Questõesde UERJ sobre Figuras de Linguagem
Ter enxaqueca não era para todos, (l. 2)
Considerando que a afirmação acima não pode ser verdadeira, conclui-se que ela é feita para
expressar outro sentido, menos literal.
O sentido expresso pela afirmação, no texto, pode ser definido como:
Ter enxaqueca não era para todos, (l. 2)
Considerando que a afirmação acima não pode ser verdadeira, conclui-se que ela é feita para expressar outro sentido, menos literal.
O sentido expresso pela afirmação, no texto, pode ser definido como:
Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a mais. O “n” virou “m”. Mas essa
perna a mais era um membro fantasma, um ganho que revelava uma perda. (l. 26-27)
A autora associa a troca de letras no registro do sobrenome de seu tetravô à expressão um
membro fantasma.
Essa associação constrói um exemplo da figura de linguagem denominada:
Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a mais. O “n” virou “m”. Mas essa
perna a mais era um membro fantasma, um ganho que revelava uma perda. (l. 26-27)
A autora associa a troca de letras no registro do sobrenome de seu tetravô à expressão um
membro fantasma.
Essa associação constrói um exemplo da figura de linguagem denominada:
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele,
O vocábulo a é comumente utilizado para substituir termos já enunciados. No texto, entretanto,
ele tem um uso incomum, já que permite subentender um termo não enunciado.
Esse uso indica um recurso assim denominado:
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele,
O vocábulo a é comumente utilizado para substituir termos já enunciados. No texto, entretanto, ele tem um uso incomum, já que permite subentender um termo não enunciado.
Esse uso indica um recurso assim denominado:
A EDUCAÇÃO PELA SEDA
Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
Rosa Amanda Strausz
Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
A internet é um tribunal...
A afirmação acima configura um exemplo de metáfora.
A partir da análise desse exemplo, pode-se definir “metáfora” como:
A internet é um tribunal...
A afirmação acima configura um exemplo de metáfora.
A partir da análise desse exemplo, pode-se definir “metáfora” como:
Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca (l. 12)
Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem para expressar o embate entre o
homem e o tempo.
Essa figura de linguagem é conhecida como:
Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca (l. 12)
Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem para expressar o embate entre o homem e o tempo.
Essa figura de linguagem é conhecida como:
Ele está fazendo noventa anos. É uma idade respeitável, e não são muitos que chegam lá,
mas − quanto tempo ele pode ainda viver? (l. 14-15)
No contexto, a pergunta feita pelo narrador está diretamente ligada à informação acerca da
idade do pai de Matilda.
No entanto, entre a informação e a pergunta, o narrador enuncia duas ponderações que possuem
a função de:
No contexto, a pergunta feita pelo narrador está diretamente ligada à informação acerca da idade do pai de Matilda.
No entanto, entre a informação e a pergunta, o narrador enuncia duas ponderações que possuem a função de:
No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar.
Nossa vida cala para que outra fale. (l. 19-20)
O trecho acima usa uma figura de linguagem chamada de:
O trecho acima usa uma figura de linguagem chamada de:
O texto é centrado na expressão onomatopaica blablablá, que normalmente se escreve no lugar
de uma longa fala irrelevante. A autora, no entanto, lhe empresta outro sentido e outra função.
No texto, a expressão os blablablás se refere àqueles que:
No texto, a expressão os blablablás se refere àqueles que: