Questõesde IF-PR 2016 sobre Português

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Foram encontradas 27 questões
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe

Assinale a alternativa em que o texto apresente falha em sua estruturação.

A
Não há evidências científicas que comprovem ou neguem a alteração do pH sanguíneo devido à alimentação. No caso do limão, que tem alto teor de minerais alcalinizantes, alto teor de água, baixo teor de açúcares e baixa carga ácida, não é possível modificar de forma significativa o pH sanguíneo (Superinteressante, set. 2016).
B
O conceito de saúde “envolve aspectos mais amplos, como o bem-estar físico, mental e social. (...) a promoção da saúde depende de comportamentos individuais e também de aspectos de dimensão coletiva sendo, este último caso, uma questão intimamente relacionada às políticas públicas (mundo educação.bol. uol.com.br).
C
De tudo ficou um pouco



Do meu medo. Do teu asco



Dos gritos gagos. Da rosa



ficou um pouco (Carlos Drummond de Andrade).
D
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:


Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,


Sossega e depois desinquieta.


O que ela quer da gente é coragem (Guimarães Rosa).
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Assinale em qual das alternativas há texto incoerente.

A
Não existiria som se não houvesse o silêncio
Não haveria luz se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim (Lulu Santos/ Nelson Motta).
B
A ONU apresentou hoje a primeira universidade global em linha e de matrícula gratuita, com a qual impulsionará o acesso à educação superior (...) Os únicos gastos para os alunos são uma matrícula que varia entre os 15 e 50 dólares por exame (O País, maio 2009).
C
“A contradição é privilégio das mulheres bonitas, dos homens inteligentes e dos governos realistas” (Roberto Campos).
D
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar (William Shakespeare).
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa que reescreve o texto, a seguir, melhorando-lhe a estruturação, sem mudar-lhe o sentido.
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios (Viver Bem, nov. 2015).

A
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misturem duas modalidades de resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíaco e respiratório.
B
Até o idoso que nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força, com, de duas a três vezes por semana, um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
C
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade de melhorar a sua própria força. Se fizer, de duas a três vezes por semana, um exercício físico que misture: resistência e aeróbico (como musculação, caminhadas ou corridas), será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
D
Mesmo se o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Fazendo de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia atentamente os textos a seguir.

I) Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois (Guimarães Rosa)

II) Quem já passou

Por esta vida e não viveu

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu

Porque a vida só se dá

Pra quem se deu

Pra quem amou, pra quem chorou

Pra quem sofreu, ai (Vinícius de Moraes de Toquinho).


III) Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente! (Fernando Pessoa).


IV) João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira).


V) Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura (Friedrich Nietzsche).


Da mesma forma que o texto de Ferreira Gullar, são textos poéticos: 

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
I, III e V apenas.
B
I, II, III e V apenas.
C
II, III e IV apenas.
D
I, II, III e IV apenas.
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IF-PR 2016 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a alternativa em que ambas as propostas de concordância verbal estão de acordo com a norma padrão.

I) Para desespero dos investigadores, na lista encontrada, a maioria dos nomes não era/ eram verídicos, mas sim apelidos.

II) Mais de um político tentava/tentavam negar a evidente participação na negociata.

III) Uma das coisas que mais me impressiona/impressionam é a pureza encantatória das crianças.

IV) Ele era um dos que mais se sobressaía/sobressaíam na escola, mas acabou um profissional medíocre.

V) Nenhum de nós poderá/poderemos reclamar da administração depois de nomeado o novo chefe.

A
I e III.
B
IV e V
C
I, III e IV
D
II e V.
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IF-PR 2016 - Português - Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que registra a mesma incorreção gramatical, contida no texto abaixo, segundo a norma padrão.

Escorpião: Os desafios podem lhe atrair, mas talvez não seja o dia de lhe fazerem bem (Gazeta do Povo, 13/09/2016).

A
Sagitário: Sua saúde e suas finanças podem desequilibrar-se. Mantenha-as sob controle e a vida lhe sorrirá.
B
Não o deixe sozinho por muito tempo, pois o menino é capaz de traquinagens surpreendentes.
C
Os formandos eram muitos e, por isso, o Reitor outorgou-lhes o grau coletivamente.
D
Não poderei ser feliz sem você, pois eu lhe amo incondicionalmente.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Os recursos expressivos e o enfoque do tema emprestam ao texto um caráter:

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
informativo: revelando o processo de fabricação do açúcar desde o trabalho nos engenhos até a chegada na mesa do consumidor
B
político-social: enfoca as desastrosas condições de vida dos trabalhadores na indústria açucareira.
C
panfletário: ausência de valor poético, resultando em uma “convocação para a luta”
D
conformista: o eu lírico não se percebe como integrante da realidade enfocada e não demonstra interesse em desvendá-la.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Na 2ª estrofe do poema de Ferreira Gullar, há figuras de linguagem que reforçam a carga poética do texto. Leia atentamente os textos a seguir.

I) O amor é o fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer (Legião Urbana).

II) Na outra margem do rio uma casa acendeu. Dois galos ensaiaram. O farol que estava na mão do homem apagou. A lancha apitou despedida. O Porto de manga está amanhecendo (Manoel de Barros).

III) Se fosse só para medir a dimensão de nossos homens públicos, nem teria sido necessário inventar o sistema métrico decimal (Millôr Fernandes).

IV) Como, se na desordem do armário embutido

Meu paletó enlaça o teu vestido

E o meu sapato inda pisa no teu (Chico Buarque).


Identifique, em quais textos, pelo menos um desses recursos está presente e assinale a alternativa correspondente.

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
I e III apenas.
B
II e IV apenas.
C
I, II e III apenas.
D
II, III e IV apenas.
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IF-PR 2016 - Português - Funções morfossintáticas da palavra COMO, Uso dos conectivos, Sintaxe

Assinale a alternativa em que a palavra “como” tem o mesmo valor que a da expressão “como o de Dionísio”, grifada no texto (1o parágrafo).

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
Ela era branca como o pai, mas os cabelos eram negros como os da mãe.
B
Como foi visto entrando na loja, o ladrão desistiu do roubo.
C
Algumas pessoas têm talentos especiais, como o pintor, o ator, o escultor.
D
Como combinamos, a festa encerrará antes da meia noite.
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IF-PR 2016 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE

Entre as orações abaixo, assinaladas de (a) a (d) no texto, identifique a única em que a palavra “que” tem função diferente das demais:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
que deu origem ao teatro.
B
que dizia “receber” o espírito do avô já falecido.
C
que são o correspondente psíquico dos instintos.
D
que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Da leitura do texto, pode-se inferir que:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
as respostas enigmáticas e ambíguas do oráculo de Delfos, nos estudos de Jung, podem ser explicadas pela possessão demoníaca que se abatia sobre a pitonisa.
B
o fenômeno da “possessão” pode ser encontrado em diferentes épocas e se manifestar em situações diversas, como durante o ato criativo, por exemplo. 
C
depois de Jung, outros pesquisadores se debruçaram sobre a questão das possessões, abrindo caminho para a psicologia analítica.
D
as manifestações de possessão demoníaca estão ligadas a manifestações dos complexos autônomos, de acordo com Jung.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos elementos negritados no texto, é possível afirmar que:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
as expressões “o criador da psicologia analítica” e “o pensador suíço” (2o parágrafo) são referenciais para um mesmo termo, utilizados na coesão do texto.
B
as palavras “possessão”, “transe” e “domínio” (1o parágrafo) são empregadas para designar diferentes comportamentos humanos diante de entidades.
C
a palavra “onde”, na expressão “onde a pitonisa, em transe” (1o parágrafo), foi utilizada da mesma forma que em: “A principal dica, onde se está próximo ao mercado produtor, é tentar adquirir peixe direto do pescador, voltar à cultura das feiras e parar a cultura do supermercado”, recomenda (Gazeta do povo, 13/09/2016).
D
as expressões: “por vezes enigmáticas e ambíguas” (1o parágrafo) e “com a noção medieval de possessão demoníaca” (3o parágrafo) se equivalem, sintaticamente.
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IF-PR 2016 - Português - Colocação Pronominal, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o período retirado do texto contém uma inadequação, segundo a norma culta padrão.

    Quando eu era criança, adorava contos de fada. (...) Também amava filmes da Disney. Todos tinham final feliz; como não amar? (...) Quando cresci um pouco, passei dos filmes da Disney para as histórias dos Irmãos Grimm. (...) Fiquei horrorizada ao saber que as versões originais de muitos dos meus filmes prediletos tinham detalhes horríveis, que a Disney deixou de fora.

(...)

    A Bela e a Fera

    É bastante fiel ao original, mas o filme deixa UM detalhe infeliz de fora. No que acredita-se ser a primeira versão da história (de Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve), Belle tem duas irmãs más. A Fera permite que Belle vá para sua casa, desde que retorne em uma semana. As irmãs com ciúme da vida luxuosa de Belle tentam convencê-la a ficar mais tempo, na esperança de que a Fera, furiosa, a coma viva na volta. Argh.

    (...)

    Enrolados

    Na versão dos Irmãos Grimm, Rapunzel engravida do príncipe antes de eles fugirem, e a bruxa descobre tudo. A bruxa corta o cabelo de Rapunzel e a joga no meio da floresta. Quando o príncipe aparece, ela joga os cabelos de Rapunzel pela janela para enganá-lo e diz que ele nunca mais vai ver a amada. Desesperado, ele pula pela janela e cai num monte de espinhos, que o deixam cego. Ele sai perambulando sem rumo. Rapunzel dá à luz gêmeos. Ele acaba encontrando Rapunzel pela voz. As lágrimas dela restauram a visão do príncipe, eles voltam para o reino e vivem felizes para sempre.

    (...)

    O Rei Leão

    Ah, você não sabia que O Rei Leão é uma adaptação de Hamlet, de Shakespeare? Pois é. Um irmão invejoso mata o rei, o filho descobre e quer vingança. Rosencrantz e Guildenstern, quero dizer, Timão e Pumba, o distraem. Mas, finalmente, o filho mata o irmão invejoso.

Adaptado do original publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.

Zoë Triska - HuffPost Brasil - segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A
No que acredita-se ser a primeira versão da história, Belle tem duas irmãs más.
B
A bruxa corta o cabelo de Rapunzel e a joga no meio da floresta.
C
Desesperado, ele pula pela janela e cai num monte de espinhos, que o deixam cego.
D
Rosencrantz e Guildenstern, quero dizer, Timão e Pumba, o distraem.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.

    Quando eu era criança, adorava contos de fada. (...) Também amava filmes da Disney. Todos tinham final feliz; como não amar? (...) Quando cresci um pouco, passei dos filmes da Disney para as histórias dos Irmãos Grimm. (...) Fiquei horrorizada ao saber que as versões originais de muitos dos meus filmes prediletos tinham detalhes horríveis, que a Disney deixou de fora.

(...)

    A Bela e a Fera

    É bastante fiel ao original, mas o filme deixa UM detalhe infeliz de fora. No que acredita-se ser a primeira versão da história (de Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve), Belle tem duas irmãs más. A Fera permite que Belle vá para sua casa, desde que retorne em uma semana. As irmãs com ciúme da vida luxuosa de Belle tentam convencê-la a ficar mais tempo, na esperança de que a Fera, furiosa, a coma viva na volta. Argh.

    (...)

    Enrolados

    Na versão dos Irmãos Grimm, Rapunzel engravida do príncipe antes de eles fugirem, e a bruxa descobre tudo. A bruxa corta o cabelo de Rapunzel e a joga no meio da floresta. Quando o príncipe aparece, ela joga os cabelos de Rapunzel pela janela para enganá-lo e diz que ele nunca mais vai ver a amada. Desesperado, ele pula pela janela e cai num monte de espinhos, que o deixam cego. Ele sai perambulando sem rumo. Rapunzel dá à luz gêmeos. Ele acaba encontrando Rapunzel pela voz. As lágrimas dela restauram a visão do príncipe, eles voltam para o reino e vivem felizes para sempre.

    (...)

    O Rei Leão

    Ah, você não sabia que O Rei Leão é uma adaptação de Hamlet, de Shakespeare? Pois é. Um irmão invejoso mata o rei, o filho descobre e quer vingança. Rosencrantz e Guildenstern, quero dizer, Timão e Pumba, o distraem. Mas, finalmente, o filho mata o irmão invejoso.

Adaptado do original publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.

Zoë Triska - HuffPost Brasil - segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A
Os filmes da Disney sempre têm final feliz, mas mesmo assim arruínam a infância de milhares de crianças.
B
Os contos de fadas possuem, originalmente, detalhes cruéis que foram omitidos nas adaptações posteriores da Disney.
C
Nenhuma história da Disney é original, mas todas conservam integralmente o enredo em seus pormenores.
D
A maioria dos contos escritos por Disney foram adaptados para o cinema em versões menos cruéis.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No fragmento: “A menor das bolas, a harpastum, era uma bola muito dura e socada de penas.”

Assinale a alternativa em que o termo substitui a palavra negritada, mantendo o sentido.

A bola

    Muito antes de o Brasil ter-se tornado campeão mundial de futebol, nossos antepassados já faziam as suas “peladas”. Só que não eram como as de hoje. O futebol veio muito depois, com suas regras criadas pelos ingleses.

    Mas a bola, ou pelota, ou balão, ou “menina”, ou “redonda”, como dizem os locutores de futebol, já era usada desde a pré-história. É mencionada nos livros mais antigos e nas mais antigas gravuras. Homero e outros escritores da antiga Grécia nos contam que o jogo de bola era considerado importante para dar maior elasticidade e graça ao corpo. São encontradas referências sobre jogos de bola entre os egípcios e mesmo entre os hebreus, que pouco se dedicavam ao atletismo.

    Os antigos romanos não eram também muito apreciadores de esportes. Gostavam de assistir às lutas dos gladiadores, é verdade, mas só de assistir: não participavam. Pois, mesmo entre eles, os jogos de bola eram muito difundidos.

    Antigas bolas também não eram como as de hoje. As primeiras eram feitas de pedaços de couro costurados e “recheadas” dos mais diversos materiais. A menor delas, a harpastum, era uma bola muito dura e socada de penas. As maiores, as follis, eram cheias de ar, feitas de bexigas de animais, muito parecidas com as bolas atuais.

(Adaptado de: Manual do Escoteiro Mirim. São Paulo: Nova Cultura, 1985. p. 45-46.)

A
Lotada.
B
Espalmada.
C
Esmurrada.
D
Ressoada.
add3941b-cb
IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Em relação ao texto, considere as afirmativas a seguir.

I) No primeiro parágrafo, a palavra peladas está entre aspas porque está empregada com sentido metafórico.

II) No terceiro parágrafo, a regência do verbo assistir está incorreta, pois não admite preposição no sentido de ver/presenciar.

III) No terceiro parágrafo, o termo difundidos foi empregado no sentido de conhecidos ou propagados.

Está(ão) correta(s) apenas:

A bola

    Muito antes de o Brasil ter-se tornado campeão mundial de futebol, nossos antepassados já faziam as suas “peladas”. Só que não eram como as de hoje. O futebol veio muito depois, com suas regras criadas pelos ingleses.

    Mas a bola, ou pelota, ou balão, ou “menina”, ou “redonda”, como dizem os locutores de futebol, já era usada desde a pré-história. É mencionada nos livros mais antigos e nas mais antigas gravuras. Homero e outros escritores da antiga Grécia nos contam que o jogo de bola era considerado importante para dar maior elasticidade e graça ao corpo. São encontradas referências sobre jogos de bola entre os egípcios e mesmo entre os hebreus, que pouco se dedicavam ao atletismo.

    Os antigos romanos não eram também muito apreciadores de esportes. Gostavam de assistir às lutas dos gladiadores, é verdade, mas só de assistir: não participavam. Pois, mesmo entre eles, os jogos de bola eram muito difundidos.

    Antigas bolas também não eram como as de hoje. As primeiras eram feitas de pedaços de couro costurados e “recheadas” dos mais diversos materiais. A menor delas, a harpastum, era uma bola muito dura e socada de penas. As maiores, as follis, eram cheias de ar, feitas de bexigas de animais, muito parecidas com as bolas atuais.

(Adaptado de: Manual do Escoteiro Mirim. São Paulo: Nova Cultura, 1985. p. 45-46.)

A
I.
B
II.
C
I e II.
D
I e III.
add0147d-cb
IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, é correto afirmar que:

A bola

    Muito antes de o Brasil ter-se tornado campeão mundial de futebol, nossos antepassados já faziam as suas “peladas”. Só que não eram como as de hoje. O futebol veio muito depois, com suas regras criadas pelos ingleses.

    Mas a bola, ou pelota, ou balão, ou “menina”, ou “redonda”, como dizem os locutores de futebol, já era usada desde a pré-história. É mencionada nos livros mais antigos e nas mais antigas gravuras. Homero e outros escritores da antiga Grécia nos contam que o jogo de bola era considerado importante para dar maior elasticidade e graça ao corpo. São encontradas referências sobre jogos de bola entre os egípcios e mesmo entre os hebreus, que pouco se dedicavam ao atletismo.

    Os antigos romanos não eram também muito apreciadores de esportes. Gostavam de assistir às lutas dos gladiadores, é verdade, mas só de assistir: não participavam. Pois, mesmo entre eles, os jogos de bola eram muito difundidos.

    Antigas bolas também não eram como as de hoje. As primeiras eram feitas de pedaços de couro costurados e “recheadas” dos mais diversos materiais. A menor delas, a harpastum, era uma bola muito dura e socada de penas. As maiores, as follis, eram cheias de ar, feitas de bexigas de animais, muito parecidas com as bolas atuais.

(Adaptado de: Manual do Escoteiro Mirim. São Paulo: Nova Cultura, 1985. p. 45-46.)

A
através dos tempos, o jogo de futebol no Brasil mantém as mesmas características.
B
há muitas referências históricas ao jogo de bola, inclusive entre os gladiadores gregos.
C
ao longo da história, a bola recebeu diferentes nomes como pelota, balão e menina.
D
os romanos consideravam que o jogo da bola dava mais elasticidade e graça ao corpo.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade

De maneira simples, pode-se dizer que a intertextualidade é a criação de um texto a partir de outro, já existente. Utilizando essa informação, assinale a alternativa que registra o texto com o qual o quadrinho abaixo dialoga.


A
Animais de sangue frio, as serpentes são répteis pertencentes à ordem Squamata (animais que possuem escamas), sendo conhecidas popularmente como cobras. (mundo educação. uol).
B
Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal (Gênesis).
C
A História em Quadrinhos nasceu como gênero em 1895, com a publicação da primeira tirinha que convencionou a linguagem das HQs tal qual conhecemos hoje (mundo educação).
D
Em cenário de queda da economia, do aumento do desemprego e da alta da inflação, as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência (Exame)
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o excerto de Fábrica, letra de música da banda Legião Urbana, a seguir.

Nosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço –
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.

Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.

De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
(...)

O texto demonstra o engajamento, a inserção dos autores nos movimentos e lutas sociais, porque:

A
estabelece, com o leitor, uma comunhão de sentimentos que fortalece a solidariedade, mas por ser criação de uma banda de rock, só atinge a juventude.
B
denuncia a organização social em que vivemos, em que as relações humanas são balizadas pelo “toma lá, dá cá”.
C
desperta compaixão, contribuindo para consolidar os valores apregoados pelo cristianismo.
D
transmite visão de mundo pautada por valores humanos como igualdade, justiça e solidariedade.
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IF-PR 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso das aspas, Pontuação

Nos trechos:

I) este projeto provavelmente irá mudar a forma como as pessoas veem a perda de um ente querido, transformando o fim da vida em “um retorno” através da natureza.

II) É lógico que ninguém quer morrer e muito menos perder um ente querido, mas que com essa ideia morrer ficou mais confortante: Ah isso ficou!

As aspas e o ponto de exclamação produzem, respectivamente, o efeito de:

Agora quando você morrer poderá se transformar na árvore de sua preferência

Adaptado de: http://diariodebiologia.com/2014/10/que-tal-morrer-e-virar-arvore/

TEXTO 1

    A BioUrna é um projeto que oferece de maneira inteligente, sustentável e ecologicamente correta de superar um dos momentos mais tristes de uma família: a hora da morte. Embora muitos se sintam incomodados em falar sobre ela, a morte faz parte do ciclo natural de nossas vidas e este projeto provavelmente irá mudar a forma como as pessoas veem a perda de um ente querido, transformando o fim da vida em “um retorno” através da natureza.

    Trata-se de uma urna biodegradável, feita com casca de coco, contendo turfa compactada e celulose, com as quais as suas cinzas serão misturadas. A urna vem com uma semente de árvore, que irá germinar quando enterrada. Os familiares podem escolher entre diversos tipos de árvores. O projeto que foi desenvolvido por dois jovens (Roger e Gerard Moliné), visa principalmente a aceitação do ciclo de vida natural e custa 105 dólares. A pessoa que fizer o pedido receberá uma única caixa e a semente da árvore escolhida.

    É lógico que ninguém quer morrer e muito menos perder um ente querido, mas que com essa ideia morrer ficou mais confortante: Ah isso ficou!

TEXTO 2


A
susto, espanto.
B
perturbação, admiração.
C
pompa, grandeza.
D
conotação, entusiasmo.