Questõesde IF Goiano sobre Português

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Foram encontradas 10 questões
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IF Goiano 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Maria é o nome da personagem central e o título do Texto 1. Observa-se que a palavra Maria evidencia uma função



TEXTO 1
Maria

    Maria estava parada há mais de meia hora no ponto do ônibus. Estava cansada de esperar. Se a distância fosse menor, teria ido a pé. Era preciso mesmo ir se acostumando com a caminhada. O preço da passagem estava aumentando tanto! Além do cansaço, a sacola estava pesada. No dia anterior, no domingo, havia tido festa na casa da patroa. Ela levava para casa os restos. (...)
    O ônibus não estava cheio, havia lugares. (...) Ao entrar, um homem levantou lá de trás, do último banco, fazendo um sinal para o trocador. Passou em silêncio, pagando a passagem dele e de Maria. Ela reconheceu o homem. Quanto tempo, que saudades! Como era difícil continuar a vida sem ele. (...) Por que não podia ser de uma outra forma? Por que não podiam ser felizes? E o menino, Maria? Como vai o menino? cochichou o homem. Sabe que sinto falta de vocês? (...)
    Ela, ainda sem ouvir direito, adivinhou a fala dele: um abraço, um beijo, um carinho no filho. E, logo após, levantou rápido sacando a arma. Outro lá atrás gritou que era um assalto. Maria estava com muito medo. Não dos assaltantes. Não da morte. Sim da vida. Tinha três filhos. O mais velho, com onze anos, era filho daquele homem que estava ali na frente com uma arma na mão. (...)
    Os assaltantes desceram rápido. Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro. Foi quando uma voz acordou a coragem dos demais. Alguém gritou que aquela puta safada lá da frente conhecia os assaltantes. Maria se assustou. Ela não conhecia assaltante algum. Conhecia o pai de seu primeiro filho. Conhecia o homem que tinha sido dela e que ela ainda amava tanto. Ouviu uma voz: Negra safada, vai ver que estava de coleio com os dois. (...)
    — Calma pessoal! Que loucura é esta? Eu conheço esta mulher de vista. Todos os dias, mais ou menos neste horário, ela toma o ônibus comigo. Está vindo do trabalho, da luta para sustentar os filhos...
     Lincha! Lincha! Lincha! Maria punha sangue pela boca, pelo nariz e pelos ouvidos. (...)
    Tudo foi tão rápido, tão breve, Maria tinha saudades de seu ex-homem. (...) Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher estava todo dilacerado, todo pisoteado.
    Maria queria tanto dizer ao filho que o pai havia mandado um abraço, um beijo, um carinho.

EVARISTO, Conceição. Maria. In: Olhos D’Água. Rio de Janeiro: Pallas e Fundação Biblioteca Nacional. 2016. p. 39-42. [Adaptado].
A
metonímica, pois a personagem sintetiza as experiências de vida de outras mulheres vítimas de violências.
B
metafórica, dado que a protagonista simboliza uma heroína que vence as lutas contra as mazelas de seu povo.
C
irônica, já que a personagem sofre na pele a violência de seus semelhantes e o descaso governamental.
D
hiperbólica, haja vista que a protagonista ganha tons de exagero em sua trajetória com excessivas desgraças.
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IF Goiano 2019 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Extraído do livro Olhos D’Agua, de Conceição Evaristo, o Texto 1 encaixa-se no gênero discursivo conto, pois apresenta uma



TEXTO 1
Maria

    Maria estava parada há mais de meia hora no ponto do ônibus. Estava cansada de esperar. Se a distância fosse menor, teria ido a pé. Era preciso mesmo ir se acostumando com a caminhada. O preço da passagem estava aumentando tanto! Além do cansaço, a sacola estava pesada. No dia anterior, no domingo, havia tido festa na casa da patroa. Ela levava para casa os restos. (...)
    O ônibus não estava cheio, havia lugares. (...) Ao entrar, um homem levantou lá de trás, do último banco, fazendo um sinal para o trocador. Passou em silêncio, pagando a passagem dele e de Maria. Ela reconheceu o homem. Quanto tempo, que saudades! Como era difícil continuar a vida sem ele. (...) Por que não podia ser de uma outra forma? Por que não podiam ser felizes? E o menino, Maria? Como vai o menino? cochichou o homem. Sabe que sinto falta de vocês? (...)
    Ela, ainda sem ouvir direito, adivinhou a fala dele: um abraço, um beijo, um carinho no filho. E, logo após, levantou rápido sacando a arma. Outro lá atrás gritou que era um assalto. Maria estava com muito medo. Não dos assaltantes. Não da morte. Sim da vida. Tinha três filhos. O mais velho, com onze anos, era filho daquele homem que estava ali na frente com uma arma na mão. (...)
    Os assaltantes desceram rápido. Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro. Foi quando uma voz acordou a coragem dos demais. Alguém gritou que aquela puta safada lá da frente conhecia os assaltantes. Maria se assustou. Ela não conhecia assaltante algum. Conhecia o pai de seu primeiro filho. Conhecia o homem que tinha sido dela e que ela ainda amava tanto. Ouviu uma voz: Negra safada, vai ver que estava de coleio com os dois. (...)
    — Calma pessoal! Que loucura é esta? Eu conheço esta mulher de vista. Todos os dias, mais ou menos neste horário, ela toma o ônibus comigo. Está vindo do trabalho, da luta para sustentar os filhos...
     Lincha! Lincha! Lincha! Maria punha sangue pela boca, pelo nariz e pelos ouvidos. (...)
    Tudo foi tão rápido, tão breve, Maria tinha saudades de seu ex-homem. (...) Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher estava todo dilacerado, todo pisoteado.
    Maria queria tanto dizer ao filho que o pai havia mandado um abraço, um beijo, um carinho.

EVARISTO, Conceição. Maria. In: Olhos D’Água. Rio de Janeiro: Pallas e Fundação Biblioteca Nacional. 2016. p. 39-42. [Adaptado].
A
estruturação simples, com enredo pautado em fatos observáveis no cotidiano, com vistas a divertir e levar à reflexão sobre os comportamentos humanos.
B
construção mais compacta, na qual o narrador registra fatos ocorridos no seu dia a dia, buscando registrar suas experiências e os sentimentos por ele vivenciados.
C
configuração material pouco extensa, com esquema temporal-espacial econômico, objetivando construir um enredo em torno de um único conflito.
D
organização mais enxuta, com tempo e lugar imprecisos, visando por em destaque um ensinamento ou uma moral para provocar reflexão social.
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IF Goiano 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No conto Maria (Texto 1), o fragmento que evidencia a temática acerca da mulher batalhadora é



TEXTO 1
Maria

    Maria estava parada há mais de meia hora no ponto do ônibus. Estava cansada de esperar. Se a distância fosse menor, teria ido a pé. Era preciso mesmo ir se acostumando com a caminhada. O preço da passagem estava aumentando tanto! Além do cansaço, a sacola estava pesada. No dia anterior, no domingo, havia tido festa na casa da patroa. Ela levava para casa os restos. (...)
    O ônibus não estava cheio, havia lugares. (...) Ao entrar, um homem levantou lá de trás, do último banco, fazendo um sinal para o trocador. Passou em silêncio, pagando a passagem dele e de Maria. Ela reconheceu o homem. Quanto tempo, que saudades! Como era difícil continuar a vida sem ele. (...) Por que não podia ser de uma outra forma? Por que não podiam ser felizes? E o menino, Maria? Como vai o menino? cochichou o homem. Sabe que sinto falta de vocês? (...)
    Ela, ainda sem ouvir direito, adivinhou a fala dele: um abraço, um beijo, um carinho no filho. E, logo após, levantou rápido sacando a arma. Outro lá atrás gritou que era um assalto. Maria estava com muito medo. Não dos assaltantes. Não da morte. Sim da vida. Tinha três filhos. O mais velho, com onze anos, era filho daquele homem que estava ali na frente com uma arma na mão. (...)
    Os assaltantes desceram rápido. Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro. Foi quando uma voz acordou a coragem dos demais. Alguém gritou que aquela puta safada lá da frente conhecia os assaltantes. Maria se assustou. Ela não conhecia assaltante algum. Conhecia o pai de seu primeiro filho. Conhecia o homem que tinha sido dela e que ela ainda amava tanto. Ouviu uma voz: Negra safada, vai ver que estava de coleio com os dois. (...)
    — Calma pessoal! Que loucura é esta? Eu conheço esta mulher de vista. Todos os dias, mais ou menos neste horário, ela toma o ônibus comigo. Está vindo do trabalho, da luta para sustentar os filhos...
     Lincha! Lincha! Lincha! Maria punha sangue pela boca, pelo nariz e pelos ouvidos. (...)
    Tudo foi tão rápido, tão breve, Maria tinha saudades de seu ex-homem. (...) Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher estava todo dilacerado, todo pisoteado.
    Maria queria tanto dizer ao filho que o pai havia mandado um abraço, um beijo, um carinho.

EVARISTO, Conceição. Maria. In: Olhos D’Água. Rio de Janeiro: Pallas e Fundação Biblioteca Nacional. 2016. p. 39-42. [Adaptado].
A
“Por que não podia ser de uma outra forma? Por que não podiam ser felizes? E o menino, Maria? Como vai o menino?”
B
“Todos os dias, mais ou menos neste horário, ela toma o ônibus comigo. Está vindo do trabalho, da luta para sustentar os filhos...”
C
“Os assaltantes desceram rápido. Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro. Foi quando uma voz acordou a coragem dos demais.”
D
“Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher estava todo dilacerado, todo pisoteado.”
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IF Goiano 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao analisar a pintura de Cândido Portinari (Imagem 1), em seu contexto sócio-histórico, nota-se que o artista



TEXTO 1
Maria

    Maria estava parada há mais de meia hora no ponto do ônibus. Estava cansada de esperar. Se a distância fosse menor, teria ido a pé. Era preciso mesmo ir se acostumando com a caminhada. O preço da passagem estava aumentando tanto! Além do cansaço, a sacola estava pesada. No dia anterior, no domingo, havia tido festa na casa da patroa. Ela levava para casa os restos. (...)
    O ônibus não estava cheio, havia lugares. (...) Ao entrar, um homem levantou lá de trás, do último banco, fazendo um sinal para o trocador. Passou em silêncio, pagando a passagem dele e de Maria. Ela reconheceu o homem. Quanto tempo, que saudades! Como era difícil continuar a vida sem ele. (...) Por que não podia ser de uma outra forma? Por que não podiam ser felizes? E o menino, Maria? Como vai o menino? cochichou o homem. Sabe que sinto falta de vocês? (...)
    Ela, ainda sem ouvir direito, adivinhou a fala dele: um abraço, um beijo, um carinho no filho. E, logo após, levantou rápido sacando a arma. Outro lá atrás gritou que era um assalto. Maria estava com muito medo. Não dos assaltantes. Não da morte. Sim da vida. Tinha três filhos. O mais velho, com onze anos, era filho daquele homem que estava ali na frente com uma arma na mão. (...)
    Os assaltantes desceram rápido. Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro. Foi quando uma voz acordou a coragem dos demais. Alguém gritou que aquela puta safada lá da frente conhecia os assaltantes. Maria se assustou. Ela não conhecia assaltante algum. Conhecia o pai de seu primeiro filho. Conhecia o homem que tinha sido dela e que ela ainda amava tanto. Ouviu uma voz: Negra safada, vai ver que estava de coleio com os dois. (...)
    — Calma pessoal! Que loucura é esta? Eu conheço esta mulher de vista. Todos os dias, mais ou menos neste horário, ela toma o ônibus comigo. Está vindo do trabalho, da luta para sustentar os filhos...
     Lincha! Lincha! Lincha! Maria punha sangue pela boca, pelo nariz e pelos ouvidos. (...)
    Tudo foi tão rápido, tão breve, Maria tinha saudades de seu ex-homem. (...) Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher estava todo dilacerado, todo pisoteado.
    Maria queria tanto dizer ao filho que o pai havia mandado um abraço, um beijo, um carinho.

EVARISTO, Conceição. Maria. In: Olhos D’Água. Rio de Janeiro: Pallas e Fundação Biblioteca Nacional. 2016. p. 39-42. [Adaptado].
A
valoriza a mão-de-obra negra ao representar o corpo numa proporcionalidade clássica.
B
apresenta uma crítica à destruição da natureza ao ressaltar a derrubada de árvores.
C
enaltece a manutenção do trabalho escravo em regiões do interior do país.
D
faz menção à mão-de-obra negra na agricultura e ao café como produto da economia.
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IF Goiano 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os elementos que compõem o cartaz de The Help (Texto 3), tais como as caracterizações das personagens e os lugares que elas ocupam no cenário, sugerem que o enredo do filme

TEXTO 1  

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2004. p. 27.  


TEXTO 2  

FERNANDES, Millôr. 100 + 100: desenhos e frases. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2014. n.p. 

TEXTO 3  

Disponível em: <http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/2012/02/historias-cruzadas-help.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
A
aborda os conflitos raciais e trabalhistas entre empregadas negras e patroas brancas americanas dos anos 60.
B
volta-se para as relações raciais conflituosas entre brancos e negros, que emergem na realidade contemporânea.
C
revela a aproximação entre as pessoas negras e brancas em busca de melhores condições de trabalho.
D
desconsidera os conflitos raciais e trabalhistas entre brancos e negros para criar a ilusão de um mundo ideal.
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IF Goiano 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Fayga Ostrower, em seu livro “Universos da Arte”, assim define os elementos visuais: “Ao contrário de palavras, os elementos visuais não têm significados preestabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem num contexto formal. Precisamente por não determinarem nada antes, poderão determinar tanto depois” (OSTROWER, 2013, p.99). Sobre a charge de Millôr Fernandes (Texto 2) e os elementos visuais que a constituem,

TEXTO 1  

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2004. p. 27.  


TEXTO 2  

FERNANDES, Millôr. 100 + 100: desenhos e frases. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2014. n.p. 

TEXTO 3  

Disponível em: <http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/2012/02/historias-cruzadas-help.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
A
a textura é um componente visual que predomina no desenho.
B
o contraste tonal é um elemento de destaque que colabora para o sentido da charge.
C
a linha é um elemento gráfico utilizado para intensificar sombras e luzes na imagem.
D
a linha reta central na diagonal não contribui para a forma em perspectiva.
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IF Goiano 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os Textos 1 e 2 apresentam alguns pontos em comum, entre os quais se destaca a abordagem de uma mesma temática. A respeito dessa temática, esses textos

TEXTO 1  

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2004. p. 27.  


TEXTO 2  

FERNANDES, Millôr. 100 + 100: desenhos e frases. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2014. n.p. 

TEXTO 3  

Disponível em: <http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/2012/02/historias-cruzadas-help.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
A
concordam quanto aos benefícios adquiridos ao longo dos anos pela comunidade negra, mas discordam quanto à situação vivida no momento presente.
B
apresentam um ponto de vista semelhante sobre a abolição da escravidão e demonstram preocupação quanto à situação atual da comunidade negra.
C
divergem no que diz respeito aos avanços reais nas lutas da comunidade negra ao longo dos tempos, embora concordem que a sua situação seja melhor na atualidade.
D
diferem-se em suas posições em relação à situação dos negros no momento atual e ao avanço representado pela abolição da escravidão.
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Escrito no formato de uma página de diário, o texto de Carolina Maria de Jesus (Texto 1), no que diz respeito às suas características, tem como finalidade principal

TEXTO 1  

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2004. p. 27.  


TEXTO 2  

FERNANDES, Millôr. 100 + 100: desenhos e frases. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2014. n.p. 

TEXTO 3  

Disponível em: <http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/2012/02/historias-cruzadas-help.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
A
defender um ponto de vista sobre uma temática atual e polêmica, com vistas a convencer o público leitor acerca de seu posicionamento.
B
narrar uma história ficcional e corriqueira, procurando envolver os leitores por meio da mobilização temporal dos fatos narrados.
C
descrever fatos e situações cotidianas, objetivando sensibilizar os interlocutores acerca da realidade vivida pela autora.
D
registrar vivências e sentimentos de um “eu” em face do mundo que o rodeia, buscando relatar acontecimentos cotidianos e refletir sobre sua realidade.
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A imagem pode ser um meio para a representação de ideias, desejos, conhecimentos, protestos e da expressão poética. O sentido, em si, não está necessariamente na imagem, mas nas relações que se criam através dela. Nessa perspectiva, a charge de Millôr Fernandes (Texto 2)

TEXTO 1  

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2004. p. 27.  


TEXTO 2  

FERNANDES, Millôr. 100 + 100: desenhos e frases. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2014. n.p. 

TEXTO 3  

Disponível em: <http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/2012/02/historias-cruzadas-help.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
A
evidencia o saudosismo em relação ao período referente à ditadura militar.
B
demonstra a igualdade socioeconômica e racial das personagens.
C
utiliza a caracterização das personagens para representar a violência.
D
critica as reivindicações do movimento dos trabalhadores taxistas.
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Uma das particularidades de maior evidência na prosa de Carolina Maria de Jesus (Texto 1) é o seu estilo de escrita, no qual se destaca

TEXTO 1  

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2004. p. 27.  


TEXTO 2  

FERNANDES, Millôr. 100 + 100: desenhos e frases. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2014. n.p. 

TEXTO 3  

Disponível em: <http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/2012/02/historias-cruzadas-help.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
A
o uso de traços próprios da oralidade combinados com elementos de uma linguagem padrão escrita.
B
a desobediência à norma culta como forma de transgressão a uma escrita acadêmica e técnica.
C
a utilização de um registro informal de linguagem com vistas à aproximação de uma escrita literária contemporânea.
D
a discordância da norma padrão da língua como forma de provocar no leitor uma boa impressão.