Questõesde PUC - Campinas sobre Escolas Literárias
Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há
o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno
século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance
onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:
Costuma-se reconhecer que o Indianismo, na nossa literatura, é marcado por idealizações que emprestam uma espécie de
glória artificial ao nosso passado como Colônia. Tais idealizações
I. consistem, basicamente, em atribuir aos nossos silvícolas atitudes e valores herdados da aristocracia medieval, caros ao
ideário romântico.
II. processam-se com base em fidedignos documentos históricos, nos quais há registro detalhado dos usos e costumes das
várias nações indígenas.
III. ocorreram como reação às tendências nacionalistas do nosso Romantismo, que valorizavam sobretudo a vida urbana e
os valores burgueses.
Atende ao enunciado o que está em
Costuma-se reconhecer que o Indianismo, na nossa literatura, é marcado por idealizações que emprestam uma espécie de glória artificial ao nosso passado como Colônia. Tais idealizações
I. consistem, basicamente, em atribuir aos nossos silvícolas atitudes e valores herdados da aristocracia medieval, caros ao ideário romântico.
II. processam-se com base em fidedignos documentos históricos, nos quais há registro detalhado dos usos e costumes das várias nações indígenas.
III. ocorreram como reação às tendências nacionalistas do nosso Romantismo, que valorizavam sobretudo a vida urbana e os valores burgueses.
Atende ao enunciado o que está em
Atente para estes versos de Manuel Bandeira, extraídos do poema “Minha terra”:
Revi afinal o meu Recife.
Está de fato completamente mudado.
Tem avenidas, arranha-céus.
É hoje uma bonita cidade.
Diabo leve quem pôs bonita a minha terra.
Nesses versos o poeta pernambucano
Atente para estes versos de Manuel Bandeira, extraídos do poema “Minha terra”:
Revi afinal o meu Recife.
Está de fato completamente mudado.
Tem avenidas, arranha-céus.
É hoje uma bonita cidade.
Diabo leve quem pôs bonita a minha terra.
Nesses versos o poeta pernambucano
O ciclo da cana-de-açúcar encontrou seu grande intérprete em José Lins do Rego, cujos romances ganham força ao
combinarem duas operações:
Esta é uma oportuna afirmação de um crítico sobre o
romance Vidas secas, de Graciliano Ramos:
Inspira-se, como já se observou, numa espécie de cristianismo primitivo, que também está presente em outros romances, como Olhai os lírios do campo e O resto é silêncio.