro parágrafo (l. 1-12), na apresentação de características físicas e psicológicas da personagem, a afetividade sugerida pelo diminutivo “sequinha” (l. 1) e pelo adjetivo “doce” (l. 1) revela empatia do narrador em relação à personagem, cuja saga é apresentada metaforicamente através das características de seu vestido, como “velho documento de sua vida.” (l. 4).
III. No terceiro parágrafo (l. 14-18), na fala de Arnaldo, a entonação é agressiva e emblemática da rejeição e exclusão da personagem, uma pessoa idosa que é tratada como estorvo. Estabelece-se, aí, um contraste, entre o discurso de poder e de opressão que se volta contra Mocinha e sua atitude de submissão e silenciamento evidenciada ao longo de todo o conto.
IV. A expressão “em lembrança do berço” (l. 7) é uma referencia ao fato de que, no conto, a personagem Mocinha frequentemente se refugiava nas memórias agradáveis do tempo da infância e da juventude, como forma de fugir da realidade e, já no final da vida, em seu delírio de morte, pensa poder voltar a viver naquele tempo, para superar os traumas vividos na idade adulta e na velhice.
V. No último parágrafo, céu estrada e tronco de árvore são os elementos da paisagem que, finalmente, acolhem a personagem em seus últimos momentos. Sua morte se dá do mesmo modo em que viveu: anônima, resignada, sem vínculos afetivos, em condições de desamparo e solidão, embora pareça desconhecer as condições subumanas em que viveu e a forma como foi tratada.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a


LISPECTOR, Clarice. Viagem a Petrópolis. A Legião Estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 63-71.

A
I e III.
B
II e IV
C
I e V.
D
I, IV e V.
E
II, III, e V.
479ebc2a-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dahmer, André. https://66.media.tumblr.com/29b78461327db2f95 1c7c08fd84a9388/tumblr_mnkcw5fMPV1qmggloo1_500.jpg Acesso em: 15 nov. 2016.


São trechos do texto que podem ser associados à narrativa da tirinha acima:


I. “Os preconceitos não são inúteis. Eles têm uma função importantíssima na economia psíquica do preconceituoso.” (l. 1-3).

II. “Vivemos tempos de descompensação emocional profunda, em uma espécie de vazio afetivo” (l. 22-23).

III. “Há um ódio que se dirige atualmente à inteligência, ao conhecimento, à ciência, ao esclarecimento, ao discernimento.” (l. 43-45).

IV. “Há, dividindo espaço com opressões próprias ao campo do saber, um estranho ódio ao saber em sua forma crítica e desconstrutiva.” (l. 53-55).

V. “O pensamento e a ousadia intelectual tornaram-se insuportáveis para muitas pessoas” (l. 59-60).



A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e V.
D
I, II e IV
E
III, IV e V.
47a93f05-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho apresentado, há um diálogo entre Rubião e Quincas Borba, sobre a filosofia denominada “Humanitas” ou “Humanitismo”. Sobre essa filosofia, é correto afirmar:

I. Ela constitui uma crítica irônica ou uma sátira do autor dirigida ao cientificismo da época, representado pela teoria da seleção natural de Charles Darwin, que postulava, como uma lei natural, a sobrevivência do mais forte ou do mais esperto.
II. Seus princípios e conceitos desconstroem a visão negativa sobre as guerras, pois a eliminação dos mais fracos, mais do que a paz, seria benéfica ao aperfeiçoamento humanidade, que, gradualmente, seria constituída apenas dos seres mais aptos ou mais fortes.
III. O “caráter conservador e benéfico da morte.” (l. 16-17) constitui uma referência à possibilidade de superação das disputas, a partir de um aperfeiçoamento dos mecanismos de colaboração que constituem o princípio “indestrutível” (l. 6), “universal e comum” (l. 16).
IV. A exclamação “ao vencedor, as batatas!” (l. 33), expressa a alegria dos vencedores não apenas pelas recompensas, mas pela vitória do bem contra mal, da justiça contra a injustiça, com o triunfo de sentimentos de compreensão e solidariedade em relação aos vencidos.
V. A consideração sobre a “opinião do exterminado” (l. 34) ou a “opinião da bolha” (l. 40) evidencia outra face dessa filosofia, seu caráter antiético e repressor, pois o extermínio dos mais fracos não os atingiria apenas fisicamente, mas se assentaria também no cerceamento de seus direitos de expressão.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a


MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. In:______. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, 1971. p. 648-649. 

A
I e III.
B
II e IV.
C
III e V.
D
I, II e V.
E
III, IV e V.
47a6ba19-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na cena transcrita, frente ao julgamento que dele faz o personagem Sawatzki, o personagem Hitler reage do seguinte modo:

TEXTO:

Transcrição de diálogo do filme ELE ESTÁ DE VOLTA, entre Hitler (H) e Sawatzki (S). Sawatzki mantém Hitler sob a mira de um revólver e o ameaça, dirigindo-o para a beirada do pátio de um edifício alto.

H – Sawatzki? [vira-se para trás e vê Sawatzki que lhe aponta um revólver]. Você demorou de responder...

S – É você... Você é ele!...

H – Nunca disse o contrário. Acho que meu destino é me despedir de meus leais companheiros de trabalho.

S – Por ali [indica uma porta que dá acesso ao pátio superior de um edifício]. A história está se repetindo. Está enganando as pessoas com seus discursos.

H – Ah, Sawatzki, você não entende. Em 1933, ninguém precisou de discurso nenhum. O povo elegeu um líder que deixou claro para todos quais eram seus planos. Os alemães me elegeram...

S – [Encaminha-o, apontando o revólver, para a beirada do prédio]. Continue... Você é um monstro! H – Sou? Então é melhor culpar também aqueles que elegeram esse monstro. Eles todos eram monstros? Não, eram pessoas normais... Que escolheram eleger alguém diferente dos outros, para confiarem o destino de seu país. O que vai fazer, Sawatzki? Impedir as eleições?

S – Não, mas vou impedir você...

H– Nunca se perguntou por que as pessoas me seguem? Porque, no fundo, elas são como eu. Têm os mesmos princípios. E é por isso que você não vai atirar...

[Sawatzki atira]


ELE ESTÁ DE VOLTA. Direção de David Wnendt. Intérpretes: Oliver Masucci, Fabian Busch, Thomas Köppl e outros. Alemanha, 2015. Baseado no livro Er Ist Wieder Da, de Timur Vermes.

A
Considera os argumentos de seu interlocutor superficiais e improcedentes pelo fato de não serem baseados em fatos reais, e sim em alucinações, uma vez que Sawatzki estava em tratamento psiquiátrico, usando drogas muito fortes.
B
Argumenta que seu interlocutor o está culpando por fatos que não são mais de sua responsabilidade, pois ele abdicou de suas ideias iniciais para atender às atuais requisições populares, o que atualiza suas propostas de recuperação da Alemanha.
C
Não se considera um monstro, pois o que lhe dá legitimidade e direito de expor suas ideias e realizar seus planos é o fato de ter sido eleito pelo povo alemão, que se identifica com suas ideias e que confia na condução que ele poderá dar aos destinos do país.
D
Não se considera culpado, pois as ideias nazistas que sempre defendeu fazem parte da tradição histórica do povo alemão, e ele não conseguiu dissuadir seus eleitores quanto à inviabilidade de colocá-las em prática e, portanto, deve acatar a vontade expressa nas urnas.
E
Tenta convencer seu interlocutor de que não está enganando as pessoas, porque elas sabem de sua autocrítica em relação às ideias que defendia em 1933 e que não mais defende, o que o faz ser idolatrado por todos e escolhido para conduzir a recuperação do país.
47a41b19-ca
UESB 2017, UESB 2017, UESB 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre as circunstâncias que contextualizam esse diálogo, é correto afirmar:

I. No filme, por um estranho fenômeno, Hitler escapa da morte em 1945 e acorda no futuro, em 2014, na Alemanha, perto de seu bunker. É tido como um ator que interpreta o papel de Hitler, e, nessa condição, estabelece relações com pessoas atuais e, aos poucos, retoma a intenção de realizar seus planos originais.
II. O filme mistura ficção e documentário. Na parte documental, o ator Oliver Masucci interage com pessoas reais que revelam sua simpatia e adesão às ideias de Hitler, considerando a propriedade de seus planos para resolver os problemas atuais da Alemanha e tomando-o como um salvador da pátria.
III. Essa é a cena do filme Ele está de volta, quando o comediante que representa Hitler é raptado e assassinado por um diretor de TV que foge de um hospital após imergir num processo de alucinação, supondo ser ele o verdadeiro Hitler, e não um ator que fazia esse papel.
IV. Após essa cena, Sawatzki, um produtor de TV, atira em si próprio, pois se sente culpado de ter divulgado, com o seu documentário, as ideias nazistas de Hitler e, com isso, ter convencido as pessoas de que a democracia não é capaz de resolver os atuais problemas da Alemanha.
V. Com essa cena, se encerra uma gravação que se realiza dentro da narrativa do filme, e o suposto ator, que, na verdade, é o verdadeiro Hitler, continua acolhido por todos e, com o apoio da TV, mantém seus planos de construir um terceiro reich na Alemanha atual.


A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

TEXTO:

Transcrição de diálogo do filme ELE ESTÁ DE VOLTA, entre Hitler (H) e Sawatzki (S). Sawatzki mantém Hitler sob a mira de um revólver e o ameaça, dirigindo-o para a beirada do pátio de um edifício alto.

H – Sawatzki? [vira-se para trás e vê Sawatzki que lhe aponta um revólver]. Você demorou de responder...

S – É você... Você é ele!...

H – Nunca disse o contrário. Acho que meu destino é me despedir de meus leais companheiros de trabalho.

S – Por ali [indica uma porta que dá acesso ao pátio superior de um edifício]. A história está se repetindo. Está enganando as pessoas com seus discursos.

H – Ah, Sawatzki, você não entende. Em 1933, ninguém precisou de discurso nenhum. O povo elegeu um líder que deixou claro para todos quais eram seus planos. Os alemães me elegeram...

S – [Encaminha-o, apontando o revólver, para a beirada do prédio]. Continue... Você é um monstro! H – Sou? Então é melhor culpar também aqueles que elegeram esse monstro. Eles todos eram monstros? Não, eram pessoas normais... Que escolheram eleger alguém diferente dos outros, para confiarem o destino de seu país. O que vai fazer, Sawatzki? Impedir as eleições?

S – Não, mas vou impedir você...

H– Nunca se perguntou por que as pessoas me seguem? Porque, no fundo, elas são como eu. Têm os mesmos princípios. E é por isso que você não vai atirar...

[Sawatzki atira]


ELE ESTÁ DE VOLTA. Direção de David Wnendt. Intérpretes: Oliver Masucci, Fabian Busch, Thomas Köppl e outros. Alemanha, 2015. Baseado no livro Er Ist Wieder Da, de Timur Vermes.

A
I e III.
B
II e IV.
C
II e III.
D
I, II e V.
E
III, IV e V.