A primeira lâmpada comercial, desenvolvida por Thomas
Edison, consistia em uma haste de carbono, que era aquecida pela
passagem de uma corrente elétrica a ponto de emitir luz visível. Era,
portanto, uma lâmpada incandescente, que transforma energia
elétrica em energia luminosa e energia térmica. Posteriormente,
passou-se a utilizar, no lugar da haste, filamentos de tungstênio,
cuja durabilidade é maior. Hoje, esse tipo de lâmpada tem sido
substituído pelas lâmpadas fluorescentes e de LED.
As lâmpadas fluorescentes são construídas com tubos de
vidro transparente revestidos internamente e contêm dois eletrodos
(um em cada ponta) e uma mistura de gases em seu interior —
vapor de mercúrio e argônio, por exemplo. Quando a lâmpada
fluorescente é ligada, os eletrodos geram corrente elétrica, que, ao
passar através da mistura gasosa, excita seus componentes, os quais,
então, emitem radiação ultravioleta. O material que reveste o tubo
tem a propriedade de converter a radiação ultravioleta em luz
visível, que é emitida para o ambiente.
A lâmpada de LED é mais econômica que a incandescente,
pois dissipa menos energia em forma de calor. Em geral, essas
lâmpadas têm eficiência de 15 lumens por watt. Um lúmen (unidade
padrão do Sistema Internacional) é o fluxo luminoso emitido por
uma fonte puntiforme com intensidade uniforme de 1 candela e
contido em um cone de ângulo sólido de um esferorradiano.
A tabela a seguir apresenta características específicas das lâmpadas
incandescentes, fluorescentes e de LED.