Questõesde UERJ sobre Interpretação de Textos

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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais perto do senso comum, (l. 25)


A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.

O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:

Sobre a origem da poesia


A
muito complexo
B
menos elaborado
C
pouco importante
D
bastante diferente
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra.

Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística:

A
perfeição da obra
B
precisão da forma
C
representação do real
D
importância da técnica
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase.

Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:

Sobre a origem da poesia


A
Como se ela restituísse, (l. 7)
B

de ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)

C
não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)
D
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l. 30)
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Mas temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da
referencialidade. (l. 35)


Na frase acima, o emprego das palavras “oásis” e “deserto” configura uma superposição de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artísticos.

As figuras de linguagem superpostas na frase são:

Sobre a origem da poesia


A
metáfora e antítese
B
ironia e metonímia
C
elipse e comparação
D
personificação e hipérbole
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UERJ 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral.

O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:

A
destaca a qualidade do traço artístico
B
mostra o pintor no momento da criação
C
implica a valorização da arte tradicional
D
indica a necessidade de inspiração concreta
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis. (l. 22)


Com a frase acima, o escritor lembra um princípio básico da literatura: a verossimilhança − isto é, a semelhança com a verdade − é mais importante do que a verdade mesma.

A melhor explicação para este princípio é a de que a invenção narrativa se mostra mais convincente se:

A
parece contar uma história real
B
quer mostrar seu caráter ficcional
C
busca apoiar-se em fatos conhecidos
D
tenta desvelar as contradições sociais
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Normalmente, é possível omitir elementos de construção de frases sem dificultar a compreensão do leitor, uma vez que ficam subentendidos pelo conjunto da própria estrutura ou pela sequência em que se apresentam.

O exemplo do texto em que há omissão de elementos de construção de frases, sem prejuízo da compreensão, é:

A
com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. (l. 3-4)
B
Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, (l. 18-19)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (l. 25)
D
Com esforço desesperado arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. (l. 30-31)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Redação - Reescritura de texto

Em sua reflexão acerca das possibilidades de recompor a memória para escrever o livro, o narrador utiliza um procedimento de construção textual que contribui para a expressão de suas inquietudes.


Tal procedimento pode ser identificado como:

A
encadeamento de fatos passados
B
extensão de parágrafos narrativos
C
sequência de frases interrogativas
D
construção de diálogos presumidos
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. (l. 25-26)


O uso do verbo “julgar”, no fragmento acima, promove uma correção do que estava dito imediatamente antes.

Essa correção é importante para o sentido geral do texto porque:

A
questiona a validade de romancear fatos
B
minimiza o problema de narrar a memória
C
valoriza a necessidade de resgatar a história
D
enfatiza a dificuldade de reproduzir a realidade
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Graciliano Ramos busca dar uma explicação mais objetiva ao leitor sobre os motivos que justificam seu relato. Entretanto, já nesta explicação, o autor lança mão de recursos da linguagem figurada, frequentes no discurso literário.


O fragmento do texto que melhor exemplifica o uso de linguagem figurada é:

A
dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; (l. 7-8)
B
Outros permaneceram junto a mim, ou vão reaparecendo (l. 13)
C
quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, (l. 19-20)
D
às vezes necessitamos confirmação, apelamos para reminiscências alheias, (l. 34-35)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A não ser através d’ O tico-tico e da poesia de Camões, (l. 10-11)


A expressão em destaque torna a frase que ela introduz uma ressalva em relação ao que está enunciado anteriormente.

Essa ressalva evidencia que as leituras do poeta lhe davam a seguinte possibilidade:

A
rever suas crenças arraigadas
B
interagir com universos diferentes
C
superar uma alienação do presente
D
compreender a idealização da morte
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O segundo parágrafo do texto revela mais claramente a compreensão do menino acerca daquela sociedade de papéis bem definidos, a partir da situação econômica de cada um.

O par de vocábulos, presentes no texto, que remete à divisão entre grupos sociais, tal como caracterizada pelo narrador, é:

A
chá – fantasmas
B
elegância – laçarote
C
privativa – verdadeira
D
encanados – espichado
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Ter enxaqueca não era para todos, (l. 2)


Considerando que a afirmação acima não pode ser verdadeira, conclui-se que ela é feita para expressar outro sentido, menos literal.

O sentido expresso pela afirmação, no texto, pode ser definido como:

A
metonímico
B
hiperbólico
C
metafórico
D
irônico
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Memórias do cárcere, do romancista Graciliano Ramos, contam as desventuras do autor enquanto foi preso político no Presídio da Ilha Grande, em 1936.

Apesar de ser um livro autobiográfico, o autor expõe, logo na abertura, as dificuldades de reconstrução da memória.


A consciência de Graciliano Ramos em relação ao caráter parcialmente ficcional das suas memórias está evidenciada no seguinte trecho:

A
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, (l. 1)
B
Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, (l. 6)
C
Outros devem possuir lembranças diversas. (l. 26-27
D
conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade. (l. 27-28)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Além da comparação entre papéis sociais, há no texto outra comparação, implícita, que indica uma compreensão do narrador acerca de comportamentos na sociedade.


Essa comparação implícita está em:

A
menino, naqueles tempos, não dava opinião (l. 4)
B
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” (l. 6)
C
Nunca me apareceu nenhuma. (l. 9)
D
até hoje me assombra este verso único: (l. 11-12)
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto de Mário Quintana se baseia em duas oposições: “gente bem” versus “criadas” e “este mundo” versus “o outro mundo”.

“O outro mundo” é representado, no texto, por alguns elementos evocados pelo narrador.


A expressão que melhor identifica tais elementos é:

A
ventos encanados
B
moléstias de senhoras
C
anúncios farmacêuticos
D
histórias de assombrações
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na tira do cartunista argentino Quino, utilizam-se recursos gráficos que lembram o cinema. A associação com a linguagem artística do cinema, que lida com o movimento e com o instrumento da câmera, é garantida pelo procedimento do cartunista demonstrado a seguir:

A
ressaltar o trabalho com a vassoura para sugerir ação
B
ampliar a imagem da mulher para indicar aproximação
C
destacar a figura da cadeira para indiciar sua importância
D
apresentar a sombra dos personagens para sugerir veracidade
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UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A tira traz um efeito de surpresa ao final, produzido pela cena inusitada de uma pessoa sentada no ar, como se isso fosse possível.


Esse efeito de surpresa se intensifica pelo fato de o último quadrinho contrastar com o seguinte aspecto da própria tira:

A
exposição parcial do cotidiano familiar
B
sugestão gradual de atitudes imprevisíveis
C
apresentação sequencial de ações rotineiras
D
referência indireta à solidão dos personagens
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UERJ 2010 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto é todo construído por meio do emprego de uma figura de estilo.


Essa figura é denominada de:

A
elipse
B
metáfora
C
metonímia
D
personificação
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UERJ 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No poema, o poste é associado à própria vida do eu poético.

Nessa associação, a imagem do poste se constrói pelo seguinte recurso da linguagem:

A
anáfora
B
metáfora
C
sinonímia
D
hipérbole